Boa tarde caro amigo
Em nome de muitos professores , agradeço a forma como tem defendido a escola pública.
Vou ser breve:
A sr.ª Directora Regional da DREN convocou todos os presidentes do CE e Coordenadores de Departamento para reuniões descentralizadas, hoje, quinta feira. As reuniões foram conduzidas pelos coordenadores das equipas de apoio às escolas. Nas ditas reuniões foi feita uma pressão inaceitável aos professores presentes para, obrigatoriamente, definirem objectivos e andarem com o processo até 9 de Dezembro. Sim, leu bem, sobrepuseram-se às suas competências e definiram uma data para entrega dos objectivos.
A Directora Regional do Norte tem-se revelado uma trauliteira com tiques de autoritarismo inaceitáveis.
A situação é inqualificável.
A denúncia tem que ser feita.
Contamos consigo!
J.
Novembro 27, 2008 at 5:11 pm
creio que o mesmo irá acontecer hoje em Coimbra.
Agora é que vamos ver quem os tem no sítio.
Novembro 27, 2008 at 5:17 pm
Gravassem as afirmações dos artistas!
Novembro 27, 2008 at 5:19 pm
É “Espírito Natalício” do poder autoritário.
Contaremos uns com os outros. Disso não duvidamos. Isto é pressão que insinua, cada vez com maior clareza, (têm estado sempre subentendidas ameaças, até no programa da fatinha com aquela rábula armandinesca) repressão.
Evidentemente que a ex-sindicalista e ex-educadora de crianças se posiciona como ponta de lança das tentativas repressivas. Por isso os colegas da parte de cima do Rectângulo têm sabido impulsionar a resistência a muitas imposições próprias de trogloditas (sem ofensa para esses primitivos).
Com uma resposta tão forte quanto a dos que 120000 deram, ou mais, mais dura, mas com todos, não tememos, porque não passarão. Contem connosco, contamos todos uns com os outros. E será só fumaça…
Novembro 27, 2008 at 5:29 pm
Um ex-sindicalista transforma-se em inimigo dos sindicatos e – o que é pior – dos que lhe eram pares de ofício. Tristeza de elites de caca!
Novembro 27, 2008 at 5:30 pm
http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=266&doc=3809&mid=115
Este texto fala do assunto! É o desespero e a teimosia!
Novembro 27, 2008 at 5:33 pm
Enquanto em Portugal não acontecer guerra, com sangue, muito sangue, o lixo vai continuar a mandar e a tentar impôr as regras da lixeira.
Novembro 27, 2008 at 5:35 pm
Vergonhoso e lamentável: E assim vai a democracia neste país.
Novembro 27, 2008 at 5:40 pm
Há uma “coisa” que me mete impressão: São cada vez em maior número, com este governo, as mulheres feias em lugares de responsabilidade, e, dado curioso,todas revelam tiques de autoritarismo inaceitáveis num país onde existiu ABRIL! Atenção Engº. Sócrates que na Escola Pública nem todos , mesmo socialistas aceitam esta forma de fazer política muito mais tempo .
Novembro 27, 2008 at 5:43 pm
eu acho que deviam ir prevenidos e gravar essas reuniões para depois não passarem por “más interpretações” …nao tem sido essa a justificação? está mal porque os professores não sabem interpretar.
Novembro 27, 2008 at 5:45 pm
Tenho vergonha de o dizer, mas desde 2000 que não exercia o meu direito de voto. Hoje fui buscar o meu cartão de eleitora e no próximo ano é mais uma…contra o PS
Novembro 27, 2008 at 5:54 pm
Quanto a pressões, colegas, desenganem-se. Não são só as DRE´s ou o ME que as exercem. Na minha escola as coisas têm andado pouco claras, apesar dos esforços de alguns (poucos). Finalmente, um departamento (o meu) vai propor uma reunião geral de professores (só para Janeiro, dada a actual fase de negociações e a posterior fase de avaliações dos alunos).
No entanto, já foi afixada uma Ordem de Serviço (a nº1 deste ano lectivo) com o que parece ser a demarcação notória do órgão de gestão da moção assinada por mais de 2/3 dos professores do agrupamento. Agora que analiso bem esta Ordem de Serviço, a intenção de continuar com o processo parece implícita mas não evidente.
O empenho do corpo docente em parar o processo, no entanto, continua ser apenas “moderada”, quando muito.
Mais novidades quando as coisas evoluírem…
Haja coragem de sorrir com desdém às pressões, insinuações e ameaças, quer sejam internas ou externas.
Novembro 27, 2008 at 5:56 pm
São tão burros,tão burros, que nem percebem que cavam a sua própria sepultura, ou julgam eles que estão em “1920”???
Hão-de auto-destruir-se, como sempre acreditei!!!
Novembro 27, 2008 at 5:58 pm
Colegas:
Ontem, os executivos e os coordenadores dos departamentos de todas as escolas do Algarve, também foram convocados para ir a uma reunião à Direcção-regional, em Faro. Motivo? Explicar o “simplex”!
No entanto, posteriormente, houve uma segunda reunião apenas com os executivos, os quais foram pressionados com a dita avaliação SIADAP 2 caso não consigam implementar a avaliação nas respectivas escolas.
Consequências? Na nossa escola, e suponho que nas restantes escolas do Algarve, irá haver uma reunião geral de professores com o executivo na véspera do dia da greve, ou seja, a 2 de Dezembro.
Mas, pelo menos no que toca a Silves, podem estar descansados que a nossa fé é INABALÁVEL! Aliás, todos estes esquemas, só servem para nos unir e provar que a razão está do nosso lado.
A propósito das pressões, queria dizer que o nosso Presidente foi contra a opinião de suspender a avaliação, expressa por todos os demais elementos do Pedagógico (incluindo todos os titulares avaliadores), mas que nunca nos pressionou a mudar de opinião.
De igual modo, a minoria de colegas da nossa escola que entregou os objectivos não está a ser discriminada, antes pelo contrário, pois até consideramos que tiveram coragem em assumir uma posição discordante da maioria.
No entanto, conheço escolas no Algarve em que o panorama é bem diferente…Por exemplo, na secundária de Quarteira, ainda ontem de manhã, previamente à dita reunião na Direcção-regional, a Presidente ameaçava todos os colegas com uma “bomba” que estava prestes a rebentar sobre todos os que tinham assinado a pedir a suspensão da avaliação.
Pedro Teixeira Santos, Agrupamento Vertical Dr. Garcia Domingues (Silves)
Novembro 27, 2008 at 5:58 pm
Do norte sabemos que vem aquela coragem e união que nos serve de exemplo!
A luta está renhida. Penso que outras pressões ( piores) virão.
Se fosse mais inteligente, o P.M. já teria concluido que esta guerra não vai poder ganhar. Quando toda uma classe se une por ter razão, não há nada que a possa desmobilizar.
Mas o senhor não estudou história, tem uma formação técnica e pensa que basta impôr os seus objectivos para que todos os cumpram!
Novembro 27, 2008 at 6:03 pm
Aqui por lisboa tb houve essa reunião com PCE + 1 para explicação do simplex. Contaram-me que os presentes iam colocando questões sobre a impraticabilidade das medidas: por exemplo, onde se vão buscar avaliadores de todas as áreas. Eles diziam que arranjavam eles uma bolsa de avaliadores.
Ninguém acredita, a reunião acaba e tudo ficou na mesma na escola. Mantemos a suspensão
A posição parece ter sido: deixá-los falar…
Novembro 27, 2008 at 6:05 pm
Reb
Não está a falar da formação “técnico-construtiva” que o 1º tem, na construção de maisons, pois não? 😆
Novembro 27, 2008 at 6:05 pm
A manif em Lisboa é a que horas?
Novembro 27, 2008 at 6:10 pm
Espero que hoje, em Setúbal, esteja bastante gente presente…com castanhas ou sem elas 😉
Novembro 27, 2008 at 6:11 pm
Vejam lá se hoje em Lisboa se Manifestam. Eu fui do norte a Lisboa dois sábados consecutivos. Fui três vezes em 2008 fiz todas as vigílias que estavam marcadas tanto para Braga ou Viana. Vejam lá se é preciso o vento do norte (nortada).
Novembro 27, 2008 at 6:15 pm
Deixaram num comentário do meu blogue um texto que acabo de publicar com uma proposta que me parece ter pernas para andar.
Anula vícios do ECD, anula este modelo maluco, anula as provas públicas e centra o processo nas escolas e no modo como aí trabalhamos.
Alguém quer ir lá ver e dar opinião?
A mim não me provocou urticária.
A concentração em Lisboa é a partir das 18:30h
Novembro 27, 2008 at 6:19 pm
Vim cá deixar a proposta que lá me deixaram.
Vem do “contradito”
A avaliação docente é difícil, complicada e, verifica-se, extremamente penalizadora para os avaliados e para os alunos (os professores estão distraídos com outras coisas que não o ensino). São papeis, reuniões, fiscalizações, aulas assistidas, mapas, orientações, relatórios, quadros, listas, reclamações, afixações, publicações, etc.
A avaliação é difícil, também, pelos factores próprios da actividade. A parte quantificável é curta. E grande parte do trabalho é feito muito “isoladamente” (em sala de aula). Não há um “superior” com quem se trabalha directamente.
Não haverá outra forma para valorizar os melhores e só a estes atribuir o prémio de progressão?
Sim. Há. E não é outro modelo de avaliação.
É a seriação.
PROPOSTA
Considerando uma carreira de 36 anos (mantendo-se ao longo dos anos a “transformação” de parte do tempo de trabalho (horário) de actividade lectiva noutro tipo de actividade e um objectivo de chegarem ao topo da carreira 1/3 dos docentes, seria fácil de montar o seguinte sistema (de 8 escalões):
(1)Todos os docentes, na entrada da carreira, estão no escalão 1.
(2)Todos os docentes promovidos num ano estarão 2 anos sem poderem repetir a progressão (mínimo 3 anos em cada escalão). Um professor que progrida de 3 em 3 anos chegará ao 8º escalão em 22 anos.
(3)Sobre-formações não aceleram progressões, os docentes mais formados terão que traduzir essa vantagem em qualidade de trabalho.
(4)Haverá progressão anual (de escalão) garantida para 10% dos professores de cada agrupamento/escola.
(5)Na mudança de agrupamento/escola, cada docente apenas poderá progredir depois de 2 anos de trabalho no novo estabelecimento.
(6)Aquela taxa (10%) é mínima e cada agrupamento/escola poderá ser bonificada em alguns pontos percentuais (até 20%, no máximo) por conta de subidas nas listas de escolas anuais referentes às provas aferidas e exames nacionais dos seus alunos. As descidas nesses rankings provocarão descidas da taxa anual anterior até ao mínimo de 10%. A manutenção mantém a taxa no valor do ano anterior.
(Poderá ou não haver listas separadas por níveis de ensino)
(O número de progressões será o resultado arredondado para o inteiro superior, havendo acertos de 3 em três anos em que o resultado – de um acerto – poderá ser o inteiro inferior)
(7)Caberá aos agrupamentos/escolas concretizar e chegar à lista anual ordenada dos seus docentes (em condições de progressão).
(8)Para além daquele prémio directo, serão promovidos todos os docentes que, em condições de promoção, que somem 6 anos alternados ou consecutivos em posições na primeira metade da lista anual ordenada naquele agrupamento/escola.
Lista de docentes ordenada. Como lá chegar?
Cada Escola determinará as suas formas. O ME apenas indicará alguns items, dos quais, um ou dois obrigatórios e com um número mínimo a considerar. As escolas poderão, assim, escolher aqueles que mais se adaptem à sua escola e, até, propor outros que o ME poderá validar e juntar à lista de opções.
Aquela lista deverá ser interna. E dela ser retirada a lista de docentes a promover. E anotados os que se situam na sua primeira metade. Sem qualquer necessidade de classificar ninguém.
ITEMs DE AVALIAÇÂO
Podem ser muitos. Uns melhores que outros. Todos com contras, mas também com prós. Os aqui indicados ou outros quaisquer.
1)Escolha por votação secreta por parte dos elementos do conselho pedagógico. Cada elemento do conselho escolheria os 3 docentes que considere mais merecedores da progressão. Os X docentes mais nomeados teriam 1 ponto.
2)Escolha por votação dentro do grupo pedagógico do docente. Idem.
3)Escolha por parte dos funcionários da escola. Idem.
4)Pelos pais, pelos alunos. Idem.
5)Os X professores com menor número de faltas (justificadas ou não) teriam 1 ponto. Nesta matéria há considerar o ponto de vista da produtividade (quantitativa).
Aqui não há que avaliar pela qualidade (resultados). Esse item liga-se à Escola e reflecte-se no aumento das vagas de promoção. Aqui há que escolher os melhores, do ponto de vista da comunidade educativa onde estão inseridos.
No início poderá dar-se o caso de haver grupos onde uns votam nos outros distorcendo os objectivos de escolher os melhores. Mas gradualmente se aperceberão que a Escola (e eles) no seu todo, perderão com isso. Pois menores resultados por parte da Escola origina a redução das quotas de progressão. E o sistema se ajustará por si só. Afinal, se a Escola não subir no ranking anual, as vagas de promoção serão mínimas.
Assim, pode mesmo não ser necessária a avaliação. Nem este nem outro modelo. Os seus objectivos atingem-se de uma forma muito mais simplificada.
Novembro 27, 2008 at 6:21 pm
Quero aqui expressar a minha admiração pelo pessoal do Norte: lutadores pelas suas convicções e dispostos a todos os sacrifícios. Era vê-los no dia 15, após o 8, onde também compareceram em grande número. Ao contrário de Lisboa que achou muito cansativo, dois sábados seguidos.
Veremos se se mobilizam hoje. Quero acreditar que sim.
Na minha escola, nenhum coordenador compareceu à reunião com a DREALG, simplesmente porque a reunião não foi marcada com 48h de antecedência! Excelente argumento: cumpre a Lei.
Estamos unidos, porque temos razão.
Novembro 27, 2008 at 6:24 pm
Só pode ser a gozar!
Novembro 27, 2008 at 6:24 pm
Concordo com citizen (1)…
Novembro 27, 2008 at 6:36 pm
Caros colegas,
Este tipo de pressões não pode constituir surpresa. Surpreendente seria que um governo e uma equipa ministerial, que sempre deram provas do mais acabado autoritarismo e de um espírito totalmente avesso aos princípios do respeito democrático, recuassem facilmente. Não podemos esquecer que o que está aqui em jogo é toda uma imagem que José Sócrates criou para si próprio e para o governo: uma imagem segundo a qual a autoridade política se confunde com a recusa a ceder e a negociar. Esta concepção, profundamente antidemocrática, de governação leva a que qualquer conflito com o governo se transforme numa guerra sem quartel que só pode terminar com a capitulação incondicional do adversário. É aí que nós, professores, estamos. Não estamos a travar uma simples batalha. ESTAMOS MESMO EM GUERRA, pois a isso nos conduziu a política de poder que Sócrates pôs em marcha. E é contra Sócrates, e não simplesmente contra a ministra, que esta guerra está a ser travada, pois, em grande medida, Sócrates joga aqui uma enorme parte do seu futuro político. E NÃO PODEMOS SER NÓS A CAPITULAR! Pois é o futuro da nossa profissão, da sua própria essência enquanto garante da transmissão e da perpetuação intergeracional dos saberes, que está em causa e sob a maior das ameaças. Contra todas as pressões só há uma resposta: RESISTIR e RESISTIR EM UNIDADE.
Novembro 27, 2008 at 6:50 pm
Vamos Resistir e deixá-los a falar
A “BOLA” está agora do nosso lado. Ontem vi professores na manif que nunca tinham participado. Não vamos desisitir nos momentos cruciais. Estamos cansados com o trabalho e tanto autoritarismo mas somos Educadores, persistentes e estamos habituados a ter paciência e insistir as vezes que sejam necessárias até cnsegyirmos passar a mensagem. Certo?
Novembro 27, 2008 at 7:20 pm
Não se pode desistir nesta altura. Seria um efectivo “vergar de espinha”. Depois de tudo o que temos estado a fazer, a união que conseguimos vamos desistir? NEM PENSAR!!!
Novembro 27, 2008 at 7:23 pm
só 3000 em Lisboa? nem posso acreditar!!!
Novembro 27, 2008 at 7:35 pm
Dois Pesos e Duas Medidas da DREN
Colegas, ao ler as palavras da minha directora regional: «Serei inflexível, se for uma situação de coação, actuarei disciplinarmente se necessário for», adianta Margarida Moreira, acrescentando que aposta no diálogo, mesmo nas situações que lhe parecem «completamente inaceitáveis», fiquei muito indignada com o seu “autoritarismo”. Gostava de saber quem a “Avalia”!?
Curiosamente, esta Direcção Regional não se preocupa em “ser inflexível” quando os professores são agredidos na escola, como aconteceu comigo, em Fevereiro deste ano. Apesar de eu ter seguido todas as etapas e hierarquias, quanto ao processo de agressão, a DREN “fechou os olhos” às irregularidades que foram cometidas, desde o conselho executivo até à própria DREN.
Esgotadas as tentativas de me ser feita a justiça devida, recorri aos Media. Contudo, após as imagens da agressão terem sido divulgadas na televisão, a escola numa quase situação de coação, queria que lhe facultasse as ditas imagens. Claro que não o fiz, tendo-as apresentado como prova do crime público a que fui sujeita, quando prestei declarações no Ministério Público.
Ah, a aluna que me agrediu, este ano lectivo é minha aluna em APA.
Muito pedagógico, não será?
Caso a DREN queira instaurar-me um processo disciplinar (lembro o caso Charrua), tenho o meu caso devidamente documentado. Se tal vier a acontecer, será altura de eu iniciar um processo contra a DREN por incomprimento das suas competências,na resolução do meu caso.
Fica a questão: quem está a coagir quem?
Novembro 27, 2008 at 7:55 pm
FNE na RTP1
Novembro 27, 2008 at 8:28 pm
http://jn.sapo.pt/blogs/indignadamasnaocalada/default.aspxn
Consultem e comentem o novo blogue do JN.
Nasceu hoje!
Novembro 27, 2008 at 8:38 pm
Eu sou do Norte. este ano fui 3 vezes manifestar-me em Lisboa. Na terceira vez, paguei do meu bolso todos as despesas…
Onde estão os colegas de Lisboa? Ficaram em casa??!!!
Novembro 27, 2008 at 8:40 pm
#10
Tenho vergonha de o dizer, mas desde 2000 que não exercia o meu direito de voto. Hoje fui buscar o meu cartão de eleitora e no próximo ano é mais uma…contra o PS
Alguém que diga a esta Sra. que para votar não é preciso cartão de eleitor para votar… Ai c’um caraças…
Novembro 27, 2008 at 8:41 pm
Que vergonha! Acabei de ver na RTP: 1500 manifestantes em Lisboa!!
Francamente…
Novembro 27, 2008 at 8:53 pm
Joana
Na minha escola foi convocada com 48 h. de antecedência e até houve convocatória para os coordenadores irem a faro.
Os pces ficaram a ser os responsáveis pela avaliação, e os coordenadores de departamento, visto os departamentos não funcionaram lá muito bem e o poder decisório do coordenador se encontrar diluído no departamento passam a ser um cargo hierárquico logo a seguir aos pces, pelo que segundo o DREALG , deixam de representar os professores de departamento.
Não permitiram perguntas fora do carácter técnico, operacionalização do modelo.
Depois da reunião os pces ficaram em reunião com o D.R.
Novembro 27, 2008 at 9:49 pm
Cada vez é mais notório do que estes srs. são capazes. Nunca pensei que voltaria a ver disto. Uma coisa é certa: esta ministra é perigosa.
Mais do que nunca temos de estar unidos. Os colegas que iniciaram a dar a cara não podem ficar nos cornos do touro. Temos o dever de os secundar.
Os PCEs vão ser bem apertados, mas se todos estivermos do mesmo lado eles sozinhos não poderão demolir o muro.
Concordo com #1
Novembro 27, 2008 at 9:54 pm
Isto é cúmulo.
E vai ser esta besta que vai avaliar os PCEs!!!
Novembro 27, 2008 at 10:02 pm
Fátima,
quero só dizer-lhe que compreendo muito bem a sua revolta.
Os CE´s, ou muitos deles, fazem das tripas coração ou vendem a alma ao diabo para negarem e branquearem as situações de agressões físicas a docentes. A docentes e não só pois branqueiam tambe´m a violencia entre portas exercida por elementos da escola ( não se chamam alunos, não merecem) sobre alunos das escolas.Já nem falo nas verbais e atitudinais.
A DREN conocrda e incentiva a lixívia, escudada na escola para todos, mesmo para marginais e psicopatas.
Processar o estado, não seria má ideia.
Novembro 27, 2008 at 10:10 pm
Provavelmente, tiraram a senhora dos infantários para não estar a assustar as crianças e, afinal, deu nisto!
Já agora, o que aconteceu em Lisboa para estarem só 1.500? Aquela coisa do sismo de há dias não foi só uma simulação?
Novembro 27, 2008 at 10:15 pm
devia estar friiiooo em lx.
em lx nunca está frio e nunca chove:)
Calhou hoje estar frio.
Novembro 27, 2008 at 10:19 pm
#32
Eu também fui a Lisboa 3 vezes e na mesma condição.
Sugiro que a próxima(eventual) manifestação seja no Norte ou Centro porque Lisboa anda à “boleia” de Setúbal, Palmela e arredores…
1500 É MESMO VERGONHOSO!
Novembro 27, 2008 at 10:27 pm
Eramos poucos, sim…
nada que se compare com as outras manifs…
eu já esperava isto…
as pessoas por aqui não têm esse espirito do norte e mesmo do alentejo/algarve….as escolas de lisboa foram das ultimas a suspender a avaliação e há algumas que ainda o não fizeram…
mas descansem, colegas, que não sei de nenhuma em que se esteja a aplicar o modelo ( talvez só o “maria amália”)
Novembro 27, 2008 at 10:29 pm
Em Lisboa, as noites são frias…
Novembro 27, 2008 at 10:34 pm
Tal como eu temia, porque conheço bem o terreno. Lisboa é Lisboa. Neste momento, só tenho dúvidas se muitos deles serão apenas comodistas…
#35 Raiva: Os Coordenadores já não representam os professores do Departamento?!
Quer explicar melhor, por favor?
Novembro 27, 2008 at 10:38 pm
Também fiquei admirada. Mas se forem ao site da FENPROF, verão que na lista das escolas que suspenderam, Lisboa está fraquinha.
O Norte e o Centro são as escolas modelo.
Penso que na capital estarem 1500 pessoas quando no Porto estiveram 10000 mil é uma vergonha.
Novembro 27, 2008 at 10:47 pm
#44 Joana
Exacto, segundo o D.R. do Algarve, por ineficácia dos departamentos durante anos, e visto que o poder decisório se diluía no departamento, estes deixam de representar os professores de cada departamento, de modo a que haja uma nova hierarquização, e lideranças mais fortes. Os coordenadores são avaliados pelos executivos onde uma das vertentes é a da avaliação feita pelo coordenador.
Novembro 27, 2008 at 10:51 pm
Rosabranca
O norte foi sempre mais aguerrido. As revoluções sempre se deram no norte. A Maria da Fonte, a Revolução Liberal, o Sinédrio…
Novembro 27, 2008 at 11:06 pm
Ineficácia dos Departamentos?! Em quê?! Que sabem os D.R. do assunto? “O poder decisório dilui-se no Departamento”?! Pois claro, as decisões são tomadas por maioria e os Coordenadores representam os professores no CP. Não é assim em Democracia?
Meu Deus, isto é demasiado grave para ser verdade! É toda a estrutura dum edifício a ser derrubada aos poucos. Viva a Ditadura!!!
E os Delegados com delegação de competências, serão o quê? Estão “entalados” entre dois focos.
Tudo isto tem de ser denunciado rapidamente, pois ultrapassa em muito um qualquer modelo de avaliação.
E andamos nós a perder tempo a apresentar alternativas, quando ainda não vislumbrámos o “Todo” que têm em mente!
Novembro 27, 2008 at 11:07 pm
O NORTE está pronto para a luta!
Não temos medo da ditadura da DREN. Unidos venceremos!
Novembro 27, 2008 at 11:08 pm
http://raivaescondida.wordpress.com/2008/11/27/em-beiriz%E2%80%A6-tudo-bem-nada-contra-forum-novas-fronteiras/
Novembro 28, 2008 at 12:09 am
Está explicado o facto de, no dia 8, apenas terem estado 120 mil em Lisboa… Faltaram o(a)s da casa.
Também concordo com que a próxima seja marcada para Braga ou para o Porto.
Novembro 28, 2008 at 9:32 am
#51 🙂
Podiam ter marcado os SPA para outra hora!