Concordo basicamente com a posição do Guinote, desde que as provas tenham pés e cabeça o que parece não ser o caso pelo menos neste ano de provas no 6º ano que acompanhei mais de perto.
Muito bem PG… uma no cravo e outra na ferradura…
A ideia dos exames no final dos ciclos como “ritual de passagem” tem o seu mérito. Presta-se a uma espécie de momento simbólico que pode ter impacto nos próprios miúdos.
Concordo com exames nas transições de ciclos que avaliam não somente os miúdos mas também o ciclo de estudos e não me estranharia que ultrapassassem os 25% mas não muito mais do que isso sem desvalorizar o trabalho dos professores.
Todavia, e pelo menos para já, não devem ultrapassar as chamadas “disciplinas estruturantes” (também teria muito a dizer sobre isto…).
Há quem defenda exames a tudo ou a quase tudo. Nunca um exame poderá, por tudo o que encerra, igualizar-se na perfeição, às competências e conhecimentos que um professor provocou nos catraios pelo que descidas de notas podem não ilustrar o nível dos estudantes. Por outro lado, quem defende exames a tudo ou a quase tudo, fica com o pelo eriçado quando se fala de exames de acesso à profissão docente. Ergo, a certificação das disciplinas que fiz com sucesso chega para mim mas não chega para os outros… “prontos”, sei lá, coiso…
Li em papel e estou totalmente de acordo.
Até achei graça ao comentário do Paulo sobre ser os únicos 90 minutos em que os miúdos são capazes de estar em silêncio.
Já quando eu estava numa escola TEIP me espantava com o fenómeno: como é que aqueles malandrecos que nos faziam a vida negra nas aulas, aguentavam os 90 minutos das provas de aferição, sentadinhos e caladinhos, como anjinhos??
Lembro-me de pensar que aqueles miúdos eram ávidos de “coisas à séria”.
Kevin Stannard, director of Innovation and Learning at the Girls’ Day School trust, said: Replacing GCSE with O level is like replacing one weed with another.
“Given that most able pupils are going to carry on with their studies in at least some chosen subjects, why not require them to take exams at 16 only in the core subjects that they propose to drop?
“That would encourage breadth in learning to 16 while also giving students the space for deeper learning. Now that would be truly revolutionary!”
Faltou dizer que ESTES exames, no ensino básico, servem única e exclusivamente para classificar (não, não é para aferir) as escolas e os professores e que não contribuem en NADA para a melhoria das aprendizagens.
De resto é verdade mas são banalidades… 90 minutos de silêncio, que não havia ninguém nervoso dentro da escola, o simbolismo dos exames…
Desta vez acho que a entrevista foi mesmo só para encher papel, sem comprometer.
O princípio da entrevista, a primeira pergunta é, como direi, paradigmática (custa-me tanto usar esta palavra…), mas a resposta é de mestre! (Muito bem!).
Mas é também um bom sinal que os (as) jornalistas reconheçam a importância da opinião de professores sobre educação / avaliação / métodos de estudo e em vez de entrvistarem psicólogos, encarregados de educação, etc., falem com os especialistas.
Para ser honesto terei de confessar que foi graças a bons professores que tive. Mas também tive péssimos professores (diziam que era por causa do fascismo). A grande questão que coloco é se é uma fatalidade as crianças e os jovens de hoje terem de passar pelo mesmo…
Antes e depois do fascismo tive, na generalidade, bons professores. A percentagem de professores maus ou assim assim foi (e continua a ser) igual à de outras profissões: pedreiros, eletricistas, juízes, médicos…
A questão que coloco é se, não sendo uma fatalidade, os exames no básico trazem algum valor acrescentado, além dos 90 minutos de silêncio e do suposto treino de auto disciplina?
Os exames, a nível académico, ou servem para alguma coisa mais que ordenar escolas num ranking de treta, ou pôr professores a olhar de lado uns para os outros, ou então não têm qualquer razão de ser.
Qual o interesse de pôr um miúdo a realizar um exame que, salvo raras exceções, não o faz transitar ou ficar retido? Qual a vantagem de o colocar a realizar um exame que não contribui em nada para que ele fique a dominar melhor os conteúdos lecionados ao longo do ano ou a adquirir mais ou melhores competências?
A finalidade última do sistema educativo é precisamente essa: melhorar gradualmente os conhecimentos e as competências dos alunos, até onde eles conseguirem (ou puderem ) ir. Ocasionalmente, são necessários exames para ordenar (por exemplo, a entrada na universidade) ou para reter ou passar de ano. Os exames, no ensino básico, volto a repetir, não servem nem para uma coisa nem para outra. Logo, não fazem qualquer sentido.
#20
“A percentagem de professores maus ou assim assim foi (e continua a ser) igual à de outras profissões: pedreiros, eletricistas, juízes, médicos…”
Maravilhoso! E, já agora, porque não acrescentar cirurgiões cardiologistas, pilotos da aviação, etc. Ganham todos o mesmo e têm todos a mesma responsabilidade quando comentem erros… Ou não será assim?
Como se diz na minha terra: já vi o que a casa gasta…
Os exames seriam uma coisa séria se fossem feitos por um organismo independente do estado.
Não há pachorra para fazer exames díficeis, quando se quer provar por exemplo que a culpa é da falta de preparação dos professores, ou que
a culpa é dos novos programas que foram mal concebidos e são exigentes.
Se vamos a falar de exigência então que os exames passem ser extensivos a todas as áreas. Se as restantes áreas curriculares não são importantes como saberes estruturantes para os alunos, acabem com elas. Mas até acabarem porque não fazem parte dos exames também?
E já agora, porque não põe o Nuno Crato exame no inglês do 1º ciclo?
Ele não é a favor da exigência?? Assim via a forma como está a gastar milhões ingloriamente, sem querer saber daquilo para nada!..
Tudo isto é muito estranho e não sinto ninguém falar quando falam da exigência.
Cá para mim tanto me importo havendo exames como não.
Há alunos que hoje estão formados pelas universidades que não passaram pelos exames para provarem os seus saberes.
Para mim os exames são muito mais para controlar os professores e a sua eficiência, estabelecendo um paralelo entre resultados e programas dados.
Tudo isto sem ninguém se importar com turmas exageradas, muitos níveis na sala sem qualquer apoio.
Sinto tudo isto muito pouco sério, e com muitas variáveis obscuras!…
#12,
A verdade é, muitas vezes, banal.
Aliás, não querendo que leia tudo o que escrevo, poderia evocar aqui o texto que fiz (por convite, confesso) para o Público de 4ª feira cujo título era “A desejável normalidade”.
Por vezes é mesmo assim… a vidinha.
Desculpa Paulo por não ter tido o tempo suficiente de comentar as tuas sábias palavras no “Expresso”.
És dos meus melhores comparsas, sem dúvidas! Mandas umas “bocas” aqui e ali no teu “jornal pessoal”, mas quando chegas a um órgão de comunicação mais alargado, menos controlado, portanto, dizes-me aquilo que eu quero ler: “Eu continuo com o apoio de todos os meus súbditos!”
Obrigado, então, caro Paulo G. pelo teu apoio silencioso, pelos teus comentários doces e por colocares os professores onde devem estar: na sala de aulas caladinhos e satisfeitos pela sonolência induzida nos vis sindicatos, aos quais não deixas sequer respirar! Sempre em cima deles, meu pretoriano!
Vistes, Paulo? Coloquei Paulo G. no teu nome! Torna a nossa relação, pelo menos, mais … erótica! Desculpa esta inconfidência, mas ando a ver a série “Spartacus” e fico comovido com a proximidade entre a ficção e realidade.
É claro que te tenho que informar… mas tu já o sabes! O homem do bigodinho “vintecincodeabrilesco” também (desculpa o código, mas as orelhas têm paredes…ou será o contrário? As orelhas não têm paredes?…Não interessa, tu percebes) é meu cliente!
#30,
Então, nada.
è que não encontro qualquer contradição entre o que escrevi ou disse no Público de 4ª, na Visão de 5^ou no Expresso de sábado e o que aqui escrevo.
A saber:
a) Nuno Crato teve um largo apoio entre os professores quando nomeado.
b) Esse apoio tem vindo a esboroar-se perante o seu conformismo aos cortes cegos impostos pela política “além da troika” dos magos liberais que enxameiam os consultores do governo.
c) Que apesar disso Nuno Crato consegue não ser visto com a animosidade de certo(a)s antecessores.
d) Que eu concordo com a existência de exames, bem feitos, com critérios uniformes, alargados a mais disciplinas no 9º ano.
O resto, bem…o resto é um comentador que passou a ter um registo “giro”, embora enveredando pelas insinuações da treta.
a) Sim
b) engraçado quando mexemos nas palavras. Mas, convenhamos, é bem diferente o que aqui está e o que está no Expresso!!!Ficamos pelo lapso?! OK!
c) Porquê? Quando se prepara para “deitar fora” milhares de professores!? Tens aí um papelzinho, não? Matas os sindicatos, os contratados “aceitam” confusos e tontos, não sabem para quem correr, enfim…tu acalmas o pessoal no Expresso! Enfim, Paulo G., enfim…Mais um!
d) Ok! Também.
Junho 23, 2012 at 9:59 pm
Não li. Perdi?
Junho 23, 2012 at 9:59 pm
Os miúdos hoje não encaram como ritual de passagem, parece-me. Tudo lhes é facilitado.
Junho 23, 2012 at 10:03 pm
Concordo basicamente com a posição do Guinote, desde que as provas tenham pés e cabeça o que parece não ser o caso pelo menos neste ano de provas no 6º ano que acompanhei mais de perto.
Junho 23, 2012 at 10:13 pm
“Chegou ao ministério com o apoio dos professores” e tem “empatia”… Bicos das mamas, penso eu de que.
Junho 23, 2012 at 10:15 pm
#4,
Acho que “mamilos” é a palavra que procuras.
Mas espero que saibas o que são. Efectivamente.
Junho 23, 2012 at 10:31 pm
Muito bem PG… uma no cravo e outra na ferradura…
A ideia dos exames no final dos ciclos como “ritual de passagem” tem o seu mérito. Presta-se a uma espécie de momento simbólico que pode ter impacto nos próprios miúdos.
Concordo com exames nas transições de ciclos que avaliam não somente os miúdos mas também o ciclo de estudos e não me estranharia que ultrapassassem os 25% mas não muito mais do que isso sem desvalorizar o trabalho dos professores.
Todavia, e pelo menos para já, não devem ultrapassar as chamadas “disciplinas estruturantes” (também teria muito a dizer sobre isto…).
Há quem defenda exames a tudo ou a quase tudo. Nunca um exame poderá, por tudo o que encerra, igualizar-se na perfeição, às competências e conhecimentos que um professor provocou nos catraios pelo que descidas de notas podem não ilustrar o nível dos estudantes. Por outro lado, quem defende exames a tudo ou a quase tudo, fica com o pelo eriçado quando se fala de exames de acesso à profissão docente. Ergo, a certificação das disciplinas que fiz com sucesso chega para mim mas não chega para os outros… “prontos”, sei lá, coiso…
Junho 23, 2012 at 10:38 pm
Li em papel e estou totalmente de acordo.
Até achei graça ao comentário do Paulo sobre ser os únicos 90 minutos em que os miúdos são capazes de estar em silêncio.
Já quando eu estava numa escola TEIP me espantava com o fenómeno: como é que aqueles malandrecos que nos faziam a vida negra nas aulas, aguentavam os 90 minutos das provas de aferição, sentadinhos e caladinhos, como anjinhos??
Lembro-me de pensar que aqueles miúdos eram ávidos de “coisas à séria”.
Junho 23, 2012 at 10:44 pm
No geral, concordo com as ideias expressas.
Junho 23, 2012 at 10:48 pm
Kevin Stannard, director of Innovation and Learning at the Girls’ Day School trust, said: Replacing GCSE with O level is like replacing one weed with another.
“Given that most able pupils are going to carry on with their studies in at least some chosen subjects, why not require them to take exams at 16 only in the core subjects that they propose to drop?
“That would encourage breadth in learning to 16 while also giving students the space for deeper learning. Now that would be truly revolutionary!”
http://www.independent.co.uk/news/uk/politics/nick-clegg-says-michael-gove-did-not-tell-david-cameron-about-plans-to-axe-gcses-and-replace-them-with-olevels-7876546.html
Junho 23, 2012 at 10:56 pm
Dizer que o ministro chegou ao ministério com o apoio dos professores, parece-me uma generalização abusiva.
Junho 23, 2012 at 11:00 pm
#10,
só seria abusiva se se dissesse com o apoio de Todos os professores. Tal como está, em minha opinião, corresponde à verdade.
Junho 23, 2012 at 11:09 pm
Faltou dizer que ESTES exames, no ensino básico, servem única e exclusivamente para classificar (não, não é para aferir) as escolas e os professores e que não contribuem en NADA para a melhoria das aprendizagens.
De resto é verdade mas são banalidades… 90 minutos de silêncio, que não havia ninguém nervoso dentro da escola, o simbolismo dos exames…
Desta vez acho que a entrevista foi mesmo só para encher papel, sem comprometer.
Junho 23, 2012 at 11:10 pm
ou por outra…. umas verdades e outras nem tanto 😉
Junho 23, 2012 at 11:27 pm
#12, [ganda] zuca,
“ESTES exames (…) não contribuem en NADA para a melhoria das aprendizagens”
Descobriste isso sozinho? ou com apoio?
Deixo-te um segredo: a melhoria das aprendizagens tem de ser feita nas aulas, não nos exames.
Junho 23, 2012 at 11:31 pm
Excelente entrevista.
Junho 23, 2012 at 11:38 pm
#14
E leste o meu comentário sozinho ou com ajuda?
Junho 23, 2012 at 11:39 pm
Não leio jornais escritos com o acordo pornográfico.
Junho 23, 2012 at 11:45 pm
O princípio da entrevista, a primeira pergunta é, como direi, paradigmática (custa-me tanto usar esta palavra…), mas a resposta é de mestre! (Muito bem!).
Mas é também um bom sinal que os (as) jornalistas reconheçam a importância da opinião de professores sobre educação / avaliação / métodos de estudo e em vez de entrvistarem psicólogos, encarregados de educação, etc., falem com os especialistas.
Junho 23, 2012 at 11:51 pm
#16, zuquinha
Para ser honesto terei de confessar que foi graças a bons professores que tive. Mas também tive péssimos professores (diziam que era por causa do fascismo). A grande questão que coloco é se é uma fatalidade as crianças e os jovens de hoje terem de passar pelo mesmo…
Junho 24, 2012 at 12:30 am
#19, ehzinho,
Antes e depois do fascismo tive, na generalidade, bons professores. A percentagem de professores maus ou assim assim foi (e continua a ser) igual à de outras profissões: pedreiros, eletricistas, juízes, médicos…
A questão que coloco é se, não sendo uma fatalidade, os exames no básico trazem algum valor acrescentado, além dos 90 minutos de silêncio e do suposto treino de auto disciplina?
Os exames, a nível académico, ou servem para alguma coisa mais que ordenar escolas num ranking de treta, ou pôr professores a olhar de lado uns para os outros, ou então não têm qualquer razão de ser.
Qual o interesse de pôr um miúdo a realizar um exame que, salvo raras exceções, não o faz transitar ou ficar retido? Qual a vantagem de o colocar a realizar um exame que não contribui em nada para que ele fique a dominar melhor os conteúdos lecionados ao longo do ano ou a adquirir mais ou melhores competências?
A finalidade última do sistema educativo é precisamente essa: melhorar gradualmente os conhecimentos e as competências dos alunos, até onde eles conseguirem (ou puderem ) ir. Ocasionalmente, são necessários exames para ordenar (por exemplo, a entrada na universidade) ou para reter ou passar de ano. Os exames, no ensino básico, volto a repetir, não servem nem para uma coisa nem para outra. Logo, não fazem qualquer sentido.
Junho 24, 2012 at 12:41 am
Gostei sobretudo da última pergunta e respectiva resposta.
Junho 24, 2012 at 1:17 am
Deve ser por estas e por outras que eu nunca mais comprei o dito. Especializou-se em diarreia mental.
Junho 24, 2012 at 1:23 am
#22
Calha-te.
Junho 24, 2012 at 1:31 am
#20
“A percentagem de professores maus ou assim assim foi (e continua a ser) igual à de outras profissões: pedreiros, eletricistas, juízes, médicos…”
Maravilhoso! E, já agora, porque não acrescentar cirurgiões cardiologistas, pilotos da aviação, etc. Ganham todos o mesmo e têm todos a mesma responsabilidade quando comentem erros… Ou não será assim?
Como se diz na minha terra: já vi o que a casa gasta…
Junho 24, 2012 at 1:34 am
#24
Foi? E o d’armani, quanto custou?
Junho 24, 2012 at 1:16 pm
Os exames seriam uma coisa séria se fossem feitos por um organismo independente do estado.
Não há pachorra para fazer exames díficeis, quando se quer provar por exemplo que a culpa é da falta de preparação dos professores, ou que
a culpa é dos novos programas que foram mal concebidos e são exigentes.
Se vamos a falar de exigência então que os exames passem ser extensivos a todas as áreas. Se as restantes áreas curriculares não são importantes como saberes estruturantes para os alunos, acabem com elas. Mas até acabarem porque não fazem parte dos exames também?
E já agora, porque não põe o Nuno Crato exame no inglês do 1º ciclo?
Ele não é a favor da exigência?? Assim via a forma como está a gastar milhões ingloriamente, sem querer saber daquilo para nada!..
Tudo isto é muito estranho e não sinto ninguém falar quando falam da exigência.
Cá para mim tanto me importo havendo exames como não.
Há alunos que hoje estão formados pelas universidades que não passaram pelos exames para provarem os seus saberes.
Para mim os exames são muito mais para controlar os professores e a sua eficiência, estabelecendo um paralelo entre resultados e programas dados.
Tudo isto sem ninguém se importar com turmas exageradas, muitos níveis na sala sem qualquer apoio.
Sinto tudo isto muito pouco sério, e com muitas variáveis obscuras!…
Junho 24, 2012 at 2:22 pm
#12,
A verdade é, muitas vezes, banal.
Aliás, não querendo que leia tudo o que escrevo, poderia evocar aqui o texto que fiz (por convite, confesso) para o Público de 4ª feira cujo título era “A desejável normalidade”.
Por vezes é mesmo assim… a vidinha.
Junho 26, 2012 at 11:36 am
Avé Moi!
Desculpa Paulo por não ter tido o tempo suficiente de comentar as tuas sábias palavras no “Expresso”.
És dos meus melhores comparsas, sem dúvidas! Mandas umas “bocas” aqui e ali no teu “jornal pessoal”, mas quando chegas a um órgão de comunicação mais alargado, menos controlado, portanto, dizes-me aquilo que eu quero ler: “Eu continuo com o apoio de todos os meus súbditos!”
Obrigado, então, caro Paulo G. pelo teu apoio silencioso, pelos teus comentários doces e por colocares os professores onde devem estar: na sala de aulas caladinhos e satisfeitos pela sonolência induzida nos vis sindicatos, aos quais não deixas sequer respirar! Sempre em cima deles, meu pretoriano!
Vistes, Paulo? Coloquei Paulo G. no teu nome! Torna a nossa relação, pelo menos, mais … erótica! Desculpa esta inconfidência, mas ando a ver a série “Spartacus” e fico comovido com a proximidade entre a ficção e realidade.
É claro que te tenho que informar… mas tu já o sabes! O homem do bigodinho “vintecincodeabrilesco” também (desculpa o código, mas as orelhas têm paredes…ou será o contrário? As orelhas não têm paredes?…Não interessa, tu percebes) é meu cliente!
Deste teu amigo,
Nunus Cratus
Junho 26, 2012 at 12:16 pm
#28,
Que enorme problema de literacia, caro Nuno, Ned Ludd, Susie Salamon, Zorro ou… Paulo Tomé?
Junho 26, 2012 at 1:26 pm
Então?
Junho 26, 2012 at 1:51 pm
#30,
Então, nada.
è que não encontro qualquer contradição entre o que escrevi ou disse no Público de 4ª, na Visão de 5^ou no Expresso de sábado e o que aqui escrevo.
A saber:
a) Nuno Crato teve um largo apoio entre os professores quando nomeado.
b) Esse apoio tem vindo a esboroar-se perante o seu conformismo aos cortes cegos impostos pela política “além da troika” dos magos liberais que enxameiam os consultores do governo.
c) Que apesar disso Nuno Crato consegue não ser visto com a animosidade de certo(a)s antecessores.
d) Que eu concordo com a existência de exames, bem feitos, com critérios uniformes, alargados a mais disciplinas no 9º ano.
O resto, bem…o resto é um comentador que passou a ter um registo “giro”, embora enveredando pelas insinuações da treta.
Junho 26, 2012 at 5:42 pm
a) Sim
b) engraçado quando mexemos nas palavras. Mas, convenhamos, é bem diferente o que aqui está e o que está no Expresso!!!Ficamos pelo lapso?! OK!
c) Porquê? Quando se prepara para “deitar fora” milhares de professores!? Tens aí um papelzinho, não? Matas os sindicatos, os contratados “aceitam” confusos e tontos, não sabem para quem correr, enfim…tu acalmas o pessoal no Expresso! Enfim, Paulo G., enfim…Mais um!
d) Ok! Também.