Que é o último ano com dados oficiais publicados:
Resumo:
Actualmente o peso dos contratados deve ser semelhante, atendendo à conjugação das aposentações, à não abertura de vagas, mas também à redução de contratos no presente ano lectivo.
Isto significa que, teoricamente, o MEC poderia ter razão ao dizer que a revisão curricular não implica dispensas de pessoal dos quadros, sacrificando “apenas” os contratados. Só que os cortes não se fazem sentir do mesmo modo em todos os grupos. E é pena que as estatísticas publicadas não desagreguem os dados dos grupos disciplinares a partir do 2º CEB por vínculo laboral.
Dezembro 14, 2011 at 9:28 pm
Olhando para estes números e gráficos, apetece perguntar:
Não corria por aí um “argumento” que defendia que a “segurança do emprego” dos zecos (à imagem dos restantes FP) compensava bem a diminuição dos seus vencimentos e subsídios?…
A “segurança do emprego” não contrabalançava o corte nos rendimentos da FP?…
E então agora, ainda se pode manter que não haverá precariedade entre os zecos (e demais FP)?
Deverão eles, a confirmar-se a precarização crescente da sua profissão – e pela mesma lógica compensatória, mas agora em sentido inverso -, ver agora repostos os seus indíces remuneratórios e respectivos subsídios?…
Dezembro 14, 2011 at 9:43 pm
Amigo Farpas: ” ver agora repostos os seus indíces remuneratórios e respectivos subsídios?…”
Era bom, era!!!!! Parece-me que o mais certo será um eterno e rículo “jamais”!
Dezembro 14, 2011 at 9:43 pm
“ridículo”
Dezembro 14, 2011 at 9:45 pm
#1
Deverão eles, a confirmar-se a precarização crescente da sua profissão – e pela mesma lógica compensatória, mas agora em sentido inverso -, ver agora repostos os seus indíces remuneratórios e respectivos subsídios?…
Não, devem é agradecer por ter trabalho. Seja lá a que preço for.
Dezembro 14, 2011 at 9:48 pm
Como cantava o Rui Veloso, «abatam-me ao efetivo, que também eu me vou sem querer…».
Dezembro 14, 2011 at 9:48 pm
Esperava encontrar post sobre entrevista com o Crato.
Paulo, vamos comentar? 🙂
Gostei de o ouvir.
A sério.
Depois da Milu e da Alçada, finalmente alguém que sabe do que fala.
Dezembro 14, 2011 at 9:51 pm
#6,
Concordo.
Dezembro 14, 2011 at 9:51 pm
Fora de post:
Acabei de ouvir o primeiro ministro a dizer isto e ainda não consegui parar de rir…
“É precisamente em períodos como este que estamos a atravessar que devemos misturar ainda mais as nossas vidas com as Artes e a Cultura”
Com que lata?????!!!!!!!
Dezembro 14, 2011 at 9:55 pm
Fora post,
Gostei do Crato.
Há que dar tempo.Concordo com tudo o que disse.
Vamos ver se o deixam concretizar.
Dezembro 14, 2011 at 9:56 pm
Acabei de ouvir o Sr. Crato na entevista com o Sr. Crespo.
O Sr. Ministro afirmou o seguinte:
“Como se pode esperar que um aluno seja critico sobre a crise que existe na Europa se não conhecer os seus limites (da Europa)? Por isso são necessárias mais horas de Geografia.”
Ou seja, o aluno vai ficar a conhecer as fronteiras da Europa, mas ficará para todo o sempre sem saber que crise é essa, ou será o professor de Geografia que lha vai explicar devidamente?
Um professor de Economia ( disciplina moribunda)
Dezembro 14, 2011 at 10:00 pm
Noutras noticias….Cinha Jardim declara-se fã de Salazar!
http://fama.sapo.pt/noticia/cinha-jardim-e-fa-de-salazar
Dezembro 14, 2011 at 10:07 pm
#10
🙂
Dezembro 14, 2011 at 10:09 pm
#8,
Misturar é um verbo curioso nesse contexto.
Dezembro 14, 2011 at 10:17 pm
Contem mais coisas, não vi a entrevista.
Dezembro 14, 2011 at 10:20 pm
Não vi, não posso comentar.
Penso que o conteúdo tenha sido muito previsível.
Dezembro 14, 2011 at 10:42 pm
E o pai do anti-Eduquês e grande combatente do romantismo na educação disse ainda, referindo-se ao estudo acompanhado:
“os alunos sofrem muito quando deixam de ter um só professor e passam a ter muitos, é necessário minimizar o sofrimento que é deixar esse ambiente acolhedor”
Que querido. Haverá ideia mais romântica que esta?
Afirmou, como seria de esperar, que a revisão curricular não tem como objetivo reduzir o número de professores. Mas depois, mais à frente “não nos podemos esquecer que 47% dos funcionários da administração central estão no MEC. É muito.”
O homem não diz duas com três.
Dezembro 14, 2011 at 11:27 pm
Nem sabia desa entrevista do Crato. Espero que se tenha preparado melhor do que para aquelas nos jornais…
Dezembro 14, 2011 at 11:31 pm
Duvido dos números das línguas: com a separação das germânicas e românicas há muita gente a dar alemão mas pertencente a Inglês e muita gente a leccionar Francês mas pertencente a Português.