A partir da peça de Isabel Leiria no Expresso de hoje, embora Portugal quase não apareça nas comparações. Há dados e conclusões um pouco para todos os gostos, embora com maior peso para as questões da escolha, da responsabilização e da autonomia. Clicar na imagem para aceder à página onde se descarrega o relatório.
É muito interessante o destaque dado aos factores imateriais e culturais que, numa sociedade, podem ser o factor nuclear para que a Educação seja uma prioridade para os indivíduos.
Dezembro 8, 2012 at 12:07 pm
http://www.alternet.com.br/portal/2012/10/04/prazo-de-adaptacao-do-novo-acordo-ortografico-finda-em-2013/
Dezembro 8, 2012 at 12:12 pm
http://www.publico.pt/portugal/noticia/o-ensino-precisa-de-dinheiro-e-deve-falar-mais-com-o-mercado-de-trabalho-1576256
Dezembro 8, 2012 at 12:13 pm
GIRO.. COMEÇA BEM MAS..E ATENÇÃO AO 2º PARAGRAFO..MUITA ATENÇÃO…
Prioridade à qualidade dos professores
O alemão Andreas Schleicher, conselheiro de educação do secretário-geral do OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), admite que “numa fase de abrandamento económico a última coisa em que os governos devem poupar é no futuro, ou seja, a educação” porque “os ganhos económicos de um melhor sistema de ensino excedem por larga margem qualquer gasto feito nessa mesma melhoria”. Porém, do ponto de vista do Estado, explica o mesmo responsável, “o custo com cada estudante explica apenas cerca de 20% das diferenças de performance dos alunos nos países desenvolvidos.” Isto é: “Dois países com o mesmo nível de gastos públicos com a educação podem ter diferentes resultados no sucesso escolar”. “A ideia de um mundo dividido entre países ricos e com bons níveis de instrução e países pobres com baixos níveis de instrução está completamente ultrapassada. Importa, sim, saber como é que Portugal investe os seus recursos. Os dados mostram que os sistemas educativos com mais elevadas performances são aqueles que, não tendo muitos recursos disponíveis, dão prioridade à qualidade dos professores e não tanto ao tamanho das turmas ou à qualidade dos edifícios.”
Opinião semelhante tem Chris Cook, jornalista de educação no Financial Times. Defende turmas maiores e menos professores. Mas professores bem pagos. “É importante, sobretudo no Sul da Europa, que os professores continuem a ter regalias profissionais porque isso significa, a longo-prazo, que no fim do curso os melhores estudantes têm vontade de ser professores”, diz o jornalista. “Um professor mediano com uma turma pequena consegue piores resultados do que um professor muito bom com uma turma muito grande, seja qual for o nível de ensino. Claro que este ponto de vista implica o despedimento de muitos professores medianos, mas quando há pouco dinheiro o objectivo é o de que só fiquem os melhores.”
Dezembro 8, 2012 at 12:58 pm
#3
Um professor mediano com uma turma pequena consegue piores resultados do que um professor muito bom com uma turma muito grande, seja qual for o nível de ensino.
Adoro generalizações universalistas deste género. É claro que o busilis desta afirmação (que dava imenso pano para mangas, aliás até para um fato completo) é melhores resultados. Sem irmos mais longe, se pegarmos no que a UE pretende (ou diz pretender) para o seu desenvolvimento e o que preconiza para o tipo de trabalho a desenvolver com os alunos (aprendizagem cooperativa, por exemplo), duvido que um muito bom professor consiga muito bons resultados com uma turma muito grande. Por mais voltas que se dê, estes especialistas encravam todos na visão economicista (também não seria de esperar outra coisa de um jornalista de educação do Financial Times).
Dezembro 8, 2012 at 11:19 pm
A frase do Dr. Finn é bem séria…
Ficaremos com uam cultura juvenil deste tipo:
Dezembro 8, 2012 at 11:26 pm
E às vezes já existe uma tradição geracional 🙂 :
Dezembro 8, 2012 at 11:29 pm
#6~
Esta mãe já viu se-lhe aplicado o novo estatuto do aluno, em dose extra! 😀
Dezembro 9, 2012 at 12:44 am
Relativamente à 2ª imagem do post, sobre o reforço positivo da sociedade, acontece exactamente o contrário, com programas como a “Casa dos Segredos” e similares… é uma pobreza de espírito constrangedora!