A utilidade foi declarada como o mais importante objectivo na vida – ou, para ser mais exacto, ganhar tanto dinheiro quanto for possível. E eu, que assumi a nobre tarefa de formar a elite jovem, o meu trabalho foi rebaixado à função de formar pessoas comercializáveis. Tudo tem de ser comercializável, moderno, adaptado, actual e, acima de tudo, não ser diferente, não ser difícil, não ser pesado, ser simples – primeiro que tudo simples.
Rob Riemen, Nobreza de Espírito, p. 104
Julho 12, 2011 at 12:25 am
Foi por isso que coisas como Literatura, Latim e outras que decerto estarão na calha, como Filosofia e História, foram para a clandestinidade ou quase.Não são coisas comercializáveis, nem leves, nem simples, e obrigam a olhar para o passado. Enfim, cansam muito os neurónios e desgastam as sinapses.