Foi aplaudido de pé e não apenas por galambas.
Mas tem uma enorme vantagem: ficou a saber-se na primeira pessoa o plano de sempre: pedir emprestado e não pagar.
Uma lição para todos nós.
Resta saber quem tem saudades desta forma de estar na vida e no Estado. Se calhar, muitos dos que, no seu dia-a-dia, até usam desta forma de chico-espertismo para abusar da confiança e dinheiro de terceiros.
Dezembro 7, 2011 at 5:10 pm
Filho de uma pureza!
Dezembro 7, 2011 at 5:13 pm
Bom, o “piqueno” “estudou” nas Novas Oportunidades da Independente, um centro de formação muito activo aberto 7 dias por semana…
E agora deve estar a “estudar” em alguma instituição semelhante…
O MUITO ABORRECIDO é que os espertos se safam sempre, ao contrário de muitos que são inteligentes. Estou mesmo em crer que ser inteligente é um defeito perigosíssimo, enquanto que ser esperto é, à partida, meio caminho andado para o sucesso.
Não vi o vídeo, claro ! Só se fosse masoquista!
Nem os breves minutos em que o passaram nessa arenga, no noticiário das 13h.Mais non ! Je préfère que le ciel me tombe sur la tête !!!
Dezembro 7, 2011 at 5:34 pm
Ah! A força do des(a)tino, como eu te compreendo! Sócrates és tão incompreendido como o teu ilustre homónimo!
Será que ninguém percebe que, para se fazer entender junto de tão insignes estadistas como Merkel e Sarkozy, se tem que utilizar mais ou menos o mesmo raciocínio e linguagem chico-espertalhaça deles?…
A Europa tem à sua frente, tal como Portugal teve ao seu leme, grandes e visionários líderes. Quem tem dúvidas que Socas pertence a esse escol?…
Dezembro 7, 2011 at 5:39 pm
É óbvio que não foi só ele a pensar. Nem foi só ele a dizê-lo. Foi, talvez, o único a dizê-lo com tal desfaçatez. A frase chave é “Foi assim que eu estudei.” Isto é rigorosamente verdade e envolve o ensino da economia a nível global, com os paradigmas que agora nos parecem insustentáveis.
Dezembro 7, 2011 at 5:58 pm
O Guinote está cada vez mais salazarista. Isto que o Guinote escreveu, e que é a negação do espirito do 25 de Abril no que diz respeito a questões financeiras, poderia perfeitamente ter sido escrito por Oliveira Salazar:
“Mas tem uma enorme vantagem: ficou a saber-se na primeira pessoa o plano de sempre: pedir emprestado e não pagar.
Uma lição para todos nós.
Resta saber quem tem saudades desta forma de estar na vida e no Estado.”
Ainda vamos ver o Guinote a participar em romagens à campa de Salazar?
Dezembro 7, 2011 at 6:07 pm
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=35729
isto será verdade?
Dezembro 7, 2011 at 6:10 pm
É interessante como foi a aliança entre banqueiros gananciosos e uma esquerda medíocre e irresponsável (para não dizer outras coisas) que nos conduziu ao desastre em que estamos. O socras e a esquerda que o apoiou promoveram a despesa e os gastos irresponsáveis. Os bancos agradeceram… Quem foi o idiota socialista que afirmou que havia mais vida além do déficit? Ou foram vários…
Conheço holandeses que ficavam de boca aberta quando chegavam a Portugal e viam as auto-estradas, quase vazias para padrões holandeses, e a quantidade de carros de gama alta a circular por aí…
O Medina Carreira fartou-se de avisar para o descalabro da dívida, enquanto o socras e companhia juravam que não havia problema. os que avisavam que estávamos a gastar mais do que aquilo que produzíamos eram apelidados de burgueses de vistas curtas, merceeiros tacanhos e outros epítetos, por uma esquerda burra que nos levou à falência.
Dezembro 7, 2011 at 6:13 pm
Quando não estávamos falidos estávamos atrasados. Vai dar ao mesmo.
Dezembro 7, 2011 at 6:17 pm
Foi assim que estudou?
Onde?
Grande princípio de vida ! Eu faço dividas à fartazana e depois é só gerir…
Grande mafioso.
Dezembro 7, 2011 at 6:21 pm
Gostava era de o ver filosofar pagando pelos danos que nos causou e pela quota parte que pagamos .
Dezembro 7, 2011 at 6:25 pm
#5,
😆
😆
O que eu escrevi é a negação do espírito do 25 de Abril?
😆
😆
Então ser salazarista é gostar de pagar as contas?
😆
😆
Então ser progressista é ser caloteiro?
Porreiro, pázinho!
(só rir, só rir…)
Dezembro 7, 2011 at 6:25 pm
Paulo,
vi logo que isto lhe ia ser irressístivel. Afinal há um Correio da manhã em cada um de nós. A demagogia não tem limites… e sempre vai animando as hostes!
Dezembro 7, 2011 at 6:26 pm
“Quando estudei economia”,
Grande lata!
Irresponsável ! Mentiroso! Vigarista! etc.
Dezembro 7, 2011 at 6:27 pm
Gostava mêmo mêmo era de o ver filosofar atrás das grades…
Dezembro 7, 2011 at 6:28 pm
#12,
O que está gravado é uma montagem?
O seu grande líder não disse ali, perante muitas testemunhas que o aplaudiram, que as dívidas do Estado são para ser “geridas” e não para ser pagas porque são eternas?
E que foi isso que estudou?
Onde?
Quem foi o professor?
Eu teria era vergonha em ter andado a embandeirar em arco com alguém cujo plano foi este.
Dezembro 7, 2011 at 6:28 pm
No fundo a lógica é aquela das pessoas que pagam os créditos com novos créditos.
Que pedem cartões de crédito para pagar o que já fez cancelar os 10 cartões anteriores.
Patético.
Dezembro 7, 2011 at 6:32 pm
#11
Portanto a ordem e a disciplina financeira, conceitos centrais do salazarismo, são tambem parte integrante do espirito do 25 de Abril, na opinião do Guinote?
Dezembro 7, 2011 at 6:34 pm
Qualquer absurdo tem sempre o seu porta voz.
Dezembro 7, 2011 at 6:41 pm
#17,
Portanto o desregramento e a indisciplina financeira são conceitos centrais na democracia, de acordo com os donos do 25 de Abril, é isso?
Já se percebe melhor a adesão de certa esquerda às práticas empresariais municipais, às senhas de presença a e os carros por conta da autarquia.
(já sei, na teoria marxista o défice faz parte da teoria revolucionária destinada à destruição do sistema capitalista, a caminho do paraíso proletário!)
😆
😆
😆
Vá-se catar, ó pázinho!
Dezembro 7, 2011 at 6:42 pm
É muito “pedagógico” perceber quem salta em defesa dos líderes e ex-líderes do PS caídos em desgraça.
Dezembro 7, 2011 at 6:43 pm
“Pedir emprestado e não pagar.”
Eu já li isso em qualquer lado…
– Aliás, até já vi muito boa gente defender este tipo de “comportamento” porque tal-e-coisa-e-coisa-e-tal.
Até parece que já estou a ouvir algumas vozes a dizer – para já baixinho por causa das “coisas”:
– “Volta, Pinócrates: Estás perdoado!”
Enfim.
O circo continua… e pouco ou nada muda.
Dezembro 7, 2011 at 6:44 pm
Acho que devemos seguir o exemplo do socras.
NÃO PAGAMOS.
Façamos como a islandia.
Ah! Mas as pessoas que me devem, a mim, vão ter que pagar. Não contem com perdões.
Dezembro 7, 2011 at 6:44 pm
Isto é tão estúpido como o governo andar a apregoar que tem um excedente de 2 mil milhões para, no dia seguinte, pedir um empréstimo de mais mil milhões…
Quem tem excedentes não precisa de pedir emprestado, usa o que tem; quem pede emprestado das duas uma ou é mentiroso e não tem o que diz ter ou parvo…
Dezembro 7, 2011 at 6:51 pm
Paulo,
sabe qual é a dívida de Portugal, dos Estados Unido ou da Alemanha?
Acha que estes países pagarão algum dia as sua divídas totalmente, sem que para isso tenham de gerar mais dívida?
Obviamente que as dívidas serão pagas aos respetivos credores [tirar uma ideia contrária das palavras de José Sócrates é de uma má fé atroz]. Mas para as divídas vencidas serem pagas ter-se-à de contrair novas dívidas [aí está a gestão da dívida e o facto de eles serem eternas].
Não confunda dívida com défice que são coisas diferentes. A dívída, por si só, não é uma coisa negativa. Desde que esteja dentro de certos limites [por isso é que os países definem objetivos de manter a dívida em uma determinada percentagem do PIB] a dívida permite que se façam investimentos [a tal alavancagem] e se crie riqueza. Aliás nenhum país tem dívida zero [veja-se a utopia da coisa] e pensar que isso é possível é mesmo infantil, como sabe.
Dezembro 7, 2011 at 6:52 pm
Essa coisa é um ……………..
Por causa dessa besta é que eu tenho de “engolir muitos crocodilos”.
Dezembro 7, 2011 at 6:53 pm
O Guinote deseja regressar a um nivel reduzido de divida, tal como existia no dia 24 de Abril de 1974!
Dezembro 7, 2011 at 6:55 pm
http://doportugalprofundo.blogspot.com/2011/12/necessidade-de-um-inquerito-admissao-de.html
Dezembro 7, 2011 at 6:55 pm
#16
A comparação é mais uma vez infeliz e demagógica.
As dívidas do Estado não são comparáveis às dívidas de uma pessoa. Como sabe as pessoas morrem os Estados permanecem. Por isso é que a dívida dos Estados pode ser eterna [no sentido em que se podem gerar sempre novas dívidas, desde que haja credores para isso] e as das pessoas não.
Dezembro 7, 2011 at 6:57 pm
Há portugueses demasiado iluminados… foi por isso que chegámos onde chegámos …
Dezembro 7, 2011 at 6:58 pm
#24 A única coisa que separa um caloteiro de um caloteiro estúpido é que o primeiro não diz o que pensa fazer e o segundo di-lo como se fosse uma coisa de que se possa e deva orgulhar…
Dezembro 7, 2011 at 7:00 pm
The bagism no seu melhor.
Dezembro 7, 2011 at 7:03 pm
#20
A pedagogia da coisa é que ainda há pessoas que não invertem posições ao sabor de marés e ventos mediáticos, mesmo que sejam mais fáceis e convenientes para os seus interesses.
Dezembro 7, 2011 at 7:04 pm
#24,
Pois… sou uma criança!
#28,
Nota-se que nenhum parente lhe deixou uma dívida por pagar, 😆 Ainda bem. Eu também não. O meu pai, sendo comunista, era salazarista na parte das contas. Não gostava de comprar fiado.
(o estranho é que, quando estava no Governo, o engenheiro achava uma irresponsabilidade que o PC e o Bloco propusessem o escalonamento do pagamento da dívida)
#26,
O Guinote vai jantar e não está com muita paciência para responder a argumentos parvos.
Dezembro 7, 2011 at 7:06 pm
“Resta saber quem tem saudades desta forma de estar na vida e no Estado. Se calhar, muitos dos que, no seu dia-a-dia, até usam desta forma de chico-espertismo para abusar da confiança e dinheiro de terceiros.”
Cá está o moralismo, o que era escusado.
Como se os “mercados” tivessem padrões morais, como se a lei da oferta e da procura se baseasse na “confiança”, como se a especulação fosse uma actividade norteada por qualquer “honra” cavalheiresca…
Dezembro 7, 2011 at 7:07 pm
A ler e ouvir:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1849872
Dezembro 7, 2011 at 7:08 pm
#34 espreita 23 e 30…
Dezembro 7, 2011 at 7:09 pm
#34,
Defendes então o “amoralismo” do calote?
Pagas as contas porquê?
Por imoralidade?
Que raio de argumento ´é esse?
Ou és adepto da teoria que “os estados” (já agora “as empresas”) são eternos e, por isso mesmo, nunca devem pagar as suas dívidas?
E quanto a pagar salários, consideras que é “moralismo” considerar que devem ser pagos a tempo e horas?
Tens noção do ridículo dos argumentos que estão a usar vários comentadores?
Dezembro 7, 2011 at 7:11 pm
#33
Não confunda as propostas do PCP ou do BE (de renogociação da dívida) com o facto de se dizer que os países terão sempre que gerar dívida.
Uma renegociação da dívida é sempre um calote, porque implica novas condições não acordadas no momento do empréstimo. E isso tem consequências desastrosas pois afasta quaquer credor de futuros empréstimos. Gerar nova dívida, mesmo que em menor escala [o ideal], para pagar as dívidas contraídas não têm qualquer comparação com isto. Ou acha que tem?
Dezembro 7, 2011 at 7:13 pm
#26, Kaganovich,
Diálogo entre o chico-esperto e o José Kaganovich Vargas:
chico-esperto: “Kaganovich, emprestas-me 500 eurecos?”
José Kaganovich Vargas: “Claro, camarada: com todo o gosto!”
chico-esperto: “Prometo – JURO! – que depois não te pago.”
José Kaganovich Vargas: “E eu lá ia esperar outra coisa de ti?”
…
..
.
Dezembro 7, 2011 at 7:14 pm
#39,
Ainda não fui confirmar se é o Kaganovich mas, se não é, tem o mesmo “aroma”.
Dezembro 7, 2011 at 7:14 pm
#38 Uma renegociação, seja do que for, pressupõe interesse e acordo de ambas as partes, se não for assim trata-se de incumprimento…
Dezembro 7, 2011 at 7:14 pm
#38,
Já tentou dançar o corridinho em cima de uma linha invisível?
Dezembro 7, 2011 at 7:17 pm
#42 Se se estiver na meia idade, com os bolsos cheios e a a estudar em Paris é muito fácil 🙂
Dezembro 7, 2011 at 7:18 pm
#39
Ui… não sei se é ignorância ou demagogia com má-fé. Uma coisa sei: este furo “tipo correio da Manhã”, tal é a excitação que por aí anda, caiu que nem ginjas [ou será vigra?] junto dos apoiantes deste governo!
Dezembro 7, 2011 at 7:20 pm
#37
Vamos tentar ser claros.
Um banqueiro é alguém que te empresta um guarda-chuva quando está sol para to tirar quando começa a chover.
Assim como te empresta dinheiro a juro baixo se deres boas garantias de que pagarás o que deves. Não querem saber da tua honra ou da tua moral. Querem é a hipoteca da tua casa.
Se não tiveres garantias, mas mesmo assim achar que és um tipo honesto, é capaz de te emprestar à mesma. Mas como há um risco de que possas não pagar, eleva-te a taxa de juro.
A taxa de juro elevada serve precisamente para compensar os empréstimos que não venham a ser pagos. Portanto, se alguém não pagar não é nenhuma tragédia, é um risco que foi assumido quando se emprestou.
Da mesma forma, para quem honrar os compromissos não interessa nada que cantem loas à sua integridade moral. Interessa é que lhe baixem a taxa de juro…
Dezembro 7, 2011 at 7:20 pm
#44 Vê lá se eu apoio seja o que for que não seja normalmente lógico e tenta responder… Repetindo:
Isto é tão estúpido como o governo andar a apregoar que tem um excedente de 2 mil milhões para, no dia seguinte, pedir um empréstimo de mais mil milhões…
Quem tem excedentes não precisa de pedir emprestado, usa o que tem; quem pede emprestado das duas uma ou é mentiroso e não tem o que diz ter ou parvo
Dezembro 7, 2011 at 7:21 pm
O que Sócrates fez mal foi gerir mal a dívida. Não o facto de a contrair. A má gestão levou a um endividamento cada vez maior dados os juros e o assumir de uma comparticipação social insustentável. os encargos vêm, também, do período anterior. Se outros não tivessem desbaratado fundos, desmontado o aparelho produtivo e admitido pessoal na FP, os encargos com a dívida não seriam tão grandes.
O que Sócrates disse podia ouvir-se em qualquer sala de aula de Macroeconomia das mais conceituadas universidades americanas. É pena que só agora tenham reparado nisso e que ninguém se tenha queixado quando os juros baixaram ou os produtos estrangeiros inundaram os hipermercados.
Dezembro 7, 2011 at 7:22 pm
Ai o que a Sorbonne faz….a este pobre rapaz!!
Dezembro 7, 2011 at 7:24 pm
Dezembro 7, 2011 at 7:24 pm
#46 Logo, como eu escrevi lá para cima:
A única coisa que separa um caloteiro de um caloteiro estúpido é que o primeiro não diz o que pensa fazer e o segundo di-lo como se fosse uma coisa de que se possa e deva orgulhar…
Dezembro 7, 2011 at 7:24 pm
#48 Eh Chibo 🙂
Dezembro 7, 2011 at 7:25 pm
A esquerda tem destas coisas.
Os comportamentos mafiosos são desculpáveis, desde que tenham o carimbo da superioridade moral do colectivo.
Dezembro 7, 2011 at 7:25 pm
QUAL FURO? O HOMEM DISSE OU NÃO DISSE O QUE DISSE? LOGO…MAS QUANTO à DIVIDA CADA JAPONÊS DEVE CERCA DE 70 MIL EUROS…OS PORTUGUESES CERCA de 15 mil…logo…
Dezembro 7, 2011 at 7:26 pm
Iste oje stá vom
Dezembro 7, 2011 at 7:27 pm
só a esquerda? pois deve ser por isso que nos states se imprime dinheiro tipo monopólio…Isto de ter gavetas para meter dentro com rótulos…curioso sempre pensei que o h5n1 era averso a rotulagem..enfim…vai na volta é só averso a rotweillers…
Dezembro 7, 2011 at 7:28 pm
ELÁ SANTA MARIA AQUI EM PESO….Vamos a uma cantata?
Dezembro 7, 2011 at 7:29 pm
#”£2% &5§€ ####?? #27(===) 05#$£-€ //8 «
Iste hé macreeconemie de Pari…
Dezembro 7, 2011 at 7:31 pm
Buli, per faveur parle-muá an fransaisi
Dezembro 7, 2011 at 7:33 pm
è quê jhá só consigue penser en francais, foi o que ê etudié lá na terra quande desnhé currais para os ca vás…
Dezembro 7, 2011 at 7:35 pm
oui ca va bien …? Ah paris…c’est toujours Paris…we ALWAYS have PARIS…
Dezembro 7, 2011 at 7:35 pm
#45,
Não explicaste, apenas complicaste.
#49,
Até vou perder o sono.
Para recuperar vou ler um Orçamento Quinquenal da URSS em busca da secção da dívida pública.
Dezembro 7, 2011 at 7:36 pm
je vous parle en français …muito bom…
Dezembro 7, 2011 at 7:39 pm
#62 Gostei dos aplausos, há muito tempo que o porco não era aplaudido 🙂
Dezembro 7, 2011 at 7:42 pm
Todos voltam porque o povo é sereno. Quanto mais desabafa mais sereno é. Quando não tinham autoestradas pediam. Depois não as querem pagar. Querem saúde mas não querem passar facturas. Não têm petróleo mas as estradas são melhores que as da Noruega e advogam teorias liberais pró-transporte individual.
Dezembro 7, 2011 at 7:47 pm
#61
Desculpa lá, mas o que complica a questão é estares a colocá-la no plano moral.
Ou a comparar a remuneração do trabalho ou as contas particulares dos cidadãos com o funcionamento dos mercados especulativos.
As regras são outras e as “moralidades” também.
Mas se insistes em trazer a discussão para este campo, sempre te posso lembrar que, enquanto cidadão particular provavelmente “negociarás” o pagamento de um produto de forma diferente consoante vás a um hipermercado ou a um mercado tradicional.
Ou que os cidadãos em apuros financeiros também podem renegociar as dívidas aos bancos que não estão em condições de pagar…
Já sei, compliquei de novo. Mas também não disse que a economia é uma coisa simples…
Dezembro 7, 2011 at 8:26 pm
Só o Manuel Godinho é que se lixou!
Não era da Opus Gay nem tinha um ex.sogro na Maçonaria!…
Dezembro 7, 2011 at 8:40 pm
#65,
Quem puxou a coisa para o “moralismo” foste tu em #34.
Eu prefiro colocar a coisa em termos éticos e não acho – a sério – que ela deva ser suspensa quando se exercem cargos políticos.
Não complicaste nada de acordo com o meu ponto de vista.,
Apenas adoptaste uma posição pós-moderna e relativista em que umas coisas merecem ter um tratamento “moral” e outras não.,
Discordo.
Dezembro 7, 2011 at 9:04 pm
Acabei de receber 2 multas por ter passado na A28 e me ter esquecido de pagar 1,25 euros que passaram para 3,34… Não pago ficarão para a eternidade? Os meus descendentes distanciadíssimos também não pagarão pois já não haverá euros. Assim estamos a seguir uma bela lição de economia. Pena que os meus pais também nunca me ensinaram a pregar calotes,mas como os tempos são outros…
Dezembro 7, 2011 at 11:01 pm
#67
Os mercados são o que são, não fomos nós que inventámos as regras que eles seguem. Posso ter padrões éticos exigentes para me orientar na vida, mas não os poderia impor aos mercados, ainda que fosse banqueiro, especulador ou primeiro-ministro.
Da minha parte, discordo de um sistema económico assente na especulação desenfreada e no primado do grande capital financeiro, em detrimento da economia real e da orientação desta para a satisfação das necessidades concretas das pessoas. Enquanto isto não mudar, acho demasiada ingenuidade acreditar na prevalência de qualquer tipo de ética sobre os valores da especulação e do lucro.
Dezembro 7, 2011 at 11:05 pm
#69,
Já saltaste do Sócrates a não querer pagar as dívidas que fez o Estado contrair nem sempre sabemos porquê, para a especulação financeira e a desregulação dos mercados.
Há aí um salto quântico que não acompanho…
Se assumimos que a lei da selva é a lei… então é melhor a albanização…
Dezembro 7, 2011 at 11:12 pm
#70
“já saltaste do Sócrates a não querer pagar as dívidas que fez o Estado contrair”
A sério que acredita nisto que escreveu? Sinceramente, acha mesmo que Sócrates disse ou defendeu isso?
Pois, se assim é, lamento.
Sócrates cometeu de facto um erro: estando mais ou menos afastado, esqueceu-se que, por cá, a deturpação, a citação fora de contexto, o insulto rasteiro e ignorante, continuam a ser a matéria-prima da política do ódio. Continuam a ser a arma preferida de quem precisa de uma desculpa permanente…”
Dezembro 7, 2011 at 11:23 pm
#70
As dívidas do Estado pagam-se com novas dívidas, que é o que o actual governo faz, e o socas faria se ainda cá estivesse. E o mesmo fazem os outros governos, dos outros países.
Queres ética na economia, e isso é o quê? Decidir que se pagam as dívidas contraídas pelo outro a todo o custo, ainda que tenham de morrer doentes sem tratamento médico, jovens não possam estudar, famílias inteiras soçobrem na mendicidade e na miséria? Hipoteca-se o presente e o futuro porque se tem de honrar a palavra de um homem sem palavra perante outros homens que nem sabem o que isso é?…
Estamos a falar de decisões políticas. Se quiseres, estamos a falar de uma situação em que qualquer decisão é má, porque não seria nunca a que escolheríamos nas condições ideais. Devia escolher-se então a menos má. Devia colocar-se em primeiro lugar o interesse das pessoas, e o que é melhor a longo prazo.
Dezembro 8, 2011 at 1:00 am
Cambada de calóias!
Devia ser preso, esse traste.
Dezembro 8, 2011 at 1:17 am
Bem, já é tarde.
O que retenho do dia é: ninguém falou, nem a Alemanha, em pagar integralmente a dívida e enveredar por um endividamento zero. Há aqui algo que não bate certo. Só pode ser o Sócas.
“Foi isto que eu estudei”, disse o tipo. Aqui, já bate certo. É o aldrabão a falar do que não fez.
No vídeo, no final, há alguém que está no palco e parece dar indicação aos alunos para se levantarem e baterem palmas.
Dezembro 8, 2011 at 1:53 am
Lidiote!
Dezembro 8, 2011 at 3:22 am
#0
“Mas tem uma enorme vantagem: ficou a saber-se na primeira pessoa o plano de sempre: pedir emprestado e não pagar.”
Oh, não… Vou ter que defender o Sócrates?!
O plano do artista, enquanto governante, não sei bem qual era, pareceu-me que não havia plano, navegava à vista e ao sabor do vento. Se pretendia pagar ou não, não sei, quem lhe emprestou o dinheiro sabia (bem?) que sim.
O que ele disse (em Novembro) pode ser criticado pela banalidade, não pela incorrecção.
Ele não disse para não se pagar, disse que devíamos gerir (que não é o que está a ser feito, uma vez que a dívida continua a aumentar a cada dia que passa). E gerir, na minha interpretação é renegociar e ir pagando os juros e, das duas, uma: ou se pedem sacrifícios e se investe o dinheiro na economia (fazendo-a crescer); ou se pede mais dinheiro, mas para o mesmo fim (fazer crescer a economia).
A banca vive dos juros que cobra, por isso, não lhe interessa que o país pague a dívida (tal como não lhe interessa que as grandes empresas paguem as dívidas), apenas os juros dela, eternamente, se possível, é esse o seu (da banca) sustento (é a galinha dos ovos de ouro a viver para sempre).
Claro que Sócrates devia estar calado porque fez porcaria, foi ele quem “deixou entrar” a troika e celebrou este acordo idiota, com juros altos e dinheiro às pinguinhas. Mas nisto quer PSD quer CDS não estiveram melhor pois foram a correr subscrevê-lo. Resumindo: uns foram estúpidos, os outros também. Os agiotas paparam ambos e por arrastamento paparam-nos a nós. Condená-los a todos por traição à pátria e correr a troika a “pontapé” é que era.
Dezembro 8, 2011 at 11:29 am
Vou começar por assumir que não sou entendido na matéria.
Mas gostaria de deixar duas perguntas para os que agora parecem defender as últimas aldrabices do Al Drabone, já que – e como se fosse de estranhar vindo de quem vem – o foragido resolveu defender algo que muito boa gente da dita “verdadeira esquerda” tem defendido nos últimos tempos:
– O famoso “Não Pagamos”.
Todos sabemos que Portugal, através da decisão do anterior governo e da aceitação dos principais partidos da oposição – que hoje estão a governar -, assinaram um acordo com a chamada troika – Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional – em que foram negociadas as condições de um resgate – repito: resgate – financeiro ao nosso país.
Nesse acordo – e não vou aqui questionar as condições acertadas porque, tal como alguns costumam lembrar relativamente aos acordos entre Sindicatos e Governo, “só quem está na mesa das negociações é que sabe até onde poderia ir” ( … ) – foi EMPRESTADO ao nosso país cerca de 78 mil milhões de euros.
As perguntas, então, são as seguinte:
– Os “defensores” do “Não Pagamos” conseguem explicar porque são necessários os chamados “leilões de dívida portuguesa”?
– Sem regastes e financiamentos a curto, médio ou longo prazo, qual é a solução defendida pelo grupo do “Não Pagamos” para a actual situação em que o país se encontra?
Só para nos situarmos.
…
Dezembro 9, 2011 at 1:33 am
#77
Maurício, não faço parte (para já) do “clube” dos “não pagamos”, mas vou dar-te a minha opinião.
Digo que, para já, não faço parte do “clube” porque o este Governo insistir nas medidas de austeridade, inclusive superiores às sugeridas pela troika e simultaneamente continuar a engordar a dívida pública por via dos ditos “leilões”, rapidamente chegaremos todos ao consenso que a única saída é o “não pagamos”.
Quanto ao acordo com a troika, a analogia que estabeleces com o acordo com os sindicatos é pertinente porque tenho sobre ele opinião idêntica à que mantenho sobre o outro. Um acordo vergonhoso para uma das partes não deve ser assinado. Ninguém nos obriga a chegar a um acordo. Parece-me que a melhor solução para gerir uma dívida cujos juros não conseguimos pagar não é pedir mais dinheiro (a juros ainda mais altos) é renegociar o aumento dos prazos e consequente o abaixamento dos juros. Depois, se a economia não gera riqueza para pagar a dívida, há que fazer reformas estruturais que aumentem a produtividade. A única coisa que até agora se vez (descontando “microrreformas”) foi aumentar os impostos (sim, os cortes nos vencimentos dos funcionários públicos são impostos “disfarçados”).
A resposta “concreta” às tuas questões:
“porque são necessários os chamados “leilões de dívida portuguesa”?”
Só o Gasparinho saberá. Eu acho que continua a “fugir” muito dinheiro pela porta do cavalo mas não tenho provas. Atente-se: a dívida pública portuguesa é de cerca de 170 mil milhões de euros, foi contraída em “fatias” com juros muito diferentes (alguns relativamente baixos) mas consideremos um juro médio de 4% ao ano, temos então de pagar de juros 6,8 mil milhões por ano mais as amortizações. Ora a tróica já mandou para cá mais de 10 mil milhões e já leiloámos este ano (no mínimo, porque não me apetece ir procurar dados) outros 10 mil milhões. (Para onde vai tanto dinheiro?) Somos a nona economia da zona euro e uma das que apresenta impostos mais elevados, como é que não conseguimos pagar estes juros de dívida pública? Claro que conseguimos, por isso é que nos emprestaram muito mais.
“Sem regastes e financiamentos a curto, médio ou longo prazo, qual é a solução defendida pelo grupo do “Não Pagamos” para a actual situação em que o país se encontra?”
Mesmo que precisássemos de mais dinheiro (refiro-me a antes do acordo com a troika) devíamos ter apostado apenas na emissão de dívida pública, há época falava-se de juros elevadíssimos na comunicação social mas como se viu no “leilão” desta semana, os juros são inferiores a 5% e o Governo, em minha opinião devia ter sido mais firme e ter colocado um tecto máximo para os juros (4% parece-me razoável), se o “mercado” não quer, não compra. Se o “mercado” não comprar (hipótese, digo eu, pouco provável) o Governo coloca-a à venda internamente (mesmo a cidadãos anónimos, os mesmos 4% ao ano, com pagamento de juros a 3 ou 6 meses) poucos bancos dão juros superiores nos depósitos a prazo e apenas a novos clientes. Se ainda assim, os títulos não se vendessem, o Governo pagava com eles os subsídios de Natal e Férias aos funcionários públicos e os reembolsos de IRS e IVA. Aceitava-os igualmente a quem os quisesse usar no pagamento de impostos.
Se isto é imitir moeda? Em bom rigor é. Mas onde está a lei europeia que inibe o procedimento. A Alemanha não gosta? Temos pena. Liguem as impressoras do BCE ou aguentem.
Repito que incentivos ao aumento da produção e à criação de emprego são fundamentais. Cortes de ordenados constituem um agravamento do problema.