Um caminho de resistência possível
Manietados. Não vale a pena agora expandir as razões deste estado, elas são sobejamente conhecidas por quem está nas escolas e por aqueles que, com maior esclarecimento e atenção, têm acompanhado os acontecimentos neste palco desde 2008. Os professores sentem-se manietados e todos constatamos, uns com maior perplexidade que outros, o esmorecimento que acometeu a classe.
Contudo, ainda há caminhos… caminhos que podem começar a ser trilhados (e nunca é tarde!), mas em conjunto, sem tibiezas, e que, a evoluírem, podem levar ao esperado desencadeamento da mobilização que todos desejam.
As razões são justas e têm sido repetidas à exaustão: à cabeça, o potencial de injustiça que o modelo encerra e o potencial de degradação das relações profissionais que apresenta, com o evidente prejuízo de todos, professores e alunos.
Há um caminho que vários têm tentado trilhar, mas por falta de coordenação, de união, de clareza, não tem vingado – ou, se o tem feito, morre no indivíduo – e que deve ser explorado, com consistência: o pedido de escusa dos relatores. O que é necessário é que haja concertação de movimentos, que haja união e propósito comum:
1. O pedido de escusa só pode ser dirigido ao Coordenador de Departamento, foi ele quem nomeou, de acordo com a lei e deverá invocar, de acordo com a consciência de cada um, o princípio da imparcialidade (já muito falado, não vale a pena perder-me com considerandos sobre ele);
2. O Coordenador deverá analisar o pedido e, a meu ver (fosse eu coordenadora e seria o que faria), só lhe pode dar deferimento, pois, de facto, não estando discriminadas as quotas por escola, ficam todos em conflito de interesses e, como não é da responsabilidade do relator fixar quotas, não se lhe poder imputar a responsabilidade da não aplicação do sistema (cf. artigo 36 do Decreto 2/2010);
3. Naturalmente, o Coordenador deverá, então, nomear outro relator… que deverá fazer o mesmo, pelas mesmas razões – efeito bola de neve? Sim. Mas prefiro chamar-lhe solidariedade e concertação de acções;
4. Objecção importante – o nosso eterno calcanhar de Aquiles – e os contratados? Mais uma vez, o sentido de solidariedade, o esclarecimento, e o bem-comum (sem sacrifício de alguns, apenas) deve prevalecer: o Coordenador, à falta de relatores para avaliar, avalia os contratados e estes ficam com o problema do concurso anual “resolvido”;
5. Por outro lado, devemos reverter a própria situação em que o Ministério, o das Finanças, nos colocou a nosso favor: o facto de estarmos congelados pode ajudar os mais hesitantes, os mais temerosos, a avançar, também – dá-nos tempo. Afinal, alguém tem pressa em ser avaliado até ao fim do ano lectivo? Vai progredir, entretanto??? Sejamos inteligentes. Pense-se com clareza;
6. Ainda: isto criará um problema nas escolas – pois criará. Mas precisamente por isso é que importa ser feito. A menos que se queira que isto avance, a menos que consideremos o modelo meritoso – aí metemos a viola no saco e calamo-nos de vez! Caberá, então, aos Directores resolver. E, como também não é da sua competência fixar quotas, eles terão de solicitar esclarecimentos superiores…
Tenho plena consciência que esta “estratégia” se perde no momento em que fixem quotas. Contudo, até lá, teremos revitalizado a tal união que tanto precisamos recuperar (e não me venham com mágoas, por favor). E, por outro lado, o principal, recuperamos o sentido de dignidade que insistem em retirar-nos e que o nossa submissão apenas confirma: temos o DIREITO de conhecer todo o processo pelo qual estamos a ser avaliados. As quotas são um elemento importantíssimo, e desestabilizador, desse processo – não nos pode ser negada essa informação nem nós somos obrigados a avançar com um processo do qual não conhecemos regras importantes!
Então, querem fazer algo ou não?
Fátima Inácio Gomes
Professora da Escola Secundária de Barcelos
Fevereiro 3, 2011 at 1:29 pm
ò minha estimada colega!
Já vi que não quer esta avaliação, este modelo, como também não queria o anterior, e o anterior ao anterior e o anterior ao anterior do anterior…
Na realidade a colega ou não tem modelo ou tem um tão curtinho, tão curtinho, que nem tapa nada no corpo e ninguém acreditará que seja um vestido.
Então, eu sugiro-lhe mesmo que o melhor, e seguindo as suas próprias palavras, seja meter a viola no saco e calar-se de vez!
Fevereiro 3, 2011 at 1:47 pm
Parabéns à Fátima que, mais uma vez, demonstra a sua fibra de não se acomodar com o que lhe querem impor.
Houvesse muitas “Fátimas” deste calibre no corpo docente e não estaríamos nesta situação.
Quanto à Maria Campos, “eu sugiro-lhe mesmo que o melhor, e seguindo as suas próprias palavras, seja meter a viola no saco e calar-se de vez!”
Paulo, sugiro que este post esteja alguns dias no topo do blogue.
Talvez esta medida devesse ter sido tomada mais cedo, mas pode ser que ainda alguns vão a tempo.
Senhores do Sindicato, precisamos que tomem as rédeas e ponham TODOS a tomar medidas deste género. Deixem-se de postais e de faixas!
Isto só lá vai com medidas que façam mossa!
Ontem já era tarde.
ESTÁ NA HORA!
Fevereiro 3, 2011 at 1:51 pm
#1
Excelência!
É secretária da Sra. Ministra da Educação? Se não é isso, pode informar se é Directora de um qualquer colégio? O que faz na vidinha …? Oh! Conte lá, Excelentíssima Maria Campos!!!???
Fevereiro 3, 2011 at 1:58 pm
Parabéns, Fátima.
– Temos que fazer algo!!!
E reparem, colegas, no que diz o nº 1 do artigo 48º do CPA, em especial a alínea d):
1 – O titular de órgão ou agente deve pedir dispensa de intervir no procedimento quando ocorra circunstância pela qual possa razoavelmente suspeitar-se da sua isenção ou da rectidão da sua conduta e, designadamente:
d) Se houver inimizade grave ou grande intimidade entre o titular do órgão ou agente ou o seu cônjuge e a pessoa com interesse directo no procedimento, acto ou contrato.
Ora bem:
– Se cada relator apresentar o seu pedido baseado, além do que a Fátima apresenta como justificação, na grande intimidade ou inimizade profunda existente entre o(s) colega(s) e cada colega avaliado opuser suspeição, juntamente com o pedido de escusa do relator, invocando os mesmos motivos – grande intimidade ou inimizade profunda -, não vejo como o superior hierárquico poderá não aceitar os pedidos de escusa e de suspeição.
Ou seja:
– Cada relator apresenta escusa por, p.ex., haver grande intimidade entre ele e alguns dos avaliados – comprovando, p.ex., através de prendas recebidas em aniversários/casamentos ou por convívios extra-escola frequentes;
– Cada avaliado opõe suspeição alegando EXACTAMENTE os mesmos motivos.
……….
Está nas nossas mãos dizer NÃO a esta farsa.
E lutar pela verdadeira paz nas Escolas.
Fevereiro 3, 2011 at 2:07 pm
Eu já tinha resolvido isto com uma Agência de Avaliação Externa entregue a empresas privadas!
Fevereiro 3, 2011 at 2:20 pm
Oh Maria! eu sou poeta (mas mais gira e coerente que o outro)… dificilmente me calo! 🙂
Paciência…
Fevereiro 3, 2011 at 2:20 pm
#5 Maria Campos
Eu sou privado e estou disponível, portanto será apenas preciso a colega pedir-me e eu avalio-a.Combinado?
Fevereiro 3, 2011 at 2:32 pm
Totalmente de acordo com a Fátima I. G.
Não custa nada: é só entregar um papelinho.
Não é desobediência; é um imperativo legal.
Fevereiro 3, 2011 at 2:48 pm
🙂 Relaxem! Não custa nada serem avaliados!
Fevereiro 3, 2011 at 2:49 pm
Não liguem a minha irmã está furisoa por não ter apnhado o lugar de directora adjunta do secretariado do PS.
Fevereiro 3, 2011 at 2:51 pm
#5: Privada só serve para uma coisa.
Fevereiro 3, 2011 at 2:51 pm
Irmã diga-me onde pode encontrar um modelo parecido ou igual a este na Europa civilizada? E não me fale da Inglaterra…
Por aqui só falta avaliarem os mortos.
Fevereiro 3, 2011 at 2:52 pm
#7-Magalhães…esta ainda é pior que a dos montinhos de areia…
Fevereiro 3, 2011 at 2:54 pm
# 12
Diga-me qual o modelo que lhe fica bem, ou o que defende!?
Fevereiro 3, 2011 at 2:59 pm
Sou contra qualquer avaliação!
Fevereiro 3, 2011 at 3:15 pm
#7
Oferecido!!!
Fevereiro 3, 2011 at 3:21 pm
Caneta:Eu avisei-o…
Fevereiro 3, 2011 at 3:22 pm
Colega Fátima,
estou consigo nas suas apreensões.
Não dirigi os meus pedidos de escusa à coordenadora de departamento mas sim à Direção e à CCAD. Ambos recusaram.
A minha opinião coincide com a sua, deveria ser aceite, não foi.
Como não tenho capacidade para incorrer em desobidiência e levar com um processo disciplinar, aceito com uma enorme revolta e, ainda não tenho estratégia para o que se seguir.
Tou exausta e só penso na hora de saída.
Fevereiro 3, 2011 at 3:23 pm
desobediência
Fevereiro 3, 2011 at 3:23 pm
O Belga, Espanhol, Francês Alemão ou mesmo o Finlandês.!
O Chilen não por razões óbvias.
Fevereiro 3, 2011 at 3:25 pm
#1
…e eu é que sou o monstro da Tasmânia?!
Fevereiro 3, 2011 at 3:28 pm
A Fátima tem toda a razão.
O pedido de escusa deveria ter sido para ontem já que é provável que eles venham a modificar a questão das quotas.
Restará, então, a argumentação do Maurício: além dos “conflitos de interesses”, há ainda a “falta de isenção entre colegas que desempenham as mesmas tarefas há muitos anos e mantêm relações de amizade/inimizade.”
Caneta, não sei o que te diga. Resta-te apresentar atestado nos dias de observação de aulas…
Fevereiro 3, 2011 at 3:29 pm
Minha cara caneta o melhor que tem a fazer é fingir no fundo a vida não passa de um fingimento constante. A vida é um teatro imenso todos temnos a nossa máscara. Logo finga, só tem a ganhar
Fevereiro 3, 2011 at 3:33 pm
#22
Não quero tomar esse caminho. As colegas (3) que vou avaliar, querem subir de escalão, precisam de ter aulas assistidas (mudam para o 5º). Não creio que esse seja o melhor caminho. Hei-de ter uma ideia, agora não consigo porque estou a braços com u grave problema, assim que passar pensarei, entretanto o tempo avança…
Fevereiro 3, 2011 at 3:34 pm
#23
Duvido!
Fevereiro 3, 2011 at 3:36 pm
O mais constrangedor é que quero definir uma meta na minha vida profissional e não consigo.
Sinto-me perdida no meio do labirinto sem hipótese de procurar a saída.
Isto é claramente deprimente.
Fevereiro 3, 2011 at 3:36 pm
@ Caneta… por essa razão é que eu falo de falta de esclarecimento e falta de união.
Os Coordenadores devem estar ao lado dos seus colegas. Se, assumidamente, aceitam o modelo, nada a dizer. Estão no seu direito.
Se não… creio que há excesso de receios, desinformação: há, de facto, base legal para deferir o pedido – fazer o contrário é um excesso de zelo inadmissível e indesculpável.
Mais uma vez: esclarecimento, esclarecimento.
Fevereiro 3, 2011 at 3:37 pm
E porque não seguir o exemplo do Egipto?
A melhor solução é queimar os supermercados lutando contra a avaliação!
Fevereiro 3, 2011 at 3:38 pm
Olhe que sim tudo isto não passa de um farsa. A própria vida é ela uma farsa, logo para quê preocupar-se com minudências de que ninguém se vai lembrar daqui a 10 ou 20 anos?
O ser humano é- por si próprio – um animal em constante infelicidade auto infligida em busca de utopias inatingiveis.
Fevereiro 3, 2011 at 3:39 pm
Irmã fugiu à questão com essa do Egito. Não me respondeu.Quer a do Chile?
Fevereiro 3, 2011 at 3:42 pm
#24
Faça-lhes ver que elas não mudam de escalão, a menos que as ponha no micro-ondas a descongelar…
Gastem a energia a pensar noutras coisa: por exemplo, em formas de sabotar a cretina ADD.
Fevereiro 3, 2011 at 3:49 pm
Ora aqui está uma boa noticia:
Euromilhões terá dois sorteios semanais a partir de Maio.
Fevereiro 3, 2011 at 3:49 pm
É URGENTE:
1- pôr fim a este modelo de ADD;
2- exigir uma verdadeira autonomia ao ME e que não seja uma dependência do Min- Finanças;
3- solicitar ao ME que dê ouvidos aos professores e à CNE;
4- defender uma verdadeira Escola Pública.
A grande união dos professores que se conseguiu em 2007 e em 2008 surgiu a partir de:
1- Tomadas de Posição de Escolas / Agrupamentos;
2- Concentrações, ao final do dia, nas diversas capitais de distrito e em diferentes dias de luta;
3- Utilização do SMS e do e-mail;
4- Grande Manifestação Nacional.
Sem estes passos nunca conseguiremos uma similar união.
“VAMOS FAZER O QUE AINDA NÃO FEITO”
Fevereiro 3, 2011 at 3:50 pm
Como uma onda!!!
Fevereiro 3, 2011 at 3:50 pm
A Maria Campos-Cassete só pensa(?) em termos de modelo de avaliação para profs. A carolinha formatada não dá para mais nada. Julga que a reforma do ensino reside num modelo ADD.
Depois, pretende fazer aquela chantagem moral (só)cretina, perguntando sempre “qual é o modelo que o colega quer?”, para poder insinuar que o colega é um baldas que não quer é ser avaliado por modelo algum…
Fevereiro 3, 2011 at 4:23 pm
Eu só aceito ser avaliada pela Maria Campos.
Mas quero tudo como deve ser: quero que ela seja o meu “modelo”, quero aprender com ela.
Aceita, digníssima relatora?
Vamos ver o que tem para me ensinar.
Fevereiro 3, 2011 at 4:47 pm
…”As razões são justas e têm sido repetidas à exaustão: à cabeça, o potencial de injustiça que o modelo encerra e o potencial de degradação das relações profissionais que apresenta, com o evidente prejuízo de todos, professores e alunos.”…
6. “Ainda: isto criará um problema nas escolas – pois criará.”
Eu concordo com a colega Fátima Gomes em tudo.Estamos todos fartos desta palhaçada.
Fevereiro 3, 2011 at 5:00 pm
Eu concordo com os colegas que não querem ser avaliados de forma alguma. Agora, avalio-te eu . Depois, avalias-me tu! Toma lá um MB , dá cá um MB. Vamos todos exigir uma avaliação externa por entidade independente dos professores e das escolas para que não haja amigos. Tipo, aparecem lá na escola dois avaliadores, que não conhecemos de lado algum, de repente e sem dizerem quando e toca a avaliar! Isso sim , é o que todos queremos como avaliação!
Fevereiro 3, 2011 at 5:05 pm
# 38
Você já enjoa…tenha dó.
Fevereiro 3, 2011 at 5:06 pm
Deolinda – Parva que Sou
Fevereiro 3, 2011 at 5:20 pm
Parabéns Fátima.
Precisamos cada vez mais de colegas como a Fátima que não baixam os braços e continuam a lutar.
Fevereiro 3, 2011 at 5:28 pm
# 39
Alka-Seltzer é uma efervescente antiácido e analgésico comercializado pelo Dr. Miles Sociedade de Medicina . Ele foi desenvolvido sob a direção da empresa cientista Mikey Wiseman em Elkhart em Indiana. Alka-Seltzer é comercializado para o alívio de pequenas dores, inflamação, febre, dor de cabeça, azia, azia, indigestão e ressaca enquanto neutralizar o excesso ácido do estômago
Fevereiro 3, 2011 at 5:36 pm
Cara Fátima Inácio Gomes
Infelizmente as cotas por escola ou agrupamento de escolas já foram definidas. Na minha escola 6 para excelente e 28 para Muito Bom.
Fevereiro 3, 2011 at 5:46 pm
A avaliação sempre serve para alguma coisa, por exemplo,para corrigir exames, é preciso indicar a que se obteve no ano passado.
Digam lá se isso não é importante!!!
Fevereiro 3, 2011 at 5:48 pm
#43
E como se distribuem?
Os relatores ficam com quantas?
E os coordenadores?
E a CCAD?
E os outros????
Será que os coordendores e relatores vão dividir ?
Fevereiro 3, 2011 at 5:49 pm
#44
Se for má ficamos excluídos?
Fevereiro 3, 2011 at 5:53 pm
Maria Campos, despachado e voluntarioso, eis um reality check: numa escola que conheço bem, um idiota (mas de uma idiotice já lendária…) candidatou-se e teve Excelente. Evitou ter aulas assistidas por professores da mesma disciplina, tendo escolhido um professor do mesmo partido. Há dias, numa aula de 11º disse que todas as línguas do mundo derivam do latim. Protestos dos alunos, que isso é mentira, mas ele manteve a dele. Todas as línguas derivam do latim. Um aluno pergunta “O chinês também deriva do latim?” Resposta do imbecil: “O chinês não conta!”
Ora toma lá um professor excelente. Não custa nada…estragar o sistema de ensino.
Fevereiro 3, 2011 at 5:57 pm
#46
Deve ser, deve!
Fevereiro 3, 2011 at 5:58 pm
Dirigi os meus pedidos de escusa à coordenadora de departamento e à Direcção. Ambos recusaram.
Fevereiro 3, 2011 at 5:58 pm
o ano passado, houve um grupo de espertos que aproveitaram para se candidatar a Muito Bom e Excelente, depois de terem assinado documentos contra a avaliação. Isto é que foi coerência!
Como o congelamento vai ser eterno…
Fevereiro 3, 2011 at 6:00 pm
A titulo individual as escusas não valerão de nada. Só em conjunto se conjunto alguma coisa.
Só que o tempo vai passando, as “pedras” vão rolando …
Fevereiro 3, 2011 at 6:02 pm
O Maria Campos escrevinha:
“Tipo, aparecem lá na escola dois avaliadores, que não conhecemos de lado algum, de repente e sem dizerem quando e toca a avaliar! Isso sim , é o que todos queremos como avaliação!”
Bem, por mim, se não aparecerem armados de chicote ou com revólveres em punho, e, se cumulativamente, derem os bons-dias e não meterem os dedos no nariz, tudo bem…
O que eu queria, verdadeiramente como avaliação era: no fim do ano lectivo os meus alunos faziam exames nacionais (enunciados bem feitos, sem ser por analfabetos) e depois comparava-se as classificações que eu atribuí com as que os alunos tiravam nos exames. That simple and no more complicated.
É evidente que o estatuto do alunos não estaria feito para entreter delinquentes. Uma escola a sério, como existe nos países a sério.
Fevereiro 3, 2011 at 6:16 pm
Maria Campos,
A sua presença é sinal que se prenuncia alguma coisa.
Já reparou que, nem de propósito, faz lembrar aqueles galos que rosavam com a borrasca a aproximar-se?
Fevereiro 3, 2011 at 6:23 pm
#53
😆
é bom sinal…
Está a crescer a revolução.
http://www.apevt.pt/
Fevereiro 3, 2011 at 6:30 pm
#38
Esquizofrenia …!?
Fevereiro 3, 2011 at 6:33 pm
Temos aqui a Maria Campos.
Bom sinal de que algo está em movimento.
Fevereiro 3, 2011 at 6:39 pm
A malta está a acordar.
Sinal disso é que “o” própri”o” Maria Campos também já acordou.
E bastante sobressaltado, o que é um excelente sinal.
Por isso, Maria Campos, meu grande maroto, prepara os teus “amigos”, pois para a semana já começam a surgir as tomadas de posição de Escolas do Alto-Minho.
– TOCA A ACORDAR, COLEGAS!!!
Fevereiro 3, 2011 at 6:44 pm
#50. Tem alguma verdade…
Fevereiro 3, 2011 at 6:47 pm
#53
Fevereiro 3, 2011 at 6:54 pm
Na minha escola também já há uma tomada de posição mas não sei quantos assinaram.
Toma mais uma e embrulha!
Fevereiro 3, 2011 at 7:08 pm
Na minha também se prepara uma tomada de posição e alguns relatores já estão a entregar pedidos de escusa.
Mais uma a Norte…
Fevereiro 3, 2011 at 7:10 pm
MC, voltastesssssssssss???? Andam preocupados lá pelo ME? ehehhehehehe.
Fevereiro 3, 2011 at 7:11 pm
MC será um assessor do assessor do assessor do secretário de estado da ministra???
Ufff! que pergunta tão comprida.
Fevereiro 3, 2011 at 7:14 pm
Se é, sr. Maria campos, pode começar a fazer as malinhas e a guardar os objectos pessoais da secretária que ocupa porque, aquando das próximas eleições, vai patinar…
ai vai, vai…
temos pennnnna…
Fevereiro 3, 2011 at 7:15 pm
Maria Campos por aqui?
Sinal de alguma preocupação!!!
Talvez sejam ares do Egipto a chegar às escolas portuguesas.
Fevereiro 3, 2011 at 7:16 pm
E pode espalhar p’lo me que se houvesse uma votação sobre o add e o ministério e as dreles e dgerais da treta, vocês só tinham os vossos próprios votos…
Fevereiro 3, 2011 at 7:18 pm
Ah, já agora, também espalhe que há, pelo menos, uma prof (eu) que abomina esta falácia, a começar pelo próprio me.
Fevereiro 3, 2011 at 7:18 pm
A MAria Campos anda preocupada pq ouviu dizer que iam implodir o M.E.
Devia ter-se deixado ficar no seu “estágio sabático” na estranja. 🙂
Fevereiro 3, 2011 at 7:19 pm
quando me ponho a fazer o jantar e me lembro desta coisa imunda sai-me a comida esturricada.
Fevereiro 3, 2011 at 7:20 pm
# 68 Ela andou pela estranja?
Fevereiro 3, 2011 at 7:20 pm
Para a MC andar aqui, num post sobre ADD, quer dizer que os patrões estão a ficar preocupados com as movimentações dos zecos..
eheheheheheheheehehehehehheheeh
Fevereiro 3, 2011 at 7:20 pm
Caneta, a/o Maria Campos era visita frequente do Umbigo em 2009. Defendia a “escola-aquário”, em que todos se hetero-observam permanentemente. 🙂
Deu origem a uma personagem inesquecível: a Maria Prado, do nosso querido Controleiro da Xibanguice….que parece que se reformou… 🙂
Fevereiro 3, 2011 at 7:22 pm
#70, Pedro, qdo ela reapareceu, há coisa de 1 mês ou dois, fez 2 confissões: 1º, que tinha estado ausente do país ( até pensámos que tinha acompanhado a outra na FLAD), 2º que, antes de ser isto que é, tinha sido dirigente sindical.
Uma patusca a nossa Maria Prado. 😉
Fevereiro 3, 2011 at 7:22 pm
O Maurício diz que a Maria Campos é o “Maria Campos”
Mudou de sexo na estranja? Ai que marota(o)!
Fevereiro 3, 2011 at 7:22 pm
Estimada colega Fátima de Inácio Gomes,
Em primeiro lugar quero dar-lhe os meus parabéns pela tomada de posição.
Em segundo lugar quero dizer-lhe o seguinte:
Sabe se os colegas relatores da sua escola têm a mesma opinião?
Já alguma vez reuniram em conjunto para decidirem as medidas a tomar?
Experimente fazê-lo, isto é, reunir com os seus colegas relatores, decidirem como actuar e, depois, divulgar as decisões neste espaço (se o Paulo aceitar).
A seguir, talvez seja chegada a hora de um encontro de relatores, a nível regional ou nacional, para aprovar as formas de luta mais adequadas.
Um só, isoladamente, não terá qualquer força. Todos juntos… vamos ver.
Fevereiro 3, 2011 at 7:24 pm
#74, a Maria Campos teve sempre 2 sexos. Às vezes escrevia: estou preocupado; outras, estou preocupada.
Fevereiro 3, 2011 at 7:25 pm
Por onde andará o nosso Professor Xibanga, o dos búzios?
Fevereiro 3, 2011 at 7:25 pm
#75 Excelente ideia. Combinar uma reunião de relatores por região não seria má ideia, antes pelo contrário.
Fevereiro 3, 2011 at 7:26 pm
E a semi-agente Várvara? Tinha diálogos tão construtivos com a Maria Prado sobre o modelo de avaliação que ambas consideravam lindíssimo, com pequenos detalhes a retocar..
🙂
Saudades desses tempos. 😉
Fevereiro 3, 2011 at 7:27 pm
# 77 Reb sua marota. O xibanga anda em introspecção orgásmica! Deixemo-lo no Largo da Rato.
Fevereiro 3, 2011 at 7:27 pm
#78, mandarmos por mail a proposta a todos os relatores que conhecemos. Boa ideia!
Fevereiro 3, 2011 at 7:30 pm
Para mim, um dos momentos mais sublimes do Umbigo foi um serão em que andavam aqui vários comentadores a tentar apanhar o Xibanga. Até que um o cerca, caça-o e dá-lhe uma injecção que o adormece.
Lembram-se?
Às tantas apareceu a “mãe do Xibanga” a pedir para não maltratarmos o filhinho.
Foi simplesmente genial!!
Adorava encontrar esse post. Chorei a rir! 🙂 🙂
Fevereiro 3, 2011 at 7:33 pm
[…] …pelo menos noutras paragens. Ler “Um caminho de resistência possível” https://educar.wordpress.com/2011/02/03/posicoes-fatima-inacio-gomes/ […]
Fevereiro 3, 2011 at 7:33 pm
Das vezes que li o Xibanga, achei-o cordato ao contrário do MC que é provocador e pouco assertivo, para não dizer nada assertivo.
Fevereiro 3, 2011 at 7:35 pm
O sr. Xibanga tem berço o sr. MC é intragável, não levou uns açoites na altura certa…
Fevereiro 3, 2011 at 7:40 pm
Um à parte:
– FORÇA UMBIGO!
– FORÇA PAULO GUINOTE!
– FORÇA UMBIGUISTAS!
– FORÇA COLEGAS!
—– VAMOS MOSTRAR COMO É QUE SE FAZ!!!! —-
Fevereiro 3, 2011 at 7:43 pm
#85
Maurício os motores estão a aquecer…
Fevereiro 3, 2011 at 7:44 pm
#74, Pedro,
Para mim a Maria sempre foi João.
…
e temos que falar:
– Vamos combinar umas reuniões entre os relatores das Regiões.
Malta:
– TOCA A MEXER!
……………………………
Fevereiro 3, 2011 at 7:44 pm
No way, ADD!
😉
Fevereiro 3, 2011 at 7:47 pm
Maurício, venha lá essa onda da cidade mais antiga de Portugal.
Estarei aqui à espera para a apanhar. 🙂
Os mouros são mais preguiçosos, you know? 🙂
Por aqui, ainda ninguém deu por nada.
lol.
Hoje, na sala de profs, todos brincavam com as “evidências”, ninguém leva isto a sério.
Fevereiro 3, 2011 at 7:48 pm
OK Maurício. Fazer como da outra vez, escola a escola com tomada de posição dos relatores à cabeça,
Fevereiro 3, 2011 at 7:54 pm
# 75 – ontem houve uma reunião geral… o documento aparecerá.
Defendo a sua opinião: é preciso é mostrar que não devem temer. Não só é justo, como é o mais justo a ser feito, mesmo no plano legal.
Naturalmente, o pedido de escusa é sempre pessoal, mas, como defendo, deve ser feito de um modo concertado, para que todos se sintam apoiados.
Sei que ainda há muitos, muitos, muitos, que não desejam estar na pele de relatores, mas que sentem receio que “endurecer” – é mostrar-lhes têm margem de acção.
Há outros, que, bem… até gostam 😉
Fevereiro 3, 2011 at 8:06 pm
#90, reb,
“Vila” mais antiga.
😉
#92, Fátima,
Mais uma vez: Parabéns!
😉
Fevereiro 3, 2011 at 8:13 pm
#93, sempre pensei que era Monsanto, na Beira Baixa. 🙂
Julguei que P.L. já era cidade. Sorry. 🙂
Fevereiro 3, 2011 at 8:52 pm
Já pensaram como nós “ralatores” nos sentimos?
Já pensaram que a maior parte de nós não o queria ser?
Já pensaram que os pedidos de escusa têm ordens superiores para virem indeferidos?
Já pensaram que há colegas que mudaram a sua atitude porque vão ser avaliados por nós?
Isto de nos dividirmos entre relatores e relatados é o que eles querem: Separar para reinar!
Desculpem lá, mas a minha saúde (física e mental) está a ser seriamente comprometida pelo facto de todos os dias pensar como é que posso fazer isto sem ferir de morte os meus princípios.
O primeiro passo já dei: desindicalizei-me 16 anos depois de ter entrado na profissão.
Fevereiro 3, 2011 at 8:54 pm
Disse ralatores porque até me custa dizer a palavra.:-)
Fevereiro 3, 2011 at 9:45 pm
E os coordenadores podem revogar as nomeações e nomear outras pessoas, um pouco para baralhar o esquema?
Fevereiro 3, 2011 at 9:46 pm
Diz em algum lado a duração da nomeação?
Fevereiro 3, 2011 at 9:48 pm
“O primeiro passo já dei: desindicalizei-me 16 anos depois de ter entrado na profissão.”
O cu e as çalças…
Fevereiro 3, 2011 at 10:06 pm
Reparei que gastaram mais de metade da noite e imensos comentários a visarem a Maria Campos! Pobre de mim que não tenho importância alguma fora da minha cozinha, entre panelas e tachos .. O que fiz eu, meu Deus, pára merecer tanta letra da vossa parte, tanta inteligência desperdiçada, tanto tempo ocupado que poderiam muito bem dedicar a preparar as aulas dos meninos? E ainda dizem que não tem tempo para preparar as aulas e passam a noite a dedicar comentários à Maria?
Fevereiro 3, 2011 at 10:10 pm
Que matrona ou melhor que sopeirinha..
Trocada da Pata afirmou hoje aos microfones da Rádio Mais Tanga não Há que no próximo ano lectivo os alunos terão menos carga horário segunda a nova regurgitação curricular.Serão eliminadas as disciplinas de História, Matemática, Ciências da Natureza Geografia, Português, Inglês, Física e Química, Filosofia e outras que mais tarde serão discriminadas em despacho especifico.
“-É tempo de a escola ser realmente para os alunos e não para os professores leccionarem matérias anódinas e despojadas de sentidos nos dias que correm. A ESCOLA A TEMPO INTEIRO NÃO SE COADUNA COM INTERESSES CORPORATIVOS SÓ PARA QUE SE MANTENHAM CERTAS DISCIPLINAS. Passarão a existir somente 4 disciplinas a saber: EMRC, Educação Tisica ESTUDO DESACOMPANHADO e EDUCAÇÃO SEXUAL PARA MAIORES DE 70 ANOS.”-AFIRMOU O SECRETÁRIO DE ESTADO DA INDUCAÇÃO TROCADO DA PATA.
INQUIRIDO SOBRE SE NÃO ERA ALGO ESTRANHO OS ALUNOS NÃO TEREM DISCIPLINAS QUE ANTES ERAM CONSIDERADAS FUNDAMENTAIS TAIS COMO PORTUGUÊS, MATEMÁTICA, HISTÓRIA , CIÊNCIAS DA NATUREZA E OUTRAS, TROCADA DA PATA RIPOSTOU E DISSE DE FORMA CONVICTA”.. QUE ISSO ERAM BALELAS DOS SINDICATOS DOS PROFESSORES QUE NÃO IMPEDIRIAM OS MINISTÉRIO DA DESINDUCAÇÃO DE LEVAR A BOM PORTO A MAIOR REFORMA INDUCATIVA DESDE O TEMPO DO MARQUÊS DE POMBAL!!.”
PODERÁ HAVER AINDA PEQUENAS cedências disse Trocado da Pata , tais como Lavores Femininos e Física Quântica mas nada DE MUITO SIGNIFICATIVO.A CARRAÇA tentou ouvir Mário Oliveira da PENFROP mas disseram que o dirigente sindical estava EM MEDITAÇÃO TRANSCENDENTAL NO MOSTEIRO DE AROUCA PELO QUE NÃO FOI POSSÍVEL SABER A OPINIÃO DO MESMO.
A NFE contudo disse que o ministério se esqueceu que estava só acordado a eliminação de 8 disciplina e não dez pelo que irá encetar novas formas de luta como por exemplo tocar flauta de pan em frente ao ministério durante 24 horas.
Jornalista: Eustrácio Caganatola Obstipado da Glande
Fevereiro 3, 2011 at 11:37 pm
Aceito a proposta de maria campos na condição de serem abolidas as cotas. Reforçar a IGE com professores de reconhecido mérito para o efeito.
Fevereiro 3, 2011 at 11:37 pm
as quotas
Fevereiro 3, 2011 at 11:40 pm
Parabéns à colega Fátima – sempre lutadora.
Concordo que uma das estratégias possíveis passa por equacionar, com recurso ao sistema hierárquico previsto – relator/coordenador/CCAD/Director… que por fim terá que fazer subir às direcções regionais/ gabinetes de ministra/… – todos os problemas, desajustes e potenciais ilegalidades-ilegitimidades que os “cintilantes e competentíssimos” srs. do ministério não conseguiram prever e avaliar (como habitualmente)…
Os pedidos já indeferidos dos colegas que, corajosamente já os fizeram, são um ponto de partida para levar isto, de forma organizada, a tribunal e exigir responsabilização
Os colegas que não sentido segurança no deferimento ou indeferimento de pedidos fundamentados na lei, devem solicitar, por escrito, esclarecimentos superiormente…
Desgasta?- Claro que sim! Mas corrói e destrói muito mais a sujeição à inépcia, à mentira, ao fingimento e à mediocridade.
Fevereiro 3, 2011 at 11:41 pm
Boa ideia, essa de abolir as “cotas”. Renove-se a classe docente! 🙂
Fevereiro 4, 2011 at 9:58 am
Pois é, estamos numa escola democrática,que tem leis inventadas por quem quer era votos e não democracia…Será o levantar da “crista” desta colega, embora sabendo que vai pagar…., que dá uma pedrada no lamaçal dos alheios a realidade dos professores e dos alunos…. Força Fátima nada de baixar nem o tom nem vigilância…
Sou do tempo do Estado Novo, onde sofria um pouco os horrores da ditadura, onde só havia um partido “AN”, era imaginável haver pequenos partidos ou sindicatos não alinhados… Hoje, os lacaios ao serviço das rosas ou das laranjas, lá começam a dar os primeiros paços para o monopartidarismo.Onde, tudo leva a crer,só existe possibilidade de um “Grande Centrão”!
Fevereiro 6, 2011 at 3:40 pm
Quero acreditar no tal efeito “bola de neve”, mas a realidade demonstrou-me a inviabilidade… pelo menos numa escola em particular. Não sei se noutras terá ocorrido o mesmo. Ninguém fala, apenas se sossurra!
Ao apresentar escusa, uma fila de interessados surgiram de imediato!!! A directora da escola realizou uma reunião geral, na qual ficou bem claro que era a avaliação dela e da escola que ficava em causa e isso não admitiria!!! Depois tens a pressão dos teus colegas “Por favor, não passes a tarefa para os sedentos A, B ou C. Queres dar-nos cabo da vida?”
E sentes-te SÓ, muito SÓ, orgulhosamente SÓ!
Fevereiro 6, 2011 at 3:45 pm
Acrescento aqui que louvo a postura da Fátima. Lutadora como sempre! Pela minha parte, continuarei a resisitir e a lutar contra este sistema de avaliação de faz de conta! E continuarei atenta ao desenvolvimento de propostas de luta, para que possa agir em conformidade! Não está Fácil!!!