Andei a espreitar uma série de blogues, entre o clássico e o moderno, ligados à Educação, uns mais militantes, outros mais distantes. Uns mergulhados na «luta», outros já fora deste mundo que nos desassombra.

Se há rumos claros, há outros que nem tanto. Se há daqueles que sabemos ao que estão, ou estiveram até deixarem de estar enquanto não surge nova oportunidade, há aqueles que parecem que andam algo desorientados à cata do vento do momento, não percebendo que o dito vento pode mudar quando devidamente soprado.

(estão a gostar do ar esotérico e críptico, tipo presidente do Coiso da Avaliação a falar de tudo, sem especificar nada? também sei fazer, como se pode ler… e dá sempre gozo devolver em moeda com face semelhante aquilo que nos dirigem nas entrelinhas que a mofina não se lhes passou só porque…)

Parece que olham para as estatísticas e se atemorizam porque algo pode ter desinchado e não voltar a inchar como desejável.

E a tentação é enveredar pela escalada retórica, apelando a isto e mais aquilo, sem perceberem que foi isso que levou outros quase ao abismo da credibilidade num passado recente.

A sensação é estranha, porque se nota a falta de rumo, a falta de uma alternativa ao que há. Uma preguiça em pensar novo, insistindo no velho.

Correm o risco de recuar anos na história, perdendo-a.

E depois apelam ao Colectivo, esse grande mestre, nunca percebendo ele só funciona se os Indivíduos estiverem convictos e não apenas interessados em ficar na fotografia.

Nos próximos dias espero ficar mais claro, assim a chuvinha continue porque arrefece os ânimos e faz florescer as ideias. A quem se interessa por elas. Suas ou alheias.

(e pronto, gostei desta minha maneira de dizer nada de perceptível para não iniciados ou os próprios que encontrarão a sua cabeça à medida da barreta)

Se pensam que é por causa da manifestação, estão enganados. A menos que algo me falhe, andarei por lá como nas outras, fotografando para a posteridade. Mas fora das fotografias…