Não me apeteceu ver e só fui espreitar porque me disseram que ele estava a começar a falar de Educação e da avaliação, mas rapidamente bati em retirada.
Com que então as escolas viviam em descanso porque mandavam embora os alunos?
Com que então o Ensino Profissional é um enorme sucesso?
Com que então este Governo não ignora os problemas e enfrenta-os?
Com que então não houve avaliação de professores durante 30 anos?
Como há limites para o decoro e, mesmo que implícito, há um livro de estilo do Umbigo que me desaconselha o vernáculo mais acutilante, nem sequer vale a pena comentar…
Janeiro 5, 2009 at 10:16 pm
bela foto… belo fato armani?
tanta bujarda seguida para um senhor tão bem vestido.
Janeiro 5, 2009 at 10:18 pm
Paulo:
Tire lá a foto do homem daqui…. olhe que afasta leitores..
Janeiro 5, 2009 at 10:19 pm
A gravata está muito vermelha, acho eu.
O efeito consegue-se com coisa de marca branca.
😉
Janeiro 5, 2009 at 10:19 pm
Omo precisa-se!
Janeiro 5, 2009 at 10:21 pm
Este indivíduo é um crápula (indivíduo sem escrúpulos).
É um mentiroso (pessoa que mente usualmente).
É triste. Mas um país que o elegeu só merece mesmo isto…
Janeiro 5, 2009 at 10:21 pm
Eu poupei-me. Livra.
Mas, estou em crer, por o que tenho ouvido aos portugas, que a quase totalidade se anda a “poupar”. Ninguém mais já aguenta o distanciamento entre a realidade vivida, experenciada no quotidiano e o cardápio de mentiras servido permanentemente pelos meios de comunicação social tradicional.
As pessoas ou mudam de canal (no caso das televisões)ou, simplesmente, nem ligam.
Saude mental, precisa-se!
Janeiro 5, 2009 at 10:22 pm
gostei do estilo boca aberta
Janeiro 5, 2009 at 10:24 pm
Neste ângulo dá bem para ver o homem com uns já bons 8 centímetros de ventas a mais…
…
Janeiro 5, 2009 at 10:25 pm
Não admira que haja cada vez mais alunos no ensino profissional. Se não aprenderam a ler e a escrever na escola, para onde hão-de ir se não para cursos profissionais?
Se esta equipa ministerial estiver lá mais tempo, aproximar-nos-emos dos 100% de alunos no ensino profissional, para balconistas, serventes de pedreiro, servidores de bicas a estrangeiros, varredores de rua, etc…
Os restantes talvez se safem se se inscreverem no PS…
Janeiro 5, 2009 at 10:28 pm
Repito novamente:
Continua o mesmo discurso. Agora os professores foram e são os responsáveis por se terem destruído as escolas comerciais e industriais?
Foram os professores? Está tudo maluco?
A escola pública está mal e os professores são os principais responsáveis?Os alunos desistem e a culpa é dos professores?
Pra mim seria greve por tempo indeterminado. Mais nada.
Janeiro 5, 2009 at 10:28 pm
Uma novidade: Sócrates abandonou o estilo do celebérrimo ministro da informação de Saddam.
Por outro lado, os profs. continuam a ser os bombos da festa: no fundo, o país está ssim porque nós existimos e não fomos… avaliados.
Na SIC-N fala o imbecil do Henrique Monteiro e até ele já se refere a disfarce, isto é, mentira, falsidade… Irresponsabilidade do Governo…
Enfim, o fim aproxima-se…
Janeiro 5, 2009 at 10:29 pm
Nos poucos momentos que vi o Sócas engasgou-se várias vezes quando pronunciava palavras menos “usuais”.
Janeiro 5, 2009 at 10:30 pm
Paulo, eu fiz o contrário: retirei-me qdo ele começou a falar de nós.
não consigo aguentar tanta mentira e tenho pena que os entrevistadores não esteajm suficientememte informados sobre esta matéria…
Janeiro 5, 2009 at 10:30 pm
Paulo, um comentário sério a este post só seria possível após a desactivação desse malvado filtro! (LOL)
Janeiro 5, 2009 at 10:30 pm
Que façam a selecção no início do secundário. Noutros países isso já é feito há anos. A culpa é dos professores? é sxempre o mesmo discurso.
A publicidade da JSD já chegou às escolas de braga, Haja paciência para isto e muito mais.
Janeiro 5, 2009 at 10:31 pm
Eu também não vi, já dei para esse peditório…
Janeiro 5, 2009 at 10:33 pm
Jantava no Martelo, quando chegou um camionista romeno. Estava a “dar” o socretino.
Pergunta: “Presidente?”
Eu disse: “Não, é o mentiroso do primeiro ministro”
Resposta que eu nunca esperaria: “He, sim, primeirofax maladesco”
Janeiro 5, 2009 at 10:33 pm
Ora então…
Estão a ver como ele(s) são?
Agora vejam lá se se mostram mais firmes!
Ou então…
Continuem a tratá-los com luvas de pelica, gentilezas e finuras, grevezinhas e manifs ao fim da tarde e protestos light…
Quando derem conta dir-vos-ão que até a crise é da vossa responsabilidade!
Janeiro 5, 2009 at 10:34 pm
O ensino profissional crescia à média de 5000 alunos ano até o Guterres o ter parado para repensar o sistema!
Janeiro 5, 2009 at 10:34 pm
Pinóquio!
Janeiro 5, 2009 at 10:34 pm
Mas eu resolvi ouvir para não ter que ouvir em segunda mão. Assim, posso afirmar que mais uma vez o discurso é contra os professores. Por que razão continuam com esse discurso? Não consigo entender.
Só vou acordar para o ministério quando o trio desaparecer de vez. Quanto ao PS não votarei neste, Nunca mais.
Que é feito do Seguro? Calaram-no?
Janeiro 5, 2009 at 10:34 pm
E é verdade… até já vários representantes não sindicais dos professores indicaram q avaliações “auto-avaliação” eram ridículas e só descredibilizavam os professores..
qt ao ensino profissional.. é um sucesso indispensável a quem não quer ir para a faculdade..
Janeiro 5, 2009 at 10:35 pm
#17,
Jura!! 😆
Janeiro 5, 2009 at 10:36 pm
Esqueçam o ensino profissional: ele, juntamente com os CEFs, foi feito para os alunos passarem e teremo «qualificações».
Pelo menos, têm uma vantagem relativamente às NO: os alunos demoram anos, em vez de meses, a certificar a sua ignorância.
Janeiro 5, 2009 at 10:36 pm
Estão a ver como ele(s) são?
Agora vejam lá se se mostram mais firmes!
Ou então…
Continuem a tratá-los com luvas de pelica, gentilezas e finuras, grevezinhas e manifs ao fim da tarde e protestos light…
Quando derem conta dir-vos-ão que até a crise é da vossa responsabilidade!
Janeiro 5, 2009 at 10:37 pm
Na análise à entrevista os analistas de serviço da SicNot dizem que o Sr estava “desconfortável” no tema Educação.
Janeiro 5, 2009 at 10:39 pm
Já bebi demais! Já vejo dois “leões brancos”…
Janeiro 5, 2009 at 10:40 pm
Além de mentiroso, é um total incompetente.
Ele que crie uma empresa com o dinheiro dele e dos amigos e façam o TGV e o Aeroporto com o dinheiro deles e que depois recebam os supostos lucros.
Esta avantesma não pára enquanto não destruir Portugal irreversivelmente.
Janeiro 5, 2009 at 10:40 pm
Ricardo Martins, o que está em causa não é o sucvesso ou insucesso do ensino profissional. O que está em causa é este 1º afirmar que durante 30 anos os professores não vão ser avaliados e que os alunos desistiam da escola.
Quem destruiu as escolas comerciais e industriais? Está tudo doido?
Quanto à avaliação dos professores, a ideia é uma avaliação neste período transitório. Quem armou a macacada foi o ministério, não foram os professores.
Janeiro 5, 2009 at 10:40 pm
#27
eh! eh!
Sou o mesmo “Leão”.
O meu comentário é que entrou 2 vezes.
Janeiro 5, 2009 at 10:41 pm
Regina,
Que façam a selecção no início do secundário. Noutros países isso já é feito há anos. A culpa é dos professores? é sxempre o mesmo discurso.
Certíssimo. Já o tenho defendido aqui várias vezes. As escolas públicas artísticas seleccionam os alunos, com cobertura legislativa, como são bastante caras, ao próprio ME não interessa que os alunos sem os pré-requisitos necessários as frequentem.
E aí em Braga, a Popota da DREN encerrou uma escola especializada, a Luís de Castro.
Janeiro 5, 2009 at 10:41 pm
#23
Tenho testemunhas, foi uma gargalhada monumental.
Janeiro 5, 2009 at 10:41 pm
#29
… não foram avaliados …
Janeiro 5, 2009 at 10:42 pm
#25,
O leão branco é sábio.
Com luvas de pelica não. Só com medidas fortes. Eu diria mesmo, à paulada. Mas como não quero que me achem demasiado violenta…
Janeiro 5, 2009 at 10:42 pm
A malta de Bragança é uma excrescência… como o restante interior.
O que interessa é torrar os dinheiros públicos nas grandes cidades.
Notável visão de futuro!
Janeiro 5, 2009 at 10:43 pm
O Medina Carreira que já conseguiu definir este governo e esta gente!
Tudo aquilo que for dito por este Sócrates só deve ser rebatido com o que diz Medina Carreira.
E quanto a isso não há dúvidas. O professor Charrua é que tinha razão naquilo que supostamente disse.
Janeiro 5, 2009 at 10:43 pm
Não vi o desgraçado. Faz-me urticária.
Janeiro 5, 2009 at 10:45 pm
#32,
gostava de ter assistido. Acho até que o dia amanhã me correria melhor do que correu o de hoje…
Janeiro 5, 2009 at 10:47 pm
#38, só de imaginar, o dia de amanhã vai ser melhor. Sem dúvida que vai!
Janeiro 5, 2009 at 10:48 pm
Só vi os últimos minutos da entrevista pelo que não posso tecer grandes comentários. Agora se o primeiro-ministro afirmou, como se lê no rodapé da imagem, que não existia uma avaliação séria e credível (presumindo que estaria a referir-se aos professores) então só posso dizer o seguinte: excelente diagnóstico mas a terapêutica usada foi muito má!
Janeiro 5, 2009 at 10:48 pm
31.
Acrescento: Os CEs podem sujeitar os alunos a orientação vocacional.
Janeiro 5, 2009 at 10:52 pm
#38,
Gata,
Vai-me desculpar, mas não consigo entender como é que ver aquela m**** poderia tornar melhor o seu dia de amanhã. Licor Beirão é muito mais eficaz para isso (o Paulo que desculpe a publicidade).
Janeiro 5, 2009 at 10:52 pm
Não vi nada! Tenho estado a fofocar sobre o 4ª Mosqueteiro.
Mas este Governo muito gosta do adjectivo Sério! Talvez seja porque lhes falta a Seriedade…
Também dei uma resposta ao Mário Sousa que falava na “nova avaliação séria”. Se é nova… então existiu uma outra!
Quando os ouço, tenho a sensação de que são ET, só mudam a cara ou o fato, pq as palavras são sempre as mesmas!
Janeiro 5, 2009 at 10:54 pm
o licor beirão não pode dar dores de cabeça? é que já ntenho a minha dose!!! 😉
Janeiro 5, 2009 at 10:56 pm
Perante tamnha javardice só me aprtece dizer ….isto…
http://br.youtube.com/watch?v=dHpSCHxb780
e já agora usem camisinha…nunca fiando…
Janeiro 5, 2009 at 10:56 pm
tamanha ….apetece…
Janeiro 5, 2009 at 10:56 pm
Estranhei a postura dos entrevistadores da SicNot da última vez parecia que tinham (os mesmos dois)combinado com o 1º Ministro as perguntas e os amens à política educativa do governo. Será que algo mudou?
Janeiro 5, 2009 at 10:58 pm
a política em Portugal: http://content.volomedia.com/media/ringtales/content/d055.m4v
Janeiro 5, 2009 at 10:59 pm
Não vi porque estava a trabalhar, perdão, a dar aulas… Só comento o que vi aqui neste cabeçalho e só posso dizer: quem mente, mente sempre, este sujeito é um mentiroso compulsivo.
Janeiro 5, 2009 at 11:07 pm
A escolha da foto é reveladora da falta de isenção do autor PG e está de acordo com o baixo nível de análise dos comentadores. Pensei que professores fossem capazes de ter uma análise mais objectiva do discurso de um político. Este blog virou loja de rancores.
Janeiro 5, 2009 at 11:08 pm
Também não vi. Aliás, há algumas semanas que me informo sobre o que se passa aqui no umbigo. Canais nacionais, nem por lá passo!
A terapia tem resultado; sinto-me muito menos stressado…
Janeiro 5, 2009 at 11:10 pm
MEDINA CARREIRA JÁ TINHA RESPONDIDO!
É bom de ver: http://br.youtube.com/watch?v=nLFqx2sTpjk&feature=related
Janeiro 5, 2009 at 11:13 pm
50# Apesar dos óculos esculos conseguimos reconhecê-la.
Janeiro 5, 2009 at 11:16 pm
“Pensei que professores fossem capazes de ter uma análise mais objectiva do discurso de um político. Este blog virou loja de rancores.”
Não me diga! Também concorda que os professores são responsáveis pelo abandono escolar? Que os professores nunca foram avaliados? Que os professores são os maus? Somos os bodes expiatórios? Sempre trabalhei bastante assim como a maioria dos meus colegas.
Janeiro 5, 2009 at 11:16 pm
#50
Se está mal mude-se ou compre um cão e vá dar-lhe banho. Aqui apenas se dança ao som da valsa há muito tempo iniciada pelo estilo de linguagem deste governo, deste 1º ministro e restantes assessores!!!
Se também faz parte do espectáculo ou concorda com ele, talvez seja bom também ver isto:
http://br.youtube.com/watch?v=nLFqx2sTpjk&feature=related
Janeiro 5, 2009 at 11:19 pm
Não dei para esse peditório.
Não fiz mal a ninguém, para sofrer tamanho castigo.
Janeiro 5, 2009 at 11:21 pm
http://bioterra.blogspot.com/2009/01/moo-aprovada-por-maioria-na-assembleia.html
Janeiro 5, 2009 at 11:21 pm
Rancores? Não têm o meu desprezo.
Ouvir isto. Que motivação nos é dada por este 1º e pelo trio? Ignoro-os, porque eles ignoram-nos, desprezam-nos.
Em privado digo coisas muito piores. Que rancores? Não existem até às próximas eleições. Tenho dito.
Janeiro 5, 2009 at 11:22 pm
Desculpem, Têm o meu DESPREZO.
Janeiro 5, 2009 at 11:23 pm
#50 j_u_s_e, vai-te… só. Vai-te. O teu rebanho não é aqui, vai abanicar-te para o Rato…
Janeiro 5, 2009 at 11:25 pm
Olhando para a legenda da fotografia, registe-se uma alteração no discurso.
Antes, dizia que nunca tinha sido feita uma avaliação dos professores.
Agora, acrescentando “séria e credível”, admite que mentia.
Janeiro 5, 2009 at 11:26 pm
j_u_s_e, vai e diz-lhes que se meteram com uma classe que vai levar a luta até ao fim Não somos lixo. Lidamos todos os dias com os jovens deste país. Com os vossos filhos, os filhos do povo deste país.
Janeiro 5, 2009 at 11:26 pm
Meus caros, convenhamos, temos pela frente um problema sério…
Janeiro 5, 2009 at 11:29 pm
O que mais me mete NOJo é a capacidade destes políticos/governantes em criticarem o que eles próprios fizeram no passado
Mas então este “sabujo” deste Sócrates e este PS de nojo nunca tiveram responsabilidades político-governativas no “consulado” de Guterres???????????
Sairam agora “tudo p*tas sérias”??????
Janeiro 5, 2009 at 11:30 pm
Nos Prós e Contras goza-se com o “Magalhães”. Até a Fátinha se ri…
O Rei vai nú e j_u_s_e segura no “manto”. Ganda tacho
Janeiro 5, 2009 at 11:31 pm
# 50
Baixo nível dos comentadores? Toda a razão, porque se está a ver ao espelho.
Tudo o que digo aqui diria, cara a cara, ao Sr. José Sousa e sua cambada de seguidores. Não tenho mesmo é tempo de antena.
Janeiro 5, 2009 at 11:32 pm
O j_u_s_e é apenas um provocador…
Janeiro 5, 2009 at 11:34 pm
uma…
Janeiro 5, 2009 at 11:34 pm
Uma foto melhorada:
http://primeirofax.wordpress.com/2009/01/05/atencao/
Janeiro 5, 2009 at 11:36 pm
http://educacaosa.blogspot.com/2009/01/opo-no-entregar-os-objectivos.html
Vão lá ler.. sobre a entrega dos OI
Janeiro 5, 2009 at 11:36 pm
Será que a cadeira onde Socrates se sentou tinha algum alfinete? É que pela cara dele aqui… Parece que acabou de se sentar num…
Janeiro 5, 2009 at 11:37 pm
http://raivaescondida.wordpress.com/2009/01/05/medina-carreira-comenta-socrates-%E2%80%9Ctudo-aponta-para-um-cenario-cada-vez-mais-provavel-de-recessao/
Janeiro 5, 2009 at 11:38 pm
Estive a trabalhar. Não vi entrevista.
Houve algo que me chamou a atenção na SicN. Um comentador falou na possibilidade de demissão do governo por causa da data da marcação das eleições????
Janeiro 5, 2009 at 11:39 pm
Raiva…ouve…
e
Janeiro 5, 2009 at 11:40 pm
#73
Demitido está o governo há muito.
Janeiro 5, 2009 at 11:41 pm
Alguém está a ver o focinho do Santos Silva nos Prós e Contras. Apertaram os tintins ao menino doirado e ele afocinhou!!!
Lindo, lindo!
Janeiro 5, 2009 at 11:42 pm
O 1º fax está para São Bento como o Tony Carreira está para a música.
Mediocridades…
Janeiro 5, 2009 at 11:44 pm
#74 Bulimunda
Tou lá a ouvir.
Janeiro 5, 2009 at 11:46 pm
Por acaso um jornalista falou dessa hipótese de as legislativas serem ao mesmo tempo das Europeias, o que levaria o governo a pedir demissão…
Janeiro 5, 2009 at 11:46 pm
Vocês não acham que o Santos Silva parece aquele general da Gestapo (SS) do Allô allô??? o Von Klinkehoffen (parece-me que se escrevia assim) LOOOOOOOOOOOOOL Deixa lá que também está a ser uma coça… A FCF continua sempre com aquele ar paternalista com o governo…
Janeiro 5, 2009 at 11:47 pm
#50 j_u_s_e
“A escolha da foto é reveladora da falta de isenção do autor PG”
A escolha da foto não é do seu agrado? Não corresponde ao melhor ângulo? Não satisfaz a “imagem” que deve passar? O que o incomodou na foto? A foto é autêntica, não me parece ter sido utilizado um qualquer paintshop, ao contrário do que acontece noutras circunstâncias. Não lhe parece muito depreciativo e até insultuoso, para o visado, que alguém o prefira pela embalagem e não pelo conteúdo?
Relativamente à isenção do Professor Paulo Guinote (penso que é a quem se refere por PG)parece-me que o autor de qualquer blog apenas deve isenção à sua consciência. A sua isenção, j_u_s_e, “dedica-a” a quem?
“está de acordo com o baixo nível de análise dos comentadores. Pensei que professores fossem capazes de ter uma análise mais objectiva do discurso de um político.”
Pensou (o que é bom) e pensou muito bem (o que é óptimo)mas para uma análise objectiva e séria do discurso de um político teria que esse discurso ter conteúdo (ou na falta deste, novidade)para que houvesse matéria para análise. Discursos ocos, redondos e repetitivos não são intelectualmente estimulantes, não concorda?
Janeiro 5, 2009 at 11:48 pm
Não estejam por aí a dizer mal do nosso (?) PM: então não o ouviram declarar, modestamente, que as medidas tomadas por Ele, pensadas por Ele e tendo em conta o que Ele deseja para o país ((Ele)ainda tem mais umbigo que o Paulo Guinote…), mas dizia eu, não O ouviram dizer que a UE tomou as decisões que tomou para responder a crise seguindo o Seu (Dele) exemplo…
Já tinha sido assim com a baixa das taxas de juro…
Estes -corrigo: estes portugueses são uns ingratos…também com os professores que têm…
Janeiro 5, 2009 at 11:51 pm
segurança privada
(é a 1ª ou há mais?)
A Escola Básica Integrada de Santa Maria, em Beja, tem a partir de hoje segurança privada. A medida havia sido anunciada pelo Ministério da Educação depois de diversos casos de agressões ocorridos no estabelecimento.
O regresso às aulas na Escola Básica Integrada de Santa Maria, em Beja, fica marcado pela presença de vigilantes de uma empresa privada de segurança, por forma a evitar os casos violência que durante o ano passado se passaram no interior do estabelecimento de ensino.
Visando evitar mais casos de violência e depois de três anos de apelos ao Ministério da Educação, que culminou com a demissão, em 23 de Outubro do ano passado, do Conselho Executivo da EBI de Santa Maria, tem a partir de a prometida segurança privada.”
http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/25331
Janeiro 5, 2009 at 11:52 pm
#50 j-u-s-e
Não gosta da foto????
Eu também não! Já somos dois!
Só que eu não gosto desta, nem de NENHUMA da personagem….
Dão-me urticária…. não sei bem porquê…
Janeiro 5, 2009 at 11:52 pm
Náuseas, só de o ver. Ao menos poupei-me a tamanho vómito. Estive a dar aulas.
Janeiro 5, 2009 at 11:52 pm
agora sim…
Janeiro 5, 2009 at 11:52 pm
Um nojo o que disse sobre o abandono escolar… querendo assacá-lo aos professores, ao longo dos últimos 30 anos! É uma ofensa, uma total falta de respeito, são palavras indignas e vergonhosas! Está aqui a prova do ódio e do desrespeito que tem aos professores. Só espero que TODOS saibamos dar-lhe a resposta que merece!
Abraço solidário
DIA 19 DE JANEIRO, TODOS A BELÉM!
Janeiro 5, 2009 at 11:53 pm
Quais as razões porque Sócrates mente, desde o início da legislatura, descaradamente, à população?
“Afinal, conclui-se, que o sistema nacional de Ensino era bom. Então, quais as razões porque mentem os actuais governantes?
Desde a tomada de posse do actual Governo, que questiono, como é possível os anteriores responsáveis pela política educativa dos sucessivos governos, não virem defender-se dos golpes proferidos pelos actuais responsáveis políticos, sobre a incompetência de que deram provas durante os respectivos mandatos.
Se o sistema nacional de ensino foi e é hiper centrado na 5 de Outubro. Se cada nova equipa governativa escolheu e escolhe todos os responsáveis dos serviços centrais e regionais, que ordenam toda a política educativa às escolas e aos professores, desde as habilitações para a docência até aos procedimentos em face de comportamentos de indisciplina dos alunos, sendo os professores meros executores dessas políticas. Se em 34 anos de Democracia, não existe um único professor chamado à responsabilidade pelo sector…
Seria de esperar que o actual primeiro ministro e a actual ministra da Educação fizessem pesar sobre os responsáveis dessas políticas aquilo que designaram e designam de “maus resultados” do sistema e que os motivou a uma reforma. Puro engano. Os responsáveis, afinal, que impuseram às escolas e aos professores os seus normativos, regulamentos e programas (as “suas” reformas) não são responsáveis por, segundo os actuais governantes, os tais “maus resultados”. São os executores, os professores, os que não foram tidos nem achados no assunto! Paradoxal!
Vários dos anteriores governantes aplaudiram, na praça pública, o embuste, participando na farsa nacional dos actuais. Fazem parte do museu da 5 de Outubro! Duplo paradoxo!
Os opinadores, jornalistas, comentadores e todas as “espécies” que pululam pelos órgãos de comunicação social , seria suposto levantarem a questão básica da responsabilidade. Puro engano. Triplo paradoxo!
Os anteriores responsáveis pela política educativa nacional foram exaltados pelos feitos, reconhecidos publicamente pelos actuais governantes, ocupam lugares de destaque no actual governo pátrio, em empresas, instituições e programas e até são conselheiros do actual Presidente da República. Quarto paradoxo!
Afinal, o Sistema Nacional de Ensino era bom ou muito bom.
Infere-se que os actuais governantes, incluindo o actual presidente da República, assim o consideram.
Interessa dizer o contrário. Mentir publicamente à população portuguesa.
Resta saber: com que objectivos?
http://www.debatereducacao.blogspot.com/2009/01/afinal-conclui-se-que-o-sistema.html
Janeiro 5, 2009 at 11:54 pm
Janeiro 5, 2009 at 11:58 pm
(50) JUSE, mas olhe que este professores, mesmo assim ainda se portam melhor que a Angela Merkel e os outros dirigentes europeus que, naquele célebre video se riram que nem uns perdidos nas costas do nosso primeiro, quando este resolveu botar uma faladura em inguelês ténico….
Janeiro 5, 2009 at 11:59 pm
Cheguei agora da minha Escola, não vi o dito cujo, mas pelos testemunhos continua em forma … na arte da mentira!
Na minha Escola anseia-se rapidamente pelo combate! Mas paira no ar alguma confusão!
Janeiro 6, 2009 at 12:01 am
#91 Pedro Castro
Tal como se previa vem borrasca e há malta a agachar-se…
Janeiro 6, 2009 at 12:04 am
#83
Hehe!, nem conto.
Em tempo, quem irá pagar o analista?
Janeiro 6, 2009 at 12:05 am
Num dos posts de Janeiro de 2004 aparece este texto:
“Vai ser a grande surpresa da semana. O projecto de lei do PSD vai ser aprovado, graças à abstenção de um número significativo de deputados socialistas. O que a maioria pretende é dar um pretexto credível a Sócrates para se demitir e poder assim forçar a antecipação das eleições legislativas, numa altura em que as sondagens ainda indiciam que o PS pode aspirar a uma nova maioria absoluta.”
Isto poderá ter alguma relação com aquilo que foi referido pelo comentador da SicN a propósito da demissão do governo?!!!
Janeiro 6, 2009 at 12:06 am
Dia 19 lá estarei na manifestação. Só duas sugestões: não se arranja nada mais cedo? E a ideia de irmos em peregrinação a Belém a casa do sr. Silva não me parece muito correcta. É como se esperássemos algo dele… Que tal reunirmo-nos num sítio neutro, mostrarmos que estamos unidos, e que não vamos pedinchar nada a ninguém? Voltar à Assembleia também seria dar muito valor àquela cambada que anda por lá a polir os assentos das cadeiras e a tratar da vidinha…
Janeiro 6, 2009 at 12:07 am
É muito interessante verificar que o 1º fax e a “coisa” consideram que o monstruso ME (serviços governamentais, centrais e regionais) com a sua panóplia gigantesca de adjuntos, assessores, consultores e toda a tralha politiqueira, não são O VERDADEIRO PROBLEMA do SNE!!!
Ihihihihihihihih
Janeiro 6, 2009 at 12:10 am
A PROPÓSITO DA VOTAÇÃO PELA SUSPENSÃO DA AVALIAÇÃO:
“O líder parlamentar do PSD argumentou esta segunda-feira que os deputados que votaram favoravelmente o projecto do CDS-PP que recomendava a suspensão da avaliação dos professores só podem votar a favor do diploma social-democrata sobre a mesma matéria, informa a Lusa.”
IN DIARIO IOL.PT
Janeiro 6, 2009 at 12:11 am
Raiva, existe alguma “agachamento”:
– dos que estão dispensados da avaliação devido ao facto de estarem nas condições de aposentação previstas no simplex 2.
– dos que mudam este ano de escalão.
– dos que temem perder tempo de antiguidade para efeitos de concurso, pois a distribuição dos horários depende deste factor. Alguns estão com medo de serem ultrapassados e de ficarem assim com horáro “zero”. Este factor está a fazer com que alguns já tenham exigidos reuniões de grupos disciplinares para concertar posições. Toda a gente vigia toda a gente. Algum mau ambiente.
Janeiro 6, 2009 at 12:11 am
“Paulo Rangel sublinha que, ao contrário do projecto do CDS-PP, o diploma social-democrata que vai ser discutido na quinta-feira «é verdadeiramente vinculativo» e alega que se trata de uma iniciativa «aberta e neutral», que «deixa todo o espaço de manobra e negociação ao Governo e aos agentes educativos». IDEM
Janeiro 6, 2009 at 12:14 am
#98 agora muitos acham que greves intermitentes seriam a melhor solução.
Muita necessidade de acção, mas sem se saber como entrar em acção, …. , confuso!
E nas vossas escolas?
Janeiro 6, 2009 at 12:15 am
Sobre o mesmo assunto:
“Lisboa, 05 Jan (Lusa) – O deputado socialista Manuel Alegre afirmou hoje que se recusará votar a favor do projecto do PSD para a suspensão da avaliação dos professores, na quinta-feira, no Parlamento, o que compromete em definitivo a viabilidade do diploma.” in JN
Janeiro 6, 2009 at 12:17 am
#101 Manuel Alegre só tem uma coisa em mente: ser o próximo Presidente da República!
Janeiro 6, 2009 at 12:17 am
E para terminar as citações:
“Lisboa, 05 Jan (Lusa) – O ex-candidato presidencial Manuel Alegre elogiou hoje a forma “simpática” como o primeiro-ministro se referiu a si na entrevista à SIC, mas recusou-se a fazer comentários políticos sobre as declarações de José Sócrates.” J.N.
Janeiro 6, 2009 at 12:18 am
Subentende-se, que de Organização do Trabalho a dona Maria é uma nulidade. Parece que, no mínimo, investigou 18 anos, e nós a pagarmos …
Isola as unidades operacionais – as escolas – da estrutura de serviços e chefias administrativas e técnico-pedagógicas de que fazem parte integrante!!!
O professorado, aliás, como nestes 3 anos deu para perceber, seguem prescrições/normativos/ordens de qualquer técnico de qualquer direcção regional e têm que gramar com a outra infinidade de chefes, consultores, experts, etc.
A maioria desta malta sabe ZERO sobre Ensino. São comissariado político em trânsito para outros paraísos, excedentários ou trepadores geral/ do pêsse.
Janeiro 6, 2009 at 12:20 am
#100 Pedro Castro
Na minha escola só ouvi um zum zum de que iria brevemente haver qualquer coisa, e nada mais perguntei. Julgo que será um CP ou algo de parecido com que aconteceu nessa escola…
Por enquanto só disse a poucos que os O.I. não era obrigatórios…mas pouco mais sei da situação.
Amanhã já terei possivelmente o Cp marcado para esta 4ª feira…julgo eu
Janeiro 6, 2009 at 12:20 am
# 98 queria dizer “algum agachamento” em vez de “alguma agachamento”
Janeiro 6, 2009 at 12:21 am
Falou, falou, falou… mas não disse nada de jeito. Já não tenho pachorra para ouvir tanta asnei. Irra!!
Janeiro 6, 2009 at 12:21 am
Raiva, a nossa sorte é não termos ainda os obejectivos do PE e do PAA aprovados no CGT.
Dá assim espaço de manobra!
Janeiro 6, 2009 at 12:22 am
# 198 queria dizer “objectivos”.
Janeiro 6, 2009 at 12:23 am
Em #109 queria dizer #108, Irra!
Janeiro 6, 2009 at 12:24 am
#108 Pedro castro
Segundo parece mesmo sem os objectivos no PEE,PAA,RI e &, os PCEs podem impor a ADD, e é o que em algumas escolas está a acontecer.
Janeiro 6, 2009 at 12:24 am
No dia das eleições lembrem-se disto tudo.
Caso tal não aconteça depois não se queixem do maior mal que virá.
Infelizmente… é o primeiro ministro e o Governo que temos.
Janeiro 6, 2009 at 12:25 am
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1067300
O Alegre tb já nos está a dar cabo da coisa! Afinal o Abnóxio anda mal informado…
Janeiro 6, 2009 at 12:25 am
Apache Diz:
Janeiro 6, 2009 at 12:11 am
#131
Creio que a confusão que se gerou no blogue do Ramiro está na interpretação do número 2 do artigo 14º do Decreto Regulamentar nº 2/2008: “O agrupamento de escolas ou escola não agrupada estabelece no respectivo regulamento interno o calendário anual de desenvolvimento do processo de avaliação, incluindo os prazos máximos de duração das fases previstas no artigo seguinte”, conjugado com o número 5 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 1-A/2009: “Não estando aprovados os instrumentos necessários à concretização do processo de avaliação até à data da entrada em vigor do presente decreto regulamentar, compete igualmente ao presidente do conselho executivo ou director do agrupamento de escolas ou escola não agrupada proceder à sua aprovação.”
A minha interpretação é esta: se não ouve ainda aprovação por parte do CGT, do RI, com o dito calendário, o PCE pode agora definir o calendário que entender, uma vez que este novo DR altera o anterior já não sendo portanto necessário colocar o calendário em RI; se o calendário já havia sido definido, está no RI e este foi aprovado em CGT, o PCE tem de o cumprir ou em alternativa propor a alteração do RI, tendo essa alteração do RI de ser aprovada pela maioria do CGT, tal como conta do DL 75/2008.
Janeiro 6, 2009 at 12:28 am
Agora o Alegre faz birrinha…
Janeiro 6, 2009 at 12:28 am
#111 Raiva, sem PE, PAA e RI a avaliação pode ser impugnada.
Noto que os sindicatos deixaram o simplex ao critério de cada professor e estão a dar mais enfoque à revisão do ECD!
Janeiro 6, 2009 at 12:33 am
O investimento do monstro do ME, afecto às escolas, daria para manter o nível salarial (o básico para um profissional com as qualificações, responsabilidades e importância de desempenho profissional). Mas, o PM e a dona Maria gostam de “grandezas”, tudo à farta prós amigalhaços.
Qualquer pessoa que tiver acesso (verdadeiro) aos gastos do monstro – tudinho – ficava gelado!!!
E esta treta entra, naturalmente, nas estatísticas “internacionais” de verbas e pessoal afectos às escolas!!!
Creio, que um quadro, de um outro qualquer país europeu desenvolvido, ficava atónito, mudo, gelado ao aperceber-se que o investimento não é feito nas escolas, professores/alunos mas numa gigantesca monstruosidade que gasta os recursos que deveriam estar canalizados para as escolas.
Somos um país atrasado, justamente por estas razões. Cada vez mais.
Janeiro 6, 2009 at 12:33 am
#116 Pedro Castro
Hummmm, eles ludibriam sempre a lei.
Janeiro 6, 2009 at 12:33 am
j_u_s_e Diz:
Janeiro 5, 2009 at 11:07 pm
A escolha da foto é reveladora da falta de isenção do autor PG e está de acordo com o baixo nível de análise dos comentadores. Pensei que professores fossem capazes de ter uma análise mais objectiva do discurso de um político. Este blog virou loja de rancores.
____________________________________________
Já agora e uma vez que sente-se dono da verdade, comente V.Exª. Assim, nós que somos professores, ficaríamos mais esclarecidos.
Bem haja e já agora também, aja bem.
Janeiro 6, 2009 at 12:35 am
#96
Afinal existe um SNE – Serviço Nacional de Educação. Oculto e grande. Muito grande.
Janeiro 6, 2009 at 12:35 am
Só mais um pedido de esclarecimento: foi o colega PG que escolheu a fotografia?
Haja paciência j_u_s_e!
Janeiro 6, 2009 at 12:37 am
Raiva diz:
“#116 Pedro Castro
Hummmm, eles ludibriam sempre a lei.”
Com os tribunais que temos não há hipótese de decisões a tempo.
Janeiro 6, 2009 at 12:39 am
http://topodacarreira.wordpress.com/2009/01/06/a-nao-entrega-…os-individuaisa-nao-entrega-dos-objectivos-individuais/
Janeiro 6, 2009 at 12:48 am
Carta a Sua Excelência…
2008-11-21
Excelentíssimo Senhor Presidente do Conselho. Perdoará V. Exa., na sua infinita generosidade, o atrevimento deste correspondente unilateral e solitário, que se atreve a incomodá-lo de novo. Faço-o porque estou preocupado com o futuro do seu Governo, ao qual tanto devemos. Se não, vejamos…
Conseguiu V. Exa., com mestria política e a ajuda do ministro da Defesa, desatinar os militares, a ponto da tensão existente andar a ser discutida na praça pública. E de se falar, até, em possíveis consequências perversas do descontentamento crescente nessa classe profissional, castrense e privilegiada.
Conseguiu V. Exa., com a sua firmeza, apoiada na coragem política da ministra da Educação, dar cabo da cabeça a professores e alunos, a ponto de uns e outros passarem o tempo na rua, aos magotes, a protestar, em vez de estarem na escola, uns a ensinar e outros a aprender, como lhes competia.
Conseguiu V. Exa., calculo que com os bons ofícios do seu amigo Durão Barroso, que Portugal recebesse, este ano, do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados, da União Europeia, 12,5 milhões de euros para matar a fome aos nossos pobrezinhos, que afinal não são mais de dois milhões.
Conseguiu V. Exa., com a sua inultrapassável visão de futuro, construir esse magnífico “Magalhães” que nem o bruto do senhor Hugo Chávez é capaz de escaqueirar, e que nos há-de colocar no topo da Europa informatizada.
Conseguiu V. Exa., no meio de uma crise mundial terrível, nacionalizar o passivo do Banco Português de Negócios para assim ter forma, clara e democrática, de escoar o dinheiro dos nossos impostos, mantendo viva a economia e a precariedade. Notável!
Conseguiu V. Exa., coadjuvado pelo ido ministro da Saúde, que 10% das crianças que nascem em Badajoz sejam portuguesas. Absolutamente genial! Assim, os malandros dos espanhóis, daqui por uns anos, acordam e são todos portugueses, sem invasão nem nada.
Conseguiu V. Exa., que o sistema de saúde português ocupe o 26.º lugar entre 31 países. Pior do que nós só a Roménia, a Bulgária, a Croácia, a Macedónia e a Letónia. Excelente!
Conseguiu V. Exa. outras vitórias (que não tenho espaço para referir) e, agora, dizem-me que no seu partido já não se acredita na maioria absoluta? Inadmissível. Trate esses descrentes com mão firme. O país precisa de si. O senhor é um verdadeiro herdeiro dos grandes portugueses. O senhor é um grande português. Não se esqueça disso. Olhe que, pelo menos eu, conto consigo.
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1047803&opiniao=M%E1rio%20Contum%E9lias
Janeiro 6, 2009 at 12:49 am
Todos vigiam todos!
O ambiente na minha escola está ao nivel do Big Brother!
I am watching you!!!
Ou seja; os colegas assinaram petições conjuntas e promessas casamenteiras de não entregaram os objectivos e agora cada um anda a vigiar o colega a ver quem é que já entregou ou quem vai entregar os OI!
Várias colegas, sabendo da minha posição aberta a favor da aplicação do simplex, confessaram-me que queriam entregar os objectivos mas receiam as outras colegas. Têm medo que as critiquem.
E assim vai a nossa democracia. Pressão colectiva, controlo estalinista do indivíduo, chantagem e fanatismo.
Assim não camaradas!
Janeiro 6, 2009 at 12:49 am
Pronto. Almoçaram, combinaram listas para o Parlamento Europeu, falaram ainda, provavalmente, numa candidatura à presidência de Republica e o Alegre…
Mudando de assunto, os professores ainda vão salvar a Nação. É que hoje ouvi várias conversas de colegas afirmando que estão a pensar mudar de actividade.
Há sempre um lado positivo nestas coisas. Vão montar negócios, dar trabalho ao pessoal.
De inúteis e parasitas do sistema ainda vão tornar-se jovens empreendedores.
Janeiro 6, 2009 at 12:50 am
Morra o ME, morra. Pim!
2008-07-11
A média de resultados dos exames de Desenho A, do 12.º ano, ficou-se pelos 11 valores, uma queda de 1,5 valores em relação aos resultados obtidos no ano passado. Isto, segundo o Ministério da Educação.
O que o ME não diz, pelo que ouço a docentes e alunos, é que o exame foi inesperadamente difícil e de realização impraticável, com qualidade, no tempo disponível; e exigiu a utilização de materiais com que muitas escolas e alunos não contavam. De tal forma que houve casos em que as escolas foram correr a comprar “ferramentas” necessárias ao exame, que tiveram de ser partilhadas pelos alunos e alunas, em condições deficitárias.Estas dificuldades criadas ao exame de Desenho configuram, por certo, má comunicação entre o ME e algumas escolas. Mas, tendo como ponto de referência as facilidades concedidas na área de Ciências, sobretudo em Matemática, parecem revelar uma estratégia política clara – facilitar em “Ciências Duras”, dificultar em Artes.
Se não, vejam-se casos de alunos de Desenho, do 12.º ano, que, com médias entre 17 e 18 valores, ao longo de três anos de trabalho árduo, dedicado e criativo, não passaram do 12 ou 13 no exame. Ou seja: em três horas, desmente-se o esforço de três anos e a avaliação que dele faz a escola. É uma dupla traição. Traem-se professores a alunos, com o mesmo trágico despudor. E pior, impede-se o acesso à Faculdade àqueles que tudo fizeram para o merecer. O presidente da Confederação das Associações de Pais, Albino Almeida, diz que os exames “não são justos e têm um quê de lotaria e de traição”. Entende-os castradores para os estudantes, já que embora as escolas lhes tenham dado uma instrução capaz, a seguir, os exames barram-lhes o caminho da educação. Tem toda a razão.
Mas no caso do Desenho A, é pior. O ME mostra não querer artistas, preferir tecnocratas. A Arte é perigosa e o ME defende-se da Arte. O ME é pior do que o Dantas… Por isso, tomo a liberdade de citar, adaptando, o Manifesto Anti-Dantas, de Almada Negreiros:
O ME nasceu para provar que os que não sabem Matemática, sabem Matemática.
O ME nasceu para provar que os que têm talento nunca serão artistas.
O ME é a vergonha da intelectualidade portuguesa!
Morra o ME, soturno e castrador, morra! Pim!
Viva o respeito pelos alunos trabalhadores! Viva a ARTE!
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=966966&opiniao=M%E1rio%20Contum%E9lias
Janeiro 6, 2009 at 12:50 am
Digam lá que não está com cara de NEE?
E está a gritar: – Aiii, Aiii, Cancinha, acooode-me….
Janeiro 6, 2009 at 12:52 am
Janeiro 6, 2009 at 12:55 am
# 125 Maria Campos não aproveite campo de manobra. Na minha Escola ninguém intimidou os dois únicos professores que fazem parte do grupo dos 13.
Pelo menos são respeitados pela sua sinceridade.
O que não respeitamos é o oportunismo! Coisa bem diferente.
Os dois dos “treze”, paciência têm outra opinião, mas sempre foram bem tratados e respeitados.
Janeiro 6, 2009 at 12:58 am
#126
Jovens emprendedores não, eu acho que os professores vão ser os funcionários dos alunos dos CEF que depois de certificados vão tornar-se patrões…para fazerem o país andar para a frente… já que os professores hoje são os parasitas………
Janeiro 6, 2009 at 12:59 am
#128
“Atão?”
Mulheres…
Janeiro 6, 2009 at 1:00 am
(M/F)
Janeiro 6, 2009 at 1:02 am
#116
A aprovação do PE do PAA e do RI compete ao CGT, tal como está definido no DL 75/2008, no entanto, em várias escolas do “deserto”, apenas os RI’s sofreram significativas alterações. Os PE’s e os PAA´s foram aprovados (praticamente) tal como estavam. Ambos os documentos contêm objectivos de tal forma vagos que cabe lá tudo. E o que o DR 2/2008 diz é que “a avaliação tem por referência os objectivos e metas fixados no PE e no PAA. Sendo os objectivos lá definidos vagos, esta referência é difusa, mas é impossível algum tribunal demonstrar que esta não teve por referência esses tais objectivos.
Daí que já aqui defendi várias vezes que a melhor maneira de resistir a esta avaliação é não entregar os (nossos) OI’s, mas quem por “falta de coragem” ou outro motivo que lhe pareça válido decidir entregá-los, estes devem ser suficientemente subjectivos (não fazerem jus ao nome) para que o avaliador não consiga demonstrar que não foram cumpridos. Note-se que esta forma de resistência só me parece eficaz no caso da avaliação. Em relação ao ECD não creio que consigamos algo palpável sem uma greve por tempo indeterminado.
Janeiro 6, 2009 at 1:05 am
# 130
Nao me refiro a esses caro colega.
Falo de colegas que fizeram greve, pediram a suspensão, assinaram as petições contra a ADD, foram às manifestações, declararam não entragar os OI, mas agora querem fazê-lo e sentem uma pressão por parte do grupo no sentido de não os entregarem no cumprimento da lei.
Isto passa-se e é vergonhoso. Claro que essas colegas têm culpa de se deixarem intimidar, não as desculpo, mas condeno veementemente este fanatismo quase religioso e islâmico ( que me perdoem )!
Há uma técnica estalinista de agrupar os colegas, de fazê-los assinar para os identificar, sem que haja um debate aberto os pró e contras. A técnica é conhecida e usada por sistemas ditatorias de propaganda e pressão do colectivo sobre o indivíduo.
Independentemente da opinião de cada um sobre a matéria isto tem de ser denunciado.
Janeiro 6, 2009 at 1:07 am
Poupe-me!
Janeiro 6, 2009 at 1:07 am
#134
Mas na minha escola ainda não há PAA! O PEE está caducado! Querem repristinar o PEE do triénio 2002 a 2005. Pode?
Janeiro 6, 2009 at 1:08 am
Os OIs podem contrariar as planificações (de disciplina) e os objectivos nelas contidos?
Quais são mais importantes?
Janeiro 6, 2009 at 1:10 am
Há quem esteja demasiado familiarizado com técnicas Estalinistas de pressão,julgo que é uma técnica muito em voga nas chefia da administração pública contra quem não concorda ou mostra discodância sobre diversos assuntos.
A passagem para os PCEs é mais uma das famosas técnicas estalinistas de retirar às pessoas/professores a margem de manobra e de democracia.
Quem envereda por uma nova gestão ou novo modelo de gestão é a favor de modelos estalinistas e nazistas …
Janeiro 6, 2009 at 1:12 am
Definitivamente,
o PS não gosta de Professores,
duvido que os tenha nas suas fileiras…
É de uma tristeza atrós
ouvir a cassete Sócrates.
Vómito.
Janeiro 6, 2009 at 1:13 am
#126
Tadinhos, Tadinhos!!! Coitadinhas das colegas. Bebam um cházinho que isso passa.
Os profs são todos mauzinhos!
Já a LULU também dizia q gostamos de intimidar…essa conversinha também não será uma espécie de chantagem psicológica? Não vá por aí.
Janeiro 6, 2009 at 1:14 am
#137 Pedro Castro
Julgo que a minha escola o PEE, feito sob pressão devido a uma avaliação externa irá ser reformulado, julgo até que os resultados serão negativos, mas não vi no PEE os objectivos, algumas metas por ventura, no PAA nada se refere e no RI ainda em elaboração nada se refere à ADD.
O PCE pode segundo dizem ultrapassar tudo isto impondo a sua vontade.
Janeiro 6, 2009 at 1:15 am
Queria dizer 125 e não 126
Janeiro 6, 2009 at 1:17 am
#134
Pararam no tempo.
#138
Não me parece necessário que contrariem, mas as planificações adaptam-se às circunstâncias da aprendizagem. Os OI’s também podem ser reformulados. São dois documentos cuja letra é muito volátil (não sei se me entende). Damos importância aos OI’s porque ao entregá-los assumimos a disponibilidade para aceitar esta avaliação, mas eles são o espelho dela, ridículos.
Janeiro 6, 2009 at 1:18 am
#135 Cara colega Maria Campos
Eu fui um dos promotores na minha escola da suspenção da avaliação. Mas houve sempre um princípio que eu e mais dois colegas desse grupo respeitamos:
– a liberdade individual! OK?
Assim colocamos um anúncio na sala de professores de que estava a decorrer uma recolha de assinaturas na sala X e depois cada um fez o que lhe apeteceu.
Em 192 professores assinarem 172. Acha que houve intimidação?
Não tente comparar o terrorismo contra a larga maioria dos professores por parte do ME, com algum pequeno constrangimento, que até admito, de alguns professores perante a maioria dos professores em cada escola.
E as intimidações de alguns PCE’s e dos comunicados das DRE’s não contam?
Janeiro 6, 2009 at 1:21 am
#145,
Pedro Castro, perigoso chantagista. Tchiii… 😆
Janeiro 6, 2009 at 1:23 am
‘God shave the Queen!’
(And why not our PM?)
Lembram-se dos Sex Pistols?…
LOLOL
Janeiro 6, 2009 at 1:24 am
Bom ano! Divirtam-se É que eu amanhã trabalho!
Janeiro 6, 2009 at 1:24 am
Devo ter a televisão avariada
http://umbacalhau.blogspot.com/2009/01/devo-ter-televiso-avariada.html
Janeiro 6, 2009 at 1:25 am
Existe uma música chamada “Maria Campos vai apanhar flores mas vê lá não te agaches”
Janeiro 6, 2009 at 1:26 am
Na minha escola, vai acontecer o mesmo: amanhã, às 8 h, será tudo afixado… o prazo de entrega dos OI é o dia 15. Parece que a calendarização está pronta. Parece também que muitos hesitam e acabarão por entregar os OI (clima cinzento e triste, hoje, na escola). O PCE já tinha, nos últimos dias de Dezembro, fixado o limite de entrega para o final do ano. A maior parte não entregou nada, a não ser um requerimento solicitando a base legal…Nessa altura, vi a desconfiança nos olhos dos colegas, a hesitação, a dúvida. Hoje, cabisbaixos, receberam /recebemos a notícia das Ordens de Serviço.
Não tenho medo de ser avaliada (aliás, fiz estágio com aulas assistidas_muitas_! Só não posso pactuar com este tipo de avaliação, nem com os simplex; a “minha” avaliadora não vai resistir e irá, com certeza, obedecer a todas as ordens).
E agora?
Na sala dos profs, hoje, muitos colegas retiraram-se quando se começou a tentar organizar formas de luta ou, pelo menos,atitudes similares, tendo em conta a postura anterior…
Nada!
Janeiro 6, 2009 at 1:28 am
#150,
😆
Janeiro 6, 2009 at 1:29 am
#146 Gata, até ajudei no caso de outras escolas, fora do recinto escolar das mesmas, com os professores a sinarem as petições em cafés!
Logos os que foram assinar estavam muitos constrangidos! Poupem-me!
Os que foram assinar estavam, sim, cheios de medo do ambiente de terror das respectivas escolas!
Ò Maria Campos não compare situações de dimensões incomparáveis!
Janeiro 6, 2009 at 1:30 am
#144 Era aí que eu queria chegar, interrogando. Também é ridícula a campanha feita por MLR e seu séquito, em torno dos OIs,como se os professores não trabalhassem com objectivos a atingir em relação aos alunos, há montes de anos.
Janeiro 6, 2009 at 1:32 am
Maria Campos
Nunca em tão pouco tempo, vi tantos candidatos a ditadorzecos!
Percebo o medo destes quando a situação mudar!
Nunca ouviu dizer que quem semeia ventos colhe tempestades?
Janeiro 6, 2009 at 1:41 am
Pedro Castro
Não quero contrariar as suas afirmações.
Posso referir as circunstâncias em que decorreu a assinatura de protesto contra a ADD, mas nem é disso que agora quero falar.
Já o disse que os colegas assinaram, são maiores e vacinados. Não os desculpo.
Falo de vários colegas que depois de trem assinado e feito o conjunto de acções contra a ADD ouvem os comentários e os incitamentos nas salas dos professores, nos corredores, nas conversas aqui e ali de toque a reunir , de luta até ao fim, de “V~e lá se agora entregas s Oi,,,”
é contra essa pressão que eu discordo.
E acho que há por detrás disto tudo uma cegueira fanática de alguém que não sabe assumir que afinal há um limite para as lutas.
Até amanhã que trabalho cedo.
Janeiro 6, 2009 at 1:52 am
15 años de alba maria campos
Janeiro 6, 2009 at 1:58 am
ou então esta…
Janeiro 6, 2009 at 2:02 am
Cada um faz o que quer, mas há acções de uns – a seu favor! – que prejudicam o colectivo.
Estou convencida que muitos dos que, eventualmente, possam querer entregar agora os OI, estão a ver se podem passar à frente de outros que defendem coerentemente a sua posição e que pensam a médio e longo prazo e não apenas no imediato.
Além disso, perante tanto achincalhar dos professores, como é possível colaborar com quem tanto nos tem desrespeitado? É que não há-de ser por acreditar nas virtualidades desta avaliação que as pessoas voltam atrás – ou estarei enganada?
Bem, já são horinhas.
Até amanhã!
Janeiro 6, 2009 at 2:20 am
Maria Campos só fala em «colegas», no feminino.
É prof. num colégio de freiras?
Janeiro 6, 2009 at 7:55 am
Não vi. ( Para? ). Mas tenho-me rido por aí com tanta análise. Antes tu, Guinote. Andas perto do essencial…lolololol.
Bom dia, abraço.
Janeiro 6, 2009 at 8:29 am
Mais ameaças. Agora digam-me lá se a greve não deve ser por tempo indeterminado?
“Os professores que não realizem a sua auto-avaliação podem ser alvos de processos disciplinares, revelou ao DN o secretário de Estado adjunto e da Educação. Jorge Pedreira frisa assim que os docentes que rejeitem ser avaliados podem não só ser prejudicados em termos de progressão da carreira mas também alvo de inquéritos. Durante o dia de ontem, em que foi publicado em Diário da República o decreto que simplifica a avaliação do desempenho, o secretário de Estado avisou que os avaliadores podem ser demitidos dos cargos caso não façam avançar o processo.”
Janeiro 6, 2009 at 8:33 am
Está assada. Fique agora grelhada. Cuidado porque pode sair queimada.
Janeiro 6, 2009 at 9:57 am
Os professores que não realizem a sua auto-avaliação podem ser alvos de processos disciplinares, revelou ao DN o secretário de Estado adjunto e da Educação. Jorge Pedreira frisa assim que os docentes que rejeitem ser avaliados podem não só ser prejudicados em termos de progressão da carreira mas também alvo de inquéritos. Durante o dia de ontem, em que foi publicado em Diário da República o decreto que simplifica a avaliação do desempenho, o secretário de Estado avisou que os avaliadores podem ser demitidos dos cargos caso não façam avançar o processo.
As escolas têm agora, desde ontem, 10 dias para afixar o calendário da avaliação – prazo em que os conselhos executivos são obrigados a informar se os seus professores querem ser avaliados na componente lectiva, por um professor da sua área disciplinar, ou se querem repensar os seus objectivos individuais, depois da apresentação das simplificações do processo. “E não nos passa pela cabeça que quem tem a obrigação de fazer avançar a avaliação não o faça”, voltou ontem a referir Jorge Pedreira.
E, caso os prazos não sejam respeitados, os avaliadores ficam em risco. “O Diário da República 2/2008 determina que a não aplicação do sistema de avaliação de desempenho do pessoal docente por razões imputáveis aos avaliadores determina a cessação das respectivas funções.”
O mesmo decreto regulamentar dita que “constitui dever do docente proceder à respectiva auto-avaliação como garantia do envolvimento activo e responsabilização no processo avaliativo”. Legislação utilizada agora pelo Governo para recordar que os professores podem ser punidos disciplinarmente se não preencherem a ficha de auto-avaliação.
DN
Os professores que não realizem a sua auto-avaliação podem ser alvos de processos disciplinares, revelou ao DN o secretário de Estado adjunto e da Educação. Jorge Pedreira frisa assim que os docentes que rejeitem ser avaliados podem não só ser prejudicados em termos de progressão da carreira mas também alvo de inquéritos. Durante o dia de ontem, em que foi publicado em Diário da República o decreto que simplifica a avaliação do desempenho, o secretário de Estado avisou que os avaliadores podem ser demitidos dos cargos caso não façam avançar o processo.
As escolas têm agora, desde ontem, 10 dias para afixar o calendário da avaliação – prazo em que os conselhos executivos são obrigados a informar se os seus professores querem ser avaliados na componente lectiva, por um professor da sua área disciplinar, ou se querem repensar os seus objectivos individuais, depois da apresentação das simplificações do processo. “E não nos passa pela cabeça que quem tem a obrigação de fazer avançar a avaliação não o faça”, voltou ontem a referir Jorge Pedreira.
E, caso os prazos não sejam respeitados, os avaliadores ficam em risco. “O Diário da República 2/2008 determina que a não aplicação do sistema de avaliação de desempenho do pessoal docente por razões imputáveis aos avaliadores determina a cessação das respectivas funções.”
O mesmo decreto regulamentar dita que “constitui dever do docente proceder à respectiva auto-avaliação como garantia do envolvimento activo e responsabilização no processo avaliativo”. Legislação utilizada agora pelo Governo para recordar que os professores podem ser punidos disciplinarmente se não preencherem a ficha de auto-avaliação.
Os professores que não realizem a sua auto-avaliação podem ser alvos de processos disciplinares, revelou ao DN o secretário de Estado adjunto e da Educação. Jorge Pedreira frisa assim que os docentes que rejeitem ser avaliados podem não só ser prejudicados em termos de progressão da carreira mas também alvo de inquéritos. Durante o dia de ontem, em que foi publicado em Diário da República o decreto que simplifica a avaliação do desempenho, o secretário de Estado avisou que os avaliadores podem ser demitidos dos cargos caso não façam avançar o processo.
As escolas têm agora, desde ontem, 10 dias para afixar o calendário da avaliação – prazo em que os conselhos executivos são obrigados a informar se os seus professores querem ser avaliados na componente lectiva, por um professor da sua área disciplinar, ou se querem repensar os seus objectivos individuais, depois da apresentação das simplificações do processo. “E não nos passa pela cabeça que quem tem a obrigação de fazer avançar a avaliação não o faça”, voltou ontem a referir Jorge Pedreira.
E, caso os prazos não sejam respeitados, os avaliadores ficam em risco. “O Diário da República 2/2008 determina que a não aplicação do sistema de avaliação de desempenho do pessoal docente por razões imputáveis aos avaliadores determina a cessação das respectivas funções.”
O mesmo decreto regulamentar dita que “constitui dever do docente proceder à respectiva auto-avaliação como garantia do envolvimento activo e responsabilização no processo avaliativo”. Legislação utilizada agora pelo Governo para recordar que os professores podem ser punidos disciplinarmente se não preencherem a ficha de auto-avaliação.
DN de hoje
Aviso às tropas
Janeiro 6, 2009 at 10:30 am
Obrigado TS.
Nem nós esperávamos outra coisa do simpático Pedreira e do seu fiel arauto amplificador que s’assina Trabalhador da Silva.
E depois ainda há quem acuse os outros de ir a reboque…
Janeiro 6, 2009 at 10:37 am
Hum!, o Diário da República 2/2008 determina?
Janeiro 6, 2009 at 11:40 am
Ainda bem que temos alguém sempre alerta… até parece que foi ou é “escutério”… e que zela por nós como anjo da guarda…
Só falta ler alto para nós ouvirmos… como faço aos meus NESs…
Janeiro 6, 2009 at 12:13 pm
“Os professores que não realizem a sua auto-avaliação podem ser alvos de processos disciplinares”
Sei de fonte do inteiror do ME e bem colocada que é bluf e que é uma derradeira tentativa para desmobilizar
Janeiro 6, 2009 at 1:16 pm
Pela carinha e óculos desse senhor, bem como pela sua postura política, recearia que mandasse os professores para Auschwitz.
Se ameaça apenas com processo disciplinar é menos grave. Trata-se apenas de desconhecimento da lei com um bocadinho de intimidação socratina…
Janeiro 6, 2009 at 8:26 pm
Dedicado ao falso engenheiro…:
Quarta-feira, 31 de Dezembro de 2008
A geração que passou
Com um agradecimento à Helena Matos das Blasfémias que indicou a data e copiou alguns excertos do artigo no Público de 24-9-2005 (via MacGuffin) e no Blasfémias (link indisponível), andava há tempo para conseguir transcrever o artigo completo do Prof. Doutor Manuel Rodrigues sobre Salazar publicado em 31 de Dezembro de 1938 no jornal O Século, faz agora exactamente setenta anos.
Porque se adapta à situação, que não apenas a um homem, nem sequer a um grupo, mas à forma de fazer política de uma geração (de um sistema!), aqui o trago. Uma geração de mentira, que ocupou o poder, mas nada sabia nem fez, senão a desgraça e abuso que se conhecem. Uma geração que já passou, mas resiste a passar.
Artigo do Prof. Doutor Manuel Rodrigues (“M.”), ministro da Justiça, sobre Salazar
[mantive a grafia do texto original]
” «Problemas sociais –
O Homem que passou»
M.
O Século, 31-12-1938, pp. 1-2
Parece o título de uma comedia ou de um drama; todavia, para ser comedia, falta-lhe a futilidade e a graça; e para ser drama, ainda que dêle haja a angustia, falta-lhe a singularidade. Coolus escreveu, é certo – Unne femme passa – e também na canção se diz que uma mulher passou. Em qualquer dos casos passou, não devia ter passado, mas enfim, bem ou mal, tudo ficou arrumado na peça e na canção. Aqui a história é outra. Alguns hão-de dizer que não se vê bem como possa constituir um problema social o homem que passou; e eu digo que não um só mas muitos problemas sociais existem no argumento.
*
Mas o que é o homem que passou? A Lacordaire, que foi tão grande orador, preguntaram um dia, quando a sua vida ia muito longa, porque já não falava e êle respondeu: cada homem tem o seu tempo, cada palavra a sua hora. Admirou o interlocutor a resposta que era ainda digna do espiritual e fulgurante orador, e deu-se por convencido. Ela, na verdade, contém tôda a filosofia do homem que passou e é a sua melhor definição. O homem que passou é aquele que desempenhou a sua missão, que a desempenhou bem ou mal, não importa, e já não pode desempenhar outra, nem prosseguir a que assumira. Se é orador, a sua palavra jámais será escutada; se é guerreiro, os soldados já não seguirão a sua espada; se é político as multidões não lhe obedecerão; e nunca mais o seu braço será procurado, nem o seu conselho pedido, e nem a sua voz desviará Francesca da leitura que ela tantas vezes interrompera.
O homem que passou é o homem que já não conta, o homem com quem o tempo não conta por lhe faltar a chama interior do entusiasmo ou o favor da opinião, estas duas energias sem as quais não é possível realizar uma obra ou prosseguir um destino.
***
Este destino de passar não sei se é um bem, se é um mal; mas talvez seja um bem, porque só do homem se diz com rigôr que passa e o melhor destino foi conferido ao homem.
Muitas vezes me sucede, ao contemplar qualquer das maravilhas da arquitectura do passado, esquecer-me do seu desenho soberbo, da sua traça maravilhosa, para só pensar naqueles que as ergueram ou nelas passaram a vida. As pedras estão ali, o tempo poupou-as, mas os que as carrearam, afeiçoaram e sobrepuseram e sob o seu abrigo viveram êsse levou-os o tempo. E, contudo, entre o homem e a pedra não há dúvida na preferencia; era o homem que sentia e criava… e foi a pedra que ficou. Aqui há um motivo para uma convicção e por isso me inclino para que seja um bem, bem para os outros e para êle mesmo. Cada homem que passa traz, na medida própria, o seu contributo ao mundo; enriquece-o com o esfôrço do seu braço e com a fulguração do seu cerebro e, quando o braço descai fatigado ou o cerebro já não fulgura, o seu contributo está prestado. Disse a sua mensagem e doravante a sua mensagem não sugestiona, perturba; a sua presença não anima, embaraça; e até a sua ternura não aquece, fatiga. E avanço mesmo em dizer que para êle próprio é um bem. Em um mundo em que tudo cansa também a vida cansa; mesmo quando se desenhou um alto ideal e êle se fez realidade, mesmo quando a fada que doba os fios da existencia os dobou sem os enredar. E ainda que haja em nós o sentido da imortalidade, êsse sentido só se compraz, não sei por que motivo, para lá da linha das sombras e na comunhão de todos os que amámos. Isto não quere dizer que não tenha alguma coisa de doloroso o passar antes do passamento. O sentir que se vai passar gera a melancolia, a tristeza em todas as coisas e não é de admirar que a gere no homem. Todos os dias o Sol morre e, embora saiba que vai ressurgir no dia seguinte, não morre sem empalidecer; ora o homem tem mais razão do que o Sol para se entristecer, porque o que para êle morre, mesmo que não seja com a morte, não ressurgirá. Talvez ainda haja para êle um pouco de luz, mas ela jámais será brasa, e as suas ilusões nunca mais a vida as tingirá de côres sugestivas. Mas para que o homem que passou empalideça ao passar não concorre só o sentir que a sua vida vai extinguir-se e já não incendiará ideias e paixões, concorre ainda o lembrar-se que o passar reage sôbre o seu passado, porque, quando passar, passará logo a consideração e a amizade.
O que até então fôra louvado será diminuído, o que fez de bom será atribuído aos outros, e se lhe mantém a autoria logo lhe desviam o objectivo; e onde houve o proposito de fazer por bem, logo dirão que o fez por mal, onde houve o maior desinteresse, logo lhe assinarão o melhor proveito.
O homem que passou é como o ano que passa. No momento mesmo em que corta a méta da eternidade, o ano que passou é mal querido e insultado. Começam a insultá-lo aqueles a quem não serviu, ainda que não tenha servido com razão, depois os indiferentes; e, atraídos ou sugestionados pelo clamôr, até aqueles mesmo a quem encheu de benemerencias. Só se distingue o homem que passou do ano que passa, em que êste já se perde[r] na eternidade quando o injuriam, não houve as injurias nem conhece as ingratidões; e o homem que passou é ainda vivo quando ouve a recriminação onde antes ouvia o louvôr e sente a ingratidão onde antes havia o agradecimento.
***
Passar é um destino do homem, que em regra a êle se submete, mas há quem não queira passar; ou melhor, quem não saiba determinar o momento em que passou. Ora a vida é um grande cortejo que segue cadenciado. Aquele que pretende deter-se põe em desordem o cortejo e gera a confusão, e por isso se descompõe nas atitudes com que resiste e perturba os que nele seguem. E então, onde houve louvores há agora censuras, onde houve carinho há agora aspereza e são até os que antes lhe abriram caminham que o afastam agora com gestos desabridos.
O bispo era um grande, extraordinário orador. Na pujança do seu talento pôde pensar que um dia havia de vir a decadencia, mas êle queria abandonar o pulpito em plena glória para que na vida ficasse a fama da sua palavra vigorosa e sugestionadora e disse a Gil Braz: Tu, que és meu amigo, hás-de avisar logo que percebas que a minha eloquencia comece a declinar. Pouco depois sobreveio-lhe uma grave doença, mas quando se restabeleceu voltou ao pulpito. Foi ainda orador, todavia a sua palavra era já menos quente, a sua inteligencia menos vigorosa, a sua imaginação menos criadora, a impressão menos profunda. Tudo isto notou o confidente, mas não lho quis dizer. Talvez se tivesse enganado, talvez a acção da doença fôsse passageira. Falou novamente o bispo, mas o desastre foi completo. Do grande orador, só existia a pálida imagem do que fôra. Gil Braz pensou de seu dever avisá-lo, mas teve receio de o avisar. Todavia, a promessa que fizera com boa jura obrigava-o a falar e o proprio bispo exigia que lhe desse a sua opinião.
Com muitos rodeios, e com extrema delicadeza, Gil Braz disse-lhe que os dois últimos discursos, sendo ainda duas notaveis orações, se distanciavam muito das anteriores e revelavam um acentuado declínio. O bispo ouviu-o com serenidade, sorriu-se e, dizendo-lhe que êle não percebia nada de eloquencia, pois aquele fôra o seu melhor sermão, despediu-o com desprêzo e violencia. Aqui está o caso mais dramático do homem que passou. Porque com êle não é só o futuro que começa, é todo o passado que desaparece, pois todo êle passará a ser avaliado pelo presente. Aquele que não quere passar depois de ter passado, ainda ouvirá palmas, mas já não são palmas, são despedidas e não despedidas com saudades mas com ironias. As palmas são para o tempo, para que seja contente e caminhe mais rápido, para que mais depressa o leve.
***
Por acidente e só na aparencia, encontra-se ás vezes o homem que quere passar sem ter passado. Este desalento que anda pelo mundo e a todos toca, a algumas almas obsedia de tal modo que se deixam vencer antes de lutar. O pèssimismo, que em justa medida é necessário para dar um limite ás ambições, a-fim-de as tornar mais humanas, e efemeridade ás coisas para que as não amemos com preterição dos grandes deveres, veste-as cêdo das sombras do futuro e inunda-as de uma angustia que se impregna em cada uma das particulas do seu ser.
Esta angustia faz ver áquele que dela é preso, primeiro do que aos outros, a nuvem na linha do horizonte e, conhecendo-lhe a intenção dos elementos, definir-lhes a projecção. O que para os outros ainda é leve sombra, para êle já é sombra espessa, o que para os outros é ameaça, para êle já é realidade, e é por isso que o julgam com vida, quando já está morto, e presente quando já ausente.
E assim o homem com quem ainda se conta, mas com quem se não deve contar, porque êle já não tem fé e só com fé em si próprio se pode partir para a luta e oferecer combate.
***
Aqui está um pouco de história do homem e a história é sempre a mesma. Acabaste de a ler e vejo-te um sorriso, talvez ironico. Mas não sorrias porque a tua história não é diferente. Ainda ontem o teu rosto tinha o viço da mocidade e os teus olhos o brilho de uma féerie. A primavera em flôr da tua vida era uma bela promessa que alarmava os corações e neles desenhava sonhos, quimeras, esperanças e já hoje no teu rosto se fixa a palidez do futuro, e nunca mais os teus olhos farão renascer o romance sem palavras da paixão ardente, violenta. E, agora, verás que onde houve gentilezas haverá impertinencias, onde houve solicitações haverá enfados. E que o mesmo tempo que leva na sua roda celere o momento do homem, leva também a tua hora, e um dia serás para os outros uma sombra que se esbate e para ti mesmo uma saudade que se adensa.
…………………………………………………………………………………………M.”
Pós-Texto: Mantive a grafia do texto original, mesmo se em 2008, dois acordos ortográficos depois, nos parece estranha. Fique claro que o conceito de geração aqui empregue não significa conjunto de pessoas da mesma idade, mas coorte de poder e estilo, sub-divisão de indivíduos que nasceram mais ou menos mesma altura e partilham a mesma experiência abusiva no poder, não pretendendo atingir a generalidade de pessoas isentas e escrupulosas suas contemporâneas.
http://doportugalprofundo.blogspot.com/2008/12/gerao-que-passou.html
Janeiro 6, 2009 at 8:27 pm
Terça-feira, 6 de Janeiro de 2009
Sócrates quer antecipar as eleições legislativas…
Na entrevista de ontem, 5-1-2008, à SIC, quatro dias depois da mensagem de Ano Novo do Presidente da República, o primeiro-ministro José Sócrates pede a antecipação das eleições legislativas para Junho (quatro meses antes da data prevista). Sócrates teme o efeito dominó do voto de protesto das eleições europeias sobre as eleições legislativas. Por outro lado, de acordo com a prerrogativa do Governo na marcação das eleições autárquicas, afasta a realização simultânea das eleições legislativas e autárquicas, para proteger os autarcas socialistas da contaminação das eleições legislativas…
Isto é, Sócrates não admite que ninguém se intrometa na sua marcação das autárquicas, mas quer intervir na data das legislativas que cabe a Cavaco decidir – o que é meu, é meu, o que é teu, é nosso…
Todavia, não parece crível que Cavaco Silva que, segundo a alínea b do art. 133 da Constituição, detém o poder de marcar as eleições legislativas, prescinda desse poder e se submeta à vontade do Governo para que este iluda o julgamento popular na data predeterminada pela lei (“entre 14 de Setembro e 14 de Outubro do ano correspondente ao termo da legislatura”) do efeito acumulado da depressão económica. Muito menos parece que, se Sócrates se demitir entretanto, Cavaco Silva lhe faça a vontade de antecipar as eleições legislativas, em vez de obrigar o Governo à gestão da sua política até à data prevista de Outubro.
http://doportugalprofundo.blogspot.com/2009/01/span-stylecolorff99ffscrates-quer.html
Janeiro 6, 2009 at 8:29 pm
Só eu é que percebo a Maria Campos! Ela estava, uns coments lá acima, a referir-se concretamente àqueles professores que assinaram as petições, tomaram um cafezinho a seguir, deram dois dedos de conversa, pensaram se haviam de ir tirar fotocópias a seguir ou se haviam de mijar primeiro, e agora estão na dúvida se estes secretários são para levar a sério ou se ainda vale a pena ouvir o pm e o gordo do preço certo, e conduzem carros de média cilindrada. Ela estava a referir-se concretamente aos professores nessas situações (que são mais do que os que se possa pensar), e parece que ninguém percebeu! Irra!
Janeiro 8, 2009 at 12:18 am
[…] Poupem-Me… Não me apeteceu ver e só fui espreitar porque me disseram que ele estava a começar a falar de Educação e da […] […]