Agora querem saber tudo. Acho bem. Enquanto as vítimas eram os outros, calaram-se. Têm uma vantagem imensa: o eco mediático é imediato. Em outros tempos, foram precisos anos para que acreditassem que o ME manipulava os números e os zecos eram olhados com sobranceria.
Porque há grupos de pressão e grupos de pressão.
Estes são eficazes porque têm bons relacionamentos dentro da máquina. Os outros apenas queriam emparceirar com a máquina e uma transferência no final do processo.
Pais querem saber quanto custa um aluno na escola pública
Movimento pondera avançar com acção popular. A próxima etapa é reunir-se com os grupos parlamentares.
Janeiro 29, 2011 at 10:42 am
O poder da Igreja no saque.
Janeiro 29, 2011 at 10:43 am
E, mais uma vez, sinto-me muito mal por achar que este governo tem razão, embora ache que na razia devem ir juntos muitos projectos necessários. Porém acabar com este esbulho é prioritário.
Janeiro 29, 2011 at 10:50 am
Tomemos um exemplo
http://www.gcolegiouniversal.com/portal/?s=20
Admissão de alunos
A admissão de novos alunos é sempre precedida de um contacto pessoal, em que se privilegia a relação aluno/família/direcção do Colégio. Para tal, é necessário firmar a intenção e desejo de admissão, que passa pela marcação prévia e oportuna de uma entrevista, através dos Serviços de Secretaria.
O Colégio fornecerá ao aluno e família dados sobre o Ideário e Projecto Educativo, bem como indicações sobre o seu funcionamento e apresentação de instalações. Por outro lado, espera receber do aluno e da família informações necessárias a um melhor conhecimento das suas características, necessidades e expectativas.
Com efeito, só havendo partilha e coincidência de objectivos gerais, de interesses e de valores, se poderá concretizar o Projecto Educativo; desta forma, estarão reunidas as condições de admissão de um aluno no Colégio.
Assim se compreende que se dê prioridade aos filhos dos antigos alunos e de funcionários do Colégio, bem como aos irmãos e familiares dos actuais alunos. Pré-Inscrição / Ficha de Contacto
Isto é, só entra quem eles quiserem- deve ser o tal Direito de Escolha de que falam.
6 – Qual o preçário em vigor?
Para o ano lectivo 2010/2011, os valores são:
Ensino Pré-Escolar
Inscrição Anual e Seguro Escolar € 230,00
Mensalidades (Prestações de Setembro a Junho) € 277,00
1º Ciclo Ensino Básico
Inscrição Anual e Seguro Escolar € 230,00
Mensalidades (Prestações de Setembro a Junho) € 277,00
2º Ciclo do Ensino Básico
Inscrição Anual e Seguro Escolar € 265,00
Mensalidades (Prestações de Setembro a Junho) € 300,00
3º Ciclo Ensino Básico
Inscrição Anual e Seguro Escolar € 270,00
Mensalidades (Prestações de Setembro a Junho) € 312,00
Ensino Secundário
Inscrição Anual e Seguro Escolar € 280,00
Mensalidades (Prestações de Setembro a Junho) € 348,00
8 – Existe algum tipo de apoio financeiro?
O Colégio dispõe de apoio financeiro, por parte do Estado, que se traduz em comparticipações nas mensalidades dos alunos.
Traduz como ? Pagam “só” aquilo porque o Estado apoia?
Janeiro 29, 2011 at 10:58 am
Pois pois J.Pimenta…
Janeiro 29, 2011 at 11:01 am
Colégio católico de Braga não aceitou matrícula de criança deficiente
http://www.publico.pt/Sociedade/colegio-catolico-de-braga-nao-aceitou-matricula-de-crianca-deficiente_274377
Janeiro 29, 2011 at 11:20 am
Esta crise, em minha opinião, está a expor a gente e as instituições que vivem do erário público. Sem justificação, muitas vezes.
Para mim, é absolutamente imoral estes financiamentos. O Estado deveria cessar JÁ o pagamento a estas instituições.
Quem quer privado paga-o, mas já sabemos que a força dos grupos de interesse não vai deixar. Mesmo que este governo não recue, o PS não vai ficar no governo para sempre e quando vier o PSD…
Janeiro 29, 2011 at 11:21 am
Vícios privados, públicas virtudes…
Janeiro 29, 2011 at 11:25 am
A GRANDE FARRA…
Janeiro 29, 2011 at 11:31 am
O que os pais deveriam querer saber, mas pelos vistos, não querem:
1- Quanto custa um dirigente/director e o respectivo séquito de tachinhos por aluno nos colégios particulares com contrato de associação?
Janeiro 29, 2011 at 11:36 am
Este título é lindo!
Dizia aos meus filhos, quando eram pequenos, que as pessoas morrem e vão para as nuvens. Eles adoravam esta história, perguntavam-me a que sabiam as nuvens, eu respondia que sabiam a mãe e eles mordiam-me levemente…
Saudades desses tempos.
Janeiro 29, 2011 at 11:38 am
Quem quer privado paga-o
acho que é isto e “prontus”
Janeiro 29, 2011 at 11:40 am
Na estatal, não sei! Mas no privado “privado”, aqui fica:
http://educaraeducacao.blogspot.com/2010/12/contrato-de-associcao-de-80000turmaano.html
(não mais de 60.000/turma/ano)!!!
Um abraço.
Janeiro 29, 2011 at 11:43 am
Cuidado que “isto” ainda nos vai cair em cima….
Esperem por Julho/Setembro.
É preciso ver muito mais à frente do que a agenda mediática nos propõe.
Os spin vão aproveitar esta coisa para ajustar algumas contas, com muito cuidado, e depois em Julho quem se lixa somos nós.
Janeiro 29, 2011 at 11:45 am
E depois há coisas fantásticas como excesso de capital da empresa
Vejamos a lista das Escolas com associação, apresentada por eslas próprias.
http://www.e-contrato-associacao.com/index.php?option=com_content&view=article&id=58
Dela consta o Colégio Cidade Roda, cuja caracterização de alunos, funcionamento,quanto pagam os alunos, se há escolas na zona etc. desconheço totalmente. saliento este ponto.
O que sei é que teve um dos piores lugares do ranking http://diario.iol.pt/sociedade/exames-tvi24-escolas-exame-ranking-ranking-escolas/1199287-4071.html
Isto não nos diz nada. Porém há uma coisa que me fascinou, esta :
http://publicacoes.mj.pt/pt/PesquisaDetalhe.asp?iID=2558453
Publica-se que em relação à entidade:
Nº de Matrícula/NIPC: 502045183
Firma: COLÉGIO CIDADE RODA, LDA
Natureza Jurídica: SOCIEDADE POR QUOTAS
Sede: REDINHA
Distrito: Leiria Concelho: Pombal Freguesia: Redinha
3105 – 328 POMBAL
Matriculada na: Conservatória do Registo Comercial de Pombal
pela Apresentação AP. 1/20101202, referente à inscrição 6,
foi efectuado o seguinte acto de registo:
Insc. 6 – AP. 1/20101202 10:36:36 UTC – REDUÇÃO DO CAPITAL
Montante da redução : 400000.00 Euros
Finalidade: libertação de excesso de capital da empresa
Data da deliberação: 2010/11/26
CAPITAL APÓS A REDUÇÃO : 100.000,00 Euros
QUOTA(S) E TITULAR(ES):
QUOTA : 66.680,00 Euros
TITULAR: AMERICO DE JESUS CARVALHO
NIF/NIPC: 103924086
Estado civil : Casado(a)
Nome do cônjuge: OTÍLIA RODRIGUES LOPES CARVALHO
Regime de bens : Comunhão de adquiridos
QUOTA : 33.320,00 Euros
TITULAR: OTILIA RODRIGUES LOPES CARVALHO
NIF/NIPC: 103924078
Estado civil : Casado(a)
Nome do cônjuge: AMÉRICO DE JESUS CARVALHO
Regime de bens : Comunhão de adquiridos
Artigo(s) alterado(s): 3º
Janeiro 29, 2011 at 11:47 am
O Carlos Castro antes de morrer soube muito bem o que fez pois ao espalhar as cinzas dele de uma maniera estrategica nas ruas da NY no momento certo vai provocar tornadas e fenomenos estranhos e botar a poerira nos olhos dos jurados Essa e a unica esperanca que resta nesse caso para salvar o menino e por isso a mae do Renato tem que saber aproveitar disso http://www.surprizanunti.com/morte-de-carlos-castro-envolvida-num-misterio-paranormal.html
Janeiro 29, 2011 at 11:50 am
Seria importante saber quanto nos custa, em ajudas de custo, a deslocação dos Directores das escolas que vão ser viradas ao avesso pela Parque Escolar e que foram convocados para hoje estarem em Braga para bater palmas à ministra e ao nosso primeiro!!!
Seria, não seria???
Janeiro 29, 2011 at 11:51 am
Ignoro se o proprietário é este senhor
http://www.gpeari.mctes.pt/index.php?idc=31&pos=345
Nome:
AMÉRICO DE JESUS CARVALHO
Tema de Tese:
AVALIAÇÃO DO ENSINO PARTICULAR, NÃO SUPERIOR, EM PORTUGAL
Domínio Científico:
CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
Ramo:
DIDÁCTICA
Janeiro 29, 2011 at 12:40 pm
pois é, mas estes, apesar das trafulhices todas, mexem-se e até conseguem ter os pais do mesmo lado; nós, com os nossos pruridos de não envolver criancinhas, acabámos por ficar sozinhos e ainda tivemos a fama de nos aproveitarmos delas… os medos é no que dá. Neste país tmos é que nos atirar aos cornos do touro~ou somos mesmo toureados.
Janeiro 29, 2011 at 1:21 pm
E eu quero saber quanto custa a megalomania da Parque Escolar?! Mas ninguém me diz…
Depois da loucura dos Estádios de Futebol é a loucura da Parque Escolar – uma forma de fazer passar de mansinho o património dos contribuintes para o património de uma empresa “pouco pública”! Mas num país de ignorantes, fácil de governar, muito poucos são aqueles que questionam e querem saber a verdade.
E não venham debitar o custo da Parque Escolar no custo dos alunos da escola pública! O caso mais estranho é o caso da escola de Torres Novas (2002) que vao ser demolida para a Parque Escolar construir outra…
Janeiro 29, 2011 at 1:28 pm
Os pais do Público, desde que possam para lá despejar os filhos, parece que pouco se importam com o resto.
Porque é que a comunicação social não agarra mais este tema da Parque Escolar? Como se admite que façam obras (e até demolições) em escolas que foram intervencionadas há pouco tempo?
Janeiro 29, 2011 at 1:29 pm
Já viram o nosso Primeiro e mais uns quantos todos contentes em Braga?
Janeiro 29, 2011 at 1:45 pm
Andam distraídos e só daqui a umas semanas é que acordam…
Janeiro 29, 2011 at 2:17 pm
Os miúdos que ficaram empilhados nos megas, entregues à massificação indifernciadora, como objectos a calibrar por metas e estatísicas, arrancados à família e às terras para fazerem diariamente dezenas de quilómetros em transportes precários – os pais destes alunos: quem dá voz à razão que lhes assiste?…
A plutocracia que se exibe estridentemente nos últimos dias nos meios de comunicação social, mais não faz do que defender uma posição de privilégio.
Secundada pelas baterias de spin dos neoliberais indígenas, que se cobrem com o ridículo suplementar de não conseguirem esconder a sua indigente estato-dependência.
Para já não mencionar os estabelecimentos de indisfarçével vocação confessional – “só entra quem vai à missa…” -, que acham que a esmola estatal é uma obrigação que lhes é devida, em reconhecimento da superioridade da sua missão evangelizadora dos filhos “das famílias” (esses mesmos que ocupam os lugarzinhos influentes, e que não se esquecem de retribuir…).
Chega de se dar para este peditórioo!
Janeiro 29, 2011 at 2:29 pm
O homem da maquette
Hoje é dia de estendal de propaganda do governo da Pátria. O nosso grisalho caudilho lá anda por aí a esbracejar em escolas, pervertendo-as em palcos para as suas arengas ridículas. Como de costume, o homem dá largas à sua vulgaridade grandiloquente: o “avanço”, a “educação”, as “oportunidades”, a “informação” e até a “alma” [sic]! Sozinho, claro – porque acompanhado por aqueles séquitos do costume, sempre perfilados no contentamento das migalhas mediáticas.
Há pouco, nos telejornais, pudemos vê-lo, ao próprio, interessado e grave, apontando, sem ver, claro, para uma maquette posta ali para estar ali. Parecia o Führer, muito sério, debruçado sobre um mapa de Estalinegrado. A vitória na Educação é certa.
http://cachimbodemagritte.blogspot.com/2011/01/o-homem-da-maquette.html
Janeiro 29, 2011 at 2:38 pm
15#O meu director disse que não indo tinha dado ao agrupamento um quadro branco. Pena que neste caso (agrup) seja sempre para o 2,3 ciclo, com o 1º como parente pobre.
Janeiro 29, 2011 at 2:42 pm
Vocês têm passado pelo blog do Ramiro?
O homem está mesmo vesgo, a este respeito. Deve ter sido dos passeios de que fez em Boston com a nossa ministra.
Janeiro 29, 2011 at 2:43 pm
“acompanhado por aqueles séquitos do costume, sempre perfilados no contentamento das migalhas mediáticas.”
Os quais estenderão a mão aos senhores que seguem. Os sem vergonha são assim oportunistas umas vezes, encavalitados noutras.
Janeiro 29, 2011 at 3:04 pm
# 18
Essa da escola de Torres Novas não está correcta.Delírio do Ramiro.Foi apenas um pavilhão da escola (o que não deixa de ser grave…).
Janeiro 29, 2011 at 3:58 pm
#27
Foi informação de uma colega que lá esteve em 2008/9. Pelo que disse o objecto de intervenção não foi/é só o pavilhão.
Janeiro 29, 2011 at 4:10 pm
O debate deve ser colocado em qual é a razão do estado gastar mais por aluno nas escolas públicas do que nas escolas com contrato de associação ?
Qual o medo de existirem escola publicas e privadas a prestarem o serviço publico de educação com um custo semelhante para o estado ?
Então nos outros sectores a diversidade e concorrência trazem mais qualidade e na educação já não pode ser assim ?
Janeiro 29, 2011 at 4:12 pm
#14
Inacreditável. Nunca vi tal coisa. Dinheiro directamente para os bolsos dos sócios.
Janeiro 29, 2011 at 4:18 pm
O Privado deve existir desde que não seja à custa do dinheiro público!
Janeiro 29, 2011 at 4:20 pm
Atendendo a esta onda do privado, porque é que os pais, cujos filhos de tenra idade são obrigados a fazer dezenas de km por dia para irem para os grandes centros escolares, não se manifestam?
Se há oferta pública junto a um colégio privado porque é que se há-de financiar o Privado com fundos públicos?
Janeiro 29, 2011 at 4:26 pm
O dinheiro publico deve ser aplicado da melhor forma.
As escola privadas com contrato de associação têm um custo inferior (nos ultimos 3 anos pelo menos) ao das escola públicas.
A qualidade das escolas privadas com contrato é em geral superior, por isso os dinheiros públicos devem ir em parte para as escola privadas com contrato de associação, pois estão aí bem aplicados.
Janeiro 29, 2011 at 4:32 pm
Porque é que os custos nas públicas são superiores? Se há má gestão, altere-se!
A qualidade das privadas é melhor porquê? Por haver selecção de alunos, por haver maior rigor a nível da disciplina? Pois, por isso, é capaz.
Janeiro 29, 2011 at 4:33 pm
Continuo a não perceber o seguinte: se é uma empresa PRIVADA porque é que há-de ser subsidiada com dinheiros públicos?
Janeiro 29, 2011 at 4:43 pm
Porque os dinheiros públicos devem ser aplicados da maneira mais racional para a sociedade e não devem ser aplicados numa perspectiva dogmática do tipo estalinista.
O Estado foi inventado para servir a sociedade e não o inverso.
Porque é que a gestão e a disciplina nas escolas públicas não é melhor ?
Deve fazer essa pergunta a quem gere as escola públicas, ou seja ao Ministério e as DRE.
Janeiro 29, 2011 at 4:57 pm
“Não perguntes o que o teu país pode fazer por ti, mas o que podes fazer pelo teu país” JFK
Janeiro 29, 2011 at 5:04 pm
#30
Foram “só” 300.000 euros para o casal proprietário.
Mais, creio que isso escapa, legalmente, a tributação se acompanhado por outras acções de que não consigo ter conhecimento.
Janeiro 29, 2011 at 5:08 pm
Quantas dezenas de milhões são desperdiçados pelo M.E. em estudos, gabinetes, directores, e quantas centenas de milhões são adjudicados sem concurso pela Parque Escolar E.P.E.?
Janeiro 29, 2011 at 5:12 pm
Fresquinha e inimaginável…
http://porquemedizem.blogspot.com/2011/01/mostra-me-tua-escola-dir-te-ei-que.html
Janeiro 29, 2011 at 5:23 pm
#33,36
-Se a escola é privada é privada. Privada com subsídios publicos é uma fórmula algo paradoxal e aberrante. A concorrência do mercado, entre parceiros – nomeadamente da mesma igualha, não tanto os públicos -, é o seu critério para subsistir.
-Porque as escola privadas/com contrato de associação, enfim, subsidiadas, não concorrem em pé de igualdade com as públicas, a comparação é demagógica. Senão, as públicas, p. ex., também cobrariam propinas e taxas elevadas aos alunos, o que é logo uma forma de selecção (entre as outras que se sabem…), ou poderia estabelecer vínculos contratuais mais “liberalizantes”(…) com os funcionários, etc.
-Se vamos para o terreno ideológico (invoca-se o “estalinismo”), o que dizer de um capitalismo liberal que, para singrar, precisa de estender a mão ao malfadado Estado?
Janeiro 29, 2011 at 5:34 pm
As escolas privadas com contrato de associação prestam um serviço público, muito semelhante ao que por exemplo clinicas e hospitais prestam à ADSE.
Por isso estão em pé de igualdade com as escola públicas no que respeita aos objectivos gerais da sociedade.
O Estado não estalinista tem como objectivo organizar e prestar serviços públicos usando para isso entidades públicaas e privadas.
Outro exemplo é a CGD que concorre com os bancos privadas, numa simbioso vajtajosa para a sociedade.
O Estado não está fora da sociedade nem se lhe opõe, muito pelo contrário, está dentro da sociedade e procura as melhores opções.
As escolas privadas associadas concorrem com as escola públicas de forma a que diferentes formas de gestão possam mostrar na prática o que valem para a sociedade.
De qualquer forma as escola privadas associadas representam apenas 5% do orçamento das escola públicas pelo que a polémica levantada é pouco racional e fasta a discussão do que realmente conta :
– Como ter em Portugal um ensino gratuito e universal de grande qualidade ?
Janeiro 29, 2011 at 5:35 pm
PMP, por aqui não te safas 🙂
Janeiro 29, 2011 at 5:36 pm
Lamentam-se encarregados de Ed. que se os seus filhos não forem para os colégios terão que se deslocar para escolas a 3 e 4km. Há alunos que em vários concelhos têm que se´deslocar 15, 20 e mais Km. para as ecolas públicas onde não há alternativas. Será que esses “meninos” não podem ir para uma escola que fica a 4Km?
Janeiro 29, 2011 at 5:39 pm
#38
A demonstração clara (e legal, ainda por cima…) de que este é um negócio chorudo para alguns.
Acredito que nem todos tenham este descaramento e que actuem pelo menos de boa fé e com princípios nesta actividade. Um autentico saque.
Janeiro 29, 2011 at 5:41 pm
Paulo:
O caso relatado em #14 merece ser esmiuçado…
😉
Janeiro 29, 2011 at 5:42 pm
Porque é que os pais querem ter os filhos nas escolas privadas?
São melhores, sei lá, só têm alunos queques, não há lá piolhosos, não há violência escolar nem bulling, não há deficientes nem malcriados. Têm natação, catequese, ballet, karate,equitação,ténis e patinagem.
Ok! Compreende-se porque querem lá os seus rebentos, querem afastá-los da ralé o mais possível.
PAGUEM!!!
Janeiro 29, 2011 at 5:53 pm
“O Estado foi inventado para servir a sociedade e não o inverso.”
E as empresas privadas servem a sociedade? Ou servem apenas aqueles que consideram dignos de pertencer à sociedade, segundo os seus critérios de “dignidade” e “seriedade”? Que eu saiba, “sociedade” inclui todos; exclui a selecção eugénica.
Janeiro 29, 2011 at 5:54 pm
Passa ao lado do fundamental do argumento. Dizer que essa escolas subsidiadas visam “os objectivos gerais da sociedade” é muito vago e flutuante. O problema está no “como” é que o fazem.
Porque o modo, o meio como o fazem, já condiciona também os fins. Para ser frontal: há escolas dessas em que se torna muito discutível que procurem, sem mais, “os objectivos gerais da sociedade”…
Uma gestão escolar privada sujeita ao centralismo do ME e aos seus constrangimentos (financeiros, administrativos, técnicos, humanos) não pode ser, seriamente, comparável a uma gestão que opere nessas escolas subsidiadas.
O exemplo da CGD é magnífico: é, realmente, perfeita a simbiose com o BPN (e não só…), que faz com que dinheiro público sustente os desvarios gananciosos do capitalismo financeiro.
Janeiro 29, 2011 at 5:57 pm
A perspectiva de um cidadão que não é professor em escolas públicas, que defende um sistema de ensino universal, gratuito e de boa qualidade, é que com os dados conhecidos até agora, o sistema de escolas privadas associadas tem correspondido ao esperado pelo Estado, quer em termos de qualidade quer em termos de custos.
A perspectiva dos professores que aqui comentam parece ser, como é natural, muito enviesada e pouco objectiva, confundindo o plano do interesse geral com os interesses particulares ou casos particulares.
Em qualquer sector social pode e deve existir concorrência e diversidade, em condições idênticas, de forma a que o Estado não fique “capturado” por interesse de grupos.
Reparem também que este alarido foi cuidadosamente planeado, tal como antes foi o ataque aos professores da escola pública.
Janeiro 29, 2011 at 5:58 pm
A sério, espreitem…
É inimaginável…
http://porquemedizem.blogspot.com/2011/01/mostra-me-tua-escola-dir-te-ei-que.html
Janeiro 29, 2011 at 6:14 pm
#50 Explique-me como é que consegue “sistema de ensino universal, gratuito e de boa qualidade”, e realço o “universal, se, como pode ver aqui com uma das escolas com associação, situada no centro do Porto, a admissão está dependente de uma entrevista?
Tomemos um exemplo
http://www.gcolegiouniversal.com/portal/?s=20
Admissão de alunos
A admissão de novos alunos é sempre precedida de um contacto pessoal, em que se privilegia a relação aluno/família/direcção do Colégio. Para tal, é necessário firmar a intenção e desejo de admissão, que passa pela marcação prévia e oportuna de uma entrevista, através dos Serviços de Secretaria.
Janeiro 29, 2011 at 6:23 pm
Esta luta é dos pais que, na maior parte dos casos, não são zecos. C’est la petite différence.
Janeiro 29, 2011 at 6:26 pm
#50 – Parece-me que o Grande Colégio Universal não tem contrato de associação.
De qualquer modo, qualquer escola pública ou privada associada deverá estar impedida de qualquer discriminação na entrada de alunos.
Como sabemos existem várias escolas públicas que permitem “cunhas” nas inscrições, o que é absolutamente inaceitável e deveria ser denunciado pelos professores que conhecem esses casos.
Janeiro 29, 2011 at 6:31 pm
#54 Pois parece-lhe muito mal, como pode comprovar
8 – Existe algum tipo de apoio financeiro?
O Colégio dispõe de apoio financeiro, por parte do Estado, que se traduz em comparticipações nas mensalidades dos alunos.
http://www.gcolegiouniversal.com/portal/?s=18
Janeiro 29, 2011 at 6:34 pm
Aliás, se for consultar este site, com certeza fruto de falta de organização de campanhas… poderá vê-lo
http://www.e-contrato-associacao.com/index.php?option=com_content&view=article&id=58
Janeiro 29, 2011 at 6:37 pm
E dado que o PMP parece tão conhecedor do assunto, poderá explicar-me duas coisas ?
Se algum miúdo do Gang da Lapa (zona perto do Colégio Universal)o frequenta.
Caso o frequente a propina que paga é reduzida ou é uma destas ?
6 – Qual o preçário em vigor?
Para o ano lectivo 2010/2011, os valores são:
Ensino Pré-Escolar
Inscrição Anual e Seguro Escolar € 230,00
Mensalidades (Prestações de Setembro a Junho) € 277,00
1º Ciclo Ensino Básico
Inscrição Anual e Seguro Escolar € 230,00
Mensalidades (Prestações de Setembro a Junho) € 277,00
2º Ciclo do Ensino Básico
Inscrição Anual e Seguro Escolar € 265,00
Mensalidades (Prestações de Setembro a Junho) € 300,00
3º Ciclo Ensino Básico
Inscrição Anual e Seguro Escolar € 270,00
Mensalidades (Prestações de Setembro a Junho) € 312,00
Ensino Secundário
Inscrição Anual e Seguro Escolar € 280,00
Mensalidades (Prestações de Setembro a Junho) € 348,00
Janeiro 29, 2011 at 6:38 pm
Leiam a opinião de Henrique Raposo no Expresso de hoje em que fala da “menina do Liceu Francês”.
Janeiro 29, 2011 at 6:39 pm
#55 – Verifique que isso não quer dizer que tenha contrato de associação.
Nos contratos de associação os alunos não pagam nada.
Mas repare que existem várias escolas públicas que seleccionam alunos e não vemos isso ser denunciado pelos professores.
Este governo tem a habilidade de criar bodes expiatórios para disfarçar a sua incompetência na gestão do ensino, tal como fez no anterior com os professores, e a malta alinha nessa estratégia bolchevique/goebbelsiana.
Janeiro 29, 2011 at 6:44 pm
#57 – no mesmo site que indicou diz :
Encontra aqui muitas respostas às perguntas mais frequentes.
• O que são contratos de associação?
São contratos assinados pelo ME com escolas de gestão privada, através dos quais o ME se compromete a pagar o serviço educativo que estas prestam – em montante equivalente ao custo por aluno no ensino estatal – de modo a que os alunos abrangidos pelo contrato possam frequentar a escola gratuitamente.
• O que são escolas com contratos de associação?
São escolas que assinaram um contrato de associação com o ME. São escolas públicas pois, ao abrigo desse contrato, os alunos podem frequentar a escola gratuitamente e a escola não pode recusar a frequência de alunos da sua área de implantação.
Janeiro 29, 2011 at 6:45 pm
#59 vou repetir o meu comentário #56
Manuel Silva Diz:
Janeiro 29, 2011 at 6:34 pm
Aliás, se for consultar este site, com certeza fruto de falta de organização de campanhas… poderá vê-lo
http://www.e-contrato-associacao.com/index.php?option=com_content&view=article&id=58
Está aquele site a incluir abusivamente o nome do Colégio Universal?
Janeiro 29, 2011 at 6:47 pm
O erro está na imposição arrogante de medidas que penalizam as famílias e os professores.
Os pruridos da fenprof (federação NACIONAL de profs-que-não-sejam-das-escolas-privadas) impedem-na de defender os professores das escolas privadas.
Os professores das escolas públicas aproveitam a situação para descarregar a mágoa e frustração de lutas que não souberam ganhar.
Janeiro 29, 2011 at 6:48 pm
Se a admissão é precedida de entrevista logo essa questão é torneada.
Voltando à questão da Lapa. Acha que sendo aquela a escola mais próxima é frequentada maioritariamente por múidos do Bairro da Lapa?
Acha que os que deram origem ao Gang da Lapa estudaram lá? Se assim foi o colégio falhou ?
Janeiro 29, 2011 at 6:50 pm
#50
Nestas coisa nunca há uma perspectina neutra, objectiva ou desinteressada. E muito menos nesta matéria.
Eu não caio é no logro de ir atrás dos argumentos que dizem que esta luta é “pela salvaguarda da qualidade e diversidade do ensino”. Como notou, e bem o Farpas, esta luta, antes de mais nada, destina-se a manter uma posição de privilégio. O resto é paleio e encenação para os media.
Janeiro 29, 2011 at 6:53 pm
#61 – vou repetir o meu comentário #60
• O que são contratos de associação?
São contratos assinados pelo ME com escolas de gestão privada, através dos quais o ME se compromete a pagar o serviço educativo que estas prestam – em montante equivalente ao custo por aluno no ensino estatal – de modo a que os alunos abrangidos pelo contrato possam frequentar a escola gratuitamente.
• O que são escolas com contratos de associação?
São escolas que assinaram um contrato de associação com o ME. São escolas públicas pois, ao abrigo desse contrato, os alunos podem frequentar a escola gratuitamente e a escola não pode recusar a frequência de alunos da sua área de implantação.
Talvez essa lista não esteja certa pois nem sequer se sabe a quem pertence esse site.
De qualquer modo o que interesse é o caso geral e nenhuma escola pública ou privada associada pode discriminar o acesso e qualquer atropelo às normas devem ser denunciado sem hesitação.
O que interessa é elevar a qualidade do ensino em Portugal, e para isso é fundamental a coexistência de ensino oficial com escolas públicas e privadas associadas a um custo idêntico.
Janeiro 29, 2011 at 7:00 pm
A escola do futuro..que futuro já é outra coisa…
22 Setembro, 2010
No artigo “No break, no bells in school of the future”, publicado no The Observer, é apresentada a Thomas Deacon Academy, uma escola pública inglesa, inaugurada em 2007, que utiliza o inovador método de ensino criado pelo seu Director, Paul Kelley. Nesta escola do futuro, com 2200 alunos dos 11 aos 18 anos, as aulas podem ter apenas 8 minutos, os intervalos são flexíveis, as campainhas não tocam, as aulas de ioga são obrigatórias, não há recreio para brincar e a arquitectura dos edifícios faz lembrar um centro comercial.
Segundo Stephen Heppell, consultor do governo britânico no projecto de modernização das escolas, a Thomas Deacon Academy assinala o nascimento de um novo modelo de educação e, ao mesmo tempo, a morte da “escola fábrica” que durante mais de meio século funcionou como os restaurantes de fast-food.
Daqui:http://blogdaformacao.wordpress.com/tag/escola-fabrica/
Janeiro 29, 2011 at 7:01 pm
A comunicação social, se fosse séria e isenta, prestaria um excelente trabalho sobre esta questão, indo em busca dos pais dos alunos que viram recusada a inscrição e /ou transferência para alguns colégios privados com contratos de associação.
Janeiro 29, 2011 at 7:03 pm
Buli, vê
Fresquinha e inimaginável…
http://porquemedizem.blogspot.com/2011/01/mostra-me-tua-escola-dir-te-ei-que.html
Janeiro 29, 2011 at 7:08 pm
#63, 64
O Estado democrático tem de ter uma perspectiva neutra e racional, não uma perspectiva dogmática prepotente e irracional (ou até infantil), nem numa perspectiva invejosa destrutiva.
O que interessa à sociedade é que em geral a concorrência em condições idênticas traz mais qualidade, mais criatividade, mais diversidade e menores custos.
Como já temos um sistema que em geral provou que funciona, este sistema misto deverá ser alargado gradualmente dos actuais 5% do orçamento para 10% , de forma a que as suas vantagens sejam mais espalhadas pelo país.
Reparem que se as escolas privadas associadas representassem uma maior fatia dos alunos, as experiências eduquesas e o compadrio nas direcções actuais das escolas públicas teriam menos hipóteses de continuar impunes e a alastar.
Janeiro 29, 2011 at 7:10 pm
No fundo a “fabricação” das escolas já começou…a escola deixou de ser um lugar para que os mesmos aprendam conteúdos para QUE REFLICTAM PENSEM OPINEM e onde também sejam cidadãos..hoje é cada vez mais um balde onde enchem os saberes para mais tarde fazerem parte dom grande rebanho..mais nada…o exemplo no 66 diz tudo..
http://zebedeudor.blogspot.com/2011/01/o-que-nos-pedem-no-dia-de-hojefrases-da.html
Janeiro 29, 2011 at 7:12 pm
Buli espreita #68
Janeiro 29, 2011 at 7:12 pm
Já vi quink..nem mais…como diz esta música..
Janeiro 29, 2011 at 7:15 pm
#68
Bem achado!
Quando o Pinócrates vem hoje dizer que a educação é o grande desígnio nacional (o que em si até seria uma grande verdade), lembremo-nos do exemplo do seu próprio percurso académico, mas principalmente das suas medidas para liquidar a dignidade e a qualidade da escola pública e dos seus agentes.
Demagogia repelente! Políticos ascorosos!
Janeiro 29, 2011 at 7:15 pm
Já coloquei o link, tinha-me esquecido…
O tipo foi longe de mais…
Janeiro 29, 2011 at 7:19 pm
Encontra aqui muitas respostas às perguntas mais frequentes.
• O que são contratos de associação?
São contratos assinados pelo ME com escolas de gestão privada (se os custos operacionais são públicos, o que faz aqui a gestão privada?), através dos quais o ME se compromete a pagar o serviço educativo que estas prestam – em montante equivalente ao custo por aluno no ensino estatal – de modo a que os alunos abrangidos pelo contrato possam frequentar a escola gratuitamente.
• O que são escolas com contratos de associação?
São escolas que assinaram um contrato de associação com o ME. (serve para exemplificar o conceito de truísmo)
Já agora:
O que é uma empresa privada? É uma empresa com capitais, imobilizado técnico, custos operacionais, etc, privados. A finalidade última de uma empresa privada é o lucro dos seus accionistas ou proprietários nominais (é melhor consultar os documentos em vigor nestas sociedades. São mais esclarecedores que aquilo que transborda para os jornais).
E se o lucro desaparece? Suportam os accionistas a corrosão gradual dos seus activos em benefício da sociedade? Isso é conversa para boi dormir.
Janeiro 29, 2011 at 7:20 pm
E por falar em pais!…
Alguém viu por aí o Sô Bino?!…
Que será feito dele?…
Será que a Com Farpas também viu o “sumecídio” (espécie de subsídio para garantir que o subsidiado está sempre de acordo com o subsidiador!…) reduzido à dimensão do mérito que a caracteriza?!…
Abraço
Janeiro 29, 2011 at 7:30 pm
Aliás, nem sequer vi hoje o Sô Bino, aqui por Braga, em laudas à excelência do Sô Primeiro da Sô Ministra ou mesmo da Parque
Escolar, na reinauguração do Sá de Miranda!…
Cortaram-lhe o sumecídio, só pode ter sido!…
Abraço
Janeiro 29, 2011 at 7:31 pm
Janeiro 29, 2011 at 7:33 pm
#69
Essa concepção de “Estado neutro e evangélico” percebe-se bem que conviria aos que o querem parasitar e sugar. A racionalidade que reveste o Estado é a que decorre da prossecussão do interesse geral.
Não se está a pôr em causa a existência dos privados, nem sequer da bondade da sua coexistência ou concorrência com o ensino público. Agora não venham é eles subverter a lógica da sua existência: é privado, tem que mostrar o que vale na concorrência do mercado, pelos seus próprios meios. Se tem lucros, bem para ele; não os tem, aguente-se ou fecha.
Senão, qualquer um abre um negócio ou uma empresa sem risco algum: o pai-Estado dá a mão quando for preciso (i.é, quando o lucro é incerto ou escasso…).
Sim, porque não sejamos “anjinhos, o ensino privado é, antes de mais, um negócio; só depois será ou visará outras coisas…
Janeiro 29, 2011 at 7:34 pm
#73
ASQUEROSOS?
Janeiro 29, 2011 at 7:35 pm
Mais 90 escolas secundárias vão entrar em reabilitação pela Parque Escolar, depois de hoje o Governo visitar 21 estabelecimentos renovados em vários pontos do país, nomeadamente em Braga, onde estará o primeiro-ministro com a ministra da Educação.
http://ww2.publico.clix.pt/Educação/mais-90-escolas-vao-entrar-no-programa-de-reabilitacao-da-parque-escolar_1477687
Janeiro 29, 2011 at 7:42 pm
#80
Sim, ascorosos (metem asco). Ou gostas dele?…
Janeiro 29, 2011 at 7:43 pm
#42
o “estado não estalinista” é o estado capitalista?
E isso é bom?
Produz por acaso chouriços melhor embrulhados?
Janeiro 29, 2011 at 7:47 pm
#83
“estado capitalista”? Ah, já percebi.
Estado + Capitalismo = Capitalismo de Estado. China, se calhar. Ok.
Janeiro 29, 2011 at 7:48 pm
“O Estado foi inventado para servir a sociedade e não o inverso.”
Quem foi o inventor meu patusco!?
Será que o inventor era português?
Janeiro 29, 2011 at 7:50 pm
#79 – A sua concepção de Estado é muito pouco racional, muito dogmática e preconceituosa e por isso pouco inteligente.
O Estado contrata todos os dias serviços ao sector privado para conseguir os seus objectivos.
Veja-se por exemplo que na década nos anos de 1980 a 1990 os jornais, a televisão e os bancos eram públicos e agora já não são.
Contratar escolas privadas para prestar um serviço público de educação é normalissimo e existem em muitissimos países e em Portugal há mais de 30 anos.
Noutros sectores também acontece, como o que faz a ADSE na saúde, as SCUTS sem portagens, o projecto do TGV, transportes públicos e muitos outros exemplos.
A diversidade de formas de gestão em geral traz benefícios à sociedade.
Janeiro 29, 2011 at 7:53 pm
“Então nos outros sectores a diversidade e concorrência trazem mais qualidade e na educação já não pode ser assim ?”
Ainda estamos á espera que essa demonstração se faça…
Até agora só tem redundado em desperdício. Vejam-se os milhões de desempregados que o admirável sistema trucida.
Janeiro 29, 2011 at 7:57 pm
“O Estado contrata todos os dias serviços ao sector privado para conseguir os seus objectivos.”
Mas não é que descobriste algo realmente importante!?
Será que esse teu estado é assexuado?
Não tem pai nem mãe!?
Ou será o estado capitalista a dar de comer aos seus empreendedores?
Como és ignorante e tão verdinho!
Janeiro 29, 2011 at 7:57 pm
De que mErda de estado falas?
Janeiro 29, 2011 at 8:00 pm
De que “estado” estás para aí a falar?
Do estado da miséria moral e financeira que deixa irremediavelmente comprometido o futuro dos nossos filhos?
Janeiro 29, 2011 at 8:00 pm
Sr. Carlos Marques,
Parece-me que está em desacordo profundo com o sistema politico-económico que existe em Portugal e na maior parte do mundo, que se poderia designar de democracia num economia social de mercado.
É um sistema imperfeito mas até agora não foi inventado nenhum melhor.
Concordo consigo que o elevado desemprego é inaceitável e fico espantado com a indiferença com que os Partidos Socialistas vêm esta questão, confirmando que pouco ou nada têm de socialistas, nem sociais.
Janeiro 29, 2011 at 8:01 pm
PMP VAI-ME DIZER COM TODA A FRANQUEZA QUE O FACTO DE EXISTIR TELEVISÃO PRIVADA GENERALISTA-NEM FALO DA DE CABO-TROUXE PORVENTURA MELHOR QUALIDADE À MESMA?
DUVIDO..PODE-ME DIZER QUE O POVO GOSTA É PORQUE É BOM..LOGO SE O POVO COMER BOSTA É PORQUE É BOM…OK…A SER ASSIM..NADA TENHO CONTRA OS PRIVADOS APENAS ACHO QUE O SEU A SEU DONO…COM EXCEPÇÕES CLARO QUANDO SE JUSTIFIQUEM…tchi grandes..não estou a gritar…
Ouça alguém que de certeza não é comunista…
Janeiro 29, 2011 at 8:05 pm
Peguem na calculadora e somem tudo bem somado da 1ª à última página!
Click to access 0330703325.pdf
É um sabor bem amargo…
Janeiro 29, 2011 at 8:06 pm
Vejo que as tempestades vêm aí
pelas árvores que, à medida que os dias se tomam mornos,
batem nas minhas janelas assustadas
e ouço as distâncias dizerem coisas
que não sei suportar sem um amigo,
que não posso amar sem uma irmã.
E a tempestade rodopia, e transforma tudo,
atravessa a floresta e o tempo
e tudo parece sem idade:
a paisagem, como um verso do saltério,
é pujança, ardor, eternidade.
Que pequeno é aquilo contra que lutamos,
como é imenso, o que contra nós luta;
se nos deixássemos, como fazem as coisas,
assaltar assim pela grande tempestade, —
chegaríamos longe e seríamos anónimos.
Triunfamos sobre o que é Pequeno
e o próprio êxito torna-nos pequenos.
Nem o Eterno nem o Extraordinário
serão derrotados por nós.
Este é o anjo que aparecia
aos lutadores do Antigo Testamento:
quando os nervos dos seus adversários
na luta ficavam tensos e como metal,
sentia-os ele debaixo dos seus dedos
como cordas tocando profundas melodias.
Aquele que venceu este anjo
que tantas vezes renunciou à luta.
esse caminha erecto, justificado,
e sai grande daquela dura mão
que, como se o esculpisse, se estreitou à sua volta.
Os triunfos já não o tentam.
O seu crescimento é: ser o profundamente vencido
por algo cada vez maior.
Rainer Maria Rilke
Janeiro 29, 2011 at 8:06 pm
“Veja-se por exemplo que na década nos anos de 1980 a 1990 os jornais, a televisão e os bancos eram públicos e agora já não são.”
Temos ganho muito com isso!!!!
Ao que tu andas sei eu mt. bem…
No entanto estou ensandecido com o teu “conceito de estado”! Deixas-me usar?
Janeiro 29, 2011 at 8:08 pm
João isso parece uma lista de uma casa de alterne…
Janeiro 29, 2011 at 8:08 pm
Cuidado com as imputações. Elas revestem-se de um irónica forma de espelho….
-Dizer que a racionalidade do Estado é a que decorre da prossecussão do interesse geral: é dogmático?
-Dizer que a iniciativa privada, neste caso no ensino, se tem que cingir às regras do mercado: é preconceito?
-Dizer que o Estado só deverá considerar formas de subsídio ao ensino privado onde não haja oferta pública: será pouco inteligente?
Janeiro 29, 2011 at 8:12 pm
O meu comentário anterior é, obviamente, para o PM (86).
Janeiro 29, 2011 at 8:15 pm
“A diversidade de formas de gestão em geral traz benefícios à sociedade.”
O que é que a diversidade de metodologias gestionárias tem a ver com a propridade dos meios de produção?
Que diversidade é essa que tu vês e em que se traduz?
No usar e deitar fora!?
Nos prazos de validade dos recursos?
Na destruição do meio ambiente, no saque dos povos do terceiro mundo e no esgotamento a mata-cavalos de recursos que levaram milhões de anos a formar-se?
Não meu amigo…tens mesmo muito que aprender. Se essa exígua mente não estiver já demasiado formatada…
Janeiro 29, 2011 at 8:17 pm
CLARO MARQUES A DELE ESTÁ E A TUA NÃO…AH AH…NÃO ESTAREMOS TODOS FORMATADOS POR ALGO OU ALGUÉM…?FUI TAMBÉM….
http://zebedeudor.blogspot.com/2011/01/o-retrato-exacto-deste-paismole-flacido.html
Janeiro 29, 2011 at 8:20 pm
Que é que estás a aprender com as rebeliões populares que estão a alastrar?
é o resultado da ineficácia do neoliberalismo imposto aos povos por ditadores a mando de washington.
Janeiro 29, 2011 at 8:25 pm
O único estado viável, aquele que a luta dos povos acabará por instalar é o estado socialista, o estado dos trabalhadores. e não será inventado por ninguém…simplesmente será parido na luta entre o capital e o trabalho.
Não há a mínima hipótese de ser de outra forma.
Janeiro 29, 2011 at 8:26 pm
PMP
Já reparei que está continuamente a colocar em dúvida que o Colégio Universal seja uma escola com contrato de associação.Isto apesar de constar do site que o movimento das escolas com associação criou http://www.e-contrato-associacao.com/index.php?option=com_content&view=article&id=58
Além disso é o próprio Colégio Universal que, no seu site diz:
8 – Existe algum tipo de apoio financeiro?
O Colégio dispõe de apoio financeiro, por parte do Estado, que se traduz em comparticipações nas mensalidades dos alunos.
http://www.gcolegiouniversal.com/portal/?s=18
Mesmo assim o PMP lança a incerteza sobre o Universal ter ou não contrato.
Porque o faz?
Porque quer, a todo o custo, que se não fale do Colégio Universal,situado bem no centro do Porto ?
Janeiro 29, 2011 at 8:27 pm
Aquilo disse isto:
“Mostra-me a Tua Escola, Dir-te-ei que Nível de Desenvolvimento Tens”
Janeiro 29, 2011 at 8:28 pm
O verdadeiro “estado social” é o estado dos trabalhadores.
Janeiro 29, 2011 at 8:30 pm
Este?
Janeiro 29, 2011 at 8:32 pm
Não! Antes aquele que tem 800 bases militares em todo o mundo e prisões secretas na europa…e guantanamo.
Deve ser para defender os “direitos humanos”!
Janeiro 29, 2011 at 8:35 pm
Peguem na calculadora e somem tudo bem somado da 1ª à última página!
Click to access 0330703325.pdf
É um sabor bem amargo…
Janeiro 29, 2011 at 8:37 pm
Pois…mas se me dessem a escolher eu não tinha dúvidas pelo qual optaria…por muitos defeitos que os americanos tenham..e têm..mas ao menos posso queimar a bandeira em forma de protesto sem ser fuzilado….a ate demitir presidentes se for um garganta funda…fui mesmo de vez..inté..
Janeiro 29, 2011 at 8:41 pm
“Não meu amigo…tens mesmo muito que aprender. Se essa exígua mente não estiver já demasiado formatada…”
Caro camarada, se assim for, diga-me qualquer coisita que eu enfio-lhe uma bala atrás da orelhita.
Abaixo a reacção, abaixo os faxistas, abaixo os capitalistas, abaixo o imperialismo, abaixo a burguesia e os seus lacaios!!!
Avante camarada, o povo unido jamais será vencido.
Camarada, conte comigo, a reaça não passará.
Janeiro 29, 2011 at 8:41 pm
Ifigénio, não percebeste que o farol do cm é antes a China? Um estado justo e um capitalismo solidário.Capitalismo de estado: a maior potência económica em projecção.
A Revolução Cultural é que mostrou como se faz educação. O Mao é que lhes dava um subsídio. 🙂
Janeiro 29, 2011 at 8:52 pm
Mostra-me a tua escola?
Se ele estivesse atento…
Janeiro 29, 2011 at 8:54 pm
#107
Isso sei eu!
Dá jeito apanhar umas migalhas…
Janeiro 29, 2011 at 9:02 pm
gooooooooooooooloooooooooooooooooo!!!!!!!!!!
Janeiro 29, 2011 at 9:26 pm
Migalhas’?Migalhas apanham os coreanos para não morrerem de fome..e não é pelo boicote como em Cuba…
Janeiro 29, 2011 at 9:40 pm
#90
Não estava à espera que ainda existissem dúvidas sobre a validade para a sociedade da existência de televisões privadas ou do sector privado em geral
Apesar dos defeitos da democracia e da liberdade ainda não foi inventado um sistema politico melhor.
Eu até penso que é relativamente fácil melhorar a democracia, precisamente como tenho defendido aqui, através do estabelecimento de uma concorrência na prestação dos serviços públicos a muito níveis, e a correspondente responsabilização de quem toma as decisões.
Mas é fácil criticar, o difícil é propor soluções práticas e minimamente credíveis.
É interessante verificar que nos anos anteriores os pais abandonaram os professores das escolas públicas à estratégia de terra queimada da ministra.
Hoje verifica-se uma situação com algumas semelhanças neste caso das escolas privadas.
Vence sempre o mesmo, armado com a sua imensa propaganda goebbelsiana tantas vezes ilustrada por você.
Janeiro 29, 2011 at 9:48 pm
Meu caro não me respondeu? Melhorou a qualidade das tvs generalistas ou não? Sim ou não?
Não está em causa a sua privatização está em causa sim se a mesma trouxe uma melhoria da programação ou apenas novelas futebol , a socialite etc…?Ou seja telelixo….
Janeiro 29, 2011 at 9:50 pm
Também não me disse nada sobre o que a senhora Ravitch falou sobre a sua experiência educacional nos states…pois entendo…não interessa pois não..
Só lhe respondo com uma frase que o meu pais me costumava dizer: com as botas do meu pais sou um homem.
Janeiro 29, 2011 at 9:51 pm
Curioso que o Gobbels foi educado numa escola privada…
Janeiro 29, 2011 at 9:54 pm
#95
– O interesse geral do Estado implica que as suas decisões não sejam condicionadas à partida pelos interesses individuais de quem é funcionário do estado. (um interesse não geral).
O que neste tema implica que o interesse geral é a obtenção de um sistema de ensino universal de qualidade, diversificado, criativo, a custos razoáveis, o que é mais fácil de obter utilizando escolas públicas e privadas, em vez de um sistema monolítico só de escolas públicas.
– Não pode existir um mercado tradicional no que respeita ao ensino, à saúde, transportes públicos, ambiente, segurança social.
O que se pretende é colocar em concorrência diferentes formas de gestão e organização para que na prática demonstrem a sua capacidade em resolver questões de interesse geral, impedindo a captura pelo estado por grupos de interesses públicos ou privados.
– A questão fundamental é conseguir a melhor qualidade no ensino a um custo tabelado.
Até agora o sistemas de escolas associadas tem conseguido melhores resultados, por isso deve ser expandido de forma a concorrer com as escolas públicas em todos os municipios.
– Pode-se concluir que o sistema de escolas públicas está mal gerido, mas isso é óbvio para quem lê este excelente Blog, como eu leio há vários anos.
Janeiro 29, 2011 at 9:54 pm
Condenado à morte em Abril de 1948 numa audiência em Nuremberg, foi enforcado … Ao que me consta, Goebbels frequentou uma escola católica e foi educado num convento
Janeiro 29, 2011 at 9:59 pm
Pensava eu que as escolas privadas teriam como objectivo livrar-se dos espartilhos que enclausuram o ensino público. Que teriam currículos personalizados, etc.
Janeiro 29, 2011 at 10:16 pm
Apesar dos defeitos da democracia e da liberdade ainda não foi inventado um sistema politico melhor.
onde é que elas estão?
Olha ó pmp essas coisas não se inventam! Controem-se! Caramba que mania das invenções!
Janeiro 29, 2011 at 10:20 pm
Até agora o sistemas de escolas associadas tem conseguido melhores resultados, por isso deve ser expandido de forma a concorrer com as escolas públicas em todos os municipios.
POIS! mas temos que deixar de ser selectivos.
Ou essas “novas” formas de gestâo não são nada sem recorrerem à exclusão!?
Janeiro 29, 2011 at 10:21 pm
Vamos lá tirar as palas e reflectir um bocadito sobre a (in)coerência que por aqui escorre, comentário atrás de comentário:
Os que defendem limites à liberdade de escolha na educação não são os mesmos que defendem com unhas e dentes um subsistema de saúde chamado ADSE que lhes permite ir ao privado? Não são os mesmos que consomem água e electricidade fornecida por privados? não viajam em transportes públicos assegurados por privados?
E depois disto ainda sobram argumentos para que o fornecimento de serviço de educação deva ser exclusivamente público?
Janeiro 29, 2011 at 10:21 pm
Se a minha escola pudesse aplicar essas “novas formas de gestão” também ela era um caso de sucesso! Material humano não lhe falta, felizmente!
Janeiro 29, 2011 at 10:22 pm
#101
Se estudar o que se passa verifica que existem (desde há décadas) contratos de associação e apoios directos aos alunos.
No caso dessa escola privada parece-me pela tabela de preços que não tem contrato de associação, apesar de toda a polémica.
Mas agora veja onde chega a incompetência e irresponsabilidade do ministério que não tem uma lista acessivel das escola com contrato de associação.
Vou repetir a informação do site que referiu:
• O que são contratos de associação?
São contratos assinados pelo ME com escolas de gestão privada, através dos quais o ME se compromete a pagar o serviço educativo que estas prestam – em montante equivalente ao custo por aluno no ensino estatal – de modo a que os alunos abrangidos pelo contrato possam frequentar a escola gratuitamente.
• O que são escolas com contratos de associação?
São escolas que assinaram um contrato de associação com o ME. São escolas públicas pois, ao abrigo desse contrato, os alunos podem frequentar a escola gratuitamente e a escola não pode recusar a frequência de alunos da sua área de implantação.
Qualquer escola pública ou privada associada que discrimine a admissão de alunos deve ser denunciada.
É pena que os casos de “cunhas” em várias escolas públicas não sejam denunciados publicamente pelos professores que os conhecem (pactuam com as direcções dessas escolas)
Janeiro 29, 2011 at 10:24 pm
#123
Não passas de um porco fascista!
Tu precisavas de ir ensinar na alemanha dos anos 30.
Morte aos fascistas! PUM!
Janeiro 29, 2011 at 10:26 pm
#126,
Não serias capaz de me dizer isso cara a cara, pela simples razão de que não terias tempo de acabar a primeira frase.
Janeiro 29, 2011 at 10:26 pm
Sr. Carlos Marques,
Peço desculpa em perguntar, mas acredita no comunismo ou num sistema de democracia representativa e economia de mercado?
Janeiro 29, 2011 at 10:27 pm
QUE SERIA DESSES PRIVADOS TT SE ISSO NÃO OCORRESSE? Provavelmente nem existiriam.Mas tem alguma razão no que diz. Quanto à água e electriCidade não acredito que daí venham melhorias a médio longo prazo; é só ver os states no que toca à electricidade como estão-cheios de apagões . E já nem falo em Inglaterra no que toca à privatização dos caminhos de ferro..foram de mal à pior…
Janeiro 29, 2011 at 10:29 pm
Ifigénio adoro o teu nariz!
Janeiro 29, 2011 at 10:29 pm
Alguém perguntou?
“As escolas públicas são mais caras?”
É normal que sejam. No público os professores auferem bem mais que no privado.
Acontece que nos últimos anos ficaram mais baratas graças devido à saída de muitos dos professores mais a antigos e mais “caros” e a redução de pessoal.
Janeiro 29, 2011 at 10:30 pm
Pode-se concluir que o sistema de escolas públicas está mal gerido, mas isso é óbvio para quem lê este excelente Blog, como eu leio há vários anos.
Isso é o que tu concluis!
Pelo que se ouve esse mal parece estar do outro lado!
Onde é que tu estavas meu tarado quando fecharam milhares de escolas do 1ºciclo?
Quando avançaram os mega-agrupamentos?
Queres equitação? Paga-a com o teu carcanhol. Queres mais liberdade de ensino do que isto?
Janeiro 29, 2011 at 10:32 pm
Vai lá ler mais um pouco de max weber e das funções do estado neutro…
Janeiro 29, 2011 at 10:34 pm
tt meu porco fascista: marca onde quiseres!
Um porco odioso e reles é de qualquer forma um porco.
Janeiro 29, 2011 at 10:35 pm
O MAL DOS APOLOGISTAS DO PRIVADO É ESTE: SE ALGUÉM PRECISAR DE UMA OPERAÇÃO NO PRIVADO MORRE OU porque não tem seguro ou porque a operação é de risco e pode lixar as estatísticas do hospital…se existem 200 ou 300 passageiros fecha a linha porque não é viável…and so on…no limite deixa-se de fornecer água luz petróleo gás comida a um PAÍS PORQUE O MESMO Não É ECONOMICAMENTE VIÁVEL OU DESINTERESSANTE..PARA O PRIVADO OU PARA A A GRANDE PARTE DOS MESMOS A VIDA VALE MENOS DO QUE O LUCRO…DAÍ EU SER APOLOGISTA DOS NÓRDICOS..ESTADO FORTE PRIVADOS COM CONSCIÊNCIA SOCIAL E SOCIEDADE ORGANIZADA E INFORMADA… bem fui..volto amanhã…
Janeiro 29, 2011 at 10:36 pm
Tantas ideologias, a questão central é $$$$$$!
Click to access 0330703325.pdf
Janeiro 29, 2011 at 10:37 pm
OBRIGADA CANETA..ESPERO QUE TENHAS GOSTADO DOS VÍDEOS…
Janeiro 29, 2011 at 10:37 pm
Peço desculpa em perguntar, mas acredita no comunismo ou num sistema de democracia representativa e economia de mercado?
Que é isso de de”democracia representativa”? É aaquela que dá 53% de abstenção fora os brancos e nulos?
O que é isso de ” economia de mercado”?
É a dos “mercados financeiros”? dos especuçladores? Ou é a da rapina dos povos?
Janeiro 29, 2011 at 10:38 pm
ESPECULADORES.
Janeiro 29, 2011 at 10:38 pm
O sr. Carlos Marques tem problemas mentais ou é um grande cómico espertalhão ?
Janeiro 29, 2011 at 10:40 pm
NÃO RESPONDEU PMP – QUER DIZER PARTICIPADA MUNICIPAL PRIVADA?
Janeiro 29, 2011 at 10:48 pm
que apologistas das “novas formas de gestão” são estes que para crescerem têm que destruir aquilo que uma revolução soube conquistar?!
Que “democratas” são estes que para engordar têm que tentar destruir conquistas fundamentais do nosso povo, como o direito a uma educação universal e gratuita e de qualidade?
PMP: a CONSTITUIÇÂO DA REPÚBLICA PORTUGUESA não te serve? Estás com o senhor dos paços? As concepções que defendes cheiram a mofo. Não consegues libertar-te do passado. O mundo está a mudar…embora tu não te apercebas. A revolução espreita por mais vicissitudes que haja a vencer.
Janeiro 29, 2011 at 10:48 pm
não percebi a pergunta IFI
Janeiro 29, 2011 at 10:50 pm
PMP
O sr que referes é aquele que te descobre as parvoices que enformam esse cérebro de galinha que te calhou em sorte.
Janeiro 29, 2011 at 10:54 pm
Resumindo pmp:
És bom a emprenhar pelos ouvidos!
Quanto a competêncis críticas? ZERO.
Não é surpresa! Desse mal há muito boa gente a sofrer.
Tu és apenas um parvo convencido que é very expert…ridículo!
Janeiro 29, 2011 at 10:57 pm
A isto.
Meu caro não me respondeu? Melhorou a qualidade das tvs generalistas ou não? Sim ou não?
Não está em causa a sua privatização está em causa sim se a mesma trouxe uma melhoria da programação ou apenas novelas futebol , a socialite etc…?Ou seja telelixo….
e isto..
Também não me disse nada sobre o que a senhora Ravitch falou sobre a sua experiência educacional nos states…pois entendo…não interessa pois não..
Só lhe respondo com uma frase que o meu pais me costumava dizer: com as botas do meu pais sou um homem.
porque no fim é incapaz de justificar isto..
O MAL DOS APOLOGISTAS DO PRIVADO É ESTE: SE ALGUÉM PRECISAR DE UMA OPERAÇÃO NO PRIVADO MORRE OU porque não tem seguro ou porque a operação é de risco e pode lixar as estatísticas do hospital…se existem 200 ou 300 passageiros fecha a linha porque não é viável…and so on…no limite deixa-se de fornecer água luz petróleo gás comida a um PAÍS PORQUE O MESMO Não É ECONOMICAMENTE VIÁVEL OU DESINTERESSANTE..PARA O PRIVADO OU PARA A A GRANDE PARTE DOS MESMOS A VIDA VALE MENOS DO QUE O LUCRO…DAÍ EU SER APOLOGISTA DOS NÓRDICOS..ESTADO FORTE PRIVADOS COM CONSCIÊNCIA SOCIAL E SOCIEDADE ORGANIZADA E INFORMADA… bem fui..volto amanhã…
Janeiro 29, 2011 at 10:59 pm
Sr. Carlos Marques,
Como sou um pouco ingénuo não percebi logo que era um brincalhão.
Confesso que você tem bastante piada, parabéns.
Janeiro 29, 2011 at 11:02 pm
Muito se fala aqui de Cuba…para a atacar evidentemente. mas vejam só:
Um milhão de licenciados.
Uma escola de medicina (ELAM) que forma médicos de uma infinidade de países, inclusivamente dos eua!
Dezenas de milhares de professores e programas educativos que eliminaram o analfabetismo em dezenas de países do terceiro mundo.
Reconhecimento da unicef e de outros organismos da onu pela solidariedade prestada apesar dos bloqueios e das insuficiências próprias.
Quem o fez? Não foram escolas privadas…essas estão a ensinar o criacionismo nos eua!
Janeiro 29, 2011 at 11:04 pm
Piada tem o senhoe ou lá o que é!
Quando quer dissertar sobre democracia e economia de mercado. só pode mesmo estar a brincar connosco!
Benza-se! E vá na paz do senhor!
Janeiro 29, 2011 at 11:08 pm
#146 – Peço desculpa pelo lapso nas respostas :
a) A liberalização das TV’s acaba por trazer mais diversidade, pluralidade na informação, mais oportunidades para artistas e jornalistas, mais produção e empregos e mais tele-lixo.
Penso que trouxe mais vantagens do que desvantagens, mas temos uma regulação pelo Estado razoável e ainda temos a RTP 2 como contraponto (sistema misto publico e privado, está a ver ?)
b)Concordo que o sistema de escolas públicas seja maioritário mas não único no sistema de ensino universal, e por isso defendo que o numero de escolas associadas passa a representar não os 5% actuais mais 10% num prazo de 4 anos.
Desta forma o referencial para o sistema de ensino universal são as escolas publicas e as privadas são o “chalanger” o que obriga cada uma das partes a procurar melhorar continuamente.
c) Sobre a saúde defendo o alargamento da ADSE a todos os contribuintes, como opção, de forma a eliminar as desigualdades entre os funcionários públicos e os do sector privado, situação irracional.
Janeiro 29, 2011 at 11:14 pm
Oh CM, faz reset ao teu cérebro.
Vais ver que te tornas numa pessoa melhor com a vida.
Janeiro 29, 2011 at 11:14 pm
Já agora pmp este senhor é professor da escola pública e é um ser livre que não ensina patranhas aos seus alunos. Quer prepará-los para a vida e por isso desvenda-lhes o que indivíduos como tu querem manter nas sombras.
Se por acaso és professor não te queria para ensinar os meus filhos: estaria e materializar o meu direito à liberdade de ensino e já agora…de consciência.
Janeiro 29, 2011 at 11:15 pm
Deixo esta para o PMP e outros mesmo para o Carlos…fui de vez..para o vale dos lençóis..
A raiz do mal reside no facto de se insistir demasiadamente que no êxito da competição está a principal fonte da felicidade. Não nego que o sentimento do triunfo torna a vida mais agradável. Um pintor, por exemplo, que viveu obscuramente na juventude, decerto se sentirá feliz se o seu talento acabar por ser reconhecido. Não nego também que o dinheiro, até um certo limite, é capaz de aumentar a felicidade; para lá desse limite, julgo que não. O que eu afirmo é que o êxito só pode ser um dos vários elementos da felicidade e que é demasiado o preço pelo qual se obtém se a ele se sacrificam todos os outros.
Bertrand Russell, in “A Conquista da Felicidade”
Janeiro 29, 2011 at 11:15 pm
Desvendar-lhes.
Janeiro 29, 2011 at 11:17 pm
Carlos aí para ..eu esclareço-os levo-os a pensar mas não os doutrino…nunca…
Janeiro 29, 2011 at 11:17 pm
Já houve quem dissesse isso melhor que o bertrand…com mais profundidade!
Janeiro 29, 2011 at 11:17 pm
…e com mais realismo.
Janeiro 29, 2011 at 11:18 pm
…e quem disse que eu os doutrino…achas?
E os papás tipo pmp?!
Janeiro 29, 2011 at 11:19 pm
Sr. Carlos Marques,
Você parece-me demasiado dogmático para ser um bom professor.
Defender a estatização da sociedade não faz sentido depois das experiências conhecidas.
Janeiro 29, 2011 at 11:20 pm
ao abcd…………………………….
Eu estou bem com a vida!
Obrigado pelo cuidado!
Janeiro 29, 2011 at 11:23 pm
EStatização, não mas socialização…mas isso não te interessa.
Nada de fazer perder a cabeça.
Quanto à suposta qulidade deste professor…estou bem, pelas “evidências”. Obrigado!
Janeiro 29, 2011 at 11:24 pm
Estatização, não. Mas Socialização….
Janeiro 29, 2011 at 11:26 pm
Sabes pmp forneço o menu completo aos meus alunos…coisas da experiência. De muitos saberes feitos ao longo de uma vida que também tem sido feito de muitas lutas.
Janeiro 29, 2011 at 11:27 pm
…e de bom senso seja lá isso o que for…
Janeiro 29, 2011 at 11:30 pm
Defender a estatização da sociedade não faz sentido depois das experiências conhecidas.
Pois, mas a privatização…essasé uma história de sucesso!
Já no “estado morto” era assim…e eu também tive que frequentar um colégio da santa madre e a pagar se queria buscar o “saber”
Agora dispenso…coisas do progresso!
Janeiro 29, 2011 at 11:32 pm
Nem bom, nem mau. O problema é que não se vislumbra nenhum senso.
É, aliás, a mais perfeita evidência de insanidade!
ah, ah, ah…
Janeiro 29, 2011 at 11:43 pm
Eu neste aspecto concordo com que os privados andavam a receber demais. E mesmo com o novo financiamento, como cortarão nos gastos com o pessoal, aquele continuará a ser em excesso.
Mas, digo-vos, não percam tempos com o Carlos Marx.
Janeiro 29, 2011 at 11:52 pm
O carlos tem tomates para dizer bem claro aquilo que vós apenas balbuciais…
Janeiro 29, 2011 at 11:55 pm
Por vezes sinto vergonha de alguns “professores” que aqui andam.
Não contruiremos uma pátria de progresso social e de liberdade com tais indivíduos.
demasiadamente ignorantes e preguiçosos…são bem os representantes da ideologia socratina!
Janeiro 29, 2011 at 11:58 pm
Pelo menos o paulo manipula, tenta e consegue formatar conciências, mas não é preguiçoso! Estuda e é dedicado! Sabe ao que anda!
A esmagadora dos que por aqui passam , são apenas seres mandriões e lúpen da classe a que dizem pertencer!
Janeiro 29, 2011 at 11:59 pm
consciências…
Janeiro 30, 2011 at 12:00 am
E tu pmp vai lá fazer óó!
Não tens pedalada para mim.
Janeiro 30, 2011 at 12:05 am
tomaste café forte carlos marques…
Janeiro 30, 2011 at 12:06 am
faltou a vírgula, ainda vou levar no corpo, já levei do gil vicente…
Janeiro 30, 2011 at 12:09 am
olá, sem abrigo!
A paz seja contigo!
Janeiro 30, 2011 at 12:10 am
Ámen!
Janeiro 30, 2011 at 12:10 am
Ainda andas por aqui CM?
Eu tenho mesmo que te fazer 1 desenho.
Espantas as almas que por aqui passam.
Lembra-te do RESET
Janeiro 30, 2011 at 12:13 am
Não estou interessado nas almas…só nos corpos.
Janeiro 30, 2011 at 12:14 am
…e nos copos!
Janeiro 30, 2011 at 12:16 am
os copos já é comigo!
Janeiro 30, 2011 at 12:16 am
aliás, nem preciso dos copos, pode ser mesmo pela garrafa, sem-abrigo é assim mesmo.
Janeiro 30, 2011 at 12:18 am
Agora vou ouvir a santa missa na RR.
Janeiro 30, 2011 at 12:20 am
O pmp vai oficiar…
Janeiro 30, 2011 at 12:20 am
ouve, faz-te bem…eu vou procurar um banquinho para dormir, talvez o BPN…deve estar vazio.
Janeiro 30, 2011 at 12:22 am
…há pouco era o sócrates…
Janeiro 30, 2011 at 12:23 am
…ainda apanhavas com o escavacado!
Janeiro 30, 2011 at 12:25 am
parece que anda por lá à procura de uns papéis…
Janeiro 30, 2011 at 12:26 am
…ou terão voado para cape green?
Janeiro 30, 2011 at 12:27 am
boa noite, um dia volto com mais vontade de conversar, hj já é tarde.
#186
só faltava essa…hj já chega…
Janeiro 30, 2011 at 12:29 am
bons sonhos.
Janeiro 30, 2011 at 12:29 am
eu fico por aqui…a vigiar!!!
Janeiro 30, 2011 at 12:34 am
Estão a ficar íntimos.
A relação vai evoluir.
Fazia-te bem.
Janeiro 30, 2011 at 12:39 am
ai abc……..!
Língua de trapo!
Janeiro 30, 2011 at 12:41 am
…para onde foram?
Janeiro 30, 2011 at 12:42 am
…não quero ficar aqui sozinho!.Tenho medo!
Janeiro 30, 2011 at 12:42 am
#196
Janeiro 30, 2011 at 12:43 am
Quando o mundo ainda não era on-line…
O relato da bola
para quebrar o stress neste fim de semana
– um divertido contributo para a pequena história das telecomunicações
por Cid Simões
Ao contar esta estória por mim vivida, apercebi-me que não estava a ser convincente para os que me escutavam. Os meus interlocutores continuavam a ouvir com algum interesse mais pelo incomum do conteúdo do que pela credulidade que lhe atribuíam.
Quando afirmei que o relato de um jogo de futebol enviado de Lisboa via radiotelegráfica, era radiodifundido uma ou duas horas depois no “Rádio Clube da Praia” Cabo Verde como se de um jogo em directo se tratasse, os que me ouviam esboçaram um sorriso de complacência.
Para quem não viveu no reino encantado das telecomunicações em que imperava o maravilhoso telégrafo morse que tão bons serviços prestou e admirado foi, difícil é fazer-lhes crer como se veiculava o serviço informativo na década de quarenta do século passado, onde situamos esta quase aventura.
À velocidade ronceira de vinte palavras por minuto, média de cem caracteres, todos os domingos o prato forte do noticiário da “Presse Lusitânia” era preenchido com o relato de um desafio de futebol.
A primeira etapa desta saga tinha início na “Agência Lusitânia” junto ao Chiado, serviço mais de propaganda do que de informação, destinado a promover e glorificar o regime fascista.
O “jornalista” encarregado da árdua tarefa de passar ao papel um relato de futebol transmitido pela rádio, atendia o telefone, conversava com quem quer que aparecesse ou dava uma saltada à Brasileira quase em frente. Os boletineiros da Marconi iam colhendo as páginas dactilografadas que entregavam na central telegráfica na Rua de São Julião onde o texto depois de passado a morse em fita perfurada, era transmitido à velocidade não superior a cem caracteres por minuto para que mais facilmente pudesse ser recebido tendo em conta as interferências atmosféricas e outras ou à inaptidão de muitos radiotelegrafistas nas colónias e na navegação.
E neste exercício de paciência, as duas partes do desafio escorriam arrastadas ultrapassando os noventa minutos de jogo como se um longo prolongamento houvesse.
Em Cabo Verde, na Estação da Marconi situada na Achada de Santo António, distante do Rádio Clube e localizado junto à Estação dos Correios na Cidade da Praia, os sinais de morse em pachorrenta cadência voltavam novamente ao papel dactilografado que o Antoninho, estafeta de lentidão reconhecida, num vai e vem, entregava ao locutor de serviço.
Acontece que relatar três ou quatro páginas de folhas A4 mesmo se lidas lentamente não corresponderia à distância de quinhentos metros percorridos pelo Antoninho mesmo que não encontrasse um amigo ou conhecido que à boa maneira de qualquer cabo-verdiano teria de se inteirar de como se encontrava toda a família, animais e culturas e só depois reiniciar a descida até ao Cais e a subida para a Achada de Santo António e, chegado à Marconi pegar nas páginas entretanto recebidas pelo radiotelegrafista e retornar ao Rádio Clube.
Como não era possível interromper a transmissão de Lisboa, a recepção estava sujeita a interrupções de vária ordem tais como interferências, falta de energia eléctrica ou mesmo fading geral em ondas curtas. Nada disto impedia que o locutor enquanto aguardava o estafeta continuasse imperturbável e com crescente emoção a relatar o desafio, como se estivesse em directo criando avançadas de destreza, situações empolgantes, remates à trave, agressões e outras faltas que tanta celeuma provocava entre os ouvintes.
Ah!… Mas quando numa das páginas aparecia um golo, o tão ambicionado golo, o locutor ajeitava melhor o microfone, afinava a garganta, construía o ataque imparável e lançava o grito esperado: goooolo! E repetia gooolo, gooolo! Creio mesmo que o fazedor do espectáculo se deixava envolver pelo o entusiasmo por si criado acabando por se emocionar.
O relato só terminava quando recebida a última página, para se certificarem do resultado final, não fosse ter escapado algum golo na travessia do Atlântico. Mas, mesmo se algum golo se tivesse extraviado nada estava perdido o locutor afinava mais uma jogadas de perigo e no último minuto acertava o resultado.
Assim se confunde a ficção e o real. O espectador do jogo em Lisboa talvez vibrasse menos que o ouvinte que seguia com atenção o mesmo jogo fabricado pelo locutor com a vantagem de os ouvintes do jogo de ficção usufruírem de mais tempo de entretenimento.
E porquê tanto espanto se nos lembrarmos das rádionovelas de então ou das telenovelas de hoje que magnetizam multidões?
Acompanhei todas as fases deste cândido embuste quer na “Lusitânia” e na Marconi na Rua de São Julião em Lisboa quer na Marconi na Achada de Santo António e no próprio Rádio Clube da Praia em Cabo Verde.
A “Presse Lusitânia” fascista, com outros títulos e meios, continua a alienar ouvintes, leitores e espectadores diluindo-lhes a realidade numa aguadilha paradisíaca.
28/Janeiro/2011
Janeiro 30, 2011 at 12:45 am
O movimento de protesto no Egipto:
“Ditadores” não ditam, obedecem ordens
por Michel Chossudovsky
http://resistir.info/chossudovsky/egipto_29jan11.html
Janeiro 30, 2011 at 12:46 am
Nota dos Editores
O Mundo Árabe Desperta
Os Editores
29.Jan.11 :: Editores
Primeiro foram os protestos em Argel contra a subida dos preços. Depois ocorreram as grandes manifestações da Tunísia, reprimidas com ferocidade pela ditadura de Zin Ben Ali.
O protesto evoluiu para rebelião nacional. Em Washington acreditou-se que a fuga de Ben Ali e a formação imediata de um governo transitório presidido pelo primeiro-ministro Ghanuchi «normalizaria» a situação. Mas isso não aconteceu. O povo manteve-se nas ruas exigindo o afastamento de todos os ex-ministros do ditador incluindo o primeiro-ministro e a punição dos elementos da engrenagem corrupta do Poder.
Na Casa Branca e no Pentágono a inquietação cedeu lugar a uma atmosfera de alarme quando os acontecimentos da Tunísia começaram a abalar o mundo árabe, do Atlântico ao Tigre e ao Golfo Pérsico.
No Cairo e depois em Suez e noutras cidades os egípcios decidiram também desafiar o poder despótico de um regime corrupto e vassalo. Hosni Mubarak respondeu com a repressão. Mas o povo não se intimidou e, em manifestações gigantescas, exigiu a renúncia do presidente e da sua camarilha. Isso no momento em que Mubarak, na presidência há três décadas, se preparava para designar como seu sucessor o filho Gamal.
Quase simultaneamente, em efeito de contágio dominó, os iemenitas tomaram as ruas em Sana, a capital, num movimento de protesto torrencial.
Em Marrocos, o rei, dócil instrumento dos EUA e da França, assustado, decide impedir a subida do preço dos alimentos e de bens essenciais, temendo pelo futuro da monarquia feudal.
Na Arábia Saudita o clima é de tensão. O mesmo ocorre no Sultanato de Oman e na Jordânia, um estado artificial criado pelos ingleses após a I Guerra Mundial.
Registe-se que todos esses países eram (ou são) oprimidos por regimes ditatoriais, tutelados por Washington, cujos governantes actuam como instrumentos da sua estratégia para o Médio Oriente e a África muçulmana.
OS EUA temem sobretudo o rumo imprevisível da situação criada no Egipto, um gigante com quase 80 milhões de habitantes, o país tampão entre a África e a Ásia que controla o Canal de Suez e tem uma fronteira explosiva com a Palestina (Gaza) e Israel.
Mubarak tem sido ao longo dos 30 anos do seu consulado o mais submisso dos aliados de Washington. Com excepção de Israel, é o maior recebedor da «ajuda» financeira norte-americana, 1.300 milhões de dólares por ano, grande parte investida na compra de armamento.
O Egipto foi o primeiro país árabe a estabelecer relações diplomáticas com o Estado sionista de Israel e sem a sua cumplicidade a estratégia de dominação imperialista na Região seria inviável.
É compreensível portanto o temor de Washington (e de Tel Aviv) nascido da rebelião em marcha dos povos árabes contra os regimes ditatoriais que suportam há décadas.
Como era de esperar, os analistas de serviço nos media portugueses acumulam disparates nos comentários aos acontecimentos da Tunísia e do Egipto.
Fazer previsões sobre o desfecho das rebeliões populares árabes que alarmam a Casa Branca e as burguesias europeias, suas aliadas seria uma imprudência.
Mas pode-se afirmar que a saída torrencial das massas às ruas em países aliás muito diferentes, exigindo o fim de regimes autocráticos e corruptos, configura uma derrota do imperialismo.
É significativo que El Baradei (um politico que goza da confiança do Departamento de Estado) tenha voado imediatamente para o Cairo, apresentando-se como alternativa a Mubarak. Cumprir ali a missão de bombeiro no incêndio social egípcio é o seu objectivo. Também na Tunísia, os EUA tudo farão para evitar a radicalização do processo.
Seja qual for o desenvolvimento das lutas populares em curso, a atitude de intelectuais que se apressaram a antever na rebelião tunisina o prólogo de um 25 de Abril árabe é romântica.
Não devemos esquecer o ensinamento de Lenine segundo o qual não há revolução social profunda vitoriosa, que dure, sem que a sua direcção seja assumida por um partido ou organização revolucionária. E tal partido não é identificável na rebelião árabe, marcada pelo espontaneismo.
O tsunami político que agita o mundo árabe deve porém ser saudado com firmeza e entusiasmo pelas forças progressistas em todo o mundo. As massas, assumindo-se como sujeito histórico, tomam as ruas. A rebelião pode desembocar em revoluções democráticas nacionais.
OS EDITORES DE ODIARIO.INFO
Janeiro 30, 2011 at 12:47 am
Egipto:
Contágio explosivo
La Jornada (Editorial)
29.Jan.11 :: Outros autores
“… A lição inexorável para as diplomacias ocidentais, a estadunidense em primeiro lugar, é que devem rever profundamente e corrigir a prática diplomática de dar apoio a regimes tirânicos, a troco de um alinhamento com os seus interesses geopolíticos: se essa fórmula imoral foi num determinado momento conveniente para Washington e os seus aliados, é hoje claro que ela é insustentável e contraproducente, e que obstaculiza as perspectivas de democratização pacífica não só do Magrebe e no norte de África, mas em todo o mundo.”
No âmbito do chamado Dia da Ira, milhares de egípcios manifestaram-se ontem [25 de Janeiro] nas principais cidades daquele país para exigir a demissão do presidente Hosni Mubarak – que encabeça, há três décadas, um regime ditatorial, corrupto e violador dos direitos humanos –, em luta pela derrogação da Lei de Emergência, em vigor no país desde 1981, lei que permite detenções arbitrárias e que foi usada para reprimir qualquer voz discordante com o regime, contra a violência policial, o desemprego, o aumento dos preços e os baixos salários. O saldo preliminar pela tentativa de dissolver as mobilizações é de três mortos: dois manifestantes em Suez (noroeste) e um polícia no Cairo.
Com tudo isto ficou evidente a velocidade com que se estendeu a outra nação do mundo árabe as revoltas iniciadas em Tunis há já um mês (que provocaram a queda de Zine Abdine Ben Ali no passado sai 14 de Janeiro). Com efeito, ainda que os distúrbios e o descontentamento no país magrebino estejam longe de terminar, o ambiente político explosivo contagiou o Egipto, país que, tal como a Tunísia, presumia gozar de alguma estabilidade interna, mas em que também se conjugam o estarem fartos de um governo autocrático e repressor, bem como o desespero popular pelos efeitos da globalização económica.
Para além destes traços comuns, o caso egípcio reveste-se de particularidades que potenciam o seu impacto internacional: ao contrário da Tunísia, que é a nação mais pequena do norte de África, o Egipto é o país mais populoso do mundo árabe – com uns 80 milhões de habitantes –, e o que tem o maior exército; tem uma posição geográfica estratégica – entre os continentes africano e asiático e entre os mares Vermelho e Mediterrâneo -, e tem uma rota chave para as comunicações e o aprovisionamento energético da Europa: o canal do Suez. Outra diferença substancial é que, enquanto na Tunísia não existe praticamente uma oposição islâmica – que foi conscientemente reprimida pelo governo de Ben Ali – nas mobilizações do Egipto foi clara a participação dos Irmãos Muçulmanos, partido ortodoxo sunita que constitui a principal oposição ao regime, e é tido como a formação inspiradora do grupo palestino Hamas, e que, por isso, representa um dos principais factores de preocupação para as nações ocidentais
Mas o aspecto mais importante é que, se é certo que Ben Ali era considerado um aliado do Ocidente na região, o seu governo não tem o peso geoestratégico de que se reveste o regime do Egipto, para os interesses de Washington e dos seus aliados. Na verdade, a partir da assinatura dos acordos de Camp David, em 1979 – com os quais se pôs fim ao conflito com Israel – e sob os regimes de Anwar al Sadat e o do próprio Hosni Mubarak, o Cairo elevou-se à posição do segundo maior beneficiário de ajuda externa estadunidense, com uma média de 2 mil milhões de dólares anuais em assistência económica e, sobretudo, militar, apenas ultrapassado por Telavive. A posição do Egipto como aliado privilegiado dos Estados Unidos na região continuou com a administração de Barack Obama que, inclusive, elegeu este país para pronunciar, no início da sua administração, o célebre discurso de aproximação ao mundo muçulmano, eventualmente sem ter em conta que regime do Cairo gravitou como contra-peso para a desarticulação dos afãs de unidade que floresceram há meio século entre os governos Árabes, e que colaborou com Telavive no férreo bloqueio que esse governo mantém na martirizada Faixa de Gaza.
Ontem mesmo, a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, deu uma nova prova da dupla moral característica de Washington, ao afirmar que é sua impressão que o governo egípcio é estável. No entanto, perante revoltas como as ocorridas em Tunísia e no Egipto, a lição inexorável para as diplomacias ocidentais, a estadunidense em primeiro lugar, é que devem rever profundamente e corrigir a prática diplomática de apoiar regimes tirânicos, a troco de um alinhamento com os seus interesses geopolíticos: se essa fórmula imoral foi num determinado momento conveniente para Washington e os seus aliados, é hoje claro que ela é insustentável e contraproducente, e que obstaculiza as perspectivas de democratização pacífica não só do Magrebe e no norte de África, mas em todo o mundo.
Este editorial foi publicado no diário mexicano La Jornada, no dia 26 de Janeiro de 2011.
Tradução de José Paulo Gascão
Janeiro 30, 2011 at 10:25 am
Quanto custa um aluno na escola pública?
Nunca os vi à venda mas, concerteza, há deles baratos e outros mais carotes. Como em tudo, depende das marcas e das épocas do ano.
Janeiro 30, 2011 at 10:27 am
# 201 🙂 🙂 🙂
Janeiro 30, 2011 at 10:57 am
Paulo,
Não arranjas p’raí uma medalhinha para o corneta-man?
Pelo esforço e dedicação inúteis, ele bem que merece…
…
😀
Janeiro 30, 2011 at 12:31 pm
Cuba?
Se bem me lembro, recentemente, foi decretado o falhanço do sistema em toda a linha pelos próprios dirigentes!! Terei sonhado?
Um milhão e meio de funcionários publicos para a rua e a miséria nas ruas de Havana…
Janeiro 30, 2011 at 4:28 pm
Olhem o que me passou ao lado.
Nem pensem que vou ler tudo!