FENPROF interpõe providências cautelares para suspender despacho sobre organização do ano letivo
O despacho normativo n.º 13-A/2012, de 5 de junho, foi conhecido na noite da data de publicação, através da divulgação em Diário da República, via eletrónica.
Tal despacho surpreendeu todos os que o aguardavam para iniciarem a preparação do ano 2012-13, estranhando-se, até aí, o atraso na apresentação, pelo MEC, de qualquer proposta para discussão. Afinal não houve proposta! O MEC limitou-se a tornar público um despacho já concluído e aprovado sem qualquer negociação com as organizações sindicais, como a lei obriga, ou auscultação de outros parceiros educativos que, estando no terreno, conhecem bem os problemas das escolas e, melhor do que ninguém, podem contribuir para a sua resolução: os órgãos de direção e gestão das escolas e agrupamentos.
O MEC, porém, decidiu não ouvir os parceiros educativos porque a sua intenção não é resolver problemas, mas reduzir custos, ainda que tal seja obtido à conta do agravamento dos problemas e de ainda maiores dificuldades.
Na sequência da publicação deste despacho e devido à forte contestação que desde logo gerou, o MEC promoveu reuniões em todas as regiões do país, abertas às direções das escolas, com o intuito de explicar o seu conteúdo e, principalmente, de levar os diretores a compreenderem o lado positivo da coisa o que, de todo, parece não ter sido entendido por estes. Na verdade, este despacho é apenas mais uma peça de um puzzle negativo que, construído na sua totalidade, levará a uma redução média de cerca de 20% dos horários das escolas, ou seja, cerca de 25.000. Essa é a intenção do governo, explícita no Orçamento do Estado para 2012 e que corresponde aos compromissos que assumiu com a troika que usurpa o nosso país.
Não abdicando do direito legalmente consagrado de negociação de todas as matérias relacionadas com horários de trabalho (este despacho altera a duração, por exemplo, da componente letiva dos docentes, para além de outros aspetos da sua organização), a FENPROF vai avançar para os tribunais, interpondo providências cautelares nos tribunais administrativos e fiscais de Lisboa, Porto, Coimbra e Beja. As providências serão interpostas pelos Sindicatos que, em cada região, representam a FENPROF, respetivamente, SPGL, SPN, SPRC e SPZS.
O Secretário-Geral da FENPROF, Mário Nogueira, apresentará a providência cautelar a entregar no TAF de Coimbra, amanhã, 20 de junho (quarta), pelas 11.30 horas. Nesse momento, será feita uma declaração à comunicação social a propósito deste recurso aos tribunais, bem como de outras ações que se encontram previstas para os próximos dias.
Dou aulas em Setúbal e uns dias antes do exame os alunos insistiam com os professores que sairia o canto VI dos Lusiadas e o heroico coletivo do Memorial do Convento. Quando os professores de Português viram o exame, nem queriam acreditar…os professores vigilantes afirmam que os alunos recebiam as provas e faziam sinal de polegar no ar para os restantes colegas. Não foram com certeza dezenas de alunos a terem acesso a esta informação. Foram centenas senão milhares.
A grande questão coloca-se agora…quantas fugas terão existido em exames anteriores para uma elite sem que nada se soubesse?
Um sms a dizer que iriam saír “Os Lusíadas” pode ser atirar barro à parede. Um sms a dizer que era especificamente o canto VI já é outra coisa. A não ser que o sms fosse só sobre a obra épica e a parte do VI canto fosse na lógica do “quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto”… :-\
Que pena não terem existido também fugas no Biologia e Geologia. Poderiam assim ter uma segunda oportunidade alunos que muito se empenharam para responder a questões em que até os professores que leccionaram a disciplina têm dúvidas.
A mim e aos meus alunos também não chegou nada. Muitos nem estavam à espera d?Os Lusíadas, apesar de eu ter sempre dito que deviam contar com toda a matéria.
Esta notícia é tão estranha… dezenas? de cidades diferentes? Se houvesse mesmo fuga, julgo, seria controlada,” à boca fechada”… andava muita gente a tentar adivinhar qual seria o autor… não teria sido um “tiro de sorte”? Quem é que anda a mandar sms em catadupa com “fugas”?!!? (mas, como loucos há muitos…)
Bom… sei que foi relativamente ao exame do 9.º ano, mas havia dito aos meus alunos que sairia a voz passiva. Terei provocado alguma fuga de informação?
Seria bom esperarmos por mais pormenores antes de concluirmos A ou B. De resto, já li que também ocorreu na margem sul.
Sem stress, que há muitos alunos a estudar!
Estupefacto
Sou professor e para além de já ter pertencido a um secretariado de exames faço, como é evidente, várias vigilâncias por ano.
Do que conheço parece-me muito difícil este conhecimento prévio.
A acontecer numa só escola é fácil detetar a fonte infratora (a polícia antes de entregar os envelopes, algum docente ou funcionário na escola), porque os envelopes são contados e invioláveis. Se foi em mais do que numa escola a fonte só poderá estar no GAVE (a equipa que elaborou o exame ou os funcionários que o reproduziu e embalou).
Seria interessante que a população em geral tivesse conhecimento das regras que envolvem o transporte e a vigilância dos exames, deverá haver pouca coisa neste país com mais rigor.
Como professor e como pai quero acreditar que esta denuncia anônima tem o mesmo valor que todas as denuncias anónimas e que todas a histórias que pretensamente confirmam esta denuncia não passam da necessidade que algumas pessoas têm de construir teorias da conspiração.
Assim se descredibiliza uma política de educação que, cortando em tudo o que é importante, aposta nos exames como bandeira que serve para escamotear os problemas de fundo do sistema.
Se querem saber, acho muito bem. Que mil fugas de informação floresçam. Eu que nunca acreditei nas virtudes do GAVE e muito menos nas eminências pardas e anónimas que nos bastidores vão actuando, só me espanto que a divulgação pública destas trapaças não tenha começado mais cedo.
Começou agora, que chegaram os carapaus de corrida dos exames-a-dar-c’um-pau. É muito bem feito.
#15 Discordo! É certo que há dados e questões confusas, manhosas e/ou com conceitos/linguagem demasiado “duros” e na twilight zone do programa. Sempre houve mas desta vez há mais e isso vai certamente pesar nas médias. Mas não tive qualquer dúvida quanto às respostas corretas e também há vários itens fáceis. Desta vez os itens de construção até são mais fáceis e objetivos do que é usual.
Será que já nem nestas coisas há sentido de sigilo e de honra? Dentro da pr´opria escola, com provas globais já houve coisas estranhas, mas a nível de exame nacional é dose?
Ou trá sido palpite sortudo?
agora ficará sempre a desconfiança…
#25
“É certo que há dados e questões confusas, manhosas e/ou com conceitos/linguagem demasiado “duros” e na twilight zone do programa.”
E achas isso pouco??!! Eu tenho vergonha e não posso aceitar que estraguem o trabalho que faço com os alunos ao longo do ano.
conforme se diz aí em cima até pode ter sido uma fuga intencional, perpetrada por alguém que não concorda com os exames, para agora concluir, como se conclui aí em cima, pela descredibilização da política de educação.
Até há uns dias ainda não tinham sido testadas as reflexões dos cantos V, VI e VIII. E estamos em 2012… Se continuarem com esta lógica temporal posso dizer que em 2014 será o canto V ou VIII !!!
Eu avisei os meus alunos que no exame de 6º ano saíriam as classes de palavras, a estrutura sintática das frases, para terem cuidado com o sujeito (gramatical, não o da gabardina) e treinámos as conjunções na ultima aula.
Pior, durante o ano leram (como a maioria das turmas dos concelhos do Bartreiro e Moita) a obra que saiu do Saramago.
#25
Não estamos em total desacordo.
A questão que levanto tem exactamente a ver com as questões confusas, manhosas e no limite do que deve ser exigido aos alunos do 11º ano.
Parece que alguns dos conceitos serão mais aprofundados no 12º ano.
.O facto de sempre existirem questões complicadas não justifica o facto de neste exame continuarem a existir e com como diz, existirem mais.
#27 Não acho pouco e este ano (tal como há 2 anos) até achei exagerado. Embora concorde que um exame deva ser exigente e diferenciador. O que eu disse (discordando de #15) foi que não havia lugar para dúvidas nas respostas. Pelo menos pela parte dos professores.
Já no que respeita à criança-passarinho do Saramago não digo o mesmo.
#35
Não são os professores que estão em causa.
O que está em causa é um exame em os alunos são avaliados com questões manhosas e confusas.
E é com isto que não podemos concordar.
#31 maria
Bem visto! :))
O pior é que as reflexões são quase todas bastante pessimistas e não incentivam tanto à diáspora como seria do agrado dos nossos anti-pieguices.
#32
Isto de o programa impingir Saramago logo aos meninos do 6º ano,com tantos outros autores, é mesmo ao estilo do louvor póstumo à portuguesa. Assim, quando chegarem ao 12º ano vão exclamar: o quê? de novo saramago?!
É tudo por ondas, por modismos… 😦
Uns eclipsaram-se (S. Pereira Gomes, F. Namora, Torga, Altino do Tojal, Matilde Rosa Araújo…). Outros são catapultados em exclusivo. Não tarda teremos Gonçalo M. Tavares ensinado aos meninos, caso escreva um livro “para crianças” (ou já terá escrito? fazem sempre um “a modos que”…), Ui!!! ;P
A investigação até pode ser fácil.
Sei de casos em que elementos das equipas de elaboração de exames do GAVE leccionavam o nível sujeito ao exame que elaboraram… Basta os alunos estarem atentos às últimas aulas… e haver pouca ética, claro.
#43 e #25
Esta é a opinião da Associação de professores de Biologia
“A prova é composta por quatro grupos, partindo de suportes documentais excessivamente longos, complexos e de difícil interpretação, particularmente para o quadro conceptual de examinandos do 11º ano. Tanto na componente de Biologia como de Geologia, a prova incide sobre um conjunto de conteúdos reduzido, pouco representativo da abrangência dos programas. A saber, a componente de Biologia demasiadamente centrada em questões de Biologia Celular e Molecular, negligenciando a abordagem de sistemas orgânicos e uma visão mais macro dos sistemas vivos; a componente de Geologia concentrada em conteúdos que versam fundamentalmente temas de Tectónica/rochas/ recursos hídricos.
À semelhança de provas de exame de anos transatos, a prova reúne conjuntos de itens com graus de dificuldade diferenciados. Todavia, consideramos a existência de uma menor quantidade de itens que entendemos mais acessíveis, geralmente destinada a avaliar competências/conteúdos básicos da disciplina, o que compromete o equilíbrio/correlação entre as avaliações internas e externas e até a aprovação na disciplina para alunos admitidos a exame com classificações mais baixas”
Da minha leitura, pouco equilibrada a nível de conteúdos e reduzido o número de itens acessíveis.
Não parece ser a vossa opinião.
#44
Conheço alguns alunos que ficaram desgostosos com a prova, mas continuo a considerá-la “honesta”.
E a APBG também no 1º parágrafo do parecer que publicou.
“Globalmente, a prova pareceu-nos equilibrada, balizada pelos programas homologados da disciplina, assim como bem articulada com a informação-exame divulgada pelo GAVE. Registamos igualmente um correto equilíbrio entre as componentes de Biologia e Geologia e a avaliação de competências nos domínios concetual e procedimental entretanto anunciada.
Entendemos que os critérios gerais e específicos de classificação, salvo situações pontuais, são coerentes cientificamente e globalmente adequados ao âmbito das questões.”
Vamos ter de esperar pelos resultados da 1ª Fase para ver como foi interpretada pelos alunos.
Esperemos que tenha sido “bem”
#47
Como se pode ver cada um faz a leitura que entende,
Eu penso que os resultados não são o mais importante, acima de tudo estão os alunos e o respeito pelo seu trabalho e empenho.
Textos longos e de difícil interpretação não é uma forma “honesta” de avaliar alunos. Devemos avaliar os seus conhecimentos a sua capacidade de analisar, interpretar e relacionar conhecimentos mas sem questões confusas ou manhosas.
Isto é tudo menos honestidade.
#44, #50
Quando eu falo de alhos não vou responder a bugalhos.
Concordo consigo quanto ao caráter confuso e manhoso de alguns itens (aliás, o 1º a usar os termos fui eu). No que discordei de si (em #15) foi que houvesse dúvidas nas respostas ao exame. Mas entendo o problema. Resulta geralmente de dificuldades de leitura objetiva.
Acho que a opinião (completa) do grupo de amigos de Braga também conhecido como APPBG até está bastante concordante com a minha. Exceto num aspeto, nao acho a prova assim tão pouco abrangente. Aliás, gostava de ver alguém fazer um exame que cobrisse todo o imenso programa.
#51
Tal e qual!
Até dá que pensar, porque será que a APPBG não recorreu a quem fez o “parecer” para elaborar as Olímpiadas de Biologia de 2012 (da sua autoria)?!
Essas sim “manhosas” mesmo sendo Olímpiadas… e principalmente quando teriam como objectivo “aliciar” mais alunos para a área disciplinar, estranho…
#50
Entendo o que diz mas para mim “desonesta” é: uma prova que não tem coerência cientifica, ou com imprecisões/erros cientificos.
É que o GAVE, em anos anteriores, primou pela “desonestidade”
E mantenho a esperança que a garotada tenha interpretado bem esta Fase e que não tenha de ser confrontada com as próximas “desonestidades” do GAVE.
#50 II e III grupos muito densos. Os alunos perdem muito tempo na interpretação.
Um aquífero que mais parece que levou com umas valentes flechadas de uns índios que por lá passaram. Não havia necessidade.
Um IV grupo acessível, mas compreendo que após os grupos anteriores, o cansaço pese na resolução de um grupo com muita informação (página e meia). As questões “abertas” não deixam dúvidas (melhorou bastante o cuidado na elaboração) mas, como sempre, os alunos falham tópicos.
Embora os professores não tivessem dúvidas na resolução da prova, o exame é feito para os alunos, e algumas questões são bastante confusas, e com assuntos que são dados e aprofundados no 12º ano.
Penso que a média vai descer.
#56
Se alguns assunto são dados e aprofundados no 12º ano, esta é uma prova para o 11º ano.
E não vale a pena dizer mais nada.
A média é uma preocupação de professores a frustração é o sentimento dos alunos.
Por aqui, os alunos receberam 4 ou 5 sms anónimas, a última das quais indicava o canto VI de “Os Lusíadas”.
Não é a primeira vez que tal acontece depois do 25 de abril. Aconteceu já pelo menos uma vez na minha carreira, mais concretamente em 1979.
#56
Eu achei piada ao aquífero nacional, já estava farta do Grand Canyon, da Serra de Sintra e similares
🙂 🙂
Já fico satisfeita com a hipótese desta equipa de “fazedores de exames” não repetir o que se fez em anos anteriores
Não vou dizer que era fácil … vou dizer que pelo menos não tinha “imprecisões” cientificas. A chatice é que há anos que calha à BG separar “alunos de Medicina” dos “outros”.
Concordo com todos os que defendem que os exames de “selecção para as Medicinas” deviam ser feitos e corrigidos pelos prof das ditas universidades. Ósdepois, os ditos já não encheriam a boca para dizer mal dos exames/correctores do secundário
Caramba, há alunos do secundário que não querem sequer aproximar-se de um hospital, quanto mais trabalhar lá dentro!
Hummmm!
Sempre que há alguma polémica relativamente a exames, a cidade berço está sempre presente.
A meu ver, os sms foram enviados para a capital europeia da cultura, por isso mesmo!
É a CEC e não querem ficar menos cultos que o resto do país! Assim sendo, não há fraude ehehehehehe 🙂
Também em Guimarães a politica do mega não entrou, enquanto todos nós colhemos as consequências e todos os transtornos que daí advêm.
Guimarães é um mundo à parte!!
Guimarães tem um estatuto próprio. Viva Guimarães!
Vou concorrer para Guimarães!
#59
Se pensa que o problema é apenas a Medicina é porque anda pouco atento ao acesso ao ensino superior.
E nem sempre as questões a que eu acho “piada” são as mais indicadas para avaliar os alunos.
leve o exame do seu conhecido/familiar a um prof. corrector de BG, vai ver que se calhar tem mais pontos do que o aluno pensou quando saiu da sala de exame. Ainda pode pedir recurso, se quiser
Acalme o seu conhecido/familiar ele ainda terá mais exames pela frente, tavez a FQ… amanhã é a Matematica B… não ajuda nada ir em desespero “por causa da BG” para dentro de outra sala de exame.
#63
O problema não é a nota é se o exame é em relação aos conteúdos programáticos o mais adequado.
Se consideram que, os suportes documentais são excessivamente longos, complexos e de difícil interpretação e que alguns conteúdos são mais aprofundados no 12º ano fica a dúvida se este foi o exame “justo”.
E os meus conhecidos/familiares são os alunos que acompanho durante dois ou três anos e é verdade que ao fim de três anos já fazem parte da família.
#32 Está a brincar com uma coisa muito séria. Aconselharia contenção… apenas por que não lhe fica bem este tipo de comentários (há pessoas que o levam a sério logo esperam seriedade). Não sei se houve fuga de informação (por estes lados não se deu conta de nada). Sei que, se houve, é extremamente grave.
Em Lisboa tambem não chegou nada…pelo menos para o lado de Loures, o q é uma pena, pq a minha filha n queria q saisse Lusiadas e saiu!!!!Não sei como se irá resolver, mas provavelmente não se vai fazer nada…..
#66 “O GAVE da era Crato é o mesmo da era Alçada e da era MLR.”
Não é não.
O GAVE do Crato tem como director o Hélder Diniz de Sousa (o de MLR tinha Pinto Ferreira).
E quem é Hélder Diniz de Sousa? Procurem, informem-se e surpreendam-se… O Nuno Crato sabe muito bem quem ele é e com o que pode contar. A Isabel Leite também.
Hélder Diniz de Sousa é responsável, desde sempre, pelas provas medíocres e com erros recorrentes que se elaboram há muitos anos neste país.
Ele está no GAVE desde sempre. Muito antes de terem feito a cama à Glória Ramalho…
Boa Tarde! Eu sou aluno do 12 ano, fiz exame (e não recebi sms nenhuma) sou do distrito de Aveiro. Mas como isto serve para dar opiniões, vou dar a minha!
Bem começo por dizer que acho que os exames dos distritos em causa deviam ser anulados e só poderem realizar o exame respectivo para o ano (como uma questão de lição para perceberem como estão a prejudicar os outros alunos) ! Eu sei que é uma visão se calhar um pouco violenta por assim dizer, mas eu estive 3 anos da minha vida a espera deste momento para poder fazer os exames e me poder candidatar a faculdade na 1 fase! E de certo que se MEC decidir anular os exames eu não me poderei candidatar devido a estes infelizes que se lembraram de trocar um sms a dizer o conteúdo ou um suposto conteúdo de uma exame de português.
Continuo a dizer e afirmar como para mim e para a maioria de todos os estudantes foi difícil passar dias a estudar para estes exames… passamos dias, horas, em casa a estudar, sem outro objectivo se não passar e poder ir para a faculdade, e acaba por ser um frustração para nos, não nos podermos candidatar por causa destes seres que não sabem nem querem estudar… Tenhamos também em conta que são milhares de alunos que novamente teriam que repetir outra vez o exame, e se por exemplo eu neste exame tirasse um 18 e consequentemente é-me anulado, claro terei que repetir o exame e se nesse exame tirar um 14, expliquem-me como isso a mim (aluna que estudou e se empenhou) me beneficia?
Eu entendo que tenhamos que fazer justiça, mas pensem que temos que fazer justiça para todos os alunos principalmente para os prejudicados!!!
P.s – estão nos comentários acima pessoas a dizer que na sms dizia isto e aquilo e que são professores e que os alunos fizeram isto no exame um sinal e balelas, meus caros professores, ( se é que são assim tão professores quanto isso) sabem que se fizermos qualquer tipo de sinal durante o exame após a entrega do enunciado, que os exames são imediatamente anulados certo? pois parece que muitos bons professores nem sabiam deste belo pormenor, nós durante o exame não podemos fazer nada temos que estar virados para a frente, não podemos alevantar as mãos se não para chamar o professor e os alunos não podem se quer olhar para trás, só podemos ter as canetas em cima da mesa, e não podemos ter lenços garrafas de agua ou outro objectos que não são permitidos ao exame, qualquer coisa que façamos ou objectos que tenhamos são imediatamente anulados os exames por isso tenham dois palmos de testa e pensem antes de afirmar o que seja (e claro isto só acontece no caso de os docentes que estão na sala a visionar nao cumprirem as regras e deixarem passar certas coisas, e claro ai estamos a por em causa o trabalho destes docentes).
No meu tempo, era tudo à grande. Até as escolhas múltiplas num exame disse, o que fez com que as pessoas passassem. Se houve fuga, paciência. Para a próxima estejam mais atentos, não prejudiquem é as pessoas que não têm culpa de ter telemóvel.
Eu considero toda esta situação revoltante precisamente devido à tremenda injustiça que provoca em relação a muitos milhares de estudantes como a Ana.
Pelas informações que consegui recolher até agora tudo indica que a fuga de informação se deu centralmente pois parece que o fenómeno não abrange apenas uma zona do país e existem já vários focos reportados (e imagine-se aqueles que não se sabe). E tudo indica também que o autor do SMS é apenas um aluno que teve acesso à prova toda e se limitou a passar a alguns amigos que por sua vez passaram a outros amigos…
Não me parece, portanto, que seja possível identificar um ou outro distrito (concelho ou escola) e anular as provas apenas aí, como a Ana sugere. Aliás, isso seria também injusto pois nem todos os alunos do tal distrito tiveram acesso aos SMS’s e email’s com o conteúdo integral ou parcial da prova.
Infelizmente, e a vida é mesmo assim, para os milhares de alunos como a Ana qualquer decisão será sempre injusta. Se, por um lado, o MEC nada fizer houve alunos muito beneficiados por fazerem batota e se o MEC a prova nada garante que a próxima lhe corra tão bem como a primeira.
Agora, imagine a Ana que não entra na faculdade por algumas décimas… vai sempre ficar a pensar que houve quem entrasse porque fez batota no exame. Então, nesse altura, vai desejar ter tido uma nova oportunidade. Ou não? Não estou, de todo, a defender uma nova prova. Estou apenas a tentar mostrar-lhe o outro lado.
E vá-se preparando porque lhe vão acontecer muitas destas pela sua vida fora. No primeiro ano de faculdade anularam um exame de análise matemática que estava a correr muito bem à esmagadora maioria dos alunos. Porquê? Alguém fez um telefonema anónimo para a faculdade com uma ameaça de bomba!!! O edifício foi evacuado e o exame anulado…
E quando terminar a faculdade e chegar à vida profissional nem imagina os tremendos filhos da mãe (desculpem-me a expressão) que vai encontrar pelo seu caminho. Infelizmente existem muitos bandidos à solta neste país e parece que no MEC o seu número por metro quadrado é superior à média nacional.
Concluindo, sendo qualquer decisão injusta para as pessoas decentes como a Ana, acho que só há uma coisa a fazer:
Juntem-se todos nas redes sociais (hoje a juventude tem um poder enorme!) e exigiam, no mínimo, a demissão imediata da Direcção do GAVE. Ou mesmo do Ministro Nuno Crato, sei lá. Mas, por favor, façam qualquer coisa. Não deixem que a culpa morra solteira uma vez mais neste país.
Organizem, com os vossos professores, boicotes aos exames, ocupem (pacificamente) as vossas escolas, sei lá, façam qualquer coisa. Mas façam “rolar a cabeça” dos responsáveis políticos e técnicos por mais esta tremenda e gravíssima injustiça.
Vocês são o futuro de Portugal, está nas vossas mãos mudar muita coisa.
Deve ter sido a pessoa mais justa e realista que encontrei aqui!
E o que posso eu dizer para alem que tudo o que disse é tudo verdade!
Em primeiro lugar queria agradecer pela sua enorme compreensão com o meu ponto de vista.
Obrigada também por me mostrar claro os dois lados da coisa! É claro que já tinha pensado nisso também.
Acho que com o seu comentário disse tudo! Iremos encontrar daqui adiante durante as nossas vidas pessoas hipócritas e falsas ao ponto de fazer de tudo para conseguirem se safar sem trabalho!
Sinceramente não sei bem o que lhe dizer mais! Se não um enorme OBRIGADO pelo seu ponto de vista e por também me abrir ainda mais (não que já não soubesse e os meus pais me tivessem dito) os meus olhos para a vida que se avizinha!
UM MUITO OBRIGADA PELO SEU COMENTÁRIO E A SUA COMPREENSÃO!!!!
Como pai e encarregado de educação não poderia estar mais de acordo com o que diz o Tiago. Se um aluno que tanto lutou ao longo de 3 anos não entrar no curso que deseja por umas míseras décimas, ficará sempre a pensar que haverá um qualquer outro colega que teve acesso a esse exame que lhe passou à frente. Estou seguro que mesmo que o exame venha a ser anulado
(o que dúvido), esta 1ªfase deixará de contar para acesso.
No ponto 36.3 do despacho normativo nº6/2012, publicado no diário da república 2ªsérie nº71 de 10 Abril de 2012, é claríssimo em relação à fraude. Passo a citar:
” A suspeita de fraude levantada em qualquer fase do processo de exames ou que venha a verificar-se posteriormente implica a interrupção da eventual eficácia dos documentos entretanto emitidos, após a elaboração de um relatório fundamentado em ordem à possivel anulação da prova”.
Com estes dados só resta a providência cautelar para congelar os resultados antes do esclarecimento de toda a verdade e das cabeças rolarem.
Junho 20, 2012 at 2:02 pm
A confirmar-se o caso é de fácil resolução. Os alunos dessas localidades devem fazer outro exame.
Junho 20, 2012 at 2:03 pm
Por outro lado, quem garante que não tenham espalhado a informação para outros lados?
Até já nos exames há fugas de informação…
Junho 20, 2012 at 2:12 pm
Este ministério, apesar de alguns erros Crassos, incomoda…
Não me admiram algumas sabotagens…
Junho 20, 2012 at 2:16 pm
foi o espião, foi o espião…
Junho 20, 2012 at 2:17 pm
FENPROF interpõe providências cautelares para suspender despacho sobre organização do ano letivo
O despacho normativo n.º 13-A/2012, de 5 de junho, foi conhecido na noite da data de publicação, através da divulgação em Diário da República, via eletrónica.
Tal despacho surpreendeu todos os que o aguardavam para iniciarem a preparação do ano 2012-13, estranhando-se, até aí, o atraso na apresentação, pelo MEC, de qualquer proposta para discussão. Afinal não houve proposta! O MEC limitou-se a tornar público um despacho já concluído e aprovado sem qualquer negociação com as organizações sindicais, como a lei obriga, ou auscultação de outros parceiros educativos que, estando no terreno, conhecem bem os problemas das escolas e, melhor do que ninguém, podem contribuir para a sua resolução: os órgãos de direção e gestão das escolas e agrupamentos.
O MEC, porém, decidiu não ouvir os parceiros educativos porque a sua intenção não é resolver problemas, mas reduzir custos, ainda que tal seja obtido à conta do agravamento dos problemas e de ainda maiores dificuldades.
Na sequência da publicação deste despacho e devido à forte contestação que desde logo gerou, o MEC promoveu reuniões em todas as regiões do país, abertas às direções das escolas, com o intuito de explicar o seu conteúdo e, principalmente, de levar os diretores a compreenderem o lado positivo da coisa o que, de todo, parece não ter sido entendido por estes. Na verdade, este despacho é apenas mais uma peça de um puzzle negativo que, construído na sua totalidade, levará a uma redução média de cerca de 20% dos horários das escolas, ou seja, cerca de 25.000. Essa é a intenção do governo, explícita no Orçamento do Estado para 2012 e que corresponde aos compromissos que assumiu com a troika que usurpa o nosso país.
Não abdicando do direito legalmente consagrado de negociação de todas as matérias relacionadas com horários de trabalho (este despacho altera a duração, por exemplo, da componente letiva dos docentes, para além de outros aspetos da sua organização), a FENPROF vai avançar para os tribunais, interpondo providências cautelares nos tribunais administrativos e fiscais de Lisboa, Porto, Coimbra e Beja. As providências serão interpostas pelos Sindicatos que, em cada região, representam a FENPROF, respetivamente, SPGL, SPN, SPRC e SPZS.
O Secretário-Geral da FENPROF, Mário Nogueira, apresentará a providência cautelar a entregar no TAF de Coimbra, amanhã, 20 de junho (quarta), pelas 11.30 horas. Nesse momento, será feita uma declaração à comunicação social a propósito deste recurso aos tribunais, bem como de outras ações que se encontram previstas para os próximos dias.
Junho 20, 2012 at 2:31 pm
Os alunos não têm culpa de terem sido avisados! Culpabilizado deve ser quem avisou!
Junho 20, 2012 at 2:31 pm
Dou aulas em Setúbal e uns dias antes do exame os alunos insistiam com os professores que sairia o canto VI dos Lusiadas e o heroico coletivo do Memorial do Convento. Quando os professores de Português viram o exame, nem queriam acreditar…os professores vigilantes afirmam que os alunos recebiam as provas e faziam sinal de polegar no ar para os restantes colegas. Não foram com certeza dezenas de alunos a terem acesso a esta informação. Foram centenas senão milhares.
A grande questão coloca-se agora…quantas fugas terão existido em exames anteriores para uma elite sem que nada se soubesse?
Junho 20, 2012 at 2:35 pm
Pois já outras devem ter havido só que não foram de conhecimneto público!
Junho 20, 2012 at 2:36 pm
Um sms a dizer que iriam saír “Os Lusíadas” pode ser atirar barro à parede. Um sms a dizer que era especificamente o canto VI já é outra coisa. A não ser que o sms fosse só sobre a obra épica e a parte do VI canto fosse na lógica do “quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto”… :-\
Junho 20, 2012 at 2:43 pm
#0
Não fui eu!
Junho 20, 2012 at 2:47 pm
Com um sistema de informações com mais buracos do que um queijo suíço por que razão é que o que vai sair num exame deveria permanecer um segredo?
Junho 20, 2012 at 2:53 pm
Há fugas de informação.
Conheço um caso real onde se veio a provar que tinha havido fuga de unformação relativamente aos critérios de avaliação.
Junho 20, 2012 at 2:54 pm
informação
Junho 20, 2012 at 3:10 pm
A confirmar-se esta afirmação é, tanto quanto me lembre, a primeira vez que tal sucede, o que não abona nada a favor do GAVE da era Nuno Crato.
Junho 20, 2012 at 3:19 pm
Que pena não terem existido também fugas no Biologia e Geologia. Poderiam assim ter uma segunda oportunidade alunos que muito se empenharam para responder a questões em que até os professores que leccionaram a disciplina têm dúvidas.
Junho 20, 2012 at 3:20 pm
No Filipa em Lisboa, não se sabia. O meu filho ter-me-ia informado. Ele até contava com a SMS, mas a outra, a extensa, a do Pessoa.
Junho 20, 2012 at 3:24 pm
Sinais da autonomização da coisa?
Junho 20, 2012 at 3:28 pm
A mim e aos meus alunos também não chegou nada. Muitos nem estavam à espera d?Os Lusíadas, apesar de eu ter sempre dito que deviam contar com toda a matéria.
Nem sei que comentário faça…
Junho 20, 2012 at 3:31 pm
A organização do nosso sistema educativo vai aproximando-se à da Liga de futebol.
Junho 20, 2012 at 3:32 pm
Esta notícia é tão estranha… dezenas? de cidades diferentes? Se houvesse mesmo fuga, julgo, seria controlada,” à boca fechada”… andava muita gente a tentar adivinhar qual seria o autor… não teria sido um “tiro de sorte”? Quem é que anda a mandar sms em catadupa com “fugas”?!!? (mas, como loucos há muitos…)
Junho 20, 2012 at 3:52 pm
Bom… sei que foi relativamente ao exame do 9.º ano, mas havia dito aos meus alunos que sairia a voz passiva. Terei provocado alguma fuga de informação?
Seria bom esperarmos por mais pormenores antes de concluirmos A ou B. De resto, já li que também ocorreu na margem sul.
Sem stress, que há muitos alunos a estudar!
Junho 20, 2012 at 3:54 pm
Estupefacto
Sou professor e para além de já ter pertencido a um secretariado de exames faço, como é evidente, várias vigilâncias por ano.
Do que conheço parece-me muito difícil este conhecimento prévio.
A acontecer numa só escola é fácil detetar a fonte infratora (a polícia antes de entregar os envelopes, algum docente ou funcionário na escola), porque os envelopes são contados e invioláveis. Se foi em mais do que numa escola a fonte só poderá estar no GAVE (a equipa que elaborou o exame ou os funcionários que o reproduziu e embalou).
Seria interessante que a população em geral tivesse conhecimento das regras que envolvem o transporte e a vigilância dos exames, deverá haver pouca coisa neste país com mais rigor.
Como professor e como pai quero acreditar que esta denuncia anônima tem o mesmo valor que todas as denuncias anónimas e que todas a histórias que pretensamente confirmam esta denuncia não passam da necessidade que algumas pessoas têm de construir teorias da conspiração.
Junho 20, 2012 at 3:57 pm
(a equipa que elaborou o exame ou o funcionário que o reproduziu e embalou)
anónima e não anônima
Desculpem, estou mesmo a precisar de férias!
Junho 20, 2012 at 4:05 pm
Assim se descredibiliza uma política de educação que, cortando em tudo o que é importante, aposta nos exames como bandeira que serve para escamotear os problemas de fundo do sistema.
Se querem saber, acho muito bem. Que mil fugas de informação floresçam. Eu que nunca acreditei nas virtudes do GAVE e muito menos nas eminências pardas e anónimas que nos bastidores vão actuando, só me espanto que a divulgação pública destas trapaças não tenha começado mais cedo.
Começou agora, que chegaram os carapaus de corrida dos exames-a-dar-c’um-pau. É muito bem feito.
Junho 20, 2012 at 4:07 pm
#15 Discordo! É certo que há dados e questões confusas, manhosas e/ou com conceitos/linguagem demasiado “duros” e na twilight zone do programa. Sempre houve mas desta vez há mais e isso vai certamente pesar nas médias. Mas não tive qualquer dúvida quanto às respostas corretas e também há vários itens fáceis. Desta vez os itens de construção até são mais fáceis e objetivos do que é usual.
Junho 20, 2012 at 4:13 pm
Será que já nem nestas coisas há sentido de sigilo e de honra? Dentro da pr´opria escola, com provas globais já houve coisas estranhas, mas a nível de exame nacional é dose?
Ou trá sido palpite sortudo?
agora ficará sempre a desconfiança…
Junho 20, 2012 at 4:15 pm
#25
“É certo que há dados e questões confusas, manhosas e/ou com conceitos/linguagem demasiado “duros” e na twilight zone do programa.”
E achas isso pouco??!! Eu tenho vergonha e não posso aceitar que estraguem o trabalho que faço com os alunos ao longo do ano.
Junho 20, 2012 at 4:15 pm
Não foi também em Guimarâes, há uns anos, que houve uma bronca com uns atestados médicos de alunos..?
Junho 20, 2012 at 4:16 pm
#14,
A primeira vez?
Em que planeta?
😆
Junho 20, 2012 at 4:18 pm
conforme se diz aí em cima até pode ter sido uma fuga intencional, perpetrada por alguém que não concorda com os exames, para agora concluir, como se conclui aí em cima, pela descredibilização da política de educação.
E depois era o outro que só dizia disparates!
Junho 20, 2012 at 4:19 pm
As reflexões de Os Lusíadas saíram em
– 2006 – canto VII
-2008 – canto IX
-2010 – canto X
Até há uns dias ainda não tinham sido testadas as reflexões dos cantos V, VI e VIII. E estamos em 2012… Se continuarem com esta lógica temporal posso dizer que em 2014 será o canto V ou VIII !!!
Junho 20, 2012 at 4:19 pm
Eu avisei os meus alunos que no exame de 6º ano saíriam as classes de palavras, a estrutura sintática das frases, para terem cuidado com o sujeito (gramatical, não o da gabardina) e treinámos as conjunções na ultima aula.
Pior, durante o ano leram (como a maioria das turmas dos concelhos do Bartreiro e Moita) a obra que saiu do Saramago.
AimeuDeus que vou preso!
(ou foi o Crato que me mandou um sms?)
Junho 20, 2012 at 4:23 pm
#25
Não estamos em total desacordo.
A questão que levanto tem exactamente a ver com as questões confusas, manhosas e no limite do que deve ser exigido aos alunos do 11º ano.
Parece que alguns dos conceitos serão mais aprofundados no 12º ano.
.O facto de sempre existirem questões complicadas não justifica o facto de neste exame continuarem a existir e com como diz, existirem mais.
Junho 20, 2012 at 4:27 pm
#32
Vai preso. ;).
Junho 20, 2012 at 4:37 pm
#27 Não acho pouco e este ano (tal como há 2 anos) até achei exagerado. Embora concorde que um exame deva ser exigente e diferenciador. O que eu disse (discordando de #15) foi que não havia lugar para dúvidas nas respostas. Pelo menos pela parte dos professores.
Já no que respeita à criança-passarinho do Saramago não digo o mesmo.
Junho 20, 2012 at 4:42 pm
#32 E mesmo assim erravas logo o primeiro item, tão consensual e objetivo… tss, tss… Será que o Saramago acertava?
Junho 20, 2012 at 4:43 pm
Será a implosão de que se gabava NC, assim a modos que ao retardador?…
😆 😆
Junho 20, 2012 at 4:47 pm
#35
Não são os professores que estão em causa.
O que está em causa é um exame em os alunos são avaliados com questões manhosas e confusas.
E é com isto que não podemos concordar.
Junho 20, 2012 at 4:49 pm
#31 maria
Bem visto! :))
O pior é que as reflexões são quase todas bastante pessimistas e não incentivam tanto à diáspora como seria do agrado dos nossos anti-pieguices.
#32
Isto de o programa impingir Saramago logo aos meninos do 6º ano,com tantos outros autores, é mesmo ao estilo do louvor póstumo à portuguesa. Assim, quando chegarem ao 12º ano vão exclamar: o quê? de novo saramago?!
É tudo por ondas, por modismos… 😦
Uns eclipsaram-se (S. Pereira Gomes, F. Namora, Torga, Altino do Tojal, Matilde Rosa Araújo…). Outros são catapultados em exclusivo. Não tarda teremos Gonçalo M. Tavares ensinado aos meninos, caso escreva um livro “para crianças” (ou já terá escrito? fazem sempre um “a modos que”…), Ui!!! ;P
Junho 20, 2012 at 4:53 pm
Não me digam que foi o Cristóvão…
Junho 20, 2012 at 5:00 pm
Sobre exames, grupos por resultados e outros (agri.doce):
http://margarida-alegria.blogspot.pt/2012/06/novidades-do-mundo-educativo.html
😦 😉
Junho 20, 2012 at 5:14 pm
A investigação até pode ser fácil.
Sei de casos em que elementos das equipas de elaboração de exames do GAVE leccionavam o nível sujeito ao exame que elaboraram… Basta os alunos estarem atentos às últimas aulas… e haver pouca ética, claro.
Junho 20, 2012 at 5:32 pm
#15 Não tive dúvidas!! …e os critérios de correcção que levantam sempre “questões” são claros e concisos.
#25 Concordo! Pareceu-me honesto. Infelizmente não têm sido sempre assim
Junho 20, 2012 at 5:53 pm
#43 e #25
Esta é a opinião da Associação de professores de Biologia
“A prova é composta por quatro grupos, partindo de suportes documentais excessivamente longos, complexos e de difícil interpretação, particularmente para o quadro conceptual de examinandos do 11º ano. Tanto na componente de Biologia como de Geologia, a prova incide sobre um conjunto de conteúdos reduzido, pouco representativo da abrangência dos programas. A saber, a componente de Biologia demasiadamente centrada em questões de Biologia Celular e Molecular, negligenciando a abordagem de sistemas orgânicos e uma visão mais macro dos sistemas vivos; a componente de Geologia concentrada em conteúdos que versam fundamentalmente temas de Tectónica/rochas/ recursos hídricos.
À semelhança de provas de exame de anos transatos, a prova reúne conjuntos de itens com graus de dificuldade diferenciados. Todavia, consideramos a existência de uma menor quantidade de itens que entendemos mais acessíveis, geralmente destinada a avaliar competências/conteúdos básicos da disciplina, o que compromete o equilíbrio/correlação entre as avaliações internas e externas e até a aprovação na disciplina para alunos admitidos a exame com classificações mais baixas”
Da minha leitura, pouco equilibrada a nível de conteúdos e reduzido o número de itens acessíveis.
Não parece ser a vossa opinião.
Junho 20, 2012 at 6:01 pm
#31
Lusíadas só em anos de europeu ou mundial de futebol???
Ah!
Sempre que é preciso renovar a confiança na pátria, lá vêm os Lusíadas!!!
????
Junho 20, 2012 at 6:07 pm
E isso, com a facilidade do SMS e da Internet, ficou-se pelo berço do rectângulo? Não me parece credível!
Junho 20, 2012 at 6:07 pm
#44
Conheço alguns alunos que ficaram desgostosos com a prova, mas continuo a considerá-la “honesta”.
E a APBG também no 1º parágrafo do parecer que publicou.
“Globalmente, a prova pareceu-nos equilibrada, balizada pelos programas homologados da disciplina, assim como bem articulada com a informação-exame divulgada pelo GAVE. Registamos igualmente um correto equilíbrio entre as componentes de Biologia e Geologia e a avaliação de competências nos domínios concetual e procedimental entretanto anunciada.
Entendemos que os critérios gerais e específicos de classificação, salvo situações pontuais, são coerentes cientificamente e globalmente adequados ao âmbito das questões.”
Vamos ter de esperar pelos resultados da 1ª Fase para ver como foi interpretada pelos alunos.
Esperemos que tenha sido “bem”
Junho 20, 2012 at 6:11 pm
#24,
O teu argumento não chega a sê-lo.
Não gostas de exames, então devem “implodi-los”.
No fundo és um “crato” só que com um alvo diferente.
😆
Junho 20, 2012 at 6:20 pm
# 44… bem visto! eheheh
Junho 20, 2012 at 6:29 pm
#47
Como se pode ver cada um faz a leitura que entende,
Eu penso que os resultados não são o mais importante, acima de tudo estão os alunos e o respeito pelo seu trabalho e empenho.
Textos longos e de difícil interpretação não é uma forma “honesta” de avaliar alunos. Devemos avaliar os seus conhecimentos a sua capacidade de analisar, interpretar e relacionar conhecimentos mas sem questões confusas ou manhosas.
Isto é tudo menos honestidade.
Junho 20, 2012 at 7:02 pm
#44, #50
Quando eu falo de alhos não vou responder a bugalhos.
Concordo consigo quanto ao caráter confuso e manhoso de alguns itens (aliás, o 1º a usar os termos fui eu). No que discordei de si (em #15) foi que houvesse dúvidas nas respostas ao exame. Mas entendo o problema. Resulta geralmente de dificuldades de leitura objetiva.
Acho que a opinião (completa) do grupo de amigos de Braga também conhecido como APPBG até está bastante concordante com a minha. Exceto num aspeto, nao acho a prova assim tão pouco abrangente. Aliás, gostava de ver alguém fazer um exame que cobrisse todo o imenso programa.
Junho 20, 2012 at 7:22 pm
#51
Tal e qual!
Até dá que pensar, porque será que a APPBG não recorreu a quem fez o “parecer” para elaborar as Olímpiadas de Biologia de 2012 (da sua autoria)?!
Essas sim “manhosas” mesmo sendo Olímpiadas… e principalmente quando teriam como objectivo “aliciar” mais alunos para a área disciplinar, estranho…
#50
Entendo o que diz mas para mim “desonesta” é: uma prova que não tem coerência cientifica, ou com imprecisões/erros cientificos.
É que o GAVE, em anos anteriores, primou pela “desonestidade”
E mantenho a esperança que a garotada tenha interpretado bem esta Fase e que não tenha de ser confrontada com as próximas “desonestidades” do GAVE.
Junho 20, 2012 at 7:37 pm
Que há professores com responsabilidades no GAVE que dão explicações, HÁ!!!!
Junho 20, 2012 at 7:51 pm
# 52
Se sair a chorar, frustrado e desmotivado representa uma” boa interpretação desta fase”, então que venha a próxima.
Junho 20, 2012 at 8:13 pm
No Alentejo não houve sms..
Junho 20, 2012 at 8:37 pm
#50 II e III grupos muito densos. Os alunos perdem muito tempo na interpretação.
Um aquífero que mais parece que levou com umas valentes flechadas de uns índios que por lá passaram. Não havia necessidade.
Um IV grupo acessível, mas compreendo que após os grupos anteriores, o cansaço pese na resolução de um grupo com muita informação (página e meia). As questões “abertas” não deixam dúvidas (melhorou bastante o cuidado na elaboração) mas, como sempre, os alunos falham tópicos.
Embora os professores não tivessem dúvidas na resolução da prova, o exame é feito para os alunos, e algumas questões são bastante confusas, e com assuntos que são dados e aprofundados no 12º ano.
Penso que a média vai descer.
Junho 20, 2012 at 9:57 pm
#56
Se alguns assunto são dados e aprofundados no 12º ano, esta é uma prova para o 11º ano.
E não vale a pena dizer mais nada.
A média é uma preocupação de professores a frustração é o sentimento dos alunos.
Junho 20, 2012 at 10:05 pm
Por aqui, os alunos receberam 4 ou 5 sms anónimas, a última das quais indicava o canto VI de “Os Lusíadas”.
Não é a primeira vez que tal acontece depois do 25 de abril. Aconteceu já pelo menos uma vez na minha carreira, mais concretamente em 1979.
Junho 20, 2012 at 10:07 pm
#56
Eu achei piada ao aquífero nacional, já estava farta do Grand Canyon, da Serra de Sintra e similares
🙂 🙂
Já fico satisfeita com a hipótese desta equipa de “fazedores de exames” não repetir o que se fez em anos anteriores
Não vou dizer que era fácil … vou dizer que pelo menos não tinha “imprecisões” cientificas. A chatice é que há anos que calha à BG separar “alunos de Medicina” dos “outros”.
Concordo com todos os que defendem que os exames de “selecção para as Medicinas” deviam ser feitos e corrigidos pelos prof das ditas universidades. Ósdepois, os ditos já não encheriam a boca para dizer mal dos exames/correctores do secundário
Caramba, há alunos do secundário que não querem sequer aproximar-se de um hospital, quanto mais trabalhar lá dentro!
Junho 20, 2012 at 10:10 pm
# 58
em 79, descobriu-se alguma coisa?
Junho 20, 2012 at 10:18 pm
Hummmm!
Sempre que há alguma polémica relativamente a exames, a cidade berço está sempre presente.
A meu ver, os sms foram enviados para a capital europeia da cultura, por isso mesmo!
É a CEC e não querem ficar menos cultos que o resto do país! Assim sendo, não há fraude ehehehehehe 🙂
Também em Guimarães a politica do mega não entrou, enquanto todos nós colhemos as consequências e todos os transtornos que daí advêm.
Guimarães é um mundo à parte!!
Guimarães tem um estatuto próprio. Viva Guimarães!
Vou concorrer para Guimarães!
Junho 20, 2012 at 10:24 pm
#59
Se pensa que o problema é apenas a Medicina é porque anda pouco atento ao acesso ao ensino superior.
E nem sempre as questões a que eu acho “piada” são as mais indicadas para avaliar os alunos.
Junho 20, 2012 at 10:45 pm
#62
calma, paz! A intenção não foi irritá-lo
leve o exame do seu conhecido/familiar a um prof. corrector de BG, vai ver que se calhar tem mais pontos do que o aluno pensou quando saiu da sala de exame. Ainda pode pedir recurso, se quiser
Acalme o seu conhecido/familiar ele ainda terá mais exames pela frente, tavez a FQ… amanhã é a Matematica B… não ajuda nada ir em desespero “por causa da BG” para dentro de outra sala de exame.
Junho 20, 2012 at 11:10 pm
#63
O problema não é a nota é se o exame é em relação aos conteúdos programáticos o mais adequado.
Se consideram que, os suportes documentais são excessivamente longos, complexos e de difícil interpretação e que alguns conteúdos são mais aprofundados no 12º ano fica a dúvida se este foi o exame “justo”.
E os meus conhecidos/familiares são os alunos que acompanho durante dois ou três anos e é verdade que ao fim de três anos já fazem parte da família.
Junho 20, 2012 at 11:32 pm
#32 Está a brincar com uma coisa muito séria. Aconselharia contenção… apenas por que não lhe fica bem este tipo de comentários (há pessoas que o levam a sério logo esperam seriedade). Não sei se houve fuga de informação (por estes lados não se deu conta de nada). Sei que, se houve, é extremamente grave.
Junho 20, 2012 at 11:56 pm
#14
“A confirmar-se esta afirmação é, tanto quanto me lembre, a primeira vez que tal sucede, o que não abona nada a favor do GAVE da era Nuno Crato.”
O GAVE da era Crato é o mesmo da era Alçada e da era MLR.
#22
Os exames são impressos na Editorial do Ministério da Educação.
Junho 21, 2012 at 9:34 am
Em Lisboa tambem não chegou nada…pelo menos para o lado de Loures, o q é uma pena, pq a minha filha n queria q saisse Lusiadas e saiu!!!!Não sei como se irá resolver, mas provavelmente não se vai fazer nada…..
Junho 21, 2012 at 9:45 am
#52,
Sim, já estou com cara séria.
Junho 21, 2012 at 1:21 pm
#66 “O GAVE da era Crato é o mesmo da era Alçada e da era MLR.”
Não é não.
O GAVE do Crato tem como director o Hélder Diniz de Sousa (o de MLR tinha Pinto Ferreira).
E quem é Hélder Diniz de Sousa? Procurem, informem-se e surpreendam-se… O Nuno Crato sabe muito bem quem ele é e com o que pode contar. A Isabel Leite também.
Hélder Diniz de Sousa é responsável, desde sempre, pelas provas medíocres e com erros recorrentes que se elaboram há muitos anos neste país.
Ele está no GAVE desde sempre. Muito antes de terem feito a cama à Glória Ramalho…
Junho 21, 2012 at 1:44 pm
Boa Tarde! Eu sou aluno do 12 ano, fiz exame (e não recebi sms nenhuma) sou do distrito de Aveiro. Mas como isto serve para dar opiniões, vou dar a minha!
Bem começo por dizer que acho que os exames dos distritos em causa deviam ser anulados e só poderem realizar o exame respectivo para o ano (como uma questão de lição para perceberem como estão a prejudicar os outros alunos) ! Eu sei que é uma visão se calhar um pouco violenta por assim dizer, mas eu estive 3 anos da minha vida a espera deste momento para poder fazer os exames e me poder candidatar a faculdade na 1 fase! E de certo que se MEC decidir anular os exames eu não me poderei candidatar devido a estes infelizes que se lembraram de trocar um sms a dizer o conteúdo ou um suposto conteúdo de uma exame de português.
Continuo a dizer e afirmar como para mim e para a maioria de todos os estudantes foi difícil passar dias a estudar para estes exames… passamos dias, horas, em casa a estudar, sem outro objectivo se não passar e poder ir para a faculdade, e acaba por ser um frustração para nos, não nos podermos candidatar por causa destes seres que não sabem nem querem estudar… Tenhamos também em conta que são milhares de alunos que novamente teriam que repetir outra vez o exame, e se por exemplo eu neste exame tirasse um 18 e consequentemente é-me anulado, claro terei que repetir o exame e se nesse exame tirar um 14, expliquem-me como isso a mim (aluna que estudou e se empenhou) me beneficia?
Eu entendo que tenhamos que fazer justiça, mas pensem que temos que fazer justiça para todos os alunos principalmente para os prejudicados!!!
P.s – estão nos comentários acima pessoas a dizer que na sms dizia isto e aquilo e que são professores e que os alunos fizeram isto no exame um sinal e balelas, meus caros professores, ( se é que são assim tão professores quanto isso) sabem que se fizermos qualquer tipo de sinal durante o exame após a entrega do enunciado, que os exames são imediatamente anulados certo? pois parece que muitos bons professores nem sabiam deste belo pormenor, nós durante o exame não podemos fazer nada temos que estar virados para a frente, não podemos alevantar as mãos se não para chamar o professor e os alunos não podem se quer olhar para trás, só podemos ter as canetas em cima da mesa, e não podemos ter lenços garrafas de agua ou outro objectos que não são permitidos ao exame, qualquer coisa que façamos ou objectos que tenhamos são imediatamente anulados os exames por isso tenham dois palmos de testa e pensem antes de afirmar o que seja (e claro isto só acontece no caso de os docentes que estão na sala a visionar nao cumprirem as regras e deixarem passar certas coisas, e claro ai estamos a por em causa o trabalho destes docentes).
Junho 21, 2012 at 3:25 pm
No meu tempo, era tudo à grande. Até as escolhas múltiplas num exame disse, o que fez com que as pessoas passassem. Se houve fuga, paciência. Para a próxima estejam mais atentos, não prejudiquem é as pessoas que não têm culpa de ter telemóvel.
Junho 21, 2012 at 3:50 pm
Cara Ana Raquel (#70),
Eu considero toda esta situação revoltante precisamente devido à tremenda injustiça que provoca em relação a muitos milhares de estudantes como a Ana.
Pelas informações que consegui recolher até agora tudo indica que a fuga de informação se deu centralmente pois parece que o fenómeno não abrange apenas uma zona do país e existem já vários focos reportados (e imagine-se aqueles que não se sabe). E tudo indica também que o autor do SMS é apenas um aluno que teve acesso à prova toda e se limitou a passar a alguns amigos que por sua vez passaram a outros amigos…
Não me parece, portanto, que seja possível identificar um ou outro distrito (concelho ou escola) e anular as provas apenas aí, como a Ana sugere. Aliás, isso seria também injusto pois nem todos os alunos do tal distrito tiveram acesso aos SMS’s e email’s com o conteúdo integral ou parcial da prova.
Infelizmente, e a vida é mesmo assim, para os milhares de alunos como a Ana qualquer decisão será sempre injusta. Se, por um lado, o MEC nada fizer houve alunos muito beneficiados por fazerem batota e se o MEC a prova nada garante que a próxima lhe corra tão bem como a primeira.
Agora, imagine a Ana que não entra na faculdade por algumas décimas… vai sempre ficar a pensar que houve quem entrasse porque fez batota no exame. Então, nesse altura, vai desejar ter tido uma nova oportunidade. Ou não? Não estou, de todo, a defender uma nova prova. Estou apenas a tentar mostrar-lhe o outro lado.
E vá-se preparando porque lhe vão acontecer muitas destas pela sua vida fora. No primeiro ano de faculdade anularam um exame de análise matemática que estava a correr muito bem à esmagadora maioria dos alunos. Porquê? Alguém fez um telefonema anónimo para a faculdade com uma ameaça de bomba!!! O edifício foi evacuado e o exame anulado…
E quando terminar a faculdade e chegar à vida profissional nem imagina os tremendos filhos da mãe (desculpem-me a expressão) que vai encontrar pelo seu caminho. Infelizmente existem muitos bandidos à solta neste país e parece que no MEC o seu número por metro quadrado é superior à média nacional.
Concluindo, sendo qualquer decisão injusta para as pessoas decentes como a Ana, acho que só há uma coisa a fazer:
Juntem-se todos nas redes sociais (hoje a juventude tem um poder enorme!) e exigiam, no mínimo, a demissão imediata da Direcção do GAVE. Ou mesmo do Ministro Nuno Crato, sei lá. Mas, por favor, façam qualquer coisa. Não deixem que a culpa morra solteira uma vez mais neste país.
Organizem, com os vossos professores, boicotes aos exames, ocupem (pacificamente) as vossas escolas, sei lá, façam qualquer coisa. Mas façam “rolar a cabeça” dos responsáveis políticos e técnicos por mais esta tremenda e gravíssima injustiça.
Vocês são o futuro de Portugal, está nas vossas mãos mudar muita coisa.
Junho 21, 2012 at 3:53 pm
onde está “…por fazerem batota e se o MEC a prova…” deve ler-se “por fazerem batota e se o MEC fizer nova prova”
Junho 21, 2012 at 5:33 pm
Tiago
Deve ter sido a pessoa mais justa e realista que encontrei aqui!
E o que posso eu dizer para alem que tudo o que disse é tudo verdade!
Em primeiro lugar queria agradecer pela sua enorme compreensão com o meu ponto de vista.
Obrigada também por me mostrar claro os dois lados da coisa! É claro que já tinha pensado nisso também.
Acho que com o seu comentário disse tudo! Iremos encontrar daqui adiante durante as nossas vidas pessoas hipócritas e falsas ao ponto de fazer de tudo para conseguirem se safar sem trabalho!
Sinceramente não sei bem o que lhe dizer mais! Se não um enorme OBRIGADO pelo seu ponto de vista e por também me abrir ainda mais (não que já não soubesse e os meus pais me tivessem dito) os meus olhos para a vida que se avizinha!
UM MUITO OBRIGADA PELO SEU COMENTÁRIO E A SUA COMPREENSÃO!!!!
Junho 23, 2012 at 4:22 pm
Como pai e encarregado de educação não poderia estar mais de acordo com o que diz o Tiago. Se um aluno que tanto lutou ao longo de 3 anos não entrar no curso que deseja por umas míseras décimas, ficará sempre a pensar que haverá um qualquer outro colega que teve acesso a esse exame que lhe passou à frente. Estou seguro que mesmo que o exame venha a ser anulado
(o que dúvido), esta 1ªfase deixará de contar para acesso.
No ponto 36.3 do despacho normativo nº6/2012, publicado no diário da república 2ªsérie nº71 de 10 Abril de 2012, é claríssimo em relação à fraude. Passo a citar:
” A suspeita de fraude levantada em qualquer fase do processo de exames ou que venha a verificar-se posteriormente implica a interrupção da eventual eficácia dos documentos entretanto emitidos, após a elaboração de um relatório fundamentado em ordem à possivel anulação da prova”.
Com estes dados só resta a providência cautelar para congelar os resultados antes do esclarecimento de toda a verdade e das cabeças rolarem.