- Leandro morreu porque queria chamar a atenção (e conseguiu!), de acordo com a PSP.
- Luís Carmo morreu porque era frágil psicologicamente (e demonstrou-o!), de acordo com o Director-Regional de Educação de Lisboa.
Nada como as instituições portuguesas para darem rapidamente as explicações correctas para o que se passou e evitarem perturbações desnecessárias.
Não deixa de ser curioso que em Fitares exista quem já disponha do que ao colega falecido faltou (ler algumas coisas que são transcritas nesta notícia desaconselham mesmo qualquer comentário mais frontal, porque pode sair a 300 à hora) , assim como não deixa de ser interessante que no caso da agressão violenta verificada numa escola da Moita, se destaque que o aluno (agressor) esteja calmo e a frequentar a escola sem agitação do seu quotidiano.
No fundo as aparentes vítimas não o são. Vítimas são aqueles que podem ver a sua vida perturbada pela vitimização dos desaparecidos, esses egoístas, em busca de atenção e/ou entregues a uma alegre depressão.
Deveriam ser extintos.
Eugenia, já!
Dos fracos não deve rezar a História!
Andassem por cá e deveriam levar dez dias de suspensão que é para não se armarem em vítimas…
Março 12, 2010 at 9:16 pm
Fiquei enojada qdo ouvi o Director Regional de Educação de Lisboa dizer que não se podia responsabilizar os alunos pq isso era uma carga muito pesada que iriam transportar para o resto da vida!!
Mas esses miúdos que massacraram um professor mais frágil têm sentimentos?
Obriguem-nos a decorar e declamar as últimas palavras do professor:
« Em Novembro escreveu uma nota no computador de casa a justificar o motivo:
“Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimentos, a única solução apaziguadora será o suicídio“.
Março 12, 2010 at 9:17 pm
E viram as mães dos alunos dessa turma dizerem que era um disparate culpar os alunos do suicídio do professor?
Nem se lembram de pensar que estão a criar monstros!
Março 12, 2010 at 9:18 pm
Esse senhor deve ir para outro lado.Na DRELVT é que não.Esse ex sindicalista deve ir pregar para outra freguesia.
Março 12, 2010 at 9:19 pm
Paulo: isto já não é bater no funfo nem chafurdar na lama.
Isto é um país a afundar-se lentamente, sem valores, sem cultura…sem nada.
Março 12, 2010 at 9:19 pm
no comments
Março 12, 2010 at 9:22 pm
“dos fracos não reza a história”, pois não, mas dos fdp sim. E, nos tempos que correm, cada vez mais. Será que permitirão a um professor enfiar uma cadeira pela cabeça abaixo de um(a) aluno(a) e deixá-lo permanecer sossegadamente na escola, seguindo a sua vida e dando as suas aulas?
Março 12, 2010 at 9:29 pm
As tretas da psicologia e do eduquês em todo o seu esplendor!
Março 12, 2010 at 9:35 pm
” A morte resolve todos os problemas. Onde não há Homem, não há problema”
Estaline
Repare-se como as vítimas ainda por cima estão a ser humilhadas de forma grotesca: uma só queria chamar a atenção, a outra era fraca, ou seja tiveram o que mereciam…
Março 12, 2010 at 9:40 pm
Por alguma razão o ME está saturado de “ex”-sindicalistas.
Sabem muito bem como usar a retórica obscena e imunda para iludir os problemas e humilhar quem perturba a ordem da Nomenklatura, nem que seja, em desespero, com o próprio suicídio.
Março 12, 2010 at 9:53 pm
Quem devia ser encaixotado numa sala de aula com uma turma de “vândalos coitadinhos”, era o trambolho do Director Regional de Educação de Lisboa. Talvez assim, soubesse reconhecer o quanto custa aturar a cambada de fedelhos malcriados que enxameiam as escolas deste país!
Um estágio deste tipo também seria muito recomendável, para o nosso primeiro e para a lurdecas, responsáveis maiores deste chiqueiro, que apelidam de escolas.
Março 12, 2010 at 10:04 pm
Isto parece a queda do império romano..
Março 12, 2010 at 10:05 pm
Explicações estapafúrdias…
Concordo com o Bispo D. Januário Torgal Ferreira que, recentemente, se referiu ao caso do Leandro como equiparável a um assassínio.
Concordo. Os dois casos, antes de serem suicídios, eram já assassínios em potência: por acção dos agressores e por omissão dos responsáveis.
“Psicologicamente frágil”, dizem. Se era assim, se o sabiam, com 7 (sete) queixas, que protecção lhe deram? Que medidas tomaram?
E é uma sorte que, por enquanto, sejam apenas dois casos (conhecidos).
Março 12, 2010 at 10:05 pm
A parva da ALçada diz que o ME tem dado todo o apoio às escolas.
A mulher endoideceu?
Será que, qdo se aproximam do Socas, ficam ceguinhas??
Março 12, 2010 at 10:07 pm
Mas para ser professor é preciso ser muito forte??
Então, incluam isso ( testes psicológicos), nos concursos para a docência.
Julguei que eram requisitos para os guardas das prisões.
Março 12, 2010 at 10:19 pm
Profundamente chocada com o que ouvi dos pais dos alunos e, sobretudo, do director regional, registo só 2: os alunos são bons alunos (como se tal desculpasse seja o que fôr) e o professor era “psicologicamente frágil”. Que sociedade e com que valores andamos a criar? O que resta de margem para professores que ainda não abdicaram de formar? São as perguntas que me coloco neste momento. E, colegas, este problema não é do “eduquês”. Este é o problema de uma sociedade baseada na performatividade e na farsa e fingimento.
Março 12, 2010 at 10:48 pm
Chocante, vergonhoso, doloroso, triste.Se alguém for mais sensível …mata-se ou alguém trata desta questão. Vamos para escola para morrer? Grande país o nosso.
Adquirir desde jovem bons hábitos não tem pouca importância; tem uma importância absoluta. Aristóteles
Março 12, 2010 at 10:54 pm
Testemunho de um ex aluno da escola.
Rui (nome fictício) saiu da escola EB 2/3 de Fitares porque já tinha sido ameaçado e assaltado. Lembra-se vagamente do professor Luís, «um muito quietinho»
Rui (nome fictício) já saiu da escola EB 2/3 de Fitares, onde leccionava o professor de música que se terá suicidado na sequência de maus-tratos dos alunos. Saiu há dois anos, quando já não aguentava mais.
«A escola tem professores, funcionários e instalações excelentes. Só que o ambiente é péssimo», desabafou ao tvi24.pt, enquanto tentava recordar o professor Luís: «Não me lembro muito bem dele, era um professor muito quietinho…»
O jovem de 17 anos conta que sofreu várias «ameaças» de outros alunos e que «só não chegaram a violência» porque a sua mãe foi falar com «eles». «Não valia a pena ir falar com a direcção [da escola]…», acrescentou.
Uma vez, recorda, «uma aluna atirou uma cadeira a uma funcionária». «Não fizeram nada», lamenta Rui. «A direcção parece que tem medo deles», completa. «Eles», segundo o ex-aluno de Fitares, são de «um bairro problemático» que se situa perto do estabelecimento de ensino.
E como são «eles» no dia-a-dia? «São violentos, muito violentos. Na atitude, na maneira de falar. Não têm respeito por ninguém», acusa.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/escola-sintra-fitares-professor-suicidio-tvi24/1146820-4071.html
Março 12, 2010 at 10:56 pm
Abstenho-me de comentar, dada a quantidade de palavrões que teimam em querer sair da minha boca para classificar a atitude do sr. director regional.
Senhores sindicalistas, querem um bom motivo para convocar uma greve e manifestação? Aí o têm, infelizmente…
Março 12, 2010 at 11:01 pm
Directora do Agrupamento e Director Regional para a rua…já!!!!!!!!
e com processos.
Março 12, 2010 at 11:08 pm
Aqui, a tese dos Leitões do ME leva para trás:
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/escola-sintra-fitares-professor-suicidio-tvi24/1146820-4071.html
Março 12, 2010 at 11:12 pm
É claro que os alunos não são culpados! Até dizem sempre a verdade em casa, sobre o que aconteceu na escola! Mas, na verdade, estes pequenotes quando vão passar o fds com os outros pais, são uns anjinhos!
Estas pequenas criaturas conseguem manobrar os papás para que estes possam pôr sempre em causa o nosso trabalho. Enviei a uns papás um recado sobre o comportamento incorrecto dos filhotes. Resposta: Se ele teve este tipo de atitude foi porque o outro o picou, portanto não admito nem apoio a decisão do prof. e para além disso irei apresentar queixa de si à direcção porque só diz mentiras do meu filho, porque ele não mente!
É claro, que por estas e por outras, não há qualquer ser humano que aguente este tipo de pressões por parte dos papás e dos seus filhotes!
Março 12, 2010 at 11:13 pm
Cá para mim o pobre do professor também só quis chamar à atenção. Mas neste caso o problema não esteve na corrente, mas na lei da gravidade…
Assim vai a pocilga dos Leitões e a lixeira dos dos Ratos…
Março 12, 2010 at 11:38 pm
Mostrem As 7 Participações Que O Professor Entregou À Direcção
Pais e professores indignados com associação entre suícidio e indisciplina
Assim todos poderíamos saber se podia haver alguma ligação entre a indisciplina dos alunos do 9ºB que, alegadamente, chamavam “cão” ao professor ou se estaremos perante um caso de indignação colectiva.
Mostrem!
Reitor
Março 13, 2010 at 1:03 am
Na manhã de 9 de Fevereiro, L. V. C. parou o carro no tabuleiro da Ponte 25 de Abril, no sentido Lisboa-Almada. Saiu do Ford Fiesta e saltou para o rio. Há vários meses que o professor de música da Escola Básica 2+3 de Fitares (Sintra), planearia a sua morte. Em Novembro escreveu uma nota no computador de casa a justificar o motivo: “Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimentos, a única solução apaziguadora será o suicídio”.
L. V. C., sociólogo de formação, tinha 51 anos, vivia com os pais em Oeiras, era professor de música contratado e foi colocado este ano lectivo na Escola Básica 2+3 de Fitares, em Sintra. Logo nos primeiros dias terão começado os problemas com um grupo de alunos do 9º ano. A indisciplina na sala de aula foi crescendo todos os dias, chegando ao ponto de não conseguir ser ouvido. Dentro da sala, e ao longo de meses, os alunos chamaram-lhe careca, tiraram-lhe o comando da aparelhagem das mãos, subindo e descendo o volume de som, desligaram a ficha do retroprojector, viraram as imagens projectadas de cabeça para baixo.
Houve vezes em que L. V. C. expulsou os alunos da sala, vezes em que fez participações disciplinares. Foram pelo menos sete as queixas escritas que terá feito à direcção da escola, alertando para o comportamento de um aluno em particular. Colegas e familiares do professor de música asseguram que a direcção não instaurou nenhum processo disciplinar.
O i tentou confirmar esta informação, mas a directora do agrupamento escolar, Cristina Frazão, explicou que só prestaria esclarecimentos mediante autorização da Direcção Regional de Educação de Lisboa. Contactada pelo i, a entidade não respondeu até ao fecho desta edição. A Inspecção-Geral de Educação, também contactada pelo i, remeteu o caso para o Ministério de Educação que, por seu turno, não prestou esclarecimentos.
O i teve acesso a uma das participações feitas pelo professor de música. No dia 15 de Outubro de 2009, L. V. C. dirigiu à direcção da escola uma “participação de ocorrência disciplinar”, informando que marcou falta disciplinar a um aluno e propondo que fossem aplicadas “medidas sancionatórias”. Invocou vários motivos, entre os quais “afirmações provocatórias”, insultos ou resistência do aluno em abandonar a sala.
O professor de música desabafou que não suportava mais dar aulas àquela turma do 9º ano: “Nos últimos meses, já se acanhava perante os seus alunos como se tivesse culpa”, explicou ao i um familiar. Atravessar o corredor da escola foi um dos seus pesadelos, é aí que os alunos se concentram quando chove: “Um dia, chamaram-lhe cão.” Nos outros dias, deram-lhe “calduços” na nuca à medida que caminhava até à sua sala de aula.
Alguns professores testemunharam a “humilhação” de L. V. C. nos corredores da escola e sabiam que se sentia angustiado por “não ser respeitado pelos alunos”. Só não desconfiavam que a angústia se tivesse transformado em desespero. O professor de música não falava com ninguém. Chegava às sete da manhã para preparar a aula. Montava o equipamento de som, carregava os instrumentos musicais da arrecadação até à sala. Deixava tudo pronto e depois entrava no carro: “Ficava ali dentro, de braços cruzados, e só saia para dar a aula.” L. V. C. preferia estar no carro em vez de enfrentar uma sala de convívio cheia de colegas: “Era mais frágil do que nós, dava para perceber que não tinha o mesmo estofo.”
Sentia os problemas de indisciplina como “autênticos moinhos de vento”, conta o psicólogo que o seguiu nos últimos dois anos. L. V. C. tinha acompanhamento psicológico e psiquiátrico e era ainda seguido por uma médica de família: “Todos os técnicos de saúde que o acompanharam aconselharam uma baixa médica porque o seu quadro clínico se agravou”, conta o especialista, esclarecendo que o seu paciente “tinha fragilidades psicológicas inerentes a ele próprio”. Falhas que se deterioraram. Meses antes da sua morte, pensava com insistência que lhe restava “pouco espaço de manobra”.
“Evitava expulsar os alunos porque temia parecer inábil perante a direcção da escola”, diz o psicólogo. Fez ainda várias tentativas antes de se sentir encurralado. Mudou os alunos problemáticos de lugar, teve explicações particulares e aprendeu a trabalhar com as novas tecnologias aplicadas à música. Introduziu equipamento multimédia para cativar os adolescentes. Não resultou. Acabaram-se os trunfos. O psicólogo fez uma recomendação à médica de família para passar uma baixa ao seu paciente por “temer o pior”. “Tentámos travá-lo, mas ele próprio já não queria parar. Só parou quando se atirou ao Tejo.”
http://www.ionline.pt/conteudo/50698-professor-musica-atira-se-ao-rio-nao-enfrentar-os-alunos
Março 13, 2010 at 1:42 am
Fragilidades psicologicas do ME e quejandos
O director da drel ja ta a influenciar o inquerito antes dele ser arquivado (como vai ser, claro). Tenta passar a ideia que o professor de fitares não foi precipitado ao suicidio pelo contexto da escola.
pois pois…
O dr leitao agora é medico forense. fala com base em afirmaçoes terceiras não provadas embora verosímeis. mas fala demais e mal
A autópsia psicológica não é uma entidade autónoma . Funciona associada ao corpo médic o-legal. Falamos assim de uma intervenção multidisciplinar. Como estamos no domínio das ciências forenses já toda a gente percebeu que não é um inspector do ME (agente administrativo) que vai poder tirar conclusões para as quais não tem ciência nem competência legal.
O que ele pode fazer é apurar a existência de eventuais indícios de negligência, dolo, no âmbito disciplinar.
É uma fraude esperar deste inquérito qualquer conclusão sobre eventuais factores que tenham precipitado o professor ao suicídio.
E isso é que é grave. Andam a enganar-nos e nós deixamos.
Março 13, 2010 at 1:05 pm
Relativamente ao caso do professor Luís Vaz do Carmo que se suicidou na ponte 25 de Abril, segundo o Correio da Manhã de hoje (13 de Março) e como se sabe, este já teria enviado uma carta à Direcção da Escola e ao Conselho Pedagógico solicitando reflexão sobre o assunto.
Segundo o mesmo jornal, passo a citar:
“…NÃO FOI ENCONTRADA QUALQUER SOLUÇÃO DE ACORDO COM AS MEDIDAS QUE A LEI PREVÊ…”
Obviamente é fácil de perceber no meio disto tudo quem são os verdadeiros “criminosos”. Um país de Leis, mas cheio de “palhaços” legais, cheio de palavreado jurídico que tudo entope, tudo tolhe, tudo deturpa, incluindo o bom senso e a dignidade das acções. Um país cheio de “Marinhos Pintos”… Enfim…
Paralelamente a isto A Ministra Alçada faz um apelo à serenidade porque (pasme-se):”…a vida das crianças deve estar acima dos debates…”
Obviamente já não estiveram acima dos debates quando efectivaram os actos animalescos.
Isto é ou não é um país de “velhacos”, infectado de velhacos e governado por velhacos?
Onde estão agora os Emídios Rangeis, os MSTs e os Albinos?
Março 13, 2010 at 3:38 pm
Venho de ler, em blogues que me dispenso de nomear e que se tornaram famosos pelos fretes feitos ao (des)governo actual que o professor nem sequer deveria estar a trabalhar com crianças, que os pobres alunos precisam de apoio psicológico, que os professores recebem preparação específica para lidar com jovens difíceis e outras pérolas do mesmo calibre. Quantos mais terão que morrer para que o caso seja considerado sério pelo ME?
Março 13, 2010 at 5:23 pm
estou ciente de que m. de l. rodrigues deve estar muito contente. a ela e ao governo de j. s. se deve esta tragédia.
parece-me que o professor luís tinha que se desculpar primeiro. antes de se suicidar,tinha que pensar nas excelentes criancinhas, para que suas excelências não sentissem culpa para o resto da vida. com a anuência de pais, ministra, director. enfim. estou consternada.
Março 13, 2010 at 6:54 pm
Eu tenho andado arredado das minhas leituras dos blogs. Mas não quero deixar de dar uma palavra sobre este caso.
Já vi colegas que, antes de irem para certas turmas, o que faziam era chorar e vomitar, outros de faltavam, indo embora, inventando qualquer desculpa, outros andavam a comprimido para os “nervos”, porque não aguentavam a pressão. Colegas, que se não fosse o apoio de alguns também não estariam livres de, aos poucos, se prepararem para fazer alguma asneira. Porque estas asneiras fazem-se depois de muita pressão. Uns sofrem mais que outros.
A par disto já vi executivos demitirem-se, esconderem-se e negarem dar a cara a situações de muita pressão e humilhação, deixando tudo e todos ao abandono e, em última análise, ameaçando professores, quando as coisas se complicavam.
Ao longo da minha vida de ensino percebi uma coisa. Os canalhas, não surgem já com quarenta anos de idade. Os canalhas podem sê-lo com qualquer idade. Se alguém é filho de canalha, é natural que fique canalha muito cedo. Mesmo muito cedo. Seria surpreendente, se houvesse um canalhímetro, que medisse a canalhice de cada um, ver com idade alguém já pode ter os contornos e conteúdos de canalha.
Ora, tal como as coisas estão concebidas, um professor não só dá aulas, como tem que ter uma resistência absoluta e não pode ser “sensível”, porque é crime ser “sensível”. Para mim, o mais natural é que um professor seja sensível. O Estado não pode pedir sol na eira e chuva no nabal. Ou temos todos de ter um curso de atirador de infantaria para dar aulas? Não. Há professores que sofrem, que se desgastam, que se emocionam. E eu pensava, até porque não sou tanto assim, que esses eram melhores que eu. Afinal o que nós temos de ter é uma boa armadura, passar por cima dos problemas como carro de combate e não querer saber se o menino é assim ou assado. Porque quando se é sensível para se incomodar, é-se para sofrer. Não nos importemos pois, já que ninguém se importa connosco.
Março 16, 2010 at 10:41 am
[…] Aliás, se as autoridades que de facto investigaram o caso disserem o contrário são acusadas de encobrimento por quem não viu nada, nem investigou nada. A história serviu durante 15 dias para muito moralismo e muito passa culpas. Serviu para que […]
Março 22, 2010 at 8:31 pm
A professora que deu uma entrevista a um jornal em sintra a negar que o professor de musica se tneha queixado devia ser elvada a justiça por mentir e ser-lhe instaurado processo por dar entrevistas quando ta decorrer investigacao.
espalhem isto