Olá Paulo!Desculpa dirigir-me a ti, mas estou a ser alvo de perseguição por parte da direcção da escola onde lecciono há 23 anos.A maldade desta direcção e de alguns professores não conhece limites.Tenho um documento escrito onde conto tudo, mas tenho medo. Depois de me dares uma resposta eu mando-te o documento e tu lês e se vires que podes publicar, óptimo, porque de certeza que há mais colegas na mesma situação.(…)Depois de leres toda a informação em anexo peço-te o seguinte:
1º retira todos os nomes que possam de alguma forma identificar a situação, muda o nome da escola e até a localização.
2º de estar tudo mudado e antes de publicares gostaria que me mandasses para ver como fica.
3º Gostaria que me desses a tua opinião pessoal sobre este assunto e já agora alguns conselho.
Obrigada e um grande abraço.
PARTICIPAÇÃO DISCIPLINAR
No dia 26 de Outubro de 2012, as alunas nºs 1 e 12, A e J, respectivamente, da turma 7º 3, tiveram um comportamento muito indisciplinado na aula de (…) como a seguir se descreve:
A aluna nº 1, A. estava à porta da sala de aula, isto é, não entrava nem deixava entrar ninguém, nem deixava fechar a porta. Disse-lhe com toda a calma para a aluna entrar na sala de aula. A aluna em tom de gozo respondeu-me “calma…. Tenha calma…“ e continuava na mesma… Passado este incidente (o primeiro), a aluna sentou-se e como de costume não estava na disposição de trabalhar, mas isso era o menos, desde que não perturbasse. A aluna foi repreendida quando estava com os telemóveis e recusou-se a entrega-los quando lhos pedi. Como medida preventiva pedi que fosse para o GPS com o trabalho para realizar. A aluna recusou ir para o GPS e disse “ não vou, tu não mandas em mim”. Mais uma vez lhe disse que não permitia que me tratasse desse modo. No entanto a aluna continuou perturbando a aula já de si conturbada pelo barulho insuportável dos alunos. Estávamos quase no final do primeiro tempo quando entrou a J., nº 12. Disse-lhe que tinha falta ao primeiro tempo e foi sentar-se ao lado da A.
A J. poucos minutos depois de estar na aula levantou-se e foi bater com uma régua, no aluno nº 5, A.M. A aluna, nº 14, L., foi separá-los e eu dirigi-me aos alunos e também os separei, retirei a régua da mão da .J. e disse-lhe para se sentar. A aluna J. virou-se para mim com ar ameaçador e de dedo em riste dizendo “ tu não me bates ouviste, olha que eu dou-te…” Defendi-me como pude, até que a A. também me ameaçou dizendo que me batia. Mandei as duas alunas sair da aula e disse-lhes que tinham falta disciplinar. A A. mais uma vez recusou sair da aula, eu fui até à porta da sala de aula e chamei a Auxiliar de Acção Educativa, já fora da sala pegaram-se as duas a mim, A. e J. É claro que me defendi. Quando já estavam a sair da sala de aula as alunas proferiram várias ameaças, incluindo a outros alunos, a A. proferiu vários palavrões. Assistiram a este triste acontecimento as professoras R., S. e A.
As alunas da professora R. vieram ter comigo e ofereceram ajuda e disseram que podia contar com elas. Não sei quem, são, não as conheço, mas ainda assim apreciei a colaboração destas alunas…
Não foi a primeira vez que estas alunas desobedeceram. Para agravar nunca trazem material e destabilizam a aula. Não é a primeira vez que estes alunos fazem isto. Já na semana anterior tiveram um comportamento semelhante.
Entendo que estes alunos devem levar um valente correctivo, pois para além de me faltarem ao respeito também prejudicaram os alunos que queriam trabalhar.
[…], 26 de Outubro de 2012
AS CONSEQUÊNCIAS…
Passavam alguns minutos de eu ter feito a participação, quando o vice-director me mandou chamar e disse que estes acontecimentos e na sequência da participação disciplinar, davam como penalização suspensão imediata para as alunas. De seguida dirigi-me para a sala de estudo e passados alguns minutos, uma funcionária chamou-me dizendo que a diretora queria falar comigo.
Dirigi-me ao conselho diretivo e a directora dirigiu-se a mim com ar insultuoso como se eu tivesse cometido um crime.
– Tu viste os que fizeste às alunas dentro da sala de aula!? Tu bateste nas alunas e não podias fazer isso! Sim, já li a participação que fizeste mas todos os alunos negam o que lá escreveste e dizem que tu bateste nas alunas, que lhes deste com a régua. Tenho que te mover um processo disciplinar.
Fiquei boquiaberta e disse-lhe que era falso o que os alunos afirmavam pois tal não se passou como eles dizem, mas como eu descrevi na participação que fiz. Então tu achas (disse a directora) que todos os alunos iriam mentir? Não, o melhor é admitires que bateste nas alunas. Mais uma vez, disse à sra. Directora que não podia admitir uma coisa que não fiz. Sabes, continuou, as alunas vão fazer queixa de ti à polícia e eu tenho que te mover um processo disciplinar e mandar para a inspecção. Então eu disse, eu também vou à polícia pois fui agredida e isso constitui um crime público.
Sai da direcção e fui direita ao meu carro e de lá telefonei para o sindicato para me aconselhar. Do sindicato responderam-me que infelizmente o MEC dá razão aos directores da escola, mas que podia ir à polícia e ao médico como acabei por fazer.
Depois de marcar consulta para a clínica Cuf Alvalade, dirigi-me à directora e disse-lhe que não dava a aula à última turma porque não me sentia bem e portanto ia ao médico. Ela até me disse que eu devia meter atestado, ao que eu respondi que apenas ia à consulta, mas se o médico entendesse que eu devia meter atestado, então eu talvez considerasse essa hipótese.
Quando vim do médico fui à polícia do […] e fiz queixa das alunas, porém eu não levava elementos suficientes e a queixa ficou pendente, para eu na 3ª feira seguinte levar o resto dos elementos. Mesmo assim fiquei a saber que tais alunas já eram conhecidas da polícia…
Na segunda feira seguinte dia 29 de Outubro, estava eu na sala de estudo quando fui chamada à direcção. Desta vez fui apertada pelos três elementos do conselho directivo. Primeiro a directora dizendo que eu devia pensar melhor no que tinha feito senão iria enfrentar consequências muito graves, pois ela (directora) estava muito incomodada com o sucedido e não queria elaborar um processo disciplinar contra mim e que era melhor eu admitir a agressão às alunas, etc ….
Depois foi a vez da professora que está com o pelouro dos alunos, dizer que eu com certeza me passei e não reparei e devo ter batido nas alunas e não me lembro e que era melhor eu admitir pois ninguém da direcção me quer prejudicar e que a directora está numa posição difícil, etc….
Por fim foi a vez do vice-director que se dirigiu a mim e disse. “Sabes, eu fui falar com a turma e todos eles afirmam que tu bateste nas alunas, portanto todos os alunos foram chamados um por um, não tiveram tempo de confirmar nada. Era melhor admitires que bateste nos alunos”. Mais uma vez lhe disse que não podia admitir uma coisa que não fiz. Então o vice-director disse-me que eu devia repensar o modo como dava aulas (dou aulas há 30 anos). Então a estratégia dele era a seguinte: eu criava uma ficha de auto avaliação e em todas as aulas distribuía aos alunos para eles dizem o que tinham feito e também analisarem o seu comportamento. Perguntei ao ilustre vice-director qual era a didáctica da disciplina dele, uma vez que é de Filosofia. Então eu disse-lhe a minha disciplina é bem diferente e a didáctica é o saber fazer, mas para o fazer também é preciso pensar. Além disso tenho o registo de todas as actividades que os alunos realizam, bem como a análise do comportamento de cada um. Aqui o que está em causa é o comportamento indisciplinado da turma e não a minha estratégia de dar aulas.
Posto isto, eu disse que tinha uma consulta marcada para o psicólogo e sai para ir à consulta. Quando cheguei ao consultório de contei ao psicólogo o motivo da consulta ele nem queria acreditar, não fazia ideia que estas coisas se passavam nas escolas. Depois disse-me que estava a fazer o doutoramento em Ciências da Educação, na área das NEE, (…).
Na terça feira seguinte, dia 30 de Outubro, fui novamente chamada à direcção e mais uma vez, os três elementos da direção me apertaram para eu confessar o crime de ter espancado as alunas dentro da sala de aula. Mais uma vez lhes disse que não podia admitir o que não fiz. Então a senhora directora disse: foste à polícia e não me disseste nada. Eu respondi que na primeira reunião que tive com ela (dia 26 de Outubro) lhe disse que ia à polícia. Então ela disse que a polícia tinha lá estado no dia anterior (2ª feira dia 29) e tinha falado com as alunas. Sinceramente fiquei surpreendida pois não contava que a polícia lá fosse. A directora aconselhou-me a retirar a queixa pois se eu continuasse com a queixa eu ia ter muitos problemas. Não me amedrontei e perguntei: problemas para quem? Para mim ou para vocês? Para ti claro! Tu nem imaginas as consequências que podes ter.
O vice-director disse então. Nós temos que matar este assunto e é já, temos que engolir um elefante com tromba e tudo. É que eu fui de novo à turma e disse para eles escreverem o que presenciaram na aula e a maior parte disse que tu bateste nas alunas. Alguns disseram que já não se lembravam, portanto se tu não admites temos que matar o assunto por aqui.
Mais uma vez a directora disse : “tu devias estar enervada e com a régua empurraste a aluna e ela diz que tu lhe bateste, olha eu se calhar fazia isso”. Pois, disse eu, mas eu não fiz isso, não toquei na aluna dentro da aula. Cá fora foi diferente, conforme já descrevi na participação, porque eu não sou nenhum saco de pancada.
A professora com o pelouro dos alunos disse. – É melhor tu admitires que te passaste e estavas alterada e nem deste conta que bateste na aluna.
– Isso não se passou assim, disse eu. Tudo se passou conforme a participação que fiz, agora se preferem acreditar numa turma inteira que está a mentir e porem em causa a minha palavra, não posso fazer nada, mas a minha consciência está tranquila.
Passados alguns instantes de reflexão por parte dos elementos da direcção, estes acordaram que era melhor retirar-me a turma, mas eu não concordei. Então disse a diretora é melhor meteres atestado do que ires já enfrentar a turma, e eu vou ver quem está na sala de estudo a essa hora para teres um professor sempre que tens essa turma. Eu disse que não temia a turma, e que sim podia arranjar um colega de preferência de EV. Havia ainda um problema, que explicação dar aos professores que faziam perguntas sobre o que sucedeu às alunas? E que explicação dar às alunas sobre o que sucedeu à professora?. A direcção encontrou a resposta e sempre que alguém perguntar sobre este assunto, a resposta é “ a direcção está a resolver”. Outra recomendação que a direcção me deu foi “estás proibida de falar neste assunto a quem quer que seja, dentro da escola”- Nos dias seguintes fui abordada por vários colegas que estão solidários comigo nesta causa e eu só pude responder “estou proibida de falar neste assunto”.
Não querendo prejudicar as outras turmas e por ser cedo demais, eu, (dia 2 de Novembro) iria a uma consulta que por acaso já estava marcada, mas só na hora da referida turma pois não podia prejudicar as restantes turmas. Assim, fui à consulta, depois regressei à escola para dar a última aula.
Não falei com ninguém sobre este assunto dentro da escola. No dia 13 de Novembro, estava na sala de professores, quando uma colega de matemática abordou o director de turma e disse-lhe que eu ia ter coadjuvância. Eu disse que coadjuvância era da mesma disciplina. Ora eu sendo de ET e a colega que ia para a aula comigo era de português, isto é coadjuvância onde? É sim, disse a colega, eu também já fiz coadjuvância. Não me contive e respondi.- Mas fez à sua disciplina que é de matemática não foi? Ora aqui o que está em causa sou eu e a minha palavra e a presença da colega é apenas a de observar o que se passa e confirmar se o que eu digo é ou não verdade, é a confrontação da minha pessoa. Não me faz diferença que a colega lá esteja, mas sim o motivo porque lá está.
Estas palavras foram trocadas por mim e pela colega de matemática e pelo director de turma (na sala de professores), no dia 13 de Novembro. No dia 14 foi a greve e no dia 15 de Novembro, enfrento pela primeira vez (após o incidente) a dita turma. É claro que tive a presença da colega de português.
Adoptei uma nova estratégia e comecei por mudar os lugares dos alunos de acordo com o comportamento e aproveitamento. E obviamente as alunas que foram responsáveis por toda esta situação estavam lá na aula, na maior, como se nada se tivesse passado.
Engoli um sapo e dei a aula, pensando apenas que aquele era o meu trabalho e único meio de subsistência que tenho.
Não tardaram 15 minutos depois de ter terminado a aula, a directora dirigiu-se a mim e disse-me que já sabia que a aula tinha corrido bem, mas também tinha algo para me dizer. O recado foi: “não andes a alimentar confusões pois houve muito mais coisas e graves na aula”, portanto fica calada porque foste dizer que coadujvância era da mesma disciplina e não é. E quanto à colega ser mais nova não tem nada a ver.
Bom, eu sou professora na escola há 23 anos, esta colega entrou lá pela 1ª vez este ano. Não tenho nada contra a professora, mas é estranho ser observada por alguém que não é da mesma área, tem muito menos tempo de serviço e está naquela escola pela 1ª vez. Se isto não é achincalhar é o quê?
S.
Novembro 26, 2012 at 6:39 pm
Tudo isto se resolve com uma camara de vigilancia na aula.
E triste, mas nao ha outra maneira.
Novembro 26, 2012 at 6:44 pm
O meu primeiro comentário para esta situação é: NOJO!
Novembro 26, 2012 at 6:45 pm
Meu Deus! A colega precisa, urgentemente, de ajuda. Peça apoio jurídico, não tendo meios para pagar, há advogados oficiosos nos tribunais. Ganhe coragem, peça ajuda e não se acobarde.
Novembro 26, 2012 at 6:47 pm
Infelizmente este tipo de situação é muito frequente. A reação da direção é verdadeiramente um nojo!
Novembro 26, 2012 at 6:48 pm
O meu segundo comentário é: COLEGA, NÃO SE VÁ ABAIXO E ENFRENTE ESSA GENTE!
Marque uma reunião com todos os EE e alunos dessa turma, direcção e restantes professores da turma à mistura.
Ponha essa gente contra a parede em frente aos pais e, caso continuem a mentir, faça participação disciplinar de toda a turma e vá para tribunal contra calúnia e difamação.
Novembro 26, 2012 at 6:49 pm
Está do pior, isso, pelos vistos.
No meu tempo já era mau, mas não tanto e porém, a dada altura, ó pessoal, eu não aguentei mais, eu o tolerante, amigo, competente e todo bom… dei o fora, meti baixa e nunca mais me lá apanharam, não.
Veio uma inspetora a casa, a certa altura, fui eu à junta, em dia aprazado e ainda outra vez, se não queria dar aulas mais aí dois anos, mais um, e eu disse-lhes frase de médico amigo que nunca antes vi, que não, “senhores, este professor está farto, cansado, psicologicamente, de aturar o abuso que não precisa e não quer.”, fim de citação .
Novembro 26, 2012 at 6:52 pm
Colega tenha força e não deixe que a espezinhem. Faça prevalecer a verdade e a sua dignidade pois são das poucas coisas que nos dão alento nestes dias que correm.
Novembro 26, 2012 at 6:58 pm
Inspecção.
Novembro 26, 2012 at 7:02 pm
Os factos às vezes têm tantas versões quantas as pessoas que os relatam.
As relações pedagógicas estão actualmente envenenadas e feridas de morte, a partir do momento em que a igualdade, “de facto”, entre alunos e professores se instalou nas escolas, quer pela cartilha “anti-autoritária”, quer pela condescendência das Direcções diletantes e oportunistas.
As escolas portuguesas são, muitas delas, anarquias funcionais, mas os papéis cada vez mais diluídos e artificiais dos seus actores, conduzem a situações aberrantes e kafkianas.
Na prática a Direcção de um Agrupamento é uma ditadura oligárquica que vive de um equilíbrio precário e da troca de favores com as clientelas (professores, pais, alunos), da subserviência com a Nomenklatura (governo central e local) e, sobretudo, da passividade e subserviência da maioria da comunidade educativa.
Os sindicatos são uma nulidade e têm contribuído para o actual estado das coisas, uma vez que ajudaram a criar a cultura da igualdade anti-autoritária.
Novembro 26, 2012 at 7:03 pm
Força colega.
Siga em frente.
Quando estamos fracos temos de mostrar que estamos muito fortes.
Novembro 26, 2012 at 7:04 pm
Um país onde a palavra do professor não vale nada, é um país doente.
E os alunos não podem ter o poder de inventar o que lhes apetecer só para prejudicar os professores.
Novembro 26, 2012 at 7:06 pm
FUTURAS MULHERES DO INTENDENTe…PENSANDO melhor nem para isso..deem-nas ao austríaco…
Novembro 26, 2012 at 7:07 pm
apoio juridico?nada como um taco de basebol na altura certa no sitio certo…deixe la os tipos do sindicato e arranje outro tipo de tipos que fazem mt melhor o servicinho….abaixa logo a crista a diretora
Novembro 26, 2012 at 7:10 pm
#9
‘Os factos às vezes têm tantas versões quantas as pessoas que os relatam.’
Uma fava! Isso é conversa de quem não está nas escolas e não convive com este cenário.
‘Na prática a Direcção de um Agrupamento é uma ditadura oligárquica que vive de um equilíbrio precário e da troca de favores com as clientelas (professores, pais, alunos), da subserviência com a Nomenklatura (governo central e local) e, sobretudo, da passividade e subserviência da maioria da comunidade educativa.’ Completamente de acordo!
Novembro 26, 2012 at 7:10 pm
A direção é m*rda e está a proteger o coirão.
No início deste ano, uma colega que está à beira dos 60 anos e que não é mole nem se deixa abater, não esteve com meias medidas: como a criançada estava insuportável, abandonou ela a sala de aulas.
Daí a pouco lá foi um par de alunos pedir-lhe desculpa à sala de professores.
A direção faz de conta que não sabe, não vê, não ouve, e segue em frente.
Os alunos foram questionados onde, quando, por quem, em que circunstâncias?
Que não podemos contar com alguns alunos, EE, colegas e direções já sabemos. O que nos resta?
Novembro 26, 2012 at 7:12 pm
o sucidio ou dizer a frase do dirty harry com o psitiolão na mão..make may day…fui a escola nos dias q
Novembro 26, 2012 at 7:13 pm
A descrição do comportamento destes alunos não é estranha a uma maioria dos professores quer porque já lhe aconteceu ou porque lhe foi relatado por colegas. O testemunho de uma turma inteira pode ser perfeitamente fabricado e a verificação imediata de sequelas da suposta agressão deve ser verificada de imediato. Fora da sala e em legítima defesa depois de ser posta em causa a autoridade foram bem dadas (conheço casos de alunos que se magoam a eles mesmo com o fim de culpar os professores)
A direção quer cozinhar a colega em lume brando o que é inaceitável. A situação tem ser resolvida e ponto final.
Novembro 26, 2012 at 7:13 pm
que correm mais parece uma grande cloaca…eu apesar de tudo tenho sorte…mas muitos vivem o inferno de Dante..do tipo vós que aqui entrais perdei toda a esperança..daqui ninguém sai vivo de todo…
Novembro 26, 2012 at 7:18 pm
Ao quisto chegou… vou a correr
Fazer link, com o que acabei de escrever
É que está tudo, tudo, a condizer…
Os custos por turma, os mega-agrupamentos, estes tormentos….
Novembro 26, 2012 at 7:26 pm
é a nossa assustadora realidade…dá medo!
Novembro 26, 2012 at 7:28 pm
Isto é que nos deveria levar a uma greve por tempo indeterminado…! Eu vou agora escrever uma participação, coloquei na rua no dia do teste… enfim! Mas não farei de conta. Tenho a minha escola por “pessoa de bem”…mas não me calarei, ainda que tenha de adoptar uma daquelas situações à “make my day”. Mai vale rainha por um dia do que duquesa a vida inteira… pois mais vale ser uma professora … e digna, do que viva e humilhada!!!!
Um abraço à colega. A escola tornou-se num inferno… A propósito, comecei a ler o livro ” The Revolt of the elites”… esclarecedor! Está lá tudo.
Novembro 26, 2012 at 7:29 pm
errata:
Mais vale…
Novembro 26, 2012 at 7:32 pm
Lembrei-me agora: o que nos vale é o novo Estatuto do Aluno e da Ética, que vai impor a disciplina nas escolas e devolver a autoridade aos profes.
Ó Nuno, e se fosses para o…?
P.S. Por onde andam os amigos Emílio e seu afluente Rivus Daurum???
Novembro 26, 2012 at 7:34 pm
#23,
Aparecem e quais “daniésoliveiras” ainda zurzem na professora que não soube qualquer coisa ou dizem que a Escola Pública é isto e se devem degredar os alunos para fábricas alemãs.
Eu queria era vê-los todos a dar umas aulitas…
Novembro 26, 2012 at 7:40 pm
Eu participava esta lamentável situação junto da I G E.
E pedia a ajuda a um advogado.
Se ficar calada está feita !
Quem não deve não teme.
É a única saída.
A minha solidariedade colega.
Novembro 26, 2012 at 7:48 pm
na minha escola, à 2 semanas, um aluno ameaçou bater na professora, em frente aos colegas da turma, resultado 8 dias de suspensão….
de facto as escolas e as direcções são diferentes,
eu por mim tinha-o mandado 10 dias, e à segunda mudava de escola!
Novembro 26, 2012 at 7:48 pm
Denúncia para inspecção, para o gabinete do ministro e para a procuradoria geral…
a violência contra professores é ou não é crime público?
Onde estão os autos de inquirição das testemunhas? Quais os procedimentos havidos, quando e quem interviu?
Novembro 26, 2012 at 7:54 pm
Este caso é surreal.
A colega deixou-se manipular pela direcção que (pelo comportamento) apenas quer fazer alguma chantagem emocional, quanto mais importância der ao assunto em piores condições psicológicas fica.
Alguns comentários (telegráficos):
Logo que A se recusou a ir para o GPS (o que quer que isto seja… Gabinete de…) devia ter chamado uma Auxiliar para retirar a aluna, ou alguém da direcção que a lá fosse buscar. Ou a aluna saia ou a aula acabava. (para mim é mais fácil, aluno que receba ordem de saída ou sai pelo seu pé ou é pegado e colocado fora, mas para uma senhora isso não é fácil).
Os alunos que se pegaram também deviam (em minha opinião) ter recebido ordem de saída da sala.
“já fora da sala pegaram-se as duas a mim, A. e J.” Não sei se entendi o sentido da frase. Bateram-lhe? Devia ter levado uma chapada, cada uma (legítima defesa).
“Assistiram a este triste acontecimento as professoras R., S. e A.” Se houve processo disciplinar estes colegas têm de ser ouvidos.
Fez bem em ter apresentado queixa na polícia, não a retire.
A ordem da direcção para não falar no assunto devia ter sido dada por escrito. Se voltarem a fazer o mesmo, pergunte-lhes se é uma ordem, em caso afirmativo peça que a dêem por escrito.
Quando afirmamos algo e alguém nos diz que os alunos afirmam o contrário convém pedir acareação (era obrigação da direcção promovê-la).
A colega que “assiste” às suas aulas serve para ajudar a controlar o mau comportamento da turma (enfatize o lado positivo das coisas).
Não percebi que medida sancionatória foi aplicada aos alunos em causa.
Novembro 26, 2012 at 7:55 pm
Pelo que percebi, da direcção da escola/agrupamento (que tem todo o ar de pertencer à DRELVT)não chegou a sair qualquer medida excepto um conjunto de ameaças à colega.
Aliás, que treta é essa de uma directora mover processos disciplinares? Quem os move são entidades como a IGEC, caso encontrem matéria de facto.
Esta direcção deve estar, por qualquer razão, toda acagaçada…
Novembro 26, 2012 at 7:58 pm
Que tortura pidesca!!!
A PIDE não faria melhor serviço…
Face ao comportamento das ditas “meninas” e face à ordem de saída da sala, a aula não continuaria sem a situação resolvida.
Novembro 26, 2012 at 8:00 pm
# 29 Isso era antigamente. Agora os processos disciplinares já naõ são feitos pela IGEC.
Novembro 26, 2012 at 8:03 pm
Isto, infelizmente, não é novidade.
Há muita gente (a começar por muitos responsáveis, lembre-se MLR) que ainda não percebeu que a menorização do estatuto professor, que é acompanhada da sua sistemática desautorização, é um dos principais – senão o principal – problemas que a Escola e a sociedade enfrentam hoje.
Porque a autoridade estatutária do professor constitui uma trave fundamental da Escola, seja como referencial do saber, seja como garante da disciplina, seja ainda como mediador com os valores estruturantes da sociedade e da cidadania.
Não é que a escola deva polarizar-se em torno da figura do professor (do “mestre escola”), tal como, em contrapartida, não se deve centrar no aluno.
A escola deve é focalizar-se na qualidade do ensino e das aprendizagens – processo que só pode concretizar-se se estiver reunido, efectivamente, todo um conjunto de condições.
E uma delas, absolutamente essencial é, sem dúvida esta: os professores têm que encontrar condições quer subjectivas – motivação e reconhecimento perante um investimento pessoal e profissional da mais alta exigência – quer objectivas – apoio institucional, da tutela e da comunidade escolar – para conseguirem entregar-se e levar avante um projecto com essa dimensão e importância.
O que, porém, se verifica usualmente é a prevalência de uma cultura deletéria e desresponsabilizante que encontra na figura do professor o bode expiatório para o disfuncionamento do sistema.
É o caminho mais fácil para todos, porque a todos permite ocultar alijar as responsabilidades próprias: para a sociedade e para as famílias, para a tutela e para as direcções.
O preço que se pagará por não se propiciarem as condições para que a Escola e os seus agentes sejam dignificados será o mais alto de todos: UMA SOCIEDADE ONDE NÃO SE CONSEGUIRÁ VIVER OU ONDE NEM SEQUER VALERÁ A PENA VIVER.
Novembro 26, 2012 at 8:04 pm
Diria apenas, em abstrato, que são poucos os D.E. que, internamente nas suas escolas, tomam a defesa dos professores!…
Geralmente são uns cagões, quer os assuntos tenham a ver com os EE, os alunos e, então muito menos, a IGE ou as DREs!…
Quando toca a reunir, o professor fica a falar sozinho!…
Tenham em conta que as excepções apenas confirmam a regra!…
Novembro 26, 2012 at 8:04 pm
#31,
Julgo que continuam a ser, embora com o aval dos DRE’s.
Novembro 26, 2012 at 8:12 pm
Novembro 26, 2012 at 8:18 pm
É este tipo de situações/incidentes que eu temo que, no futuro, contribuam para diferenciar, pela negativa, os professores nas ADD’s. Podem vir a constituir pretextos, não para progredir na carreira, mas para regredir ou, mesmo, para os deslocar/despedir…
Novembro 26, 2012 at 8:19 pm
Gostaria de acreditar que se trata de caso isolado e que a colega tem o azar de ter pela frente colegas do conselho directivo que, pelo que conta, são do tipo “nojo”, mas, infelizmente, sei que não se trata de caso isolado, o nojo prolifera como cogumelos após chuvada. Desejo-lhe, sinceramente, força e muita coragem. Toda a gente de recta intenção espera, para mais de um professor, que enfrente esta adversidade com a sabedoria, a tranquilidade e o ânimo dos que sabem ter a razão do seu lado. Não se deixe impressionar, a natureza humana é o que é e o desejo de poderzinho e a mesquinhez abundam. A classe, infelizmente, está cheia de sonsas e sonsos e de gente cujo comportamento deixa a desejar. Não vergue!
Novembro 26, 2012 at 8:26 pm
#32
Belo texto para espetar nas ventas dos nossos responsáveis e jornalistas!
Novembro 26, 2012 at 8:30 pm
Mas não era o Ministro Nuno Crato que ia devolver a autoridade aos profes?!
Novembro 26, 2012 at 8:32 pm
ECD, art. 112 a 117 e Lei n.º 58/2008 (Estatuto disciplinar dos func. públicos)
Novembro 26, 2012 at 8:34 pm
é o fascismo ordinário
da pequenez nacional
era d’assentar tijolo
na tola desse pessoal
Novembro 26, 2012 at 8:47 pm
O comentário do Apache abordou aquilo que penso sobre este tipo de situações.
Nestes casos o melhor mesmo é acabar ali com a aula e a alguém da Direção que assuma a turma. Temos do nos deixar daquele complexo “de dar parte de fraco(a) (ao chamar a direção) e perder para sempre o controlo da turma”.
Este ou qualquer outro estatuto do aluno, nunca resolverá nada… Isto porque a indisciplina exige medidas imediatas: castigos no menor curto espaço do tempo, comunicação aos restantes alunos dos castigos aplicados como mecanismo dissuasor e mais importante aquilo que cada vez mais se mostra impossível, “culturas de escolas” onde o respeito seja um dos elementos centrais.
Novembro 26, 2012 at 8:54 pm
A ser como é descrito, trata-se de uma situação incompreensível, inaceitável e absurda na lógica do bom-senso e da justiça e sem qualquer enquadramento possível nos papéis e nas funções de uma D.E..
Novembro 26, 2012 at 8:55 pm
Estou mesmo a ver a(s )pergunta(s) que a direção colocou à turma:
1. A professora bateu nas vossas colegas, não foi?!
2. Alguém viu o contrário?!
Perante um diretor, vice ou alguém afins, qual é o aluno que, hoje, tem “pomodoro” para responder o contrário do que querem ter como resposta?
Nada disto é estranho para mim…
Novembro 26, 2012 at 9:02 pm
A professora é, à partida, suspeita – e ela, pelos vistos, é que tem que provar a sua inocência…
Exemplar do ponto de vista do direito e da ética!
Novembro 26, 2012 at 9:13 pm
Eu, se fosse ministro da educação, não suspendia estes alunos….metia-os antes a lavar as sanitas e esfregar os pátios….mas isso sou eu, que não sou um “progressista”!
http://www.huffingtonpost.co.uk/2012/11/26/cambridge-students-cleaning-toilets-fair-punishment_n_2190835.html?ref=topbar
Novembro 26, 2012 at 9:14 pm
32, 45
O Farpas a falar bem, como sempre!
Novembro 26, 2012 at 9:15 pm
Os cobardes das direções preferem apertar com os professores!
E a tutela apoia. E os meninos e os paizinhos.
O professor está a mais na escola!!!
Novembro 26, 2012 at 9:24 pm
Um dia a “minha” direcção reuniu para me “convencer” (leia-se obrigar) a alterar uma acta! Mandei-os pôr por escrito … até hoje 🙂
Tendo a razão do nosso lado não podemos dar o flanco. Se acontecer uma vez, passamos a ser o elo mais fraco.
Colega, não deixe que um qualquer (mesmo 3 que sejam) a derrote.
Aluno mal criado sai da aula. Se não sair, a aula pára.
Desejo-lhe a força de que vai necessitar para não se deixar abater.
Novembro 26, 2012 at 9:30 pm
Inacreditável!!!
Não houve 2 professoras que assistiram?? Já foram testemunhar ou tb têm medo???
Mas isto é uma selva?? As pessoas têm medo?? Medo da palavra desses alunos ( que até são conhecidos na polícia)??
Por favor, colega, só espero que haja alguém “com tomates” nessa escola que a apoie.
Fazer tabu? Para quê??
Acima da Direcção está a Inspecção ou a Direcções regionais, ou o que for.
Infleizmente, isto fez-me lembrar o filme “O substituto” que vi na semana passada…
Novembro 26, 2012 at 9:31 pm
Caros colegas,
Há muitas situações de indisciplina pelas nossas escolas.
Apetece-me dizer:
Estamos alegremente a contribuir para formar um país de diplomados e analfabetos!…
Que pobre Portugal!…
Que futuro será o nosso?
Estes jovens vão ser os homens e as mulheres de amanhã.
Como poderão um dia educar os seus filhos?
Novembro 26, 2012 at 9:32 pm
Provedoria e Ação Disciplinar
A provedoria visa a salvaguarda, a defesa e a promoção dos direitos e interesses legítimos dos cidadãos e a equidade e justiça do Sistema Educativo. Traduz-se na análise e tratamento de queixas dos utentes e agentes do Sistema Educativo, podendo evoluir para um procedimento disciplinar, sob a forma de inquérito ou de processo disciplinar.
As queixas podem ser apresentadas, por carta, fax, correio eletrónico (igec@igec.mec.pt) ou formulário de e-atendimento. Antes de formularem a queixa à IGEC, os utentes e agentes do Sistema Educativo devem, sempre que possível, expor essa situação aos órgãos competentes do agrupamento de escolas/escola não agrupada, do estabelecimento de ensino superior ou do organismo/serviço.
A ação de provedoria é exercida pelas áreas territoriais de inspeção da IGEC, às quais cabe apreciar as queixas apresentadas pelos utentes e agentes do Sistema Educativo e determinar o procedimento considerado mais adequado ao respectivo tratamento, podendo realizar uma diligência preliminar que visa essencialmente delimitar o objecto da queixa e precisar os seus fundamentos de forma rápida e expedita. Quando essas queixas recaem sobre matéria da competência do diretor do agrupamento de escolas/escola não agrupada, do reitor/presidente/diretor da instituição/estabelecimento de ensino superior ou do diretor regional de educação são-lhe remetidas diretamente. As queixas relativas a organismos/serviços da Educação e Ciência são analisadas diretamente pela IGEC após audição das partes envolvidas.
As queixas recebidas nos Serviços Centrais da IGEC são enviadas às áreas territoriais de inspeção para determinação do procedimento mais ajustado à situação.
Anote-se que os diretores de agrupamentos/escolas não agrupadas e o reitor/presidente/diretor da instituição/estabelecimento de ensino superior têm poder disciplinar sobre pessoal docente, não docente e alunos. Por sua vez, os diretores regionais de educação têm poder disciplinar sobre o órgão de administração e gestão dos agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas.
Porém, quando, em resultado de uma intervenção inspetiva, se conclui pela existência de ilícitos disciplinares, o Inspetor-Geral tem competência para instaurar o correspondente procedimento disciplinar.
Por sua vez, as queixas que digam respeito ao funcionamento de outros setores da administração e/ou à ação de entidades privadas sobre as quais o Ministério da Educação e Ciência não detenha poderes de tutela, recebidas nos Serviços Centrais ou nas áreas territoriais de inspeção, são remetidas aos serviços competentes da administração central, regional ou local, disso se dando conhecimento ao interessado.
À IGEC cabe ainda representar o Ministério da Educação e Ciência junto dos tribunais administrativos em acções e incidentes decorrentes da prossecução da missão da IGEC.
©2008 Inspeção-Geral da Educação e Ciência | Todos os direitos reservados | Desenvolvido por Paleta de Ideias | Ficha Técnica
Novembro 26, 2012 at 9:33 pm
Solidariedade com esta colega. Infelizmente isto está a tornar-se vulgar… Como diz o Nuno (48) os professores são o elo mais fraco.
Novembro 26, 2012 at 9:35 pm
Se somos o elo mais fraco é porque deixamos.
Que diabo! Só falta pedirmos licença para ser professores.
Mas quando é que aprendemos a rebaixar-nos assim?
Novembro 26, 2012 at 9:35 pm
Ao que chegamos! Não desista, colega.Um grande abraço!
Novembro 26, 2012 at 9:37 pm
Os professores tornaram-se uma classe profissional com medo de tudo.
O tempo da perseguição aos professores já passou, mas o medo entranhou-se.
Numas escolas tem-se medo dos alunos, noutras dos pais.
Na minha, estou farta de ouvir dizer, nas reuniões, que temos que ter tudinho documentado ( aula a aula, parece…) para o caso de os pais recorrerem das notas.
Mas o que é isto??
Já não confiamos no nosso trabalho? Não basta sermos bons professores, é preciso parecê-lo??
Novembro 26, 2012 at 9:46 pm
E já agora, onde andam os sindicóides? Quando foi do célebre entendimento com a milu, quando apareceu um representante nas escolas para “debater” as “reivindicações” a seguir à maior manifestação de sempre dos professores, eu sugeri que o documento mencionasse a alteração do estatuto do aluno. Disse-me que não se podia alterar a lista de reivindicações que o sindicóide já tinha escrito. Então mandei-o educadamente à mer..a.
A essa gentalha, tão lutadora, passam-lhe ao lado estes dramas do dia a dia dos professores, o inferno em que a profissão está transformada em muitas escolas.
Há quem se queixe de a democracia estar reduzida à participação nas eleições, de quatro em quatro anos. A luta sindical também está reduzida a umas gandas greves de um dia ou a greves gerais, por altura do Outono, e depois acabou, continua tudo como dantes…
Novembro 26, 2012 at 9:48 pm
#56
Tens razão, reb. Há bastantes professores que se conformam com o papel do coitadinho, que aceitam rebaixar-se, que pedem quase desculpa por serem o que são.
O facto de se denunciar o caso, de não nos calarmos, de nos mexermos, como está a fazer essa colega, já é um passo importante para alterar esse estado de coisas.
Novembro 26, 2012 at 9:49 pm
Os senhores directores são os principais responsáveis por acontecerem situações como estas. Só pensam em manter os cargos à custa do trabalho dos outros. Muitos deles nem sabem o que é estar dentro duma sala de aula. Um dia com estes insurrectos e mudavam logo de atitude. Como é possível directores não defenderem os professores? Agora a escola transformou-se num antro de violência e não há quem ponha mão nisto. Basta ver as atitudes das direcções. São uns medricas. Força Professora!!!!!!!!!!!!!
Novembro 26, 2012 at 10:16 pm
Por acaso, tal como dantes, nos primeiros dias de aulas deste ano, na minha escola, foi lida uma ordem de serviço: os alunos fulano e sicrano infringiram o artigo tal e tal do regulamento interno e, por isso, são castigados com a medida tal (só um diazito para casa). Esse tipo de infração desapareceu, até hoje.
Ainda antes do final do mês de Setembro, 2ª ordem de serviço, com o mesmo teor. Só mudavam os infratores e a infração. O castigo foi igual. Até hoje, nicles, nunca mais houve infração semelhante.
Mas (e há sempre um mas), já se começa a discutir a indisciplina (maior que nos anos anteriores) e as medidas a aplicar. Curiosamente (ou talvez não), uma boa parte dos colegas refere que não reporta os incidentes. Ou por isto ou por aquilo, mas não reporta.
Mas curiosamente ainda, sabem que têm o apoio (total) da direção, ainda que ninguém goste, seja professor ou diretor, de se ver envolvido em incidentes.
Onde quero chegar? A algo que já repeti por aqui uma ou duas vezes: há diretores e diretores. Os da escola desta colega estão, ojetivamente, na classe dos m3rdas. Mas serão todos iguais, por esse país fora? Qual a percentagem? Infelizmente e a avaliar pelos relatos, a situação não é famosa. No entanto, quantas vezes também não somos nós a deixar andar, não fomos nós a deixar andar?
Seja como for, está na hora, antes que seja demasiado tarde, de fazermos valer o pouco que ainda nos resta: a autoridade dentro da sala de aula. Sem medo.
Novembro 26, 2012 at 10:20 pm
#61
Uma boa parte das escolas mais difíceis (as dos 2.º e 3.º ciclos) estão sem Diretor. Entregues a um coordenador sem poderes disciplinares.
Novembro 26, 2012 at 10:21 pm
#60 e não #61.
Novembro 26, 2012 at 10:28 pm
#61
Eu sei. E isso também ajuda ao caos. Nesse aspeto sinto-me (por enquanto) um privilegiado, porque (ainda) tenho uma direção que me vai (e não só a mim) apoiando. Com todos os defeitos e virtudes que obviamente tem.
Novembro 26, 2012 at 10:29 pm
lol… #62 e não #61!
sorry 😦
Novembro 26, 2012 at 10:42 pm
Para além de toda a perplexidade e indignação que a situação provoca, também me choca o facto de haver uma outra professora (a tal de Português) que se preste a esse papel de ir vigiar a aula de uma colega.
Se foi ordem da Direção que fosse coadjuvar, poderia não ter fuga possível, mas ninguém a obrigaria a relatar o que lá se passou, de bem ou de mal, caso se negasse a fazê-lo.
Eu respondia logo à Diretora: “- É melhor perguntar aos alunos, pois parece que os seus testemunhos são mais credíveis.”
É lamentável ter uma Direção assim, mas ainda é mais lamentável que haja colegas a prestarem-se a estes papéis, por cobardia ou medo, assim como não é lamentável que não haja qualquer solidariedade na escola. O Director de Turma disse/fez o quê? Provavelmente os alunos em causa não aprontam situações destas só na aula desta colega.
Novembro 26, 2012 at 10:43 pm
CORRECÇÃO:
“assim como é lamentável que não haja qualquer solidariedade na escola.”
Novembro 26, 2012 at 10:45 pm
Se o que está escrito neste post é tudo verdade, acredito que sim, então os elementos da direção dessa escola não são pessoas com sangue nas veias, são me**a com bosta nas veias. E, nesse caso, teria enorme prazer em lhes escarrar nas trombas. O que dizem esses estercos à noite quando olham os filhos nos olhos? “Olha filho, aquilo que vês que não é gente é mesmo um verme”. Tenho vergonha de ter como colegas de profissão bastardos desta estirpe.
Novembro 26, 2012 at 10:47 pm
Pois é. Onde está o Estatuto do Aluno? Onde estão as multas? Com direcções assim, não há legislação que valha.
São direcções incompetentes e cobardes que gostam muito bem de ficar bonitas na fotografia para as DRE e encobrem/abafam os problemas. Ao fazer queixa na polícia (e bem! Bravo) levantou o véu à podridão que vai nessa escola.
Mas, não é única, infelizmente. Também tenho disso por cá. As direcções não actuam e depois é fácil encontrar no professor o bode expiatório. Já ouvi coisas do género: “o bom professor é aquele que não põe alunos fora da sala…”. Pois é, desde que cuspam em cima do professor e dentro da sala, fica tudo dentro de portas e não chateia ninguém!
Cambada de miseráveis. Mas isso a IGE não vê. Só lhes interessa se os horários dos zecos estão bem carregadinhos… Um nojo. É a escola que temos e enquanto isso não mudar não há sucesso.
Porque razão os colégios particulares têm sucesso? Porque essas alunas já há muito teriam sido expulsas com um par de patins…
Novembro 26, 2012 at 10:48 pm
#67,
Mas o problema é que muita gente é assim e prefere sempre apontar o dedo aos colegas e não tentar apurar as coisas antes de tentar pressionar…
Novembro 26, 2012 at 11:10 pm
Falta o nome da escola.
Não era preciso nomes de intervenientes.
Só o nome da escola, punha, tais personagens da direção, de cabeça à roda como baratas tontas.
Novembro 26, 2012 at 11:21 pm
A colega não precisava de sair da escola, é a Escola Segura (PSP ou GNR) que se desloca à escola.
Não se pode retirar queixas de violência escolar.
A PSP/GNR tem indicações para seguir com queixas de violência escolar para tribunal.
Novembro 26, 2012 at 11:22 pm
# 69
Uma colega perseguida desta maneira, pelos alunos e pela direção, com certeza terá muitos colegas dessa escola ao seu lado. Tudo isto a ser verdade, não acredito que a abandonem, custa-me a acreditar que, nessa escola, o corpo docente seja apenas composto de bandalhos. Vamos denunciar isto ao mais alto nível. Prefiro fazer um mês de greve por isto do que um dia pelos 2 subsídios. FORÇA NESTA CAMBADA QUE QUER ABAFAR A PODRIDÃO.
Novembro 26, 2012 at 11:32 pm
# 61
bonito serviço, Srs. professores do MEC.
Novembro 26, 2012 at 11:39 pm
Absolutamente surreal e medonha, esta história.
A colega que aguente firme, as colegas que presenciaram e a auxiliar de AE que testemunhem, assim como os alunos que a isso se dispuseram.
Sobre a direcção é melhor nem falar. Pessoalmente, não me voltaria a reunir com essa gente sem a presença do delegado de grupo (caso não seja da mesma estirpe, claro) ou de outra pessoa que possa testemunhar.
E tudo por escrito no que respeita a ordens.
Acima de tudo, era importante que os restantes professores da escola se unissem para proteger uma colega alvo de enredos como estes.
Novembro 26, 2012 at 11:53 pm
Revolta-me assistir a mais um caso como este. Estou solidário com a colega. Não desanime! Enquanto as direções agirem desta forma prepotente a escola será sempre um local de violência e medo, onde a formação da pessoa humana estará irremediavelmente perdida.
Novembro 27, 2012 at 12:02 am
Fui docente durante 37 anos e custa-me relatos como este. É lamentável o papel desempenhado pela direção desta escola.
Estou totalmente de acordo com o afirmado em #74 e #75.
Novembro 27, 2012 at 12:03 am
1. Não li os comentários todos…
2. Sempre que for convocada para ir à Direcção a titulo formal, recomendo, convocatória, comprovativo de presença e ata.
3. Chama a GNR/PSP à escola, sempre que for abordada nesse tom que alega e identifica os colegas.
4. Prepare Advogado.
Assistente Tecnico
Novembro 27, 2012 at 12:04 am
A colega está perante uma turma com alunos desestabilizadores e com má formação a nível de carácter, sabendo, previamente, a direcção o que lhe entregara em mãos.
1 – A direcção tem medo de enfrentar os pais;
2 – A direcção tem medo dos autarcas que estão no CG;
3 – A direcção tem medo dos próprios alunos;
4 – A direcção tem medo de perder (sobretudo a remuneração suplementar, o poder) o lugar privilegiado que afasta os seus elementos das aulas.
No ano lectivo transacto, logo no primeiro dias de aulas, marquei uma falta colectiva a uma turma do 9.º ano: duas meninas iam ser transferidas e começaram a boicotar a aula de apresentação. Comecei por adverti-las, uma, duas, três vezes. A dado momento percebi que vinham combinados e entraram na aula, para a galhofa (cheguei a ouvir música dos telemóveis).
Escrevi no quadro: Falta colectiva! Saíram da aula em grande alarido e foram à procura da D.T.
Entretanto, ficaram na sala 4 elementos muito queixosos, que argumentavam não estarem envolvidos na brincadeira das colegas e até me mostravam o sumário muito alinhado …!
Aconselhei estes alunos a que descrevessem o decorrer da aula à DT, pois eu procederia de igual modo e certamente que haveria excepções, atendendo ao comportamento.
A colega comunicou aos pais e os meninos assumiram a falta. Todavia, foi um ano muito cansativo porque a maioria dos alunos era mal educada e queriam tudo menos estudar.
Novembro 27, 2012 at 1:25 am
Olá boa noite!
Antes de mais quero agradecer ao Paulo por ter publicado assumto. Hesitei muito antes de o fazer, mas depois de escrever o meu desabafo e de o Paulo o ler, acabei por ganhar coragem e pedi para o publicar.
Obvamente que tenho colegas solidários comigo, mas a ordem é para silenciar. Então pensei, não posso falar, mas posso escrever, e assim fiz.
Agora agradeço a todos os colegas que aqui deixaram expressa a sua solidariedade. E sim, já tomei as minhas decisões. Oportunamente serão divulgadas neste mesmo espaço se o autor deste blog assim o entender.
Bem hajam colegas professores! Bem hajas Paulo!
Retribuo o abraço solidário,
Margarida
Novembro 27, 2012 at 1:25 am
A Educação em Portugal está irremediavelmente perdida!.
Nota-se sobretudo pelo ódio dos “professores” aos alunos, aos pais, aos superiores hierárquicos, enfim a tudo que “mexa” e lhes “dê algum trabalho”…
Quando ficarem mesmo sem “Trabalho”‘(se conseguirem excluir todos os alunos que “não querem estudar”, ficam mesmo só os professores (e evitam de tentar alimentar o odiozinho de estimação à direção porque, também esses, estão em extinção !!)
Então talvez lamentem não terem sido mais profissionais e terem tentado cativar alguns, fazer a diferença, descobris os “diamantes por lapidar”, entender que poucos são os que querem “voluntariamente” aprender seja o que for…
Essa é a principal razão da existência dos professores…
De tudo o que “partilham” com a comunidade bloggista apenas sobressaem sentimentos negativos de quem não tem, e provavelmente nunca teve, “amor à camisola” e só “é professor” porque não arranjou nada melhor…
Novembro 27, 2012 at 1:26 am
Strenge Regeln als Erfolgsmodell
http://www.zeit.de/gesellschaft/schule/2011-12/schule-strenge-berlin/komplettansicht
Novembro 27, 2012 at 1:32 am
#81
Irra !!! Já só cá faltavam as regras Nazis…
Não tarda nada metem os coitados dos alunos nas câmaras de gás! e nada de verificar quem é que bateu em quem (basta ser acusado)
Novembro 27, 2012 at 1:54 am
Por tudo o que li parece que a Margarida teve coragem desde o início. Não cedeu à indisciplina, não cedeu à direcção, denunciou à polícia e divulgou aqui a situação.
Mantenha a coragem!
Novembro 27, 2012 at 2:12 am
# 80
Para ti, não há argumentos.
Vai cag*r!
Novembro 27, 2012 at 3:27 am
Permita-me utilizar a sua argumentação e generalizá-la a qualquer outro sector:
“Quando ficarem mesmo sem “Trabalho”‘… deixe lá que … ficarão os professores mas também os enfermeiros, médicos, advogados, contabilistas, juristas, comerciantes, pedreiros, canalizadores, jardineiros, maquinistas, motoristas, empregadas de escritório, empregadas de limpeza,…do público e do privado e por aí adiante e nessa altura, como refere, ” evitam de tentar alimentar o odiozinho de estimação” às chefias, “porque, também esses, estão em extinção !!” – Deduzo que, nessa altura, estará tudo bem e todos terão (o prestador e o receptor do serviço) o que efectivamente mereceriam, dado que não souberam aceitar, sem reclamar: a generosidade da mediocridade/ a incompetência da decisão e a impunidade do incumprimento.
” Então talvez lamentem não terem sido mais profissionais” – decerto, terá presente a diferença entre profissionalismo e educação (competência e incumbência parental)… eu lamento, todos os dias, a má educação e falta de civismo que vejo:
– nas filas de trânsito ou no supermercado, nos hospitais e tribunais, nos cafés e cinemas,
– nos parques infantis e na indiferença dos adultos, na prepotência da ignorância,
– nos escarros e papéis para o chão, nas 2ªs filas e no telemóvel durante a condução,
– nos chico-espertos que lixam os outros na 1ª oportunidade,
– nos que ostentam telemóveis da última geração mas desconhecem o “por favor”/ “dá-me licença?”/ “peço desculpa”/ “permite-me?/ “bom dia”/”agradecido”/…,
– nos papás que falam calão para as criancinhas/ as deixam tarde na escola/ as vão buscar no último minuto/ lhes satisfazem os caprichos para não perderem tempo e reclamam onde as deixar nos fins-de-semana e férias,
– nos indivíduos que assistem a crimes e nada sabem/nada viram/nada ouviram,
– …
– quanto a, como refere, “diamantes por lapidar” é mais na extracção que “a principal razão da existência dos professores” deverá ser ENSINAR e PREPARAR cidadãos conhecedores/ informados/críticos/interventivos e organizados para o futuro de um país (sendo que por todos os professores e num “feedback” inesquecível passem alunos – que pelas mais diversas razões , foram/são/serão especiais).
– acrescenta chavões como ” provavelmente nunca teve, “amor à camisola” e só “é professor” porque não arranjou nada melhor…” – a máxima deverá aplicar-se de forma extensiva a qualquer profissional de qualquer área – ao que parece desde que reclame/ denuncie/ exija mais)… enfim, já que não no silêncio dos deuses, mostram “ódio” “a tudo que mexa e …dê algum trabalho” – mexa bem ou mal, dê trabalho produtivo ou improdutivo,…
Ódio, confesso que tenho e de forma crescente: pela mentira, pela falsidade, pela má fé, pelo faz-de-conta, pelo silêncio dos que se acobardam, pela ignorância insolente, pela incompetência premiada, pelos oportunistas servis, pela irresponsabilidade continuamente impune, … pela falta de exigência e pobreza de espírito… venha ela de onde vier… mas por tudo isto, seremos (na minha opinião também no futuro, que hoje factualmente somo-lo) sempre o país feudal, explorado e pobre da cauda da europa.
Novembro 27, 2012 at 3:28 am
Em 85 dirijo-me a 80.
Novembro 27, 2012 at 9:09 am
Há pessoas ressabiadas que a única coisa que sabem fazer é destilar ódio sobre aqueles a quem deviam agradecer.
Gente mesquinha a quem a vida não anda a correr como queriam, inveja, dor de cotovelo, tudo razões para descarrem as suas frustrações em cima de quem não tem culpa.
Andam desorientados e em vez de agradecerem, atiram pedras. Merecem também eles que se lhes atire pedras de forma gratuita. Pode ser que aprendam a ter algum respeito pelos outros.
Novembro 27, 2012 at 9:36 am
[…] A propósito do post https://educar.wordpress.com/2012/11/26/como-dantes/#comments […]
Novembro 27, 2012 at 10:31 am
Passou-se uma situação ainda mais complicada numa escola onde estive.
Moral da história: Situações dessas devem ser comunicadas de imediato à policia, ainda não precisei de o fazer mas já aconselhei colegas a fazê-lo e o processo foi muito mas simples (burocratimente falando) e sem encobrimentos/achincalhamentos por parte da direcção.
Somos professores mas somos em primeiro lugar pessoas e como tal devemos ser respeitados e utilizar os meios mais eficazes para nos defendermos.
A colega mantenha-se firme pois a direcção vai aprender ums coisas com a policia ;).
Novembro 27, 2012 at 11:11 am
Enquanto o estatuto colocar o adulto/professor/a ao mesmo nível que o aluno/a+adolescente não conseguiremos sair deste labirinto ! também já levei um processo disciplinar arquivado por falta de provas ou seja a turma não corroborou aquilo que eu relatei. Triste é ver professores com formação académica e supostamente ética embarcarem neste tipo de comportamentos que só revela a baixeza de espírito e a pequenez dos indivíduos nossos colegas e superiores !
Novembro 27, 2012 at 2:58 pm
Identifiquem a escola palco deste lamentável episódio,já! Não conhecendo em concreto o incidente,mas sabendo que todo o bicho -careta pode ser vice-diretor de um agrupamento…
Novembro 27, 2012 at 3:51 pm
#80,
O seu comentário é mesmo reptilíneo. Não sei me entende.
Novembro 27, 2012 at 5:34 pm
É mais do que isso…
Novembro 27, 2012 at 6:18 pm
O problema desta colega é ser humanamente professora, um polícia, um advogado, o ministro da educação, um juíz saberia, muito bem, sair pela porta grande desta situação: não respondia, chamava as autoridades e limpava as mãozinhas. Em suma, não se comprometeriam, porque nunca estabelecem relações, ou seja, nunca poderiam ensinar.
Novembro 27, 2012 at 7:28 pm
Estou numa escola onde a diretora tem tido uma atitude semelhante, ou seja a razão é sempre dos alunos, os professores é que não sabem dar aulas e por isso os alunos ficam aborrecidos e fazem disparates no interior das salas de aulas. No entanto, para agrado de muitos quando foi chamada a uma aula, devido a incidentes causados pelos alunos, foi alvo de chacota por parte de uma aluno, perante todos os outros alunos e perante o professor que a chamou. Moral da história, provou do próprio veneno.
Novembro 27, 2012 at 8:16 pm
Um nojo! Já passei por situações parecidas!
Quem me dera que dessem a reforma a todos os professores com mais de 20 anos de serviço.
Novembro 27, 2012 at 9:24 pm
Se for possível mandarem-me o nome da escola, agradecia, para chamar os CANALHAS pelo nome. Perante tais “animais” com cargos diretivos, duvido que não lhes fosse às ventas. Levavam, lá isso levavam e, depois, é claro, o burro era eu.
Novembro 27, 2012 at 10:22 pm
Acabei de vir de uma reunião… os piores inimigos dos professores são os professores!!! Esta coisa dos pequenos poderes é aterradora!!
Novembro 27, 2012 at 10:29 pm
#92
“reptilíneo” ??
(se ainda ao menos fosse “camaleónico” como os restantes seres vivos desta “realidade virtual” …) não !!, prefiro ser “burro” como outros (poucos) mamíferos que ainda acreditam no futuro e fazem alguma coisa por isso…em vez de passarem o tempo a dizer/escrever disparates “camuflado” na paisagem pseudo – educativa, provavelmente único espaço onde têm “coragem”…
Lamentável mesmo é a intolerância a qualquer opinião diferente por parte dos Srs “professores que por aqui andam assiduamente” !!! ( Será que alguém poderia aproveitar para estudar o fenómeno num mestrado qualquer ?!!!.. —Sugestão de um “burro” sincero que tem de se fingir camaleão para não ser abatido …)
Novembro 27, 2012 at 10:35 pm
Todo O Mundo quer ser professor e Ninguém director; se desligarem a luz – aparecem sete mãos e um pé!
Novembro 27, 2012 at 11:38 pm
Gostei, houve por aqui muitos justiceiros a irem às ventas, outros a quererem nomes – provavelmente para também irem às ventas – e não ia haver ventas que chegassem.
Isto está cheio de pessoal corajoso a fazer a mesma fila de entrega dos OI’s, deslarguem-nos…
Novembro 27, 2012 at 11:56 pm
#80:
És um herói. Queria ver-te a descobrir diamantes aos grupos de 20, 25, 30, em 9, 10, 11, 12 sessões semanais de 90 minutos. Depois nos tempos livres tinhas outras 9, 10, 11, 12 reuniões e nos tempos livres disso andavas a preparar aulas, corrigir fichas, e no tempo livre disso tudo andavas a tentar ter vida própria.
Isso que dizes – essa coisa da “vocação” – só teria algum valor se dessem condições às pessoas de trabalhar e de VIVER com dignidade. Mas pelos vistos para ti só interessa a parte “Opus Dei”, ou seja, aquela em que nos matamos a trabalhar em nome da santidade. Farto de heróis como tu estou eu.
Novembro 28, 2012 at 12:02 am
#102
Deixa lá o geadas, agora é bi-ex.
Novembro 28, 2012 at 12:03 am
O Fafe é o maior!!
“Com Fafe ninguém fanfe!”
Novembro 28, 2012 at 12:15 am
Sou?
Vou-me jeter. Adeus.
Dezembro 3, 2012 at 9:02 pm
A professora A. conta a história que bem quer, refugia-se no anonimato para omitir os factos. Eu tenho que fazer o mesmo, claro, danço ao ritmo da música. Felizmente tem a sorte de estar numa escola onde a direção (já não há conselhos executivos) é justa e pensa quer nos alunos quer nos professores, neste caso pensou na professora que se esqueceu que bateu em mais de duas alunas, que as colegas que identifica por letras viram o que se passou e as agressões foram graves (não foi legítima defesa), tem a sorte de estes pais não terem feito queixa dela e pode agradecer à direção tê-la aconselhado a retirar a queixa na polícia pois seria ela a estar em maus lençóis… e que eu saiba há subdiretores e não vices… mas esta professora não vive na realidade e lamentavelmente nem sabe agradecer o que a escola tem feito por ela há mais de 10 anos, pois não tem capacidade para dar aulas, lidar com os alunos ou com os colegas. Uma turma inteira sabe o que viu e foi ouvida, as testemunhas também sabem o que viram, dentro e fora da sala de aula e ela nem se recorda quem chamou à sala e que viu muito mais do que ela própria tem noção. De facto merecia mesmo era um processo disciplinar e que estes pais a processassem e que a diretora fosse mais dura em vez de abafar o caso, para seu bem, da professora agressora e mal agradecida. Isto Guinote é lamentável, denegrir uma direção, vários professores e uma turma que sabe o que viu e as agressoras também, mas quem bateu primeiro foi a colega, uma criança reage, a professora tem que manter sobriedade e calma para gerir a situação e não resolver com pancada. Não acredito na conversa da ameaça por parte da direção pois conheço as pessoas em causa, incapazes de tal, em particular a diretora que se tem defeitos é ser boa demais e conciliar sempre, nem usa a linguagem aqui apresentada, nem é um papão. Talvez esta professora merecesse mesmo um diretor a sério que lhe abrisse os olhos e talvez acordasse da fantasia em que vive. O respeito conquistasse, a autoridade conquistasse, mas não com gritos e violência. Guinote isto merece primeira página… desmascarar quem não está em condições de dar aulas e ainda é capaz de inventar, difamar… por haver professores assim é que somos descredibilizados a todo o momento.
Dezembro 3, 2012 at 9:27 pm
Quando um@ funcionári@ da escola me mostrou este post não resisti a comentar, para que alguma verdade venha ao decima pois tanta falsidade é nojenta. Tenha vergonha professora, não foi nada disto que se passou e sabe bem disso. Decência. Verdade. Nunca esta escola teve um órgão de gestão tão capaz desde há mais de 15 anos e eu estou na escola há mais de 20 anos… sei do que falo. Se tivesse toda a razão a assisti-la teria feito muito bem em ir em diante com policia e inspeção, mas como tem o rabo bem preso prefere estes métodos tão pouco ortodoxos. Parabéns. Sabe a razão porque nenhum colega tem paciência para a aturar e ouvir? pela mesma razão que os alun@s não conseguem ter-lhe respeito, e isso dói-lhe, não é? Lamento. Temos pena que ainda haja professoras assim, mas felizmente estão em extinção…
Dezembro 3, 2012 at 11:00 pm
#106 e 107,
Os seus comentários (sim, trata-se da mesma pessoa, com o mesmo ip, o 89.1***.***.187) vão passar em claro e apenas lhe direi que, em caso de necessidade, a colega terá o meu apoio para desmacarar quem a tenta acusar desta forma, inventando identidades e mails.
Dezembro 3, 2012 at 11:31 pm
# 106
“Uma turma inteira sabe o que viu e foi ouvida, as testemunhas também sabem o que viram, dentro e fora da sala de aula e ela nem se recorda quem chamou à sala e que viu muito mais do que ela própria tem noção.”
Conheço muito bem os procedimentos nojentos de elementos de direcções quando os professores os põem a nu …! Pelo meu lado, agradeço a Deus a generosidade dos jovens (odeio gente crescida, tipo lambe-botas, e mexeriqueira), mas muito teria a narrar sobre os processos manhosos e traiçoeiros de quem quer ficar no poleiro do poder a qualquer preço …!
Dezembro 4, 2012 at 9:17 pm
Guinote apoie bem essa professora, pois ela bem precisa, mais do que imagina… tem a certeza que as coisas se passaram assim? Esteve lá? Conhece a escola e as pessoas que estão a ser denegridas? Não sabe de nada, mesmo. Força. Em frente.
Dezembro 4, 2012 at 9:27 pm
#110,
Não sei de nada em directo.
Apenas desgosto de quem, criticando o anonimato, multiplica identidades para fazer pior.
A verdade é que descreio dos colegas que, quando acham que alguém está com dificuldades, tornam a sua vida pior em vez de ajudarem.
Percebe o meu ponto?
Dezembro 4, 2012 at 10:17 pm
Não tinha lido este post e fiquei estarrecida!
Este tipo de procedimentos acobardado de algumas direcções infelizmente não é de ontem ou de anteontem e querem bwm lá saber do currículo que professores-´vítima como esta já conquistram ao longo de anos de carreira.
Nem que a professora, ao separar as alunas malcriadonas, tivesse tocado em alguma delas no que parecesse agressão, a atitude das alunas, logo para começar, é inadmissível e daí a professora poder e dever exercer a sua autoridade.
Se os outros colegas, como costume “a falar de fora” a achassem inábil na atitude que tomou, mesmo assim deveriam estar do lado do professor e da Educação e não de meras delinquentes (ou futuras criminosas, por este andar).
Em tudo isto mete-me mais nojo toda a atitude de outros professores, onde incluo a direcção. Como alguém bem diz acima, os piores inimigos dos professores são outros professores. A lei da selva chegou por completo ao relacinamento entre docentes, com esta chouriçada de poderes e poderezinhos e atitudes de “bufaria” que desde o reino de Lurdes Rodrigues (mas até antes) despertou a velhacaria que grassa no espírito de muito dito professor, que se foe preciso em festinhas de escola até vêm chamar a esta colega queixosa… de “colega” com sorrisos…
NOJO de país que estamos a desenvolver! Nojo de tantos professores ditos “educadores”, para quem a palavra Solidariedade é apenas um item abstracto para ficar lindo nos Projectos da Escola e nos apelos a alunos em campanhas várias. NOJO! BLhlargh!
Dezembro 4, 2012 at 10:21 pm
Quanto ao #80, já outros comentadores acima trataram de lhe dar resposta adequada.
Pelo que diz logo se vê que não é nem nunca foi professor,nem sabe o que é uma sala de aula, ou uma aula. É apenas mais um invejoso profissional.
Dezembro 7, 2012 at 12:30 am
Relativamente ao facto dos comentários #106 e 107 terem o mesmo IP, não significa que tenham a mesma identidade, apenas que usaram a mesma rede.
Já assisti a 2 alunos responderem a um formulário do google de computadores diferentes (na mediateca da escola) e o IP que aparece é o mesmo. Provavelmente são duas pessoas que trabalham na mesma escola…
Dezembro 7, 2012 at 1:20 am
#114
Bem…de vez em quando lá aparece alguém com “massa cinzenta”!!! já começava a desacreditar…
#113
Quanto à faneca “grelhada” apenas espero que o nosso MEC tenha a brilhante ideia de a nomear p´ra Diretora um desses MEGAS, daqueles “melhorzinhos”(talvez o “local do crime” descrito no post ) para mostrar ao povo tudo o que vale !!!…
Às vezes há umas distrações…os grelhados ficam “esturricados” e não há comida p´ra ninguém…
Dezembro 8, 2012 at 6:51 pm
Não queria acreditar que a minha colega “A..l.a” tivesse a coragem de vir para um blogue expor-se e contar esta atroz aldrabada, com difamações e tudo. Muito menos depois de saber, que ela própria, andou na sala de professores a tentar comprar testemunhas, que dissesssem assim e assim se lhes perguntassem desta ou daquela maneira, eu incluída. Mas como não me vendo e não tenho preço… bem já podem imaginar que não fui na cantiga. Nem vou nesta como foram todos os que foram enganados… não os posso censurar, pois responderam de boa fé, mas a a colega não… sabe bem o que fez. Senão porque não foi em frente? com a queixa e com tudo o que lhe sugeriram? Estranho no mínimo, não?
Coitados dos elementos desta direcção e dos órgãos anteriores que a aturam todos os anos, há mais de 24 anos, parece, mas sempre com os mesmos problemas de relacionamento com os alunos e com professores também.
É mais fácil vir para um blog fazer fição do que assumir as responsabilidades e agradecer, com humildade, toda a ajuda que todos lhe deram, inclusivamente alunos da turma que refere… e não se lembrou de contar que esta não é a primeira vez que se espalha ao comprido e tem tido sempre a cobertura e ajuda de todos na escola, executivos e direcção actual, mas isso ela já não se lembra, não é? Este ano pior pois estava habituada ao bem bom das turmas divididas e agora tem que ter a turma toda, que neste caso tem sorte e acho que nem 20 são, posso estar enganada, mas acho que é uma turma NEE.
Foi bom saber que afinal também há por aqui massa cinzenta, mas parece que facilmente se deixam embalar pelas palavras de uma suposta vítima que soube tão bem envenenar e distorcer a realidade… enfim. Comovente.
Gostaria que a direcção tivesse era coragem para ir em frente e trazer a verdade ao decima, mas não me parecem pessoas para isso, continuam com pena da menina de EVT e até lhe garantiram o lugar, para não ficar com horário zero, pois agora aí têm a paga, lool. Merecem mesmo??? pois eu não sei mas não tendo razão de queixa e sabendo que nesta escola já houve vários alunos transferidos por agressão a professores, o que me admira é que os pais não tenham ido à escola… mas parece que estão convencidos que a professora “alma venenosa” foi castigada, se assim não fosse sempre queria saber como descalçavam as botas… e vós que tanto tendes falado disto, se um filho vosso chegasse a casa e vos contasse que a professora de evt o tinha agredido com palavras e com uma régua, o que fariam? mesmo sendo professores (mas também EE e pais), iam dar ombro à colega ou procurar justiça? ai de nós que isto anda do avesso… bem, mais não digo que dar tanta importância a esta novela mexicana é demais para quem já borrou a pintura toda e até desapareceu da escola com vergonha dos seus actos. Cá está mais massa cinzenta, ela é que a sabe toda….
Dezembro 8, 2012 at 8:37 pm
É muito triste ler este discurso…
Conheço a direção, a forma como procuram fazer funcionar uma escola tão complicada… Conheço a sua capacidade de ouvir e o respeito que têm pelos colegas, a forma como vestem a camisola diariamente e a sua capacidade de entrega.
As palavras que lhes são atribuídas são fruto do universo ficcional de quem escreveu esse texto e devastam a realidade, que praticamente não se identifica no que foi apresentado.
O texto recorda-me o surgimento das lendas na literatura oral tradicional, que, partindo de um pequeno facto verídico, foram alimentadas pela imaginação até se perder quase por completo o seu fundamento de verdade.
Dezembro 8, 2012 at 9:10 pm
#114,
Exacto. Às 21.30 estavam os dois em rede, ao colo um do outro.
Dezembro 8, 2012 at 9:18 pm
#
118,
é lamentável semelhante comentário num espaço e diálogo que se prentendem pautados pela seriedade…
Dezembro 8, 2012 at 9:20 pm
Não concordo com a publicação do acontecimento online. Os problemas são para serem resolvidos com todos os intervenientes em contexto próprio. Aqui há só uma opinião e não consta mais nenhuma, faltam todos os outros depoimentos. Não me parece certo ouvir só a opinião da professora, pois a mesma não corresponde à verdade.
Dezembro 8, 2012 at 9:42 pm
#120,
Mas o episódio está identificado com escola e intervenientes?
#119,
O comentário reage a uma observação que só posso reputar de “pouco séria”, pois não gosto que me façam passar por idiota.
Não é a primeira vez, mas nunca me habituo.
Dezembro 8, 2012 at 10:01 pm
#120 e # 119
Razão absoluta. Concordo. Mas como esta senhora professora até trata o Dr. Paulo Guinote por tu, tem direito a tratamento diferenciado e íntimo, parcial e acima de toda a suspeita :). Também andarão ao colo um do outro? (desci o nível mas o dono já o havia feito, devo estar desculpado…)
Mas há algo que sei depois de ler tudo isto e saber outras tantas informações, algo não bate certo quando uma professora declaradamente assume numa participação disciplinar com tanta contradição… percebi bem? ela abandonou a turma, a sala de aula, e veio para fora da sala para levar pancada? (e dar pelos vistos) porquê? algo não bate certo mesmo… bem lido é anedótico….. quem quiser ler bem só encontra peças soltas e estranhas que não encaixam… ou li o que não está lá? leiam lá com atenção e vejam quantos tiros nos pés lá estão bem acertados, por isso mal contados…
…..e com tanta razão aceitou tudo de bom grado e espera resolver a situação num blog? a perseguição afinal está onde? também não entendo… devia era haver processo e que se desenrascasse assumindo as consequências, com colo ou sem colo da direção, do guinote ou de testemunhas que afinal são tantas…
Dezembro 8, 2012 at 10:07 pm
ambrósio ferreira
ambrosiodesencantado@gmail.com
89.181.***.187
joaquim paulo fevereiro
santodacasa@gmail.com
89.181.***.187
ambrosio ferreira
ambrosioferreira@gmail.com
89.181.***.187
massa cinzenta (q.b.)
mariadosceus@hotmail.com
89.181.***.187
carlos diamante
carlosdiamante@gmail.com
89.181.***.187
Nem respondo mais, tamanha a ridicularia.
Dezembro 8, 2012 at 10:20 pm
professor Guinote estou errado, entendi bem, ou acaba de concordar (assumir) que foi usado e alguém o fez de idiota? lool pergunte à sua amiga se afinal os factos foram exactamente como ela lhe relatou, afinal já há contradições a mais neste “Little Brother”… ou será mesmo “Big”?
Nem mais um comentário…. fico sem palavras quando a discussão deixa de ser séria…
Dezembro 9, 2012 at 7:13 pm
Sim, sei bem de quem se fala e onde foi. Daí que
#120,
Mas o episódio está identificado com escola e intervenientes? – está certo!
Professores, funcionários e alunos de outras turmas estavam presentes. Pois é! E a professora até gosta de “novelas”.