… hoje nas páginas do Público.
Dizem-me que um deles, até dos mais coerentes, afirma que a avaliação dos directores padece(u) dos mesmos males que a avaliação dos professores.
Pois…
Mas…
A avaliação dos professores foi implementada e validada pelos directores.
Pelo que…
Eu, no lugar de muitos directores, ficaria sossegado em vez de confirmar que a ADD foi uma palhaçada sem sentido e que só agora, que lhes calhou o mesmo, é que parecem ter dado pelo problema.
Chegam tarde ao peditório.
Pior… foram coniventes, mesmo que de forma benigna em caos seleccionados, em muitas injustiças.
Há quem só a 30 de Dezembro tenha comunicado a avaliação aos professores do seu agrupamento.
Há quem tenha mantido critérios de desempate absolutamente contestáveis.
Há quem tenha gostado de brincar ao Deus da Avaliação. Agora é que perceberam que eram apenas marionetas convenientes.
Individualmente, poderão existir exemplos de verticalidade e dignidade. Mas enquanto micro-grupo de interesses abandonaram na prática aqueles que deveriam continuar a encarar como colegas.
Janeiro 3, 2012 at 10:58 am
temos pena??? Não, nenhuma! 🙂
Janeiro 3, 2012 at 11:09 am
E há quem nem a tenha ainda apresentado sequer .
Janeiro 3, 2012 at 11:15 am
O Paulo disse tudo. Muitos directores foram e têm sido uns canalhas. Subiu-lhes o poder à cabeça e fizeram das escolas uma coutada para os seus yes men e yes women e um inferno para os restantes.
Esqueceram-se de que não estão no topo da “cadeia alimentar” e que acima deles há “peixes” maiores. Agora é que deram pela injustiça de tudo isto e estão descontentes? Coitadinhos… Estou cheia de pena! Para os outros, os zecos, era bom e justo, mas agora que lhes tocou a eles já não é bem assim. Hipócritas! Vão-se encher de moscas! (Desculpem o vernáculo, que não é costume em mim, mas já me é muito difícil conter-me.)
Janeiro 3, 2012 at 11:19 am
Fizeram (legitimaram) o inferno a muitos e agora queixam-se do
purgatório? Vão para o inferno também…
Ou sejam coerentes: “Obviamente, demito-me…”
Janeiro 3, 2012 at 11:23 am
O Sr. Guinote está assanhado contra os Diretores e parece querer assumir uma “vendettazinha” contra os mesmos por causa da avaliação dos professores. Esquece que uma boa parte dos diretores esteve contra a avaliação dos professores e assumiu, inclusive, posições corajosas conta a mesma.
Aceitar uma injustiça, uma ilegalidade de um processo por causa de outros erros, putativas injustiças a que os directores foram, muitas vezes, obrigados, fica-lhe mal. A verdadeira responsabilidade pela miserável avaliação dos professores não residiu nos diretores mas em quem, fez as leis que não poeriam deixar mimimanente de cumprir. Sejamos justos Sr. Guinote. O que deveriam os diretctores fazer. Demitirem-sem bloco. HAveria algum capaz, sem risco de afrontar um processo disciplinar, que pudese dizer “Eu não cumporo!”? Justificar um erro por causa de outros erros não lhe fica bem.
Janeiro 3, 2012 at 11:36 am
Este “Toutaver” afinal parece que não vê nada. Com tantas iniciativas contra a ADD, por tantas vezes e por tão diversa natureza, porque Diabo estes aparatchiks mantiveram, na sua generalidade, um silêncio cúmplice e uma actuação tacitamente conivente? Estavam presos pelo quê? Por medo de processos disciplinares que muitas vezes aplicaram aos docentes debaixo da sua asa por motivos arbitrários? Por 100 euros a mais mensalmente? A desobediência cívil é somente para os “lumpen”? “Não poderiam minimamente deixar de cumprir”?? Se lhes dessem ordens para bater nos alunos a torto e a direito eles cumpririam também?
E porque é que só se lembraram agora? Porque só agora doeu? O corporativismo e a defesa dos interesses da classe só surge quando lhes bate à porta?
Admitindo o exagero do exemplo, os agentes da PIDE/DGS fizeram bem o que fizeram porque “estavam a seguir ordens”?
Sr. Director “Toutaver”? Vá-se catar…
Janeiro 3, 2012 at 11:38 am
Quando nos toca a nós…
Janeiro 3, 2012 at 11:46 am
Há concerteza muitos tipos de motivação diferentes que levaram as pessoas a candidatarem-se aos cargos. Será portanto melhor analisar caso a caso. Mais valia, portanto, considerarem-se as afirmações publicadas à luz do que cada um fez. Sobre o Adalmiro que se se pronunciem, antes de mais, os seus subordinados. Sobre este o mesmo.
A vantagem deste método é dar-se oportunidade a que surjam soluções que à partida ninguém vislumbraria.
Janeiro 3, 2012 at 12:20 pm
“Individualmente, poderão existir exemplos de verticalidade e dignidade.”
pois podia, e não era só da parte dos directores. era a montante, dos próprios professores.
Janeiro 3, 2012 at 12:22 pm
e não quero com isto “desculpar” os chefes…
estou cheiinha de peninha deles….mas já perdi a esperança na “classe” há muito tempo.
cá me vou arrastando fazendo o mínimo. é uma vergonha mas é isso que faço. podia ser de outra maneira?
Não… que a escola não merece que me preocupe. quando tiver que rebentar que rebente…
Janeiro 3, 2012 at 12:33 pm
#5
Como é diferente a vida na oposição da vida no poder.
Na minha escola os membros da direcção não entregaram os OI da 1ª ADD, ganharam as eleições contra uma direcção afecta a MLR, mas depois …..
1- Decidiram préviamente como atribuir as quotas;
2 – Chumbaram propostas e obrigaram os relatores a alterá-las já depois de as terem dado a conhecer aos avaliados;
3 – Houve propostas apresentadas na comissão com os avaliados a terem que assinar as alterações como se fosse o documento original/ único;
4 – Houve propostas apresentadas à comissão, depois de reformuladas, diferentes das dadas as conhecer (e assinadas) aos avaliados;
5 – Subverteram a lei pois só depois dos avaliadores terem alterado as suas propostas é que a comissão se pronunciou, tendo havido “apoio unânime” às propostas dos relatores.
Como devem imaginar nimguém, mas ninguém se atreve a constestar a sua avaliação, alguns porque não sabem que devem contestar a que assinaram e concordaram, ou a que foi apresentada na Comissão, ou a que foi aprovada….
Suponho que nada disto se passou na avaliação da direcção …
Janeiro 3, 2012 at 12:40 pm
Os suplementos remuneratorios de um Director não tem o valor de 100 Euros. Os suplementos remuneratorios do Drirector oscilam entre os 450 euros e os 750 euros mensais.
Janeiro 3, 2012 at 12:58 pm
Toca a todos, temos pena!!!
Só é pena que alguns tenham enxergado isso agora.
O que faz falta à classe, não é classe, mas sim solidariedade quando se está no poder (cargos) ou fora deste, quando se pertence a um partido político e se bate o pé ao totalitarismo, e caciquismo, nem que para tal se tenha de sair pela porta grande (batendo com força e convicção através da demissão da militância). Porque os Sr(a)s director(a)s são muitos deles militantes partidários, tanto é que não existe unidade na sua representação, pois foram criadas duas associações de defesa desses dirigentes.
Janeiro 3, 2012 at 1:04 pm
Há um artigo no correio da manhã (interior) que mostra o desagrado de país de uma turma de 4 ano de Portimão com a professora de baixa que já teve 8 professores diferentes e ainda vai ter mais um por erro da direção que alega erro interno. Estamos fartos de erros internos e do favores que vão começar nas ofertas de escola!
Janeiro 3, 2012 at 1:09 pm
Segundo o RamiroFaxo,
“Menos diretores gera poupança de 54 milhões de euros.”
Se fecharem muitas escolas dos Poli e algumas faculdades, Poli e Universidades a poupança será muito superior a 54 milhões.
E para quando a comparação dos vencimentos dos profs. do ensino superior entre 1985 e 2011, para vermos a diferença abissal e comparár-mos com as diferenças dos profezecos.
Janeiro 3, 2012 at 1:17 pm
É quase sempre assim: só quando “nos morde na pele” é que reconhecemos muitos males, até aí perfeitamente benignos e ignoráveis.
Lamentavelmente, só agora é que os srs.diretores “acordaram” para as injustiças de um modelo de ADD condenado, à partida, ao logro. Mais lamentável, ainda, é terem “acordado” apenas, e só, porque a sua própria “pele também começou a arder”.
Em Democracia, o respeito e a obediência não se impõem, CONQUISTAM-SE!!! Com atitudes destas, não será tarefa fácil para muitos dirigentes de estabelecimentos de ensino conquistar o que quer que seja…
Janeiro 3, 2012 at 1:17 pm
#5
Se estivesse por aqui o Apache ele podia ter paciência e explicar ao senhor Toutaver o que é que ele podia ter feito.
Janeiro 3, 2012 at 1:25 pm
Ora caros amigos…o post do “Toutaver” mostra perfeitamente da massa que são feitos muitos, muitíssimos diretores : falta de consciência no “toutiço” e sobretudo uma verdade que só burro não vê: NÃO SÃO PROFESSORES!
Vejam as frases típicas do mesmo , no estilo “as hierarquias são para respeitar. E obedecer.” (como disse um comentador ontem, e sobretudo um servilismo, um MEDO cagão de criança no quarto escuro.
Caro Toutavar (e desculpe mas não o considero meu colega!) um livro para ler e de cabeceira: o Elogio da Loucura de Erasmo! Leia a parte respeitante aos cortesãos que Erasmo apelida de “raça vil e rastejante”! Tenha vergonha! A maior parte dos Diretores esteve contra o modelo da ADD? Ou brinca ou considera muito baixa a inteligência da minha classe! Mais, até lhe posso dizer mais: o que muitos de vocês queriam eram apoio dos serviços jurídicos do ME para possíveis problemas que viessem a ter em questões de ADD!
Caro Toutaver, diga lá a gente, à plebe docente há quantos anos anda a “Toutavear” na sua escola? Alguns, são instituições, autêntico “mobiliário” perpetuado no tempo. Diga lá, porque razão não se deve impor um ou dois mandatos apenas a Vº Exc “dinossários excelentíssimos”?
Pode estar descansado, porque não tenho nenhum trauma com nenhum diretor, nem nunca o tive com nenhum presidente de CE ( minto, tive vai para trinta anos com um, que me queria a colar selos no Natal na Secretaria – mas nada que não se resolvesse de mano to men ( se colasse algum!) – porque o tempo seria um grande escultor – o artista” percebeu-me.
Sabe o drama de muita gente da minha classe : esbraceja muito, fala demasiado e pelos cotovelos e muitas vezes em relação a determinados diretores ditatorzecos e mangas de alpaca o que deveriam fazer “sentá-los”, o que até não é difícil – no sítio certo é claro, ou individualmente ou com ajuda jurídica sindical ( que muitas vezes é tão ferozmente incisiva como canto de rouxinol).
Bem…vou trabalhar e a sério. agasalhado, que minhas salas não têm ar condicionado, nem cadeirinha estofada, nem sequer marca sismática de rabo pensador.de gabinete.Sorte ou azar meu ser operário docente!
Janeiro 3, 2012 at 1:33 pm
Deveriamos ganhar como os profs da faculdade. Muitos valem zero pela experiencia que tenho do meu filho.
Já o meu Diretor até é fixe. Ganha 750€ a mais, acho que é demasiado………
Janeiro 3, 2012 at 1:35 pm
#5
É essa a forma de pensar de muitos directores, não é? Tinham que cumprir ordens, não havia alternativa. Custou muito mas teve que ser. Ao sr. Toutaver e aos outros não ocorreu um pequeno pormenor. É que professor é profissão, director não. Podiam simplesmente ter abandonado o cargo, cargo, note bem, ou, até, com um pouco mais de visão, nem sequer terem concorrido. Mas muitos vêm-se desde há muito não como professores, mas como directores, presidentes, ou o que quer que seja. Não têm desculpa, passaram 4 anos.
Janeiro 3, 2012 at 2:24 pm
Os S.res directores esqueceram-se que são apenas um elo na cadeia.
Como viam e tratavam os zecos como o elo mais fraco, julgavam que, colocando-se sistematicamente do lado da tutela, também fariam parte dos “mais fortes”…
Quando se aceita e entra neste sistema, que é, antes de mais, um sistema de poder, tem que se perceber que este é apenas um atributo, terrivelmente transitório, fundamentalmente assimétrico e insensível a eventuais intenções e méritos morais.
Janeiro 3, 2012 at 2:28 pm
Pois que deixem os cargos. Abandonem ….
A opinião que tenho de diretores é a pior…são um bando de aproveitadores do poder.
Eles queixam-se? É para o lado que eu durmo melhor…
Janeiro 3, 2012 at 2:38 pm
“Há quem só a 30 de Dezembro tenha comunicado a avaliação aos professores do seu agrupamento.”
Pois, eu ainda não conheço a minha avaliação final!!!
No meu agrupamento as notas foram tão, tão,…, nem sei que termo usar, que o avaliador deu “Bom” ao seu avaliado e o CCAD subiu para “Muito Bom”. Estes sim são amiguinhos. 😉
Janeiro 3, 2012 at 2:43 pm
E quanto ao tema do post, estou como muitos colegas, “temos pena”. 🙂
Janeiro 3, 2012 at 3:27 pm
Afinal para que é que serve um Director de Agrupamento de Escolas?
Eis a questão que os ditos se deveriam colocar, antes de se agacharem e mostrarem as partes menos nobres que redundam numa argumentação de mercenário.
Janeiro 3, 2012 at 3:55 pm
Tenho pena(s). Alguém tem alcatrão?
Janeiro 3, 2012 at 3:57 pm
Com tanta pena, só falta mesmo o alcatrão, não é verdade?
Janeiro 3, 2012 at 4:07 pm
Os diretores começaram a perder peso desde que os programas informáticos para a elaboração de horários entraram nas escolas!
Agora, com os megas e os vários galos para um poleiro, muitos temem voltar a ser diretores….de turma.
Janeiro 3, 2012 at 4:35 pm
Há escolas onde ainda não foram divulgados aos interessados os resultados da avaliação docente.
Janeiro 3, 2012 at 5:05 pm
Pimenta no c…. dos outros é refresco. E agora, já arde??????Pois…é a vida!
Janeiro 3, 2012 at 5:59 pm
Levei o comentário 11 para o meu blogue e fiz link para aqui.
http://anabelapmatias.blogspot.com/2012/01/palavra-ao-azul-escuro-onde-e-que-eu-ja.html
Agradecida ao Azul Escuro!
Janeiro 3, 2012 at 6:00 pm
Elaboração de horários e avaliações dos alunos.
Ah! e evidências….a preocupação com a avaliação do desempenho era tal que logo no início do ano mandou recado para lá serem colocadas as evidências. Assim ficava facilitado o trabalho.
Era um objectivo primordial.
Estamos controlados….
É para isto a autonomia das escolas?
Esta pseudo VIP que tenha o que, efectivamente, merece; que saiba o que a vida custa. Façam-lhe um exame, uma entrevista e verão o que eles sabem e valem.
Janeiro 3, 2012 at 6:55 pm
Pois eu acho que o que lhes está a acontecer é pouco. Pouquinho, comparado com as barbáries de que eu tive conhecimento. Que se lixem e tenham o sabor amargo do inferno na boca por muitos anos. Soube de autênticos ataques à honra e ao bom nome de muitos colegas. Soube de chantagens, de ameaças, de maus tratos psicológicos. Não tenho pena nenhuma. Tenho imenso prazer e acho que é pouco, muito pouco.
Janeiro 3, 2012 at 7:03 pm
#18
Eu não diria melhor!
Foram obrigados a quê? Não se candidataram ao tacho( digo, cargo)? 750 euros faz a diferença entre os zecos e os doutores ( alguns sabe- se lá de quê). Pena que não seja pública a avaliação dos diretores, estou com curiosidade -pelos meus lados anda ar de muita satisfação.
Janeiro 3, 2012 at 7:13 pm
É pá uma bela notícia para começar o ano. Até tenho pena destes encornados 🙂
Janeiro 3, 2012 at 7:47 pm
Na Secundária de Tondela, por exemplo, a avaliação ainda não foi comunicada…
Janeiro 3, 2012 at 7:54 pm
Tantas referências ao Toutaver? Porquê? Por ser agnóstico no sentido de não endeusar ninguém e não ser seguidista? O Toutaver não é dos que “ama o que é fácil”. E neste caso, ficamos todos contentinhos porque os Diretores não estão contentes com a avaliação. É bem feito, é bem feito,.. quase apetece cantar… Essa é uma forma muito simplista de ver o assunto. Os directores são avaliados pelo SIADAP que prevê uma quota de 30% para atribuição de Relevante ou Excelente aos avaliados. E essa quota foi preenchida. Portanto, meus caros, do ponto de vista da Administração Central está tudo bem. Há 30% com Relevantes, pelo menos… Se são estes ou aqueles pouco interessa.
O que está em causa e que parece que nem Guinote nem ninguém se apercebeu é o facto de a Administração Central tratar os cidadãos sem respeito pela lei, usando de esquemas obscuros tal qual usou com os professores. O que está em causa é o processo cínico usado pela administração contra professores, directores, etc…
Não perceber isto é não perceber nada, é ceder à revanchezinha ainda que muitas vezes injusta. E bastaria um só caso de injustiça para que o sistema tivesse de ser posto em causa.
Ah! Talvez não interesse nada, mas não sou director… apenas alguém que procura pensar pela sua prápria cabeça e informar-se devidamnete (isto a propósito das barbaridades proferidas acerca dos vencimentos dos directores).
Por favor, não fiquem ressabiados, que lhes fica mal.
Janeiro 3, 2012 at 7:56 pm
CHUIFF CHUIFF COITADOS SÓ FALTA DIZEREM QUE NEM TÊM TEMPO PAR OBRAR…GASTAM OS 750 EUROS EM CANIVETES E SAPATEIRAS…
Janeiro 3, 2012 at 9:00 pm
Com tantos casos de injustiça, porque é que o sistema não foi posto em causa?
Só agora?
E os que por coerência, dignidade nem se candidataram acima de Bom e por desprezo da macacada nem sequer reclamaram
, apesar de saberem que as notas estavam atribuídas e que iriam ser validadas ( e quanta injustiça, incompetência!), sim, porque os mais incompetentes, também são os mais submissos e manipuláveis.
Vamos lá a calar e “acatar” as ordens dos superiores e saborearem o pão que o diabo amassou.
Janeiro 3, 2012 at 9:17 pm
As cadeiras não chegam para todos! É a vida! Não há bem que dure sempre!Quem com ferros mata, com ferros …! Ainda fica o cargo de diretor de instalações… de turma… etc! Não são menos dignos!
Janeiro 3, 2012 at 9:20 pm
Tanta dor de corno…
Lembra-me logo aquela velha frase do Zamora:
“Os ataques da inveja são os únicos em que o agressor, se pudesse, preferia fazer o papel da vítima”
Corajosos professores, perante tanta injustiça na sua avaliação desabafam aqui e agora.
Chuif, chuif, coitadinhos
Janeiro 3, 2012 at 9:23 pm
pode ser que os avaliadores da avaliação externa perguntem num inquérito anónimo os que os zecos pensam dos seus diretores…
em janeiro já há visitas
Janeiro 3, 2012 at 9:23 pm
# 41
diz o roto ao esfarrapado
Janeiro 3, 2012 at 9:46 pm
#5,
Desculpe só agora o ter lido.
“Sr” ou não “sr”, prefiro o tratamento por colega, a menos que o não seja ou assim não se considere.
Não me estou a vingar de ninguém, apenas a repetir o que escrevo há mais de 3 anos sobre essa matéria.
Pastilhas Rennie, caro “sr coiso”, costumam fazer bem à azia.,
Mesmo a causada por verdades.
Janeiro 3, 2012 at 10:06 pm
A anedota é ainda maior quando na avaliação externa a liderança foi avaliada com excelente ou muito bom e, agora, o mesmo dirretorrr tem qualquer coisa equivalente a suficiente. Conclusão: Uma excelente liderança, com bons a suficientes profs e etc(não me lembro nem vou procurar os outros parâmetros) e um dirretorr regular (ou outra coisa do género). Que porcaria de avaliação é esta??? E os dirrrretorrrres deixaram que esta palhaçada acontecesse..
#42 O painel é escolhido previamente; logo é mais uma palhaçada. Faz lembrar os testes feitos aos alunos com as questões (e respostas) colocadas em aula anterior. Muita palhaçada…
Janeiro 3, 2012 at 10:17 pm
# 37 Yawhol, mein fuhrer…
Janeiro 3, 2012 at 10:20 pm
Afinal Toutaver não é Diretor. Pois se calhar não! É desses miseráveis cães de guarda pretoriana de muitas direções Executivas. Que andam por ali, visíveis, palpáveis ou imponderáveis, simpáticos à procura de prevendas. E se calhar umas informaçoizinhas até não iam mal,. Talvez um aguadeiro do sistema, uma leva que não traz tão comum nas nossas escolas.
Sabe caro Toutaver, para cada Nero, haverá sempre um Toutaver, digo Tigelinus. Pensa com a própria cabeça? Onde? Onde está ela? Qual?
Não , não é com Rennie, é com vassourada costas abaixo!
Curioso, aqui e noutros blogues, é enorme o desprezo que muitos docentes sentem pelos diretores. Acham isto normal? E acham que em muitas escolas esse desprezo não é o mesmo? Só o medo impede a verdade!
Sei que em algumas escolas Relatórios de avaliação interna respondidos de forma confidencial, as questões relativas às DE foram arrasadoras por negativo.
Demitiram-se eles? Para quê? Existirão sempre Toutavares na classe docente. Este Toutaver quer lá saber da legalidade ou não do 75! O que o homem tem é uma paixão assolapada, pronto!
Janeiro 3, 2012 at 10:29 pm
41
Carlinhos, oh Carlinhos, Carlito, Car…litro
prefiro ter dor de corno do que tê-la sem saber onde! Éque Vº Excº Parece padecê-la em cantos reconditos…da sua alma claro! Vá lá confesse…um horariozinho melhorzito para o ano? Livre daquela turma terrível?
Também, também a escola está cheia de Carlinhos!
Olhe gostei da profundidade do Zamora: só o conhecia como guarda-redes do Real Madrid vai para uns anos!
Olhe e já agora como foi ofensivo, deixe-me dizê-lo :afinal a sua dor é dor de parvo!
Janeiro 3, 2012 at 10:33 pm
#48 Olhe que o Carlinhos tem toda a razão. O que os Zecos fazem (e se sujeitam) para terem esses horariozitos e as turmitas ditas melhorzitas ( ou, talvez, uma melhor avaliaçãozita). Ó,ó…
Janeiro 3, 2012 at 10:57 pm
Administração Pública
Artigo 266.º
Princípios fundamentais
1. A Administração Pública visa a prossecução do interesse público, no respeito pelos DIREITOS e INTERESSES LEGALMENTE PROTEGIDOS dos cidadãos.
2. Os órgãos e agentes administrativos estão SUBORDINADOS À CONSTITUIÇÃO e à LEI e devem actuar, no exercício das suas funções, com respeito pelos princípios da IGUALDADE, da PROPORCIONALIDADE, da JUSTIÇA, da IMPARCIALIDADE e da BOA-FÉ.
Artigo 271.º
Responsabilidade dos funcionários e agentes
1. Os funcionários e agentes do Estado e das demais entidades públicas são responsáveis civil, criminal e disciplinarmente pelas ACÇÕES ou OMISSÕES praticadas no exercício das suas funções e por causa desse exercício de que resulte violação dos direitos ou interesses legalmente protegidos dos cidadãos, não dependendo a acção ou procedimento, em qualquer fase, de autorização hierárquica.
2. É EXCLUÍDA a responsabilidade do funcionário ou agente que actue no cumprimento de ordens ou instruções emanadas de legítimo superior hierárquico e em matéria de serviço, SE PREVIAMENTE DELAS TIVER RECLAMADO ou TIVER EXIGIDO A SUA TRANSMISSÃO OU CONFIRMAÇÃO POR ESCRITO.
3. Cessa o dever de obediência sempre que o cumprimento das ordens ou instruções implique a prática de qualquer crime.
————————————–
Quantos terão, por exemplo, dado cumprimento ao estatuído no art 271, nº2 ????
Já agora, desconheço qualquer enquadramento jurídico que impeça PEDIDO DE RENÚNCIA a um determinado mandato…
Será que alguém conhece e não se importa de partilhar?
Janeiro 3, 2012 at 11:01 pm
Verifiquei agora que, pelo número e vivacidade dos comentários, a ADD continua a ser, para muitos colegas, o tema favorito.
Já não na variante mais exaltante da contestação a uma avaliação injusta, prepotente e humilhante, antes no registo mais comezinho, mesquinho até, atrever-me-ia a dizer, do “já que não foi para mim também não é para ti…”, “quem com ferros mata, com ferros morre”, ou então, ainda mais infantil, o “toma, toma, que é bem feito”…
Não gosto que se identifique o grupo dos directores, necessariamente heterogéneo, com uns quantos galarós que têm aparecido arvorados em seus representantes. Muito menos que se tomem os directores como “inimigo de classe”, embora haja alguns que façam por isso. Mas sinceramente, não é a experiência que tenho, das gestões com quem tenho convivido nos últimos anos.
E já agora chamo a atenção para um pormenor importante, que está a ser convenientemente esquecido: no actual modelo de ADD o papel do director é quase residual, e baseou-se principalmente, tanto quanto me apercebi, em nomear pessoas. Depois, os relatores, os coordenadores e a CCAD é que fizeram o trabalho em concreto. Foram muitos milhares, os professores que deram aqui o corpinho ao manifesto. Que fizeram andar a máquina. Culpar agora os directores é fácil…
Janeiro 3, 2012 at 11:04 pm
Direktor dixit.
Janeiro 3, 2012 at 11:18 pm
51# A história dos bons e dos maus já foi explicada aqui de outro modo!
A sensibilidade sindical perante o 75 (contestou em surdina) e mandou avançar alguns bispos para tomar posiçóes em CG e Direções … ficamos todos mais descansados.
“o papel do director é quase residual”
Noutros casos manipulou tudo e todos!
Janeiro 3, 2012 at 11:19 pm
Os diretores não existem, Kant.
Janeiro 3, 2012 at 11:20 pm
DEUS IDEM NIETZSCHE…
Janeiro 3, 2012 at 11:31 pm
O que existe é a ideia de Director, modelo ideal para as imperfeitas cópias que podemos ver por essas escolas. (Platão).
Querem lá ver que o A. Duarte é um platónico…
😀
Janeiro 3, 2012 at 11:35 pm
Não, é apenas soviético.
Janeiro 3, 2012 at 11:37 pm
Uma coisa que, é claro, não existe. Deve ser neo-soviético; mais ou menos antes do pacto e depois do pacto…
Janeiro 3, 2012 at 11:39 pm
O António Duarte estava eventualmente bem posicionado e não sofreu na pele a era da escola iniciada com a MLR. Para os professores dos últimos escalões, os titulares, tudo correu bem. Foram nomeados relatores, avaliadores, coordenadores, adjuntos, assessores e, assim, continuaram a reinar no pedagógico, conselho geral, ao lado dos directores.
E nós sabemos como as coisas acontecem a nível de grupos disciplinares. Até 2004, eu era nomeada para correctora/relatora/coadjuvante de exames nacionais dos últimos níveis de determinada língua estrangeira. E fui
coordenadora de departamento muitos anos, na altura em que o cargo exigia competência e dava imenso trabalho, atribuindo muita responsabilidade aos professores.
Quando chegou a titularidade às escolas, sem o freio regulador do ministério, os doentes paranóicos apresentaram-se ao serviço e não lhes faltou força para a entrega, de corpo e alma, à avaliação/perseguição dos colegas.
Janeiro 3, 2012 at 11:40 pm
Há quem julgue que os sovietes eram uma espécie de academia de (mau) platonismo…
😉
Janeiro 3, 2012 at 11:46 pm
Eu sempre fui um bocadinho platónico na intimidade.
Platóinoico.
Janeiro 3, 2012 at 11:47 pm
… o sindicato do Fafe.
Janeiro 3, 2012 at 11:52 pm
#59
O António Duarte estava tão bem posicionado quando chegou a MLR que continua congelado na carreira exactamente na mesma posição. Não fui titular, nem relator, avaliador, coordenador, adjunto, ou assessor. E ainda bem.
Foi estes anos todos, e continuo a ser, um professor raso, sempre com turmas e com aulas, e não reinei no pedagógico, nem no conselho geral, nem ao lado dos directores.
Não só sofri na pele os desmandos da era socratina como procurei reagir contra eles e nunca abdiquei de dizer o que pensava e de tomar as atitudes que entendi adequadas, de acordo com a minha consciência, mas também com o que entendi ser o interesse da classe profissional a que pertenço.
Mas sei que há escolas com situações muito más, desde o mau ambiente entre colegas, os oportunismos e compadrios até às prepotências dos directores e respectiva corte.
Janeiro 3, 2012 at 11:53 pm
Pois, é esse teu íntimo platonismo que intimida alguns…
😉
Bem, Fafe, tu vais entregar-te aos braços da Morcega e eu aos da minha “Morfeu”.
Bons sonhos!
Janeiro 3, 2012 at 11:56 pm
51
“…o papel do director é quase residual…” – não será bem assim (talvez menos burocático?) – pelo 75 é por inerência o presidente do CP e pelo 2/2010 é, enquanto presidente do CP, membro da CCAD que preside e ainda membro do júri de avaliação …
Janeiro 3, 2012 at 11:58 pm
Os que já frequentam este blogue há algum tempo e que agora assinalam a fraca contestação que teve o famigerado “75” talvez se consigam lembrar da verdadeira fixação que a ADD se tornou, a certa altura, na cabeça de muitos professores.
Eu recordo-me de se defender aqui que se votasse no primeiro que aparecesse e prometesse acabar com a ADD! Quando retorquia que isso era vender o voto muito barato, ficavam chateados!
As pessoas achavam, ou tentavam convencer-se que bastava acabar a ADD para poderem alcançar de novo a dignidade e a realização profissional que almejavam. Quem é que queria saber da gestão?…
Janeiro 4, 2012 at 12:00 am
#65
E se lhe disser que há directores que apreciam tanto ser avaliadores que delegam essas coisas noutros elementos da direcção? Podem ser poucos, mas há; conheço a situação bem perto de mim…
Janeiro 4, 2012 at 12:03 am
Visito diariamente este blog e enalteço a competência do principal responsável, Paulo Guinote, e de os seus restantes colaboradores.
Gosto muito de História, mas tenho de confessar que este Grupo, na minha escola, conjugado com uma directora lá dos lados do kosovo tornaram a vida de alguns professores num verdadeiro inferno. Se a Milu mandava matar, elas esfolavam vivos todos os professores que não fossem amantes de graxa e de sabujice. Sorry.
Janeiro 4, 2012 at 12:06 am
#66,
Quem frequenta este blogue sabe bem que eu dei a mesma importância às duas coisas. motivando o pedido de dois pareceres. pagos colectivamente pelos frequentadores do blogue.
Sei que elogio em causa própria é feio, mas a sucessão de “avisos” para que eu abandonasse o tema veio de todos os lados.
Mas… também antes me tinham aconselhado a deixar cair a ADD… a expressão usada num telefonema foi algo aproximado de “a coisa está morta e tu estás a fazer-lhe respiração boca a boca”.
Não adianta apontar dedos e datas… mas resta dizer que foi ali por perto da greve dos 91%…
A “estória” pequena e mesquinha disto tudo nunca será feita.
Infelizmente.
E olha que eu só conheço uma parte minúscula.
Janeiro 4, 2012 at 12:09 am
#67
Claro! Delegaram em pessoas de confiança mas controlavam o processo… e em caso de necessidade descartavam-se das responsabilidades.
Janeiro 4, 2012 at 12:18 am
Desviem-se, que eu estou a sonhar.
Janeiro 4, 2012 at 1:37 am
67
Eu apenas referi um facto (em 65), independentemente de outras considerações, …
e apesar de serem excepções também conheço gente de bem que acreditou que poderia mudar na pacificação e construção de uma escola melhor e a quem este papel não agradou …
71
o sonho tem cá uma pegada ecológica …
Janeiro 5, 2012 at 12:07 am
O Toutaver naturalmente que é diretor. São uns ditadores que pensam que a escola é deles e podem fazer o que querem. Fazer Não , mandam fazer ,porque alguns, a maioria, não fazem nada , tudo é feito pelos professores. Recebem de suplemento adicional 750 euros e não 100 euros.
Fevereiro 12, 2012 at 11:39 am
Pois pelo que vou lendo ficaremos na mesma…o sr. Director; o compadrio; os lambes botas e tudo o resto de desprezível que se pode imaginar…pois o sr.Director será avaliado pela Assembleia geral (que foi ele que a “nomeou”) e vamos continuar na mesma…enfim!
Ao fim de 28 anos continuo estagnada no 6ºescalão e penso que não mais sairei daqui…ganho pouco mais que o triplo do ordenado mínimo. Colegas com mais um ano de serviço, por exemplo estão no 8º…continuamos a presenciar estas injustiças …e nada é feito…é lastimável…só tenho isto para dizer.