Já tivemos Eduarda Maio e o seu menino d’oiro e Felícia Cabrita com o seu homem invulgar. Ainda é cedo para uma maria joão fazer a entrevista pós-coisa a Passos, pelo que ficamos com a Clara a entrevistar Sócrates pós-coiso.

Anuncia-se frontalidade, a qual se resume no essencial a algum vernáculo soft que cairá bem nas bermas esquerdas do PS e no Bloco manco. Filhos da mãe, quiçá da puta, mais uma merda ou outra e tiradas assim aplicadas a adversários internos e externos parece que dão patine de qualquer coisa.

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Os galambas e demais marimba boys delirarão e apontarão que o tó zé deveria ser mais assim. até os soares e os sousapintos terão o seu extasezinho bissexto.  O que até tem a sua parte de verdade, mas só vale a pena quando tem alguma substância dentro e não apenas oportunismo.

A entrevista adianta pouco, pois o contraditório é feito sempre com a sensação de que a entrevistadora sente ali um frémito de identidade que a postura alegadamente frontal encobre mal.

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O problema mais grave é que parece que aprendeu pouco com o tempo que esteve afastado e que parece considerar que tudo foi uma enorme conspiração “da direita” quando o PEC IV foi chumbado por toda a oposição parlamentar. E continua a achar que foi “traído”, caso contrário teria conseguido fazer a quadratura de três círculos em cima de um alfinete.

Ainda não percebeu – mas o que é grave é que há muitos com(o) ele – que acham que a incompetência de Passos justifica a má governação anterior.

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