… até por uma questão de decência e respeito.

Crato começa amanhã a negociar rescisões

Compensações previstas para os professores são menos generosas do que para os técnicos e assistentes operacionais.

A situação do país não pode explicar tudo o que se tem passado e a sanha evidente anti-professor. Há nos putos tóxicos uma animosidade visceral a que Crato tem dado cobertura e emprestou a perdida credibilidade do seu nome.

Percebe-se o objectivo… acabar com toda a gente que possa reclamar com a previsível tabela única remuneratória que se prevê acabar com o fictício 10º escalão, o actual 9º e quiçá mesmo o 8º.

A pressão para as aposentações e agora para as rescisões, enquanto se contratam professores com 15 e 20 anos de serviço para o 1º escalão, destina-se a tornar a carreira docente mais curta e com uma baixa diferenciação salarial, com eventuais compensações pelo exercício de cargos.

É um modelo que agrada muito a quem grita contra os privilégios dos professores, incluindo a malta caracterizada pela mesquinhez, inveja e que – resumindo – elevou o culto da mediocridade a dogma.

Esta ideia de aplainamento salarial sei quem a andou a vender pelos corredores e garanto-vos que não é raro rimar com nozes, pois os queirozes e muñozes querem vir a tomar conta da coisa quando ela – como no caso das empresas públicas – já estiver exangue.

E é disso que se trata…pois a breve prazo veremos testas de ferro a querer tomar conta das escolas mais apetitosas da rede escolar pública.

Quanto à prometida legislação específica para as escolas que aderiram recentemente aos contratos de autonomia – e de que não existe qualquer discussão pública conhecida – receio muito que se traduza num espartilho financeiro destinado a replicar o modelo de Gestão Profissionalizada de Sucesso… em que alguns ganham bem e a maioria fica com as migalhas.

É um modelo que também tem a benção divina e não desagrada nem um pouquinho aos porschescarreras, if you know what I mean.