Pequeno contributo, recolhido por mail, com origem fora da classe docente, exactamente em alguém com razoável conhecimento de leis. Ou alguém julga que andamos aqui a brincar em serviço? Deslindem lá o imbróglio se conseguirem:
Dúvidas sobre os conflitos de interesses na aplicação do Simplex2:
1. Há conflito(s) de interesses entre os professores todos de uma escola e alguém que sendo seu/sua actual avaliador/a – Presidente do Conselho Executivo – seja candidato/a a Director/a para um próximo mandato.
2. Há ainda outro conflito (da mesma natureza) entre o/a candidato/a a
Director/a Executivo/a, na condição de avaliador, e os membros do Conselho Geral de Escola que terão que o/a eleger, sabendo que estão/vão ser avaliados por esse/a candidato/a.3. Há mais um conflito que deriva do facto de o/a candidato/a a Director/a ser o/a avaliador/a dos “futuros/as escolhidos/as” da sua Equipa e dos/as Coordenadores/as, etc.
Mas, na hipótese de não se verificarem os anteriores conflitos, há este problema:
4. Em algumas escolas, no final do ano, os PCEs não serão os Directores eleitos para o próximo mandato. Nesses casos, o Director apanhará o processo de avaliação na fase final e terá de avaliar professores que ele ou ela não acompanhou ou nem sequer conhece o que torna este processo inoperacional.
Aguardam-se mails desencontrados das DRE e da DGRHE a explicar o inexplicável.
Janeiro 25, 2009 at 4:35 pm
O ponto 4 é bastante pertinente.
Isto não tem mesmo ponta por onde se pegue. É uma vergonha.
Janeiro 25, 2009 at 4:46 pm
hi!!!!!!!!!
eu num sei respunder à 1ª e nem à 2ª……..
e a 3ªªªªªªªªªªªªªªªªª hum………………
bem mas a 4ª
a dona popota é que deveria dizer como se faz.
bom eu acho que vai haver outro simplex………
mas isso sou eu a pensar alto!
Janeiro 25, 2009 at 4:48 pm
hum
lembrei-me agora
ouviram o juju ontem?
bom vamos ver como e a quem se irá de facto aplicar a prova de ingresso que eu afinal num descunfiu dos prof.zecos
deccunfiu é dos sitius donde beem…..
tão a ver eles até nos respeitam
Janeiro 25, 2009 at 4:50 pm
Pertinente este post.
Sem comentários este simplex.
O simplex, cheira mal à muito tempo, ainda na incubadora.
Janeiro 25, 2009 at 4:50 pm
#4
queiria ter teclado “há muito tempo”
Janeiro 25, 2009 at 5:00 pm
Alguém tem as palavras da ministra ontem assim en passant? é que não consegui gravar a tempo ( fiquei tão parva a ouvi-la!!!); do que ouvi , caiu em contradição, mas não memorizei as palvras exactas.
Janeiro 25, 2009 at 5:00 pm
Todos os pontos são conflitos sombrios criados de forma política com os contornos jurídicos.
Quero dizer, quem definiu este quadro foram os políticos que foram expressos em forma de lei.
O que no meu entender a luta não é só política mas também jurídica.
Esses são alguns dos pontos controversos que o Paulo levantou mas deve haver mais, desde o ínicio da publicação do ECD até à gestão escolar.
Janeiro 25, 2009 at 5:04 pm
Tudo isto são motivos para empatar o processo quando começarem a chegar as tais “notificações”.
Mas não esquecer que nesta terra há sempre mais um despacho, decreto ou portaria desconhecidos que esperam por nós.
Só que enquanto sai e não sai, vai-se atrasando o processo.
Isto tem de ir assim: assá-los em lume brando. E empurrando esta confusão toda para junto das eleições. Onde eles se irão ensarilhar no novelo que andaram a enrolar.
Janeiro 25, 2009 at 5:11 pm
#2,
não chames popota à popota…
Depois o Paulo é que paga…
Janeiro 25, 2009 at 5:11 pm
Confidencial. Para Garcia Pereira: quanto é que pagas para te dar uma inside information?
Janeiro 25, 2009 at 5:19 pm
#6, E interessam?
#10, Eu sou primo de alguém, posso organizar a reunião.
Janeiro 25, 2009 at 5:24 pm
#6
eu pensava que já só tínhamos um ministro da educação interino chamado Augusto
Santos Silva…
Janeiro 25, 2009 at 5:29 pm
#12:
Esse é o ministro da propaganda. O Goebbels socratino…
Janeiro 25, 2009 at 5:30 pm
> MUITO IMPORTANTE:
> Os professores em greve há um mês no Chile conseguiram que o governo desistisse
> do ridículo modelo de avaliação semelhante ao nosso. Já é oficial!
>Este modelo absurdo já só existe em portugal (sim, este país com letra pequena).
> Penso que está na hora de ponderarmos na necessidade de fazer greve por tempo
> indeterminado e perdermos o amor a um mesito de ordenado (não acredito que aqui
> seja necessário mais de uma semana ou duas, com os pais passados com os filhos
> em casa… e as eleições à porta… o governo tem de ceder!)
> Já vários colegas me disseram que não podem passar sem o vencimento
>de um único mês, mas será que ponderam os milhares de contos que estamos e vamos perder? para >além dos cortes nas reformas? Não podem perder um mês de
>ordenado? e se perderem o emprego? morrem no mês seguinte? Não! Está na altura de
>fazer um pequeno sacrifício perante o que se avizinha! E um mês de ordenado é
>um pequeno sacrifício perante o que estamos na eminência de perder!
> Ponham os olhos no exemplo Chileno! Vamos ser a única classe
>profissional, no único país do mundo a viver este horror de avaliação, divisão artificial e castração na >carreira?
> Abram os olhos! a greve por tempo indeterminado é cada vez mais a
>única saída para a queda completa deste modelo de avaliação.
> Temos de espalhar esta ideia rapidamente, sobretudo agora que os
> sindicatos vão dar a luta por estagnada de novo e o modelo saiu em Diário da República
> obrigando a que as escolas façam a avaliação sob hipótese de despedimento dos
> avaliadores que se neguem a avaliar e processos disciplinares aos elementos do
> CE que não apliquem o modelo. E nem vale a pena que os colegas peçam para não
> ser avaliados, pois isso implica que não progridem garantidamente e isso é só o
> que interessa ao governo, pois querem lá saber da avaliação…
> Colegas: ainda não avançamos nem ganhamos nada!
> Temos de endurecer a luta. Passem a palavra para alertar os colegas.
>Se nada fizermos agora, dentro de 10 dias, como ratos, teremos entregue os
> objectivos individuais e estaremos a pedir para sermos avaliados um a um! com algumas
> heróicas excepções que serão prejudicados caso a caso facilmente pelo governo.
> Não podemos ceder agora!
Janeiro 25, 2009 at 5:31 pm
AÇORES
Jornal Diário
Quotidiano
Professores e Governo chegam a compromisso
A secretaria regional da Educação e Formação e os sindicatos chegaram a acordo para avaliação dos professores da região, numa solução que é transitória e aplicável a este ano lectivo.
A secretaria regional da Educação e Formação decidiu suspender o modelo de avaliação do desempenho dos professores, em vigor no arquipélago, aceitando para este ano lectivo, a aplicação de uma solução transitória e simplificada.
O Executivo aceitou assim algumas das reivindicações dos professores.
De acordo com declarações prestadas por Armando Dutra, do Sindicato dos Professores da Região dos Açores, “o novo diploma com as alterações ao estatuto e à avaliação só sairá em Março. Entendemos que, desta forma, não havia enquadramento legal para aplicar um modelo que irá ser mudado. E o Governo aceitou aplicar este ano uma versão simplificada”.
Quanto ao estatuto da carreira docente, a secretária regional da Educação e Formação, Maria Lina Mendes, refere que se aguarda de igual modo pelas “alterações do novo documento, que irão inclusivamente significar reposicionamentos na carreira dos docentes, que se encontra neste momento congelada”.
Na prática, os professores vão ter de fazer apenas um relatório de auto-avaliação, com um máximo de 15 páginas, onde apreciam o seu trabalho em várias áreas, desde o ensino à relação com a comunidade escolar. O documento é apreciado por um dos professores avaliadores e só há duas notas possíveis: Insuficiente ou Bom.
JornalDiario
2009-01-23 14:00:00
Janeiro 25, 2009 at 5:33 pm
Paulinho “malvadinho”, ena tanta artilharia!
Ainda têm um enfarte com tantos nós a desatarem da corda…
Janeiro 25, 2009 at 5:33 pm
#14,
É possível uma ligação para uma notícia sobre o que é afirmado’
questiono isto porque o modelo em vigor para este ano e o próximo no Chile já não são aquele de que muito se tem falado como a matriz do usado em Portugal, mas uma versão bem mais leve.
Cf:
http://www.docentemas.cl/
Janeiro 25, 2009 at 5:33 pm
Há que divulgar isto. É importante que este tipo de informação chegue a muita gente.
Na minha escola o ambiente degrada-se a cada dia que passa, com gente que assina moções a entregar OIs e gente que não tem coragem de dizer que entrega e depois vem-se a saber que já lá está o papelinho com pedido de aulas assistidas e tudo!
Esta semana perdi a cabeça e até fui indelicado para com uma colega e amiga de muitos anos.
Como estão as coisas nas vossas escolas?
Paulo, se conseguires ter uma espécie de panorâmica geral da situação, como a classificas?
Janeiro 25, 2009 at 5:35 pm
#18,
PJ,
Há de tudo um pouco.
escolas onde quase todos entregaram os OI, preenchidos ou em branco, sob maior ou menor pressão.
escolas onde os prazos estão a decorrer.
escolas onde a maioria não entregou.
Maior incidência de entregas em contratados e QZP mal informados.
Assim como em escolas onde os PCE estão em rota acelerada para Directores com concurso lançado ou já escolhidos.
Janeiro 25, 2009 at 5:37 pm
” Em algumas escolas, no final do ano, os PCEs não serão os Directores eleitos para o próximo mandato. Nesses casos, o Director apanhará o processo de avaliação na fase final e terá de avaliar professores que ele ou ela não acompanhou ou nem sequer conhece o que torna este processo inoperacional.”
Ó Paulo é simples, atiram-se uns papeis ao ar, os que ficarem em cima da secretária levam BOM, os outros são corridos a Regular.
E nós é que somos os complicados?
Janeiro 25, 2009 at 5:39 pm
Paulo
Recebi essa notícia por email , de uma pessoa ligada à APEDE, cujo nome obviamente não divulgo aqui mas se quiser posso reencaminhar o email para si…quer?
Janeiro 25, 2009 at 5:39 pm
Serão Estas Questões Políticas Ou Jurídicas?
Juridicamente, são nulidades. A necessitarem de adequado julgamento na barra do tribunal.
Mas não são questões políticas, no sentido de participação dos cidadãos para a resolução dos problemas da polis.
São apenas chico-espertices de mentecaptos ex-anarcas que somente aprenderam na escola como tornar a vida impossível aos colegas. Por desaviso, foram parar ao governo, mas quem diz que esta última questão não pode ser resolvida?
Janeiro 25, 2009 at 5:40 pm
Atenção: greve por tempo indeterminado é a “BOMBA ATÓMICA”!
Parece-me um disparate ir por esse caminho por causa da ADD.
Faria sentido, se conseguíssemos criar a necessária mobilização, num contexto de luta pela revisão do ECD.
O ECD é a “origem do mal”. Esta avaliação são “peanuts”. Não se esqueçam disso.
Janeiro 25, 2009 at 5:44 pm
O Conselho Geral é o órgão de supervisão da Escolas.
O Director avalia os membros docentes do Conselho Geral.
Vai ser lindo vai…
Quem concebeu estas leis não entende nada de Direito e nem percebe como funciona uma Escola.
Isto não será equivalente ao 1º Ministro avaliar os deputados da assembleia da República?
Janeiro 25, 2009 at 5:46 pm
O ponto 4 é mesmo muito pertinente. Na minha escola será em Maio a transição do PCE para Director…
Janeiro 25, 2009 at 5:50 pm
Paulo,
Esta conclusão do post “Aguardam-se mails desencontrados das DRE e da DGRHE a explicar o inexplicável.” responde à pergunta em título. De facto a luta jurídica por si só não chega, é morosa, aliás ela é algo autofágica, consome-se e consome-nos meios e esforços.
Além de que, como dizia num comentário anterior, a criatividade do ME é muita para pressionar, chantagear e dar o dito pelo não dito. Já sabemos, não é gente politicamente séria, por isso não lutamos com as mesmas armas – não é fácil colocarmo-nos dois passos à frente, prevenindo as mais ilegalidades que possam surgir.
De facto, não é esta a hora de estarmos “confortavelmente” na luta. Este é o momento de arriscar e lutar politicamente contra um modelo político.
Janeiro 25, 2009 at 5:54 pm
“4. Em algumas escolas, no final do ano, os PCEs não serão os Directores eleitos para o próximo mandato. Nesses casos, o Director apanhará o processo de avaliação na fase final e terá de avaliar professores que ele ou ela não acompanhou ou nem sequer conhece o que torna este processo inoperacional.”
Fazem como a minha PCE que deixa tudo pronto em Junho(????.
That’s unbelievable!!
Paulo,
Dá para adivinhar quem é esta super PCE? Talvez pelo meu email, não sei. Com as paletes de emails que por aí chegam talvez seja difícil…
Janeiro 25, 2009 at 6:01 pm
Quem esperava que no Dia Seguinte à desastrada manifestação em Belém, houvesse alguém que estivesse interessado em reflectir sobre os motivos do fiasco, ou sobre perspectivar novas formas de luta, adequadas e consequentes, ficou certamente muito desiludido. Nos diversos sites dos movimentos e afins (APEDE, MUP, Umbigo, Ramiro), aquilo que se encontra são pormenorizadas reportagens fotográficas, como se o objectivo da iniciativa fosse justamente esse: aparecer nas fotos.
Quando se avizinha a semana decisiva, em que cada um estará confrontado com a sua consciência de ser coerente e não entregar os objectivos individuais, vê-se que recomeçam os remoques anti-sindicais e ilusórias propostas.
Por ser particularmente esclarecedora sobre o que neste momento está em causa,transcrevo a entrevista de Mário Nogueira:
“Tão importante como manter a luta é manter e reforçar a unidade dos professores”
Mais uma vez, a possibilidade de suspender a avaliação foi rejeitada pela maioria absoluta que apoia o Governo; nas escolas, são dezenas de milhar os que entram na luta e recusam entregar objectivos individuais; a luta dos professores está forte, como se confirmou pela adesão à greve de 19 de Janeiro, e para continuar, devendo manter este importante traço de grande unidade; entretanto, na semana que agora começa, deverá ter início um novo processo de revisão do ECD… É face a tudo isto que decidimos colocar nove questões a Mário Nogueira, Secretário–Geral da FENPROF, que responde na primeira pessoa.
P: A não aprovação, pela Assembleia da República, da suspensão da avaliação que consequências terá para os professores e para as escolas?
MN: Era uma nova oportunidade para devolver alguma tranquilidade às escolas, mas o grupo parlamentar do PS não a quis aproveitar. De facto, a teimosia do Governo em manter esta avaliação está a perturbar fortemente a vida das escolas e a interferir negativamente no desempenho dos professores. O interesse da Escola Pública foi, mais uma vez, remetido para segundo plano, elevando-se, como prioritários, os interesses político-partidários.
P: Há quem diga que os professores não querem ser avaliados e que, por exemplo, este ano temem ser avaliados negativamente. Daí a sua forte reacção. Que tens a dizer a isto?
MN: Que não há nenhum fundamento nessas afirmações. Haver ou não avaliação é um debate que está há muito ultrapassado. A discussão é sobre o modelo que deverá ser adoptado, sendo que os professores não aceitam o actual. Em relação ao ano em curso, os professores sabem que os efeitos negativos de uma avaliação negativa não se produzirão, pois isso está legalmente salvaguardado. O problema é que os momentos mais trabalhosos, mais conflituosos, que mais perturbarão a vida das escolas e desviarão os professores da actividade com os alunos coincidem com os momentos mais sensíveis e também mais exigentes do ano lectivo, precisamente o seu final. É curioso como há quem tanto se preocupe com os prejuízos que as lutas dos professores poderão acarretar para as escolas mas, sobre isto, que é verdadeiramente grave, ainda não tenham dito uma palavra.
P: Que devem os professores fazer para continuarem a combater esta avaliação?
MN: Manter e reforçar a luta. Neste momento, a principal luta é a que se desenvolve escola a escola, suspendendo a avaliação, e professor a professor, não entregando os objectivos individuais. O Governo está perante um problema que não pode ignorar, tendo de encontrar uma saída negociada para o resolver. Esta é, no momento presente, a mais importante forma de luta que os professores, com o apoio dos seus Sindicatos, deverão levar por diante.
P: Poderão os professores ser penalizados disciplinarmente por não entregarem os objectivos individuais?
MN: Claro que não. Não está prevista qualquer penalização por esse facto, nem disciplinar nem de outro tipo. O que se exige aos professores, e só isso é obrigatório, é que façam a sua auto-avaliação, o que apenas tem lugar no final do ano lectivo. Já quanto aos objectivos individuais, tal como sempre afirmámos e a DGRHE confirma nas respostas que dá às escolas, não existe qualquer vazio, pois a não entrega corresponde à falta de acordo entre avaliados e avaliador e essa situação está devidamente acautelada no quadro legal que vigora. Agora, claro, os responsáveis do ME falam de penalizações para pressionarem, para intimidarem… é lamentável, embora não seja nova, essa sua postura.
P: Que solução poderia ser ainda encontrada este ano, em relação à avaliação dos docentes, para que se tranquilize a vida nas escolas?
MN: Não querendo o Governo aceitar a solução proposta pela Plataforma Sindical dos Professores, nem as que os partidos políticos propuseram e a maioria absoluta rejeitou… por outro lado, não aceitando os professores a solução que o Governo lhes impôs, só vejo uma possibilidade: ser adoptada, para este ano, no continente, a solução transitória que o Governo Regional dos Açores, também ele do PS, adoptou para a região. Parece-me que seria uma saída coerente, acertada e responsável, tendo em conta a situação de grande conflitualidade que está instalada nas escolas. E não acredito que, para o PS, o que é bom para os Açores, seja mau para o resto do país…
P: Perante tantas situações a merecerem contestação, não seria a via judicial a mais adequada para continuar a luta contra este ECD?
MN: As frentes jurídica e judicial são sempre importantes, só que complementares da principal frente que é a acção e a luta reivindicativa dos professores. A FENPROF tem muitos juristas e todos os diplomas legais são conferidos no que respeita à sua legalidade. Mas, pela via judicial o que se pode corrigir são as ilegalidades e não as soluções legais negativas. Podemos encontrar alguma matéria de legalidade duvidosa, por exemplo, nos decretos regulamentares da avaliação, mas o problema mais grave é o modelo em si e esse não é ilegal, pois faz parte da lei que contém o ECD. Além disso, é uma opção extremamente morosa que pode durar três ou quatro anos até haver uma decisão. De que interessará aos professores saberem, daqui a quatro anos, que foram sujeitos a um procedimento que era ilegal se, entretanto, já tiveram de o aplicar? Claro que tem importância esta frente. Usamo-la no momento certo, mas ela não substitui a luta reivindicativa, pois essa é que combate as soluções negativas e obriga a que mudem.
Bem gostaria o ME que, em vez de lutarmos contra esta avaliação, suspendendo-a, optássemos, apenas, pelo recurso aos tribunais… mas não terá tal sorte!
Quando houvesse uma decisão já eles cá não estariam e, até lá, os professores seriam obrigados a aplicar todos os procedimentos… no imediato, seria a vitória do Governo e não é por acaso que tantas vezes os governantes afirmam que, se temos dúvidas, recorramos aos tribunais… a luta é que não, isso é que eles temem mais…
P: Se a FENPROF tem recorrido a essa via, quais os processos mais importantes que, neste momento, estão em curso?
MN: Neste momento temos em curso, no tribunal, uma grande acção contra o roubo de 2,5 anos de tempo de serviço, temos inúmeros processos decorrentes do concurso de acesso a titular, temos outros, de colegas contratados, por causa da avaliação do ano passado, solicitámos um parecer ao um Juiz Conselheiro jubilado do Tribunal Constitucional, Dr. Guilherme da Fonseca, sobre o novo modelo de gestão e temo-lo usado em diversas instâncias, continuamos com processos relativos aos concursos, outros que ainda correm a propósito do não pagamento de horas extraordinárias pelo serviço de substituição, entre outros… enfim, são muitas centenas de processos e muitos pareceres que até já levaram o secretário de estado adjunto, um dia, a afirmar que a FENPROF passa o tempo a ameaçar com recurso aos tribunais… pois é, a ameaçar e a concretizar… este é um importante apoio que os Sindicatos prestam aos seus associados, e são eles que, através da sua quotização, permitem o pagamento dos salários aos advogados. E, já agora, foram também interpostos dois processos contra o senhor Emídio Rangel pelas atoardas e insultos que dirigiu aos professores devido às suas lutas.
P: Falando de lutas, temos ouvido quem defenda que a luta deverá ser de “tudo ou nada” e que só uma greve por tempo indeterminado resolveria os problemas que hoje se abatem sobre professores e a Escola Pública. É essa a posição da FENPROF?
MN: Não pode haver lutas de tudo ou nada, sob pena de os professores, na luta contra esta tão prepotente maioria absoluta, poderem perder tudo e não ganharem nada. As lutas, para serem eficazes, deverão unir os professores, o maior número de professores possível, e têm-no conseguido, como se confirmou nas últimas greves realizadas e pela participação nas manifestações promovidas pela Plataforma Sindical. O Governo, apesar da sua arrogância, teve de recuar em alguns aspectos: nunca conseguiu aplicar integralmente o seu modelo de avaliação, teve de ceder em aspectos muito importantes dos concursos, teve de abandonar a ideia de transferir o pessoal docente para os municípios… é claro que há questões muito importantes, designadamente do âmbito da gestão e do ECD, que continuam por resolver, mas é por isso, também, que continua a ser necessário continuar a lutar… mas com cabeça. Por exemplo, uma greve por tempo indeterminado e, portanto, em que os professores, por tempo indeterminado, deixariam de receber salário, teria uma adesão de quantos professores? De dez mil? Admitindo que sim, isso significaria que cerca de 93% dos docentes estaria fora da luta… isso inverteria tudo o que tem acontecido e o que é necessário que aconteça… Não empurramos os professores para becos, para lutas que os desunam, pois não é dessa forma que os problemas se resolverão… Tal como a vida não é só preto e branco, também as lutas não se esgotam no tudo ou nada.
P: Quando se aproxima um novo processo de revisão do ECD, com que expectativas parte a FENPROF?
MN: Foram os Sindicatos que, com a força dos professores, obrigaram à abertura deste processo de revisão do ECD. Para o ME, a revisão estava feita e correu-lhes bem, pois impuseram tudo… Quando exigimos e partimos para este processo de revisão fizemo-lo com objectivos bem definidos: eliminar a fractura da carreira, substituir a avaliação e acabar com as quotas, revogar a prova de ingresso, aprovar regras para a elaboração dos horários dos docentes que sejam pedagogicamente adequadas, definir novas regras para a aposentação dos docentes, tendo em conta o elevado desgaste que provoca o exercício continuado da profissão… se não forem estes os objectivos a atingir, então não valerá a pena entrar neste processo, por isso, espero que o ME tenha compreendido ao que vamos e tenha, igualmente, compreendido que vamos fortes (as últimas greves não enganam) e que, caso se mantenham as actuais soluções de carreira, a luta tenderá a tornar-se, também ela, mais forte…
Janeiro 25, 2009 at 6:15 pm
Marcos Sequeira
Essa entrevista tão completa onde se encontra?
Janeiro 25, 2009 at 6:16 pm
Segundo a Protecção Civil, “registaram-se 482 quedas de árvores e 38 inundações”.
A natureza está a tirar aproveitamento político de que situação?
Janeiro 25, 2009 at 6:21 pm
#29
No site da Fenprof que não mencionei por julgar que se deduzia
http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=266&doc=3926&mid=115
Janeiro 25, 2009 at 6:27 pm
Da falta de meios deste pobre e miserável país..nem para limpar 10 centímetros de neve temos meios..imaginem quando forem 50 centímetros…? Fecha o país durante uma semana…depois lÁ VIRÁ o AlBINO dizer que devem abrir as escolass nem que morram alguns alunos..o importante é estarem abertas…o resto que se lixe…
Janeiro 25, 2009 at 6:29 pm
Ando há meses a dizer isto. Não só muda o Director como também muda o Conselho Pedagógico e a CCAD por consequência…
Janeiro 25, 2009 at 6:30 pm
Essa da impossibilidade da avaliação por ser outra pessoa não faz sentido. A avaliação do PCE decorre de dados objectivos relativamente aos quais há registos. Nessa o Garcia Pereira não gastará mais de 10 minutos.
Os sindicatos tb têm gente a trabalhar no sentido de pressionar através dos tribunais. Para já concordo com o Nogueira: concentremo-nos nas alterações que poderão decorrer da negociação. Por mim, espero que à cabeça se resolvam os problemas dos horários e da aposentação.
Janeiro 25, 2009 at 6:33 pm
#31 Marcos Sequeira
Não deduzia porque há uma entrevista no correio da manhã…..
Janeiro 25, 2009 at 6:34 pm
Em Maio tudo Muda. Por isso a avaliação nos moldes que está a ser aplicado é uma fantochada.
Janeiro 25, 2009 at 6:38 pm
#19: “Maior incidência de entregas em contratados e QZP mal informados.”
Fez alguma sondagem? E o que significa “QZP mal informados”? Talvez “QZP não sindicalizados e sem $ para advogados”?
Janeiro 25, 2009 at 6:40 pm
Raiva
O que muda em maio?
Janeiro 25, 2009 at 6:47 pm
Sem querer repetir o que já havia afirmado em https://educar.wordpress.com/2009/01/21/numa-escola-por-ai/#comments, apenas acrescentaria que os “conflitos” não ficam pelo enunciado… embora esses coloquem em causa qualquer princípio básico de democraticidade. Mas, nos tempos que correm esse é um conceito vazio de significação para os políticos..
a delegação de competências também dá um bom “filme”… o suficiente para contribuir para os climas que se vivem ou avizinham…
P.S mas há ainda o grupo dos bens instalados do sistema, a comissão dos “mega-avaliadores” deleita-se com os seus poderes… e “adoro” os seus juízos de valor… isto “vai correr bem”.
Janeiro 25, 2009 at 6:48 pm
esta questão dos “conflitos de interesses” é uma questão tb interessante que espero que esteja prevista na constituição
Janeiro 25, 2009 at 6:48 pm
# 38
António ém Maio muda-se de primo, ou de tio…
😆
Janeiro 25, 2009 at 6:49 pm
# 40 Reb está prevista no CPA.
Janeiro 25, 2009 at 6:49 pm
O Pedreira diz que há Ese’s privadas que parecem n ter qualidade, e, no Público de hoje, nomeia o instituto Piaget e outra ese privada qualquer. Claro! Mas 1º devia era olhar para o que acontece no ensino superior estatal.
Por exemplo: no departamento de educação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro há professores doutorados que se “especializaram”, num ano (!!!), no ensino da música num Piaget. Antes tinham habilitações para ensinoar no 1º ciclo do ensino básico. Com esse ano de “especialização” adquiriram o grau de licenciados que lhe permitiu entrar num doutoramento em ensino da música em Santiago de Compostela. Agora devem ser profs associados da UTAD… Parece que o problema é muito mais vasto que aquilo que Pedreira está a vislumbrar.
Janeiro 25, 2009 at 6:52 pm
#38 António Ferrão
Em Maio haverá eleições ou será designados os novos directores, e coordenadores de departamento. Os coordenadores de departamento deixarão de representar o respectivo departamento e passam a estar na dependência do director de Escola. Quem irá avaliar será o novo Director de Escola e não quem agora inicia ou inicou o processo de avaliação.
Janeiro 25, 2009 at 6:52 pm
*iniciou
Janeiro 25, 2009 at 6:55 pm
Obrigada, Pedro!
A viagem fez-se bem? Não havia temporal?
Janeiro 25, 2009 at 6:58 pm
AVISO AO PAULO:
Soube agora, por uma amiga PCE, que as notificações que os presidentes têm feito aos que não entregaram objectivos está escrita no GUIA DE AVALIAÇÃO que se encontra no site do ME e foi enviado para as escolas.
Mais uma irregulaidade? Tinham-se esquecido disso no último decreto regulamentar?
Janeiro 25, 2009 at 7:00 pm
#46 Reb, Escapámos por muito pouco ao temporal. Se tivessemos ficado aí mais uma hora apanhávamos com ele em cheio.
A viagem foi calma e correu bem. Ainda fizemos uma paragem em Leiria para tomar um café.
Janeiro 25, 2009 at 7:01 pm
h t t p : / / ferrao . org / 2008 / 03/ rui-mateus-contos-proibidos . h t m l Esta ligação dirige a um site através do qual pode descarregar na íntegra o livro de Rui Mateus, publicações D. Quixote de 1996: CONTOS PROIBIDOS “Memórias de um PS desconhecido” Atenção: A descarga do livro é lenta, terá de aguardar para que se complete totalmente e poderá guardá-lo (mediante nova espera para que o seu computador possa arquivá-lo) para depois poder lê-lo quando tiver tempo. O livro, que desapareceu da circulação, tem imensas coisas com interesse e foi escrito por Rui Mateus, membro fundador do PS, que entretanto desapareceu da circulação…
Janeiro 25, 2009 at 7:04 pm
# 47
Não está nada lá… Apenas refere “Os calendários aprovados devem prever o prazo
para a entrega de objectivos individuais. Nas
situações em que esse prazo não seja cumprido,
deve o director/presidente do conselho
executivo notificar formalmente o professor
desse incumprimento.”
Janeiro 25, 2009 at 7:20 pm
#50
é isso , Maria!
É com base nisso que os PCE estão a notificar os profs que não entregam OI!
Essas notificações estão a deixar algumas pessoas inquietas…
Janeiro 25, 2009 at 7:21 pm
Janeiro 25, 2009 at 7:27 pm
olá , proponho que todos os que formos notificados, no dia seguinte levemos uma braçadeira negra com a inscrição notificado… a lembrar os tempos názis.
Janeiro 25, 2009 at 7:28 pm
cada escola com dezenas de braçadeiras negras…incomoda e chama a atenção.
Janeiro 25, 2009 at 7:29 pm
É pacifico e pode ser uma arma incomodativa parar o trio maravilha.
Janeiro 25, 2009 at 7:34 pm
– http://raivaescondida.wordpress.com/2009/01/25/yes-we-cao/
Janeiro 25, 2009 at 7:35 pm
Mas eu já sabia dessas notificações. Ainda perguntei se já tinha mais castigos para nós, mas parece que não inventaram mais nada para além da não contagem de serviço para progressão na carreira. Mesmo isto não pode ser legal, porque somos avaliados em 5 meses e a nota corresponde a 2 anos.
Janeiro 25, 2009 at 7:36 pm
# 53
Eu já digo que tenho a estrela ao peito. Sou uma de 4 ou 5 professores resistentes no meu agrupamento…
Janeiro 25, 2009 at 7:37 pm
A minha dúvida era onde aparecia escrito essa coisa das “notificações”.
So hoje soube que era no tal Guia de avaliação.
O que é um GUIA?
sub-despacho? 🙂
Janeiro 25, 2009 at 7:39 pm
Um ABC da avaliação simplex. Para variar tem indicações muito claras.
Janeiro 25, 2009 at 7:39 pm
Reb: essas notificações são de génese ilegal.
1. também são notificados os que entregaram?
2. os OI´s não fazem parte das fases da ADD incritas no ECD – já aqui foi dito e repetido mil vezes;
3. o Professor só decide se quer ser avaliado ou não quando entrega a sua ficha de auto-avaliação, está no ECD, e isso nas calendarizações ocorre lá para junho/julho.
Estes 3 pontinhos são LEI.
Já era hora de todos os colegas os fixarem.
Janeiro 25, 2009 at 7:42 pm
Ora….isso estão fartos de dizer os dirigentes sindicais nas reuniões…
Janeiro 25, 2009 at 7:43 pm
#61
Quem tem que fixar são os PCE! Já me informaram que não me avaliam sem os OI.
Janeiro 25, 2009 at 7:43 pm
Atenção que as greves no Chile foram, também, provocadas pela revisão da Lei de bases da Educação que, entre outras coisas, introduz o cheque-ensino.
Li isto no blog 5 Dias.
Daí concordar com o António Duarte, uma AD da treta, como a actual, não justifica uma greve por tempo indeterminado. Nem mobilizaria muitos professores.
A adesão à última greve em algumas escolas prova-o.
Janeiro 25, 2009 at 7:46 pm
Eu acho que para bandalheira bandalheira e meia..pasagem a todos este ano…quer dizer aqueles que iriam ter 2 passavam a três…reprovar só mesmo por faltas..ponto…no final eu queria ver o que eles diriam…
Janeiro 25, 2009 at 7:57 pm
Agora pergunto eu: há por aí PCE que aceitam instruções e esclarecimentos na forma de papéis não assinados? Realy? Huummm….
Janeiro 25, 2009 at 7:58 pm
# 66
Yep! Parece que já estão habituados…
Janeiro 25, 2009 at 7:58 pm
“Aguardam-se mails desencontrados das DRE e da DGRHE a explicar o inexplicável.”
Tché!, mais uma ‘clarificação’?
Em tempo, não era melhor um fósforo? Ou um isqueiro, para quem tiver licença?…
Janeiro 25, 2009 at 8:00 pm
Maria : na minha escola não entregamos objectivos cerca de 70 por cento dos professores. na minha escola vai andar quase toda a escola de braçadeira.
Janeiro 25, 2009 at 8:03 pm
Alguém que eu conheço , muito bem colocado no governo, disse-me que só depois de final de Fevereiro é que o pinóquio cede. Depois de terminara avaliação SIADAP, senão tinham a função pública toda à perna.
M… e que culpa temos nós.
Janeiro 25, 2009 at 8:08 pm
na minha escola somos 117 e só 10 não entregamos e 59 requereram avalição científico-pedagógica!
Janeiro 25, 2009 at 8:09 pm
referia-me a objectivos individuais…
Janeiro 25, 2009 at 8:21 pm
NÃO ENTREGAR OS OBJECTIVOS É O NOSSO PRIMEIRO ACTO ELEITORAL, ESTE ANO.
Amofinação os que “já “ votaram em BRANCO.
Janeiro 25, 2009 at 8:22 pm
#71
Quem, tendo conhecimento de uma ilegalidade, mesmo assim colabora em vez de a denunciar por todos os meios possíveis, não estará a cometer também uma ilegalidade?
Janeiro 25, 2009 at 8:27 pm
A maioria dos docentes continuam com medo.Medo de que,com a não entrega de OIs,possa haver mais penalizações para além da não contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira.
O ME,pela voz do JP, criou esse mesmo”MEDO”.
Janeiro 25, 2009 at 8:29 pm
Na minha escola, os objectivos foram entregues no 1º P e houve aulas assistidas até se fazer reunião geral e se decidir pela suspensão.
Neste período, 3 ou 4 pediram para ter aulas assistidas. Os restantes estão a “deixar andar” e no final do ano logo se verá.
Janeiro 25, 2009 at 8:32 pm
É injusto que sejam atribuidas classificações de M.Bom e Excelente, respeitantes a 2 anos, pelo trabalho de 5 meses!
Janeiro 25, 2009 at 8:34 pm
Na minha escola, há de tudo: os medrosos, os ambiciosos e os oportunistas.
Estes três grupos correspondem a 90% dos colegas; 10% de coerentes. E nestes 10% estou a incluir os que se mantêm firmes na oposição ao modelo e os que nunca o repudiaram.
Estou muito angustiado. Preciso que me animem!
Janeiro 25, 2009 at 8:39 pm
# 69
Na minha falam muito, mas na hora H tremem e fazem tudo. Eu decidi que não vou deixar de resistir mesmo que o faça sozinha…
A luta é a nível nacional, não de escola. Na minha faço o que acho que devo fazer e de acordo com a minha consciência. Não tenho tido problemas com isso e até agora também não me criaram problemas. Só não gosto que os outros façam a revolução com o sangue de 4 ou 5 que não se deixaram intimidar.
Janeiro 25, 2009 at 8:41 pm
# 8PJ
Uauauauauaua, estou a ver isso na minha.
Janeiro 25, 2009 at 8:43 pm
raiva, eu passei uma semana de cão a analisar a espécie humana.
Janeiro 25, 2009 at 8:43 pm
# 78 PJ
raio do teclado…..
Janeiro 25, 2009 at 8:44 pm
# 81 PJ
ando no mesmo…
Janeiro 25, 2009 at 8:49 pm
raiva, e isso não te deprime? como combates isso?
Janeiro 25, 2009 at 8:53 pm
Mas isso também eu… Pensava que éramos uns quantos a resistir, mas afinal renderam-se logo!
Andei a semana toda “entrego, não entrego, entrego, não entrego…”
Decidi resistir enquanto for possível.Quero ter a certeza que fiz o que estava ao meu alcance para vencer esta luta.
Janeiro 25, 2009 at 9:45 pm
#78
O ideal seria esses 10% ajudarem-se entre si, mas aqui no blogue há muitos na mesma situação.
O que tem que pensar é: se se sente bem, consigo mesmo,se não entregar os OIs,ou se não se consegue sentir bem, com a sua consciência, se os entregar.
Isto depende muito da falta que, o mudar de escalão, lhe possa trazer,em termos financeiros,para a vida familiar que tem.
Se for relativo, vá para a frente e não entregue os ditos cujos. Para mim, os Professores que o fizerem são os Professores com “P” grande.
bjs
Janeiro 25, 2009 at 9:54 pm
A gasolina em Espanha já está em 85 cêntimos o litro. Os carros e as casas custam cerca de 30% menos que em Portugal. As pessoas endividam-se para comprar casa e carro, e depois há muitos que, em vez de comprar um carro de, vá digamos, 2 mil contos, preferem andar a passear um popó de seis mil… Os europeus de países ricos, quando chegam a Portugal pela primeira vez, ficam admirados com a quantidade de carros caros, de grande cilindrada, que vêem a circular nas estradas. Não condiz com as estatísticas e as notícias que leram sobre o país.
Cada um sabe em que é que gasta o dinheiro que lhe pertence, mas depois não se queixem que lhes falta dinheiro para lutar por melhores condições de trabalho.
“Keeping up with the Johneses” sai caro…
Janeiro 25, 2009 at 10:00 pm
Sobre as incompatibilidades entre PCE e CGT ainda há outra coisa que deve ser tida em conta: os membros do CGT têm como uma das suas competências fiscalizar o trabalho dos CE e definir as linhas orientadoras que os mesmos irão executar. Inclusivamente, têm o poder de “demitir” o PCE/Director.
Significa que, do ponto de vista dos órgãos de gestão da escola, estão hierarquicamente acima.
Mas,depois… são avaliados por esse mesmo órgão que fiscalizam e orientam.
Parece-me que a incompatibilidade não vem apenas de o CGT poder vir a eleger o Director. Vem de muito mais longe.
É mesmo muita maluqice junta. Para não dizer outra coisa.
Janeiro 25, 2009 at 10:10 pm
Na base, normalmente questões destas são políticas. Isto é, têm a ver com a escolha política que cada primeiro-ministro faz no acto de constituir Governo.
Só depois surgem as questões jurídicas. E surgem porquê? Porque muitas vezes quem é escolhido para constituir Governo não está à altura dos cargos.
Janeiro 25, 2009 at 10:19 pm
Fafe
Comentei o nº de pessoas que entregaram OI não tenho que denuncuar nada nem ninguém; eu não entreguei, faço parte dos 10 que não entregaram.
Janeiro 25, 2009 at 10:20 pm
#61, António, tens razão!
A haver notificações todos o deveriam ser: os que entregam e os que não entregam.
Esta coisa de só notificar quem não entregou tem carácter intimidatório…
Janeiro 25, 2009 at 10:22 pm
#84 Pj
Claro…
tento obter ajuda de colegas…ou criar uma task force na escola.
No entanto o PCE já se está a preparar para fazer 130 OIS, os professores mantiverem a não entrega dos OIS.
Janeiro 25, 2009 at 10:23 pm
«Houve um grande alarido, e um grande desgaste político e José Sócrates explicou o que tinha a explicar, nomeadamente em relação ao que diz respeito à sua família», afirmou esta noite Marcelo Rebelo de Sousa na RTP, referindo-se às notícias sobre o caso Freeport e o possível envolvimento do primeiro-ministro ou familiares no caso.
No entanto, apesar de entender que o primeiro-ministro deu as explicações que tinha a dar, referiu-se com alguma ironia ao tio de José Sócrates, que revelou alguns pormenores sobre o caso em entrevista ao SOL publicada este sábado. «Com famílias assim, os políticos não precisam de adversários», disse Marcelo.
Sobre o caso do Freeport propriamente dito, empreendimento construído numa zona que antes era área protegida, Marcelo entende que «o despacho do secretário de Estado levanta muitas dúvidas de legalidade».
Marcelo Rebelo de Sousa enalteceu a investigação do caso em no Reino Unido, afirmando que «os ingleses estão-se borrifando se é Sócrates ou é primo, querem é saber se houve pagamentos, e assim é que o caso deve ser levado».
Janeiro 25, 2009 at 10:29 pm
PJ,
não há porque desanimar. Coragem. Todas as contestações são feitas de avanços e recuos.
Janeiro 25, 2009 at 10:30 pm
continuo a divulgar o que vamos fazer na minha escola:
Todos os que formos notificados , usaremos uma braçadeira negra, na qual estará escrito notificado a branco. será uma forma de protesto silencioso
Janeiro 25, 2009 at 10:30 pm
#93, Raiva… mail
Abraço
Janeiro 25, 2009 at 10:33 pm
margarida, obrigado pelas suas palavras!
raiva, relativamente ao meu PCE, ele já publicou ofício em que afirma que ele se recusará a pôr processos disciplinares aos colegas que não entregarem e que não preencherá OI’s de ninguém. Tem sido um excelente PCE.
No entanto, mesmo assim, o pessoal está todo a tremer! Que nervos!
Janeiro 25, 2009 at 10:33 pm
O meu pai ensinou-me que :
“quem tem medo compra um cão.
E sempre me disse: ou és um homem ou um rato.
A dignidade não tem preço.
Toda a gente tem um preço, espero que nunca façam o teu “
Janeiro 25, 2009 at 10:35 pm
# 88 mas se “a efectividade do direito” não se encontra ameaçado, com tanto “conflito” a integrar o processo de avaliação… então que nome dar a esta farsa … só pode haver matéria jurídica aqui… como se ultrapassa a questão do “tempo real”, é a questão a seguir…
concentrar o problema na entrega dos OI é uma falsa questão, importa deslocá-la …
Janeiro 25, 2009 at 10:36 pm
E perdoem-me mas se dobramos agora por 50 euros… perderemos 50.000 toda a vida.
Porque esta treta da avaliação… é de dinheiro que se trata e vai para os cofres do estado…para pagar a parasitas de gravata em escritórios de bancos a falir. sic
Janeiro 25, 2009 at 10:38 pm
lx, eu tenho coragem. O que me agasta é a ausência dela nos meus colegas. Fulano entrega porque Beltrano entregou que, por sua vez, entrega porque… Uns por medo, outros por ambição e, os mais adesivos de todos, por oportunismo(deixa lá aproveitar agora que os outros não vão ser avaliados e meto o papelinho às escondidas).
Aliás, quer-me mesmo parecer que alguns dos melhores professores das escolas são os que não ver ser avaliados! Que ironia!
Janeiro 25, 2009 at 10:39 pm
e já agora:
Alguém que eu conheço , muito bem colocado no governo, disse-me que só depois de final de Fevereiro é que o pinóquio cede. Depois de terminar a avaliação SIADAP ( a decorrer ), senão tinham a função pública toda à perna.
M… e que culpa temos nós.
Janeiro 25, 2009 at 10:41 pm
#96 João Paulo Maia
Vai ao meu blogue e deixa msn, que logo te envio o mail.
Janeiro 25, 2009 at 10:42 pm
E depois de tanta luta… cá em casa somos dois…custa no orçamento as greves… custa no pensar o futuro. os dois a não entregar objectivos.
Mas como encaro os meus filhos e os meus alunos, senão tiver dignidade.
Janeiro 25, 2009 at 10:42 pm
#103 Raiva, Consulta agora o teu mail, pode ser?
Janeiro 25, 2009 at 10:44 pm
Monstro tu em Tavira davas o quÊ…?
Janeiro 25, 2009 at 10:44 pm
PJ não desanimes porque existem milhares de professores na tua situação em todo o País!
Janeiro 25, 2009 at 10:45 pm
Se recuarmos agora seremos finalmente espezinhados. Se é dois anos que nos penalizam…e o que já nos roubaram e o que nos vão roubar.
Janeiro 25, 2009 at 10:46 pm
#101 PJ
Andamos no mesmo. Estou à espera de saber quem na escola tem ou não coluna vertebral. Antes era por causa dos titulares que nada faziam, agora andam os titulares a puxar pelos restantes e estes …e alguns destes enxertaram na ideia de pedir complex para mostrar a inexequibilidade da coisa que já foi por 2 vezes enxertada.E ficamos todos de cara à banda com a finest idea destes marados…
Janeiro 25, 2009 at 10:47 pm
Bullimunda – Inglês.
Janeiro 25, 2009 at 10:49 pm
#108 monstro das bolachas
Por causa desta diarreia mental deste governo, e do facto de os vínculos terem desaparecido entre outras coisas, que a cara metade quer voltar para os Açores…
Janeiro 25, 2009 at 10:52 pm
Eu dei História ao 5 ano e dava aulas á noite ao 6º ano…o teu inglês foi ao 2º ou 3º ciclo..?
quantos aos Objectivos eu não vou entrgar e na minha escola acho que pelo menos 50 ou 60 não enttegam mas como o prazo vai até dia 2 vamos ver…e vamos ver TAMBÉM o que o PCE vai fazer…
Janeiro 25, 2009 at 10:53 pm
Eu se fosse a ti raiva – e se não tiveres grande coisa aprender-te – ia já…
Janeiro 25, 2009 at 10:55 pm
raiva:
Os Açores são umas belas Ilhas…
Se não tivesse tantas raizes …
Neste momento e com esta motivação até no IBM – Instituto do Balde de Massa, estamos melhor.
Janeiro 25, 2009 at 10:55 pm
eu também não entrego a minha dignidade. entretanto haja esperança deste país recuperar a dele.
a “coisa” internacionaliza-se:
http:
//news.yahoo.com/s/afp/20090124/wl_uk_afp/portugalbritainpoliticscorruption
Janeiro 25, 2009 at 10:58 pm
Bulimunda 3º ciclo
Na minha escola t6ambám anda á volta desse numero. A ver vamos… até ao lavar dos cestos…
Janeiro 25, 2009 at 10:59 pm
Na minha escola estamos a um passo de entrar na SELVA: OS FRACOS JÁ ESTÃO A SUCUMBIR, OS XICOS-ESPERTOS ESTÃO A SACANEAR, OS MORCEGOS A SAIR E A MEIA DÚZIA DE SERES HUMANOS A VIVER A AMBIVALÊNCIA ENTRE SER PAPADO SEM TUGIR NEM MUGIR OU SER PAPADO A ESPERNEAR PELA SUA DIGNIDADE.
SE EXISTIREM APENAS 8 OU 9 PROFESSORES NUMA ESCOLA QUE PRETENDEM NÃO ENTREGAR OS OBJECTIVOS NÃO PODEM ESSES ASSINAR UMA MOÇÃO NO SENTIDO DE DEFENDER UMA POSIÇÃO COLETIVA -A SUA????
Janeiro 25, 2009 at 11:00 pm
o lacrau do marcelo não perde uma oportunidade:
“é uma maçada ter uma família como a de Sócrates” :):):)
Janeiro 25, 2009 at 11:01 pm
E o pinóquio acredito que a maioria já foi…e espero que isto agora seja corrosivo… tanto quanto ele tem sido para com os professores
Janeiro 25, 2009 at 11:01 pm
#90
Tenho mesmo que fazer um mapa para o que escrevo ou achar definitivamente que há quem não saiba ler. Como está escrito, refiri-me aos que entregam. Mas, já agora, fez com que se aplicasse também a si, que vê e vira a cara.
Janeiro 25, 2009 at 11:02 pm
referi-me
Janeiro 25, 2009 at 11:04 pm
MM … no país seremos milhares… força. Não me parece que seis ou sete professores representem uma escola.Mas ao não entregarem representam a dignidade, a coerência e sobretudo a coluna vertical de quem tem valores.
Janeiro 25, 2009 at 11:05 pm
Janeiro 25, 2009 at 11:07 pm
E boa noite e até amanhã… o entrar no batente é pela manhã .
Janeiro 25, 2009 at 11:09 pm
Estive a ver o site do Gobierno de Chile- Ministerio de Educacion -Docentemás,e fiquei ainda mais esclarecido sobre a razão da nossa luta.Ao que isto chegou ! Copiamos o Chile?
Janeiro 25, 2009 at 11:10 pm
Devemoas ter-nos cruzado mas não nos conselhos de turma…lembras-te do presidente do directivo e do vice de E.Fisica?
Uns castiços..BOM AMBIENTE, BOA PRAIA E UMA ILHA TIPO MALDIVAS…JÁ FOSTE AO ALCATRUZ EM SANTA LUZIA…RECOMDENDADO…fui para lá durante mais ou menos 15 anos..depois a minha cara metade que não gosta muito -mesmo nada – de campismo fez-me deixar a ilha…mas nas féwrias empre que posso passo dosi dias em tavira ..se bem que agora aburgusesado…fico em hotéis..mas como é só uma noite até dá para uma extravagância.já fiquei nos dois vila galè…mas é uma zona que eu continuo a gostar muito…bem mass depois deste aprte..carry on…já venho…
Janeiro 25, 2009 at 11:10 pm
#112 Monstro das Bolachas
OBRIGADA! JUNTOS TEMOS FORÇA, MAS POR VEZES É PRECISO SENTIR ESSA UNIÃO…
A MINHA QUESTÃO É A DE SABER O VALOR/VIABILIDADE INSTITUCIONAL DE UMA MOÇÃO NESSAS CONDIÇÕES. SABE?
Janeiro 25, 2009 at 11:11 pm
tchi…quantas gralhas.. a rapidez é inimiga da perfeição..que se lixe
Janeiro 25, 2009 at 11:16 pm
Janeiro 25, 2009 at 11:22 pm
#128 bulimunda
voltar para os açores não estava no meu plano, a cara metade é que anda marada no serviço com os lambe botas e oportunistas e sem coluna vertical…andam-na a tramar para não subir na carreira, no açores já teria subido, aqui marca passo- SIADAP.
Além disso como comprei um apartamento, nao estou a ver-me ir embora e deixar isto às moscas nem a arrendá-lo…nunca mais via o apartamento, e depois era mais uma mudança para o filhote…
Mas não sei, se isto piorar…
Janeiro 25, 2009 at 11:23 pm
#127
a não entrega é uma decisão pessoal. não precisa de moção para nada.
Janeiro 25, 2009 at 11:23 pm
#88
comentário bem apropriado.
O tráfico de influências não acaba nunca… a não ser em tribunal, com acções cíveis.
Janeiro 25, 2009 at 11:23 pm
Monstro das Bolachas – 104
É bem capaz de ser como dizes.
O Siadap baseia-se nos OI.
Janeiro 25, 2009 at 11:26 pm
Os representantes dos pee no CG(T) são eleitos em AG de pee do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, sob proposta das respectivas organizações representativas, e na falta das mesmas, nos termos a definir no RI.
Na omissão da lei, são as tais org. representativas as únicas a decidir como propor a indicação de representantes, que serão eleitos já não sob a direcção das org. reprentativas de pee, mas sim em assembleia de pais da escola ou agrupamento.
Temos, portanto, uma primeira fase em que a indicação pode não ser democrática, pois as org. representativas resolverão como entenderem quem propor para ser eleito.
Numa segunda fase há, então, uma eleição em assembleia de todos os pee, assembleia essa convocada não pelas org. representativas de pee, mas sim pelo órgão competente da escola/agrupamento.
O processo pode estar inquinado à partida, pois são as org. representativas que indicam, como entenderem, os nomes a serem eleitos pelos pee.
O que define org. representativas? Distinguem-se das associações de pais?
Como é que um processo, cuja decisão final é resultante da votação de todos os pee, tem o seu início numa decisão, centrada numa org. representativa que não tem que prestar contas a ninguém sobre como tomou a decisão de propor este ou aquele.
Na maior parte dos casos o que vai acontecer é que um qualquer presidente da direcção duma associação de pee se vai propor a si mesmo, tenha ou não mérito para desempenhar a função. Certo é que pee não associados dificilmente terão hipótese de serem eleitos, já que não serão propostos para o efeito.
Sabendo-se como são funalizadas as relações das associações com o PCE/Director, teremos no CG(T) não quem pode e sabe representar os pais, mas sim uns boçais adesivos.
Este processo deveria ser inicialmente tão democrático como no fim, i.é, desde o princípio que a escolha de todos os pais deveria recair sobre os que fossem mais capazes e competentes.
Janeiro 26, 2009 at 1:13 am
# 77 prof
Concordo inteiramente! – “É injusto que sejam atribuidas classificações de M.Bom e Excelente, respeitantes a 2 anos, pelo trabalho de 5 meses!”
Acho que se devia explorar esse aspecto! Mais uma situação a estudar juridicamente!
Janeiro 26, 2009 at 8:07 am
#135
Quando os professores são efectivos na casa e toda a gente tem uma ideia formada sobre eles, os Muito Bons, a existirem, não serão um prémio por 5 meses de trabalho, mas sim, pelos 2 anos (ou mais).
Em última instância, o Muito Bom pode ser um prémio de “alinhamento” com o sistema. Assim, tipo:
“Entregaste O.I., logo, queres ser avaliado. Escolheste o complex, logo, deixas-me ficar bem-vist@ perante a DRE, pois é sinal que os meus subalternos me obedecem. Tenho aqui um Muito Bonzito de sobra, nas quotas e vai para ti. Antes ir para ti, do que ir para o lixo. E ficas a dever-me uma. Assinado: PCE.”
Isto já sou eu a alvitrar…Decerto que a Avaliação será feita com o maior rigor e não vai acontecer nada disto.
Janeiro 26, 2009 at 2:19 pm
A nossa luta é política ou jurídica?
É política e é jurídica, obviamente. E além disso é laboral, cívica, deontológica, comunicacional, etc. Por isso escrevi, num comentário a esta mensagem do Bilros & Berloques, o seguinte:
“Uma Peleja não se ganha com juristas, que o diga Nuno Álvares Pereira!”
Nuno Álvares Pereira diria, se estivesse vivo, que uma peleja não se ganha só com juristas, mas acrescentaria que os juristas dão muito jeito. No caso dele, foi João das Regras…
Ou, como diz o povo, “uma coisa não tira a outra”.
E, noutro comentário à mesma mensagem, acrescentei:
Temos que lutar nas escolas. Temos que lutar na rua. Temos que lutar na blogosfera. Temos que lutar nas redes de comunicação por e-mail e telemóvel. Temos que lutar no plano sindical. Temos que lutar na Comunicação Social. Temos que lutar nas urnas. E também temos, é claro, que lutar nos tribunais.
Abandonar um destes terrenos de luta enfraquecer-nos-ia em todos os outros.
O que não podemos, é ter uma cabeça única e visível que o inimigo possa cortar facilmente. Temos que ser a Hidra: está aqui a nossa força.
E escrevi aqui, no (Re)flexões, mais ou menos a mesma coisa:
O povo diz, e muito bem, que “uma coisa não tira a outra.” Claro que a luta é política. Mas nenhum general desguarnece os flancos, e os flancos da nossa luta situam-se também no plano jurídico e no plano laboral.
Isabel Pedrosa Pires dá o exemplo de Nuno Álvares Pereira para mostrar que a vertente jurídica é dispensável; mas, como escrevi ao comentar no seu blogue, o exemplo de Nuno Álvares Pereira mostra precisamente o contrário: a luta de Nuno Álvares não dispensou a de João das Regras.
A última coisa que eu gostaria de ver seria os professores a caírem, vítimas de qualquer espécie de friendly fire. Vamos ter em atenção para onde apontamos as armas, de acordo?
http://www.legoergosum.blogspot.com/2009/01/nossa-luta-poltica-ou-jurdica.html