… e só alguém muito desfasado da realidade poderia pensar que a mobilidade especial se aplicaria directamente nesta situação dos professores em DACL que não conseguirem colocação a 31 de Agosto.
Professores com horário zero ficam nas escolas a apoiar alunos
Após reunião no Ministério da Educação, Mário Nogueira, dirigente da Fenprof, anunciou que os professores com horário zero não vão para o quadro de mobilidade especial.
Vamos lá ser sérios: o que determina o decreto-lei 124/2008 para as situações de horário zero:
Artigo 3.º
Acesso excepcional à colocação
1 — O docente com nomeação definitiva em lugar de quadro de escola ou de zona pedagógica que não obtenha colocação na sequência dos procedimentos de transferência por ausência da componente lectiva, a que se refere o artigo 28.º do Decreto -Lei n.º 20/2006, de 31 de Janeiro, de destacamento por ausência da componente lectiva, previsto no artigo 42.º do mesmo diploma, ou de afectação, a que se refere o artigo 48.º do mesmo diploma legal, pode optar voluntariamente por uma colocação em escolas pertencentes a quadros de zona pedagógica por si indicados.
2 — A colocação decorrente da opção voluntária referida na parte final do número anterior, efectua -se no decorrer das colocações cíclicas e logo que esgotada a lista de professores, do respectivo grupo de recrutamento, pertencentes a esse quadro de zona pedagógica e antes da colocação dos candidatos na fase de contratação.
3 — Para efeitos do disposto nos números anteriores, o candidato preenche o formulário electrónico, modelo da Direcção -Geral dos Recursos Humanos da Educação, utilizado para o concurso a destacamento por ausência da componente lectiva ou afectação, consoante se trate de docente do quadro de escola ou do quadro de zona pedagógica, no qual ordena as suas preferências por ordem decrescente de prioridade e por quadros de zona pedagógica, nos termos da alínea c) do n.º 3 do artigo 12.º do Decreto -Lei n.º 20/2006, de 31 de Janeiro.
4 — Para a concretização da colocação, aplicam -se, com as necessárias adaptações, as regras contidas no n.º 5 do artigo 12.º do diploma referido no número anterior.
5 — A colocação é efectuada em horários declarados pelas escolas e segue a ordem decrescente dos intervalos
de horário previstos no n.º 6 do artigo 12.º do Decreto -Lei n.º 20/2006, de 31 de Janeiro.
A entrada em situação mobilidade especial, por ausência de componente lectiva é diferente da causada por incapacidade ou inadwquação para o exercício de funções docentes.
Portanto, não atirem poeira para os olhos.
Agosto 24, 2011 at 8:29 pm
Já se sabia, não é novidade…
Agosto 24, 2011 at 8:37 pm
Acrescento: todos sabíamos parece que o M Nogueira é que acha que foi uma conquista sua…
Agosto 24, 2011 at 8:48 pm
Podiam alterar a lei! Assegurou que não mudaria! haveria casos com mais de dois anos de horário 0? Sendo assim conseguiu que raros professores se mantivessem na sua escola.
Agosto 24, 2011 at 9:14 pm
Só se mudassem a lei é que seria diferente. Não percebo estes jornalistas.
Agosto 24, 2011 at 9:16 pm
Pensei que estava desactualizado mas não estou. É só desinformação.
Agosto 24, 2011 at 9:33 pm
Este parto está difícil…
http://www.ionline.pt/conteudo/144867-avaliacao-professores-governo-so-da-respostas-na-proxima-segunda-feira
Agosto 24, 2011 at 9:35 pm
#0 e #2,
foi por certo conquista dos post e comentários aqui do umbigo 🙂 🙂 🙂
Agosto 24, 2011 at 9:39 pm
Parece que alguém anda por aqui a fazer trabalho de campo…
Agosto 24, 2011 at 9:39 pm
#7
O colega precisa de um avatar?
Tenho para dar…
Agosto 24, 2011 at 9:58 pm
#0
Sempre assim foi?
Em que ano é que estiveram previstos tantos horários zero?
http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=226&doc=5761
#0
Quem atira “poeira para os olhos”?
#0
Trate-se da miopia anti-sindical enquanto é tempo, se é que não é já irreversível.
Agosto 24, 2011 at 10:42 pm
O duo fenprofiano de serviço deve desconhecer a legislação quando lhes convém.
Provavelmente nunca tiveram horário zero, como eu tive ainda estava em QZP. Nem devem ter passado por mais de uma década de contratado.
Se assim fosse, não gozavam com a desgraça alheia e não a exploravam para dividendos políticos.
Uma dúvida: há vaga nas escolas de origem de certos “representantes” a tempo inteiro?
Isto não é miopia anti-sindical, é não querer engolir tudo o que nos querem fazer crer.
Agosto 24, 2011 at 10:43 pm
Ai os sindicatos, a chupar à conta dos contribuintes e a incharem com ar que não lhes pertence.
Agosto 24, 2011 at 10:43 pm
#10 Ó santa pachorra. Eu concorri a DACL. Um gajo, né, mesmo sindicalizado vai para 20 anos, numa situação destas vai à legislação. Onde tenho dúvidas, porque já leio mal o direito circular, é numa outra parte: em princípio e se bem percebi, se não for colocado (o mais certo) apresento-me na minha escola (como sempre fiz, e já estive nesta situação 2 vezes), mas pelos vistos agora entro nas “ofertas de escola”, esse eufemismo para mini-concurso versão meio vígara.
Não vou fazer um desenho, mas correndo o risco de ir para mobilidade muito simplesmente não estava com horário zero. Entendido jovem?
Agosto 24, 2011 at 10:46 pm
#11 A vaga de escola do secretário-geral do meu sindicato em tempos deu jeito a muito boa gente. Agora não sei.
Agosto 24, 2011 at 10:50 pm
#10
Será?
Porque continuam a vir aqui?
sei que adoram as tricas com o dono, mas atenção há mais gente pontualmente por aqui!
Agosto 24, 2011 at 11:09 pm
Já fui horário zero, sem colocação. Sou e tenho sido DCE e nunca consigo aproximar-me de nada decente. Não entendo estas notícias e estou farta de ouvir cromos que nada sabem a opinar. O que resulta são 300 alunos, 11 turmas, 3 escolas e 175 km diários com enorme desrespeito à constituição e aos direitos humanos.
Se estás farto, #0, tb muitos de nós. Solidariedade deveria ser a palavra de ordem e não é. Isto não é um comentário ‘pessoal’.
Se a Maria Santos estiver por aí, bjinhos para ela.
Agosto 24, 2011 at 11:16 pm
#16
Boa noite, Margarida.
Beijinhos para ti também.
Tudo de bom para ti, Estou a torcer para que tudo corra pelo melhor contigo e com outros colegas que estão a passar pela angústia das colocações.
Um grande abraço.
Agosto 24, 2011 at 11:22 pm
#11,
de facto, ainda tu andavas de cueiros já eu tinha roído muita côdea. Não fui alimentado a cerelac nem bledine.
“Portantos”, quero eu dizer, quando andavas a gatinhar na profissão andava eu a palmilhar quilómetros (de camioneta, de comboio, de barco) e ainda me sobrava tempo para lutar pelo primeiro Estatuto da Carreira Docente que existiu em Portugal.
Andavas tu na bela vida de estudante, e outros acordavam de madrugada para estar a horas na escola e não deixar os alunos sem aulas. Seis dias na semana.
Se queres comparar “histórias de vida”, não é por trabalhar na “baixadabanheira” que tens direito a pergaminhos especiais e talvez te falte algum respeito por quem teve que “se fazer à vida” com os seus meios exclusivos.
Já que tanto insinuas sobre “os sindicalistas”, que não conhecem a escola e não dão aulas, e estás sempre a falar em mim (mesmo quando finges ignorar-me), esclareço-te que fui colocado pela primeira vez numa escola em Novembro de 1978 e até hoje nunca tive qualquer dispensa de serviço, nem usufrui de qualquer licença sabática, equiparação a bolseiro ou licença sem vencimento. E tu? Há quantos anos trabalhas e quantos passaste fora da escola? A quantos anos ficas deste registo?
Como costumas recomendar, melhor será que vás dar banho ao cão… 🙂
Agosto 24, 2011 at 11:23 pm
#9,
colega?!
Agosto 24, 2011 at 11:24 pm
#18
A minha pilinha é maior do que a tua.
Agosto 24, 2011 at 11:28 pm
#19,
Não te consideras “colega”?
Quanto à “estórinha de vida”, estou com uma lágrima ao canto do olho.
Podia contar muita coisa, mas evito, porque gosto que os holofotes recaíam sobre os guerreiros-entre-a-espada-e-a-parede que construíram a luta da Educação em Portugal.
Fico apenas com vontade de rir, porque nem sabes do que falas.
Mas com tanto tempo de serviço, era um bem para a Pátria que te aposentasses e fosses para o sofá com o outro.
Agosto 24, 2011 at 11:32 pm
#21
conta, conta,
como foram os aninhos passados fora da escola e a receber o vencimento por inteiro?
É que essa experiência não sou capaz de descrever. Não tenho a tua “competência” 😉
Agosto 24, 2011 at 11:33 pm
#22
Meu herói!
Agosto 24, 2011 at 11:36 pm
#22,
Olha, o mestradito bolonhês que andas a fazer, fazia sem precisar de tempo. Há mais de 15 anos fiz daqueles que duravam 4 anos, em que não se googlavam citações, e não precisei de equiparação.
E quando a tive, gozei apenas 3 dos 5 anos a que tinha direito.
Com muito gosto e prazer.
Se tens inveja, não tenho culpa só consigas fazer estas coisas à sócrates.
Tichau…
(se quiseres fotocópias, como googlar… etc, não te acanhes… pede a um aluno…)
Agosto 24, 2011 at 11:47 pm
Tenham vergonha.Aceitem as diferentes formas de pensar e ver a educação com espírito democrático.Deixem de se insultar. São professores ou o quê?Que rica imagem para quem lê estes comentários!
Agosto 24, 2011 at 11:56 pm
#24,
falas do que não sabes com a arrogância e a pesporrência do verdadeiro ditador.
Mas nem tens tomates para fazer o serviço completo. Precisas que seja o legionário a bloquear-me.
Democrata de meia tigela…
Agosto 25, 2011 at 12:01 am
#26
Estás aborrecido, democrata sem tigela?
Agosto 25, 2011 at 2:04 am
Ui, que tarde que é. Deixa cá espreitar… sim parece que está calmo, agora.
Lembrei-me desta perversão nocturna. E se alguém da televisão se lembrasse de colocar o Paulo e o fjsantos no mesmo estúdio, tipo blind date?
Aceitar convites para entrevistas ou debates sem condições tem os seus riscos. É que nem sempre está um Dias da Silva à espera!
😆
Agosto 25, 2011 at 4:27 am
A secção de comentários a este post parece uma sessão de discos riscados ou de cromos repetidos.
Paulo, não te arrelies demais com esse artista, que não vale a pena. Faz mas é umas boas férias, que bem mereces e precisas.
Ah, e deixo ainda aqui um provérbio madrugador, para quem quiser meditar e especialmente para os comentadores mais inocentes e mais “tenros” no mundo tantas vezes ilusório da blogosfera: “Quem vê caras não vê corações”.