E ficar provavelmente cansado disso até ao resto da vida…
Agora mais a sério: estou a pensar ir então às duas manifestações que se adivinham para a primeira quinzena de Novembro. Não me parece que seja bem recebido pelos promotores de uma delas se for reconhecido (mas levarei um boné enterrado até aos olhos…), mas como são eles que dizem que nos devemos «unir», espero que à chegada não me mandem desunir ou desandar. Porque há gente assim, que quer unir, mas depois trata mal quem aparece e não tem a vestimenta com a cor certa.
Mas eu explico melhor o meu interesse pessoal em participar nas duas, que passo a enumerar pela sequência como devem acontecer:
- A manifestação da Fenprof – se a Plataforma vai a reboque da agenda de Mário Nogueira logo se vê – parece-me uma iniciativa interessante do ponto de vista da defesa dos direitos laborais. De um ponto de vista restrito, a questão dos concursos atinge-me pouco, mas atinge em força a minha cara-metade que, a passar a lei o que está no projecto, a faria recuar imenso em termos de estabilidade profissional. Quanto ao novo modelo de gestão, dircorsando dele, a Fenprof foca-se muito no detalhe do director e menos no da municipalização, pelo que aqui não estamos em absoluta sintonia. Quanto á avaliação do desempenho não percebo a mposição sinical. Aceitou fazer parte de uma comissão paritária e rever o modelo apenas a partir de Junho/Julho, pelo que contestá-lo agora, do ponto de vista das condições de trabalho, é estranho. Ou lhes faltou visão há seis meses ou então seria bom renegar o Entendimento. De qualquer modo, julgo que tenho algumas razões para participar, desde que a não marquem para uma sexta-feira. Para não ter o Pai da Nação e a Ministra ou o SE Lemos a apontar-me quantas horas de faltas dei e quantas crianças e famílias defraudei.
- Quanto à manifestação de dia 15, cuja data já conheço, tenho interesse em participar porque tenho afinidades com a sua lógica, que ultrapassa as questões laborais e entra por territórios mais abrangentes, até mais do foro ético e deontológico. Mais do que mera contestação laboral, é a expressão de uma preocupação com o funcionamento das escolas e com as condições do trabalho pedagógico com os alunos e o desenvolvimento das suas aprendizagens. Um docente até pode ter condições para fazer o seu trabalho burocrático pelo ME, mas depois ser impedido de dar o seu melhor como professor mesmo, exercendo a docência – a «mais nobre actividade de um professor» nas palavras sábias que conhecemos – em condições precárias. E a manifestação de dia 15 passa mais por aí, uma vertente não tão redutoramente laboral como a da Fenprof. E porque a manifestação de dia 15 é uma expressão de um descontentamento e insatisfação para conhecimento da sociedade e opinião pública e não uma fase pré-formatada de uma estratégia destinada a ganhar pretensos pontos numa mesa de negociações. Não me parece que os promotores de dia 15 queiram tornar-se os «interlocutores válidos» e muito menos exclusivos com o ME, pois sabemos até que ponto o ME não negociou até hoje a sério com ninguém e só cedeu quando a pressão veio de fora dos tais exclusivos «interlocutores válidos».
De tudo isto decorre que já marquei na minha agenda os sábados, dias 8 e 15, para uma passeata familiar até Lisboa.
Quem não tiver essa oportunidade, deve escolher a manifestação mais do seu agrado.
Porque assim até seremos mais, porque cada grupo manifestará as suas preocupações, no fundo com elementos comuns, mas com tónicas diversas. Uns mais para «dentro», outros mais para «fora».
Porque a diferença, o pluralismo e a liberdade devem ser merecedore(a)s de respeito.
Outubro 15, 2008 at 9:11 am
Só vou a QUINZE.
Outubro 15, 2008 at 9:27 am
a 15 estarei a Lisboa!
qualquer outro dia do mês de Novembro estarei na ESCOLA a contestar, a contestar e a contestar…
Sindicatos, isto é o princípio do fim…
Outubro 15, 2008 at 9:42 am
Excelente análise, Paulo! E da para ver quem quer dividir! Quem só está interessado em controlar as consciências dos professores e impedir que pensem pela sua própria cabeça.
EU também vou às duas manifes. Duvido é que o Mário Nogueira cumpra a promessa. Oxalá cumpra.
Outubro 15, 2008 at 9:45 am
15.
Já na de 8 também fui a 15.
Outubro 15, 2008 at 9:49 am
Por mim iria a todas. Até ficava de 8 a 15 em Lisboa a manifestar-me…
Mas, no actual contexto, apenas irei a uma delas.
Decidirei após os próximos capítulos da novela “Amores e Ódios Sindicais”…
Outubro 15, 2008 at 9:51 am
A minha escola lá estará em peso no dia 15 !!!
(interpreto o projecto de intenções e a declaração de príncipios contidos no texto do P. Guinote como 1 bofetada de luva branca na cara (ainda a têm???)dos Sumo Sacerdotes promotores da (des)união.)
Outubro 15, 2008 at 9:55 am
E o espírito da manifestação do sindicalista desconhecido é mesmo o de uma iniciativa em defesa dos direitos laborais ou isso é um “supônhamos” do Paulo?
A mim parece-me só uma birra.
Mas que raio de ideia, numa altura destas.
A dispersão serve a quem?
Outubro 15, 2008 at 10:03 am
Eu vou a todas.
Outubro 15, 2008 at 10:03 am
Entre um café, uma aula e uma conversa, apenas para dizer presente no dia 15.
Outubro 15, 2008 at 10:14 am
Mais uma vez, uma excelente análise; ponderada e baseada no bom senso. Não sei se terei hipótese de ir às duas (distância, dinheiro para o gasóleo), mas é essa a minha tendência também. Vamos ver os desenvolvimentos.
O ideal seria serem ambas no dia 15, podendo perfeitamente ter agendas diferentes… Não estou a ver qual seria o problema disso. Chegada a marcha ao seu destino haveria duas sessões separadas: uma dos sindicatos, outra dos movimentos. mas os professores, esses estariam lá todos, numa ou noutra.
Um abraço a todos
Outubro 15, 2008 at 10:24 am
Estamos – professores – a viver o mesmo por essa Europa, não podemos cruzar os braços, deparei-me com este artigo do El País de hoje sobre a actual política educativa italiana:
Los sindicatos estallaron al conocer la idea del maestro único. Según sus cálculos, la medida supondrá decenas de miles de despidos: al menos 87.000 docentes y 44.000 auxiliares y administrativos perderán su trabajo en el próximo trienio. “No se trata de un mero recorte, sino del desmantelamiento de la escuela pública
http://www.elpais.com/articulo/educacion/Guerra/educativa/Italia/elpepusocedu/20081013elpepiedu_2/Tes
Outubro 15, 2008 at 10:26 am
Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15. Vou a 15.
Era só p ter a certeza q percebiam q estou farta de sindicalóides. Qm assinou o entendimento n fui eu.
Outubro 15, 2008 at 10:26 am
Provavelmente, o mais correcto era comparecer em metade do tempo de cada uma delas. Ou enviar metade do corpo a uma e a outra metade à outra.
Ou, ainda melhor, o pessoal ter juízo na carola e haver só uma manifestação, com sindicatos e movimentos.
A verdade é que com a mais deprimente e a menos capaz equipa ministerial de que tenho memória viva e conhecimento, com a mais desmotivante e a mais perigosa equipa ministerial, a única que parece ter conseguido agregar todos os odiozitos contra os professores, e agregar também alguns “intelectuais” pouco pensantes, eu estarei com a alma nas duas manifestações. Quanto ao corpo, terá de superar a languidez do tempo para ver se conseguirá deslocar-se pelo menos uma vez à capital do império… da minha estupefacção!
Outubro 15, 2008 at 10:29 am
A próxima manifestação dos professores será no dia 15 de Novembro (depois logo se verá).
Se o outro amuou e quer uma manifestaçãozinha só para si, que a faça com os amiguinhos que acham que “anti-comunista” é um insulto. No sécXXI, e depois de todas as lições da história…não há pachorra.
Outubro 15, 2008 at 10:37 am
O Paulo está muito bem, como de costume, mas dada a posiçõa do senhor que acha que nos representa, a união não me parece muito fácil, até porque, para muitos, Lisboa não é assim tão perto. Vou a 15, porque é desse lado que vem a maior força. Se puder, irei também a oito, mas já não prometo nada.
Outubro 15, 2008 at 10:39 am
A MANIFESTAÇÃO DE PROFESSORES É DIA 15.
A manifestção dos sindacaleiros ainda não se sabe.
Outubro 15, 2008 at 10:58 am
O 15 de Novembro…
Estamos a assistir a um dos episódios mais bizarros de que me lembro… Os sindicatos demarcaram-se daqueles que deviam representar, preferiram servir os seus interesses, que eu não sei nem quero saber quais são, e assinar o acordo de Judas com a ministra da educação, acordo esse que a larga maioria dos professores não desejava que fosse assinado. Eles sabiam e fizeram-no… Eu pertenço ao lote dos que estavam contra a assinatura desse acordo, para mim, e tenho dificuldade em entender outra forma de pensar, prefiro não assinar nada a assinar um mau acordo e era isso que os sindicatos deveriam ter feito. Não assinavam acordo nenhum, já que esse acordo em nada beneficiava nem a classe nem a escola, e as coisas ficavam assim… Logo se via no que dava.
Infelizmente, essa camarilha de sindicalistas, encabeçada pelo horrível Mário Nojeira, não pensa como eu, nem como a maioria dos colegas, pois também não sofre na pele os efeitos das coisas que assinou, como não dão aulas há muito tempo e assim continuarão, não sabem nem querem saber dos reais quotidianos dos professores, nem digo dos colegas porque já não o somos. Eu sou professor eles são sindicalistas, não deviam ser mas são profissões completamente diferentes. Garantiram para eles as suas mordomias e excepções e foi tudo o que conseguiram e, se calhar, tudo o que queriam.
Resumidamente, desde logo, como era evidente, deu-se a maior ruptura que alguma vez vi entre professores e sindicatos, nas escolas, onde os professores trabalham, vivia-se um clima de perfeita incredulidade… Então foram assinar aquela porcaria e trair os 100 000 que se manifestaram em Lisboa? Sim é verdade, merda para isto… Da euforia à depressão foi um passo muito curto e os sindicalistas, lá por onde andam, cantavam a vitória dos demagogos na qual só eles fingiam acreditar e acabaram por ficar ligados ao péssimo acordo que assinaram.
Os professores não. Os professores não só não assinaram nada, como estavam contra essa assinatura, pelo que não se sentiram comprometidos em convocar uma manifestação, pois esse é um direito consagrado e porque nas escolas, onde os sindicalistas não estão, tudo corria pelo pior. Nada do que foi legislado funciona, nem o novo Estatuto da Carreira Docente, nem o novo Estatuto do Aluno, nem funcionará o novo Modelo de Gestão Escolar, nem a nova forma de Concurso de Professores. Contrariamente ao que se possa pensar, de burros os professores não têm nada pelo que cedo perceberam que toda esta diarreia legislativa tinha que parar… e, como muito má que é, não tem emenda possível, apenas se pode pensar na revogação de toda esta legislação, voltar temporariamente à anterior, que podia ter defeitos mas funcionava, até ser encontrada e testada uma melhor. Tão só.
Quer-me parecer que, com todas estas asneiras, os sindicatos perderam o barco, sendo ultrapassados por movimentos e grupos de professores fartos de sofrer na carne toda esta situação e, para mim o pior, o facto de olharem para a frente, para a direita e para a esquerda e só verem um futuro pior. Os professores estão habituados a sofrer. Todos já sofremos, desterros, injustiças, falta de reconhecimento, menosprezo, etc, mas sempre pensávamos que era provisório… Que se lixe é só um ano. E lá aguentávamos. Bem, com os sindicatos a passarem para o outro lado da barreira, não só ficámos sozinhos como sem esperança de dias melhores. Daí estas associações virem colmatar a necessidade que se sentiu pelo abandono dos sindicatos… Não são anti-sindicalistas ou contra os sindicados, coisa que significa precisamente a mesma coisa mas que o Mário Nojeira, coitado, tão cego está com a fuga de clientes, não consegue sequer perceber… Tal como não consegue perceber, porque sempre foi um interesseiro e um lacaio do PCP, que estes movimentos não são anti-sindicalistas, são é movimentos que se estão nas tintas para eles… E isso é inconcebível para quem tem como profissão ser sindicalista e se habituou a ver os professores como um rebanho que apascenta e dirige.
Acontece que os professores nunca foram carneiros e, desde a fatídica assinatura, a já fraca ligação que existia com os sindicatos foi quebrada, nós já não confiamos neles, nem eles em nós… Foi o que conseguiram as mentes brilhantes capitaneadas por essa luminária de bigode que, ainda por cima, vem agora falar que os outros, isto é os professores, é que estão a provocar a desunião… Será que ele não percebe que não está numa reunião de sindicalistas onde todos lhe dizem ámen, porque é essa a sua profissão… Será que não tem sequer alguém que lhe explique isto? Será que não percebe que se esta ministra, e este governo, arruinou a educação em Portugal ele arrumou de vez com os sindicatos? Não teria sido mais eficaz se estivesse a soldo da ministra e do governo…
Mas será fácil de ver… se marcar uma data diferente de 15 de Novembro é porque, definitivamente, não liga nenhuma aos seus antigos colegas, os professores… Que, obviamente, lhe pagarão na mesma moeda…
Outubro 15, 2008 at 11:14 am
Nunca se esqueçam que, manifs à parte, a ironia por vezes é quase invisível.
😉
Outubro 15, 2008 at 11:17 am
🙂
Outubro 15, 2008 at 11:25 am
Vou a 15!!!
Outubro 15, 2008 at 11:26 am
É evidente que os movimentos independentes de professores são um pesadelo, tanto para o ministério como para os sindicatos. Anónio Costa percebeu isso bem logo a seguir ao entendimento. Ministério e fenprof fazem parte de um sistema doente que se tem vindo a perpectuar, degradando a escola pública. O eduquês e a visão romântica, facilitista, do ensino são comuns à fenprof e aos ´sucessivos ministros do Centrão (PS/PSD). A única esperança de salvar a escola pública ( e de passagem, nesta conjuntura próxima, a sanidade mental de milhares de professores) é darmos todos força aos movimentos independentes.
TODOS A LISBOA NO DIA 15 DE NOVEMBRO
Os sindicatos tentam desmobilizar, desmoralizar, insistindo que sem a logística deles não pode haver manifestações. Podem enfiar a logística e os seus autocarros onde quiserem.
Na minha escola o descontentamento e o desespero é de tal ordem que no dia 15 irão o dobro dos professores que foram em 8 de Março. A logística arranja-se. Where there is a will there is a way.
Outubro 15, 2008 at 11:31 am
UMA PASSEATA A LISBOA PARA QUEM VIVE EM VALENÇA, BRAGANÇA, VILA REAL E ATÉ MESMO EMNO PORTO NÃO É BEM “vou ali e já volto”!!!!!
POR ISSO TORNO A APELAR: CONVOQUEM -PARA O DIA 15- MANIFESTAÇÕES PARALEAS NAS CAPITAIS DE DISTRITO.
quem poderá encarregar-se disso?
quanto ás razões que assistem o Paulo Guinote, para além de obviamente viver perto da capital não são as que me assistem a mim.
EU NA MANISFESTAÇÃO DO DIA 8 DE mARÇO NEM SEQUER “APROVEITEI” A CAMIONETE DISPONIBILiZADA PELO SINDICATO (fenprof) QUE TRANSPORTOU OS COLEGAS DA MINHA ESCOLA.
não gosto de me abrigar à sombra de bandeiras que não exalto.
Outubro 15, 2008 at 11:39 am
mdlr
maria de lurdes rodrigues?
🙂
Outubro 15, 2008 at 11:41 am
quink 644:
Está no seu pleno direito de detestar os sindicatos em geral e a FENPROF e o Mário Nogueira em particular. Está até muito bem acompanhado pois MLR e VL também se torcem todos assim que ouvem falar deles.
Escusava era de insistir em mentiras e calúnias para tentar fazer valer o seu ponto de vista:
OS SINDICALISTAS NÃO RETIRARAM BENEFÍCIOS
PESSOAIS DO ENTNEDIMENTO, APESAR DE HAVER UMA PROPOSTA DO ME NESSE SENTIDO, QUE FOI REJEITADA.
MÁRIO NOGUEIRA, COMO A GRANDE MAIORIA DOS SINDICALISTAS QUE NÃO DERAM AULAS NOS ÚLTIMOS ANOS, NÃO É PROFESSOR TITULAR.
Faça lá a manif de 15 de Novembro se isso é tão importante para si. Se estiver bom tempo pode ser que sejam um pouco mais do que os da manifestação do ensino especial do outro dia, também independente dos sindicatos.
Escusa é de insistir em calúnias e aldrabices.
Outubro 15, 2008 at 11:48 am
Vou a ambas.
No estado em que está a escola e os profes, não vejo razão para distribuirmos ódios por sindicatos inábeis/partidários. M Nogueira e outros dirigentes sindicais não deveriam poder acumular estes cargos com os de candidatos de forças políticas. Deveriam ser obrigados a exercer a sua profissão de x em x anos, de forma a poderem sentir “no pelo”, as agruras por que todos passamos…
Talvez assim não se tivessem precipitado na assinatura de um entendimento desastroso.
NADA melhorou nas escolas, entretanto, todos o sabemos.
Outubro 15, 2008 at 11:57 am
Só vou no dia quinze !!!
Outubro 15, 2008 at 11:57 am
Por tudo o que implica e pela qual mais me identifico vou dia 15. Sou sindicalizado, mas brevemente deixarei de o ser.
A divisão partiu por parte da Fenprof e não por mais ninguém.
Após o dia 8 de Março, apenas os sindicalistas retiraram benefícios do acordo. Nós, professores, ficámos na mesma ou pior pois tudo foi “abafado” desde então.
De facto, os próximos concursos poderão decidir a minha vida futura (para além da licenciatura em Matemática, fui licenciar-me outra vez em Informática e poderei correr o risco de efectivar em Quadro de Zona – ou algo parecido, no mínimo – nos próximos concursos devido à minha posição na lista) quer para bem, uqer para mal. No entanto, não sinto vontade por parte dos sindicatos em alterar algo verdadeiramente de concreto a esse nível ou a nível da tal prova de acesso. Apenas vejo a luta a nível de pequenas mordomias e pouco mais, como é o caso do título de professor titular.
As palavras de ordem proferidas na manifestação não foram do meu agrado e demonstravam lutas partidárias em vez de lutas de causas.
E mais, se foi possível unir tantos no dia 8, porquê dividir agora???? Não deveriam dar o braço a torcer e juntarem-se a um movimento que partiu dos professores? Não seria uma óptima forma de “mostrarem” para que servem?
Cada vez mais sou a favor de uma Ordem de professores e da quase “extinção” dos sindicatos de professores.
http://www.joaoleal.net
Outubro 15, 2008 at 12:09 pm
( isto começa a ser cansativo)
capacitação e delegação de poderes para falar com o ME, quem a tem é o sindicato.
E neste jogo, se eles precisam de nós para as manifestações, nós precisamos deles para falar com o ME.
E sem o sindicato, então, é que não conseguimos nada.
A Fenprof não foi nada burra e vem dizer: se querem alguém que fale por vós
(independentemente do que diga), esse alguém somos nós.
E tem razão porque a delegação de poderes para tal é neles que assenta.
Portanto, o caminho mais certo para os professores, que precisam do pós-Novembro, é alinhar na manif sindical.
Ou estaremos decapitados.
Os que tiverem facilidade em ir às duas, força.
E eu, como a guerra da titularidade não é a minha, não vou a nenhuma.
Mas se eu fosse titular ou fosse não-sou-titular-mas-quero-ser, se tivesse que escolher qual, não hesitaria e iria à dita manif do sindicato porque para discutir com o ME, só este tem a delegação necessária para isso.
Outubro 15, 2008 at 12:10 pm
Mas o mais acertdao, de longe, sem dúvida, é só haver uma manif… :))
Outubro 15, 2008 at 12:14 pm
Eu estou a pensar em ir só a uma…a de 15. Não posso por questões monetárias e de tempo e familiares.
Não estou muito preocupado se me chamarem anti sindical – ainda continuo sindicalizado- mas prefiro a de 15.
Não estou neste momento para ajudar a aumentar as espingardas da plataforma…pois ainda lhes passará pela cabeça de realizar mais um famoso entendimento, e nós ficamos todos es(n)tendidos.
Outubro 15, 2008 at 12:16 pm
Dia 15 de Novembro lá estarei por uma escola de qualidade para alunos e professores.
A haver outra manifestação marcada pela Frenprof (por enquanto, é só o diz que disse) terei de ponderar.
Mas, ir à hipotética manif,na hipotética data, não vou de boné, como o Paulo, irei oprimida numa burqa, e não será por questões religiosas, será mesmo pela opressão.
Sempre achei que Lisboa é grande e que há lá lugar para todos.
Outubro 15, 2008 at 12:19 pm
Mais uma vez o interesse da titularidade, quando os mais pequenos (contratados,…) é que têm graves problemas futuros com este ECD (ou com este regime de concursos e acesso à carreira). Mas o que interessa é só a titularidade? De facto, também é importante, mas para quÊ lutar por uma coisa que desta forma poucos são os que lá irão chegar ou seuqer sonhar atingir?
Volto a dizer que devido a isso é que a visão da sociedade sobre nós é a que é. Numa sociedade analfabeta ou analfabeta funcional, logicamente que o passar a ideia de que apenas queremos mordomias relacionadas com a titularidade, é que vai denegrir a nossa imagem. Se lutarmos por tudo em conjunto, aí sim poderemos passar a mensagem.
No dia 8 julgo que não houve comentários “e como a guerra de titularidade não é a minha, não vou a nenhuma”!!! Então, quem está a dividir??
Outubro 15, 2008 at 12:21 pm
No dia 8 houve espaço para todos e sobrou ainda algum para os supostos 50000 que faltavam! Certamente que Lisboa suportará ainda mais professores, mas TODOS a lutar pela mesma causa!
Outubro 15, 2008 at 12:27 pm
Necessidade residual,
Por mim, a manifestação de dia 15 é para falar ao país e não para os promotores se sentarem em cadeirinhas na 5 de Outubro de quando em vez.
Outubro 15, 2008 at 12:31 pm
Nem mais. Subscrevo o teu último comentário.
Outubro 15, 2008 at 12:39 pm
Eu vou às duas manifestações! Na manif da Fenprof, como disse um colega nosso, até levo a foice e o martelo! 😀
Outubro 15, 2008 at 12:42 pm
Já agora foi convocada a tal manifestação da “foice e do martelo”? 😕
Outubro 15, 2008 at 12:45 pm
Fiz uma sondagem e da minha escola vão todos a QUINZE. Até já está definida a almoçarada.
Outubro 15, 2008 at 12:45 pm
O grande big brother informático já chegou.
http://www.dgrhe.min-edu.pt/Portal/WebForms/Escolas/Avaliacao_Desempenho.aspx
Com videos explicativos e tudo!
Outubro 15, 2008 at 12:45 pm
Bom ponto de vista.
Outubro 15, 2008 at 12:47 pm
Este desencontro (para ser simpática…) entre o sindicato e os professores que supostamente deveria representar é, no mínimo, uma birra que nem o próprio sindicato/ ME não sabe se vai resultar…
Para mim a MANIFESTAÇÃO DE PROFESSORES É DIA 15 DE NOVEMBRO!!!
Ainda não sei se irei à outra promovida pelos traidores. É que dada a conjuntura também não se pode ser esquisito…mas não faz muito sentido ir a uma manifestação promovida por traidores, não é? O que é que ganhamos com eles desde o dia 8 de Março? Nada e ainda estamos piores.
Só o desespero é que me pode fazer ir à dos traidores e eles devem estar a contar com isso, com o desespero de 150 000 professores! Aproveitar a desgraça alheia para proveito próprio! Bolas, já não me apetece ir à deles outra vez….
Outubro 15, 2008 at 12:47 pm
#38,
A questão da almoçarada – e por que não da jantarada – é fulcral na dinamização.
Outubro 15, 2008 at 12:48 pm
a propósito deste sistema de ensino:
hoje na capa de um tablóide: taxista dispara sobre cliente que protestou contra o preço cobrado.
a escumalha que o ensino público está a criar, e que criou até agora, depois, na vida profissional, reage assim: como não foram educados para aceitar críticas, serem competentes e educados, disparam. Provavelmente até podem transportar armas para se defenderem dos ladrões, quando os ladrões são eles…
Há pois que policiar a profissão de taxista (e a de instrutor de condução) e mandar a escumalha para a Sibéria.
Outubro 15, 2008 at 12:49 pm
E depois da jantarada a taxa alcoólica? É que eu vou para o Porto.
Outubro 15, 2008 at 12:51 pm
Bebes com moderação ou trazes alguém abstémio contigo…
😉
Outubro 15, 2008 at 12:52 pm
OU vamos jantar perninhas de rã?
Outubro 15, 2008 at 12:53 pm
#45 Depende Paulo. Mas as perninhas de rã não têm efeitos anti-alcoólicos?
Outubro 15, 2008 at 12:54 pm
Na manifestação de 15 é que estarão as pessoas interessantes. Jantarada!!!!
Outubro 15, 2008 at 12:57 pm
Alunos fecham escola a cadeado:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1346128&idCanal=58
Outubro 15, 2008 at 1:03 pm
Paulo,
ouça, ou melhor, leia por favor:)
Precisamos de ser agora minimamnete políticos em questão de agenda e posição.
As contas ajustam-se depois, como alguém escreveu por aí.
O facto de haver duas manifs, independentemente das razões que sejam, o que vai mostrar ao país?
professores divididos, desorientados, que não se entendem entre eles. é isto que vai passar.E se não se entendem entre eles, haja alguem que os ponha na linha: MLR
A opinião pública generalizada e minimamente esclarecida é o que vai fazer e, convenhamos que neste caso, com alguma propriedade. É o que o país de que o paulo fala vai dizer.
A ministra e o Sócrates vão respirar de alívio se houver mais do que uma manifestação. Porque nenhuma delas poderá ser mega e as duas demonstrarão a calamidade INTERNA.
Duas manifestações implica: professores divididos.
Toda a gente quer manifestar-se.
Toda a gente quer ir a LX.
Só isto é um factor de união.
Duas manifestações significará que a implosão se deverá a factores externos de uma alegada luta contra os sindicatos ( é isso que se irá escrever), e não a factores externos, e bacocamente, nesciamente impostos como o ECD, EA, modelo de avaliação, resulatdos estatísticos, etc.
Ora isto apenas beneficiará o governo.
E a mensagem deveria ser que a implosão se deve ao ECD, ao EA e ao modelo de avaliação, no que todos aparentemente estaão de acordo..
Duas manifestações é sinal de divisão na classe.
Os sindicatos desmarcaram-se da data, certo.
Os sindicatos arrogam-se o direito de convocar uma manif( têm-no).
Mas e o pós Novembro..?
Quem vai lá sentar-se com a ministra?
O Paulo? O Ramiro? o MUP? têm delegação para tal?
Quem a tem? (retórica)
Uma única manif seria o mais acertado.
Calculismo é o que se impõe.
Outubro 15, 2008 at 1:05 pm
24 António Duarte
Eu não detesto nem calunio ninguém… Penso é de maneira diferente da tua e isso pode ser chato para ti…
Quanto aos sindicalistas, deviam ir dar aulas ao fim de cumprirem um mandato, senão acontece o que está a acontecer, deixaram de ser professores para serem políticos…
Qunto à MLR e VL, não podem ser melhor servidos que pelo assinador de entendimentos mário nojeira…
Outubro 15, 2008 at 1:06 pm
Já decidi. Também vou no dia 15.
Quero conhecer as pessoas interessantes. Estão prometidos alguns cromos que não posso perder.
“Suomi Vivecananda Diz:
Outubro 15, 2008 at 12:54 pm
Na manifestação de 15 é que estarão as pessoas interessantes.
Suomi Vivecananda Diz:
Outubro 15, 2008 at 10:20 am
Ouçam o h5n1, ouçam o António Costa, Ouçam o Medina Carreira.
DIA 15 DE NOVEMBRO EM LISBOA”
Outubro 15, 2008 at 1:07 pm
meu Deus.
Mas vocês querem vencer a ministra e os sindicatos com uma manifestação a um sábado em Lx…?
Não conseguem ver que, neste momento, ou se ataca a política da educação ou o sindicato??
que não dá para matar os dois coelhos ne mesma cajadada?
Outubro 15, 2008 at 1:07 pm
Puro observador Diz:
“Outubro 15, 2008 at 2:58 am
Não sou professor mas tenho seguido atentamente esta luta contra o ME e os seus “desmandos”. Quero só deixar aqui a opinião de um “outsider”. Para mim como independente, nesta troca de mimos entre sindicalistas e não sindicalistas, tem mais valor uma manifestação com 10000 que se façam transportar à própria custa do que 100000 em autocarros pagos pelos sindicatos.”
Outubro 15, 2008 at 1:08 pm
melhor assim:
“Puro observador Diz:
Outubro 15, 2008 at 2:58 am
Não sou professor mas tenho seguido atentamente esta luta contra o ME e os seus “desmandos”. Quero só deixar aqui a opinião de um “outsider”. Para mim como independente, nesta troca de mimos entre sindicalistas e não sindicalistas, tem mais valor uma manifestação com 10000 que se façam transportar à própria custa do que 100000 em autocarros pagos pelos sindicatos.
Outubro 15, 2008 at 1:12 pm
Repetindo:
O 15 de Novembro…
Estamos a assistir a um dos episódios mais bizarros de que me lembro… Os sindicatos demarcaram-se daqueles que deviam representar, preferiram servir os seus interesses, que eu não sei nem quero saber quais são, e assinar o acordo de Judas com a ministra da educação, acordo esse que a larga maioria dos professores não desejava que fosse assinado. Eles sabiam e fizeram-no… Eu pertenço ao lote dos que estavam contra a assinatura desse acordo, para mim, e tenho dificuldade em entender outra forma de pensar, prefiro não assinar nada a assinar um mau acordo e era isso que os sindicatos deveriam ter feito. Não assinavam acordo nenhum, já que esse acordo em nada beneficiava nem a classe nem a escola, e as coisas ficavam assim… Logo se via no que dava.
Infelizmente, essa camarilha de sindicalistas, encabeçada pelo horrível Mário Nojeira, não pensa como eu, nem como a maioria dos colegas, pois também não sofre na pele os efeitos das coisas que assinou, como não dão aulas há muito tempo e assim continuarão, não sabem nem querem saber dos reais quotidianos dos professores, nem digo dos colegas porque já não o somos. Eu sou professor eles são sindicalistas, não deviam ser mas são profissões completamente diferentes. Garantiram para eles as suas mordomias e excepções e foi tudo o que conseguiram e, se calhar, tudo o que queriam.
Resumidamente, desde logo, como era evidente, deu-se a maior ruptura que alguma vez vi entre professores e sindicatos, nas escolas, onde os professores trabalham, vivia-se um clima de perfeita incredulidade… Então foram assinar aquela porcaria e trair os 100 000 que se manifestaram em Lisboa? Sim é verdade, merda para isto… Da euforia à depressão foi um passo muito curto e os sindicalistas, lá por onde andam, cantavam a vitória dos demagogos na qual só eles fingiam acreditar e acabaram por ficar ligados ao péssimo acordo que assinaram.
Os professores não. Os professores não só não assinaram nada, como estavam contra essa assinatura, pelo que não se sentiram comprometidos em convocar uma manifestação, pois esse é um direito consagrado e porque nas escolas, onde os sindicalistas não estão, tudo corria pelo pior. Nada do que foi legislado funciona, nem o novo Estatuto da Carreira Docente, nem o novo Estatuto do Aluno, nem funcionará o novo Modelo de Gestão Escolar, nem a nova forma de Concurso de Professores. Contrariamente ao que se possa pensar, de burros os professores não têm nada pelo que cedo perceberam que toda esta diarreia legislativa tinha que parar… e, como muito má que é, não tem emenda possível, apenas se pode pensar na revogação de toda esta legislação, voltar temporariamente à anterior, que podia ter defeitos mas funcionava, até ser encontrada e testada uma melhor. Tão só.
Quer-me parecer que, com todas estas asneiras, os sindicatos perderam o barco, sendo ultrapassados por movimentos e grupos de professores fartos de sofrer na carne toda esta situação e, para mim o pior, o facto de olharem para a frente, para a direita e para a esquerda e só verem um futuro pior. Os professores estão habituados a sofrer. Todos já sofremos, desterros, injustiças, falta de reconhecimento, menosprezo, etc, mas sempre pensávamos que era provisório… Que se lixe é só um ano. E lá aguentávamos. Bem, com os sindicatos a passarem para o outro lado da barreira, não só ficámos sozinhos como sem esperança de dias melhores. Daí estas associações virem colmatar a necessidade que se sentiu pelo abandono dos sindicatos… Não são anti-sindicalistas ou contra os sindicados, coisa que significa precisamente a mesma coisa mas que o Mário Nojeira, coitado, tão cego está com a fuga de clientes, não consegue sequer perceber… Tal como não consegue perceber, porque sempre foi um interesseiro e um lacaio do PCP, que estes movimentos não são anti-sindicalistas, são é movimentos que se estão nas tintas para eles… E isso é inconcebível para quem tem como profissão ser sindicalista e se habituou a ver os professores como um rebanho que apascenta e dirige.
Acontece que os professores nunca foram carneiros e, desde a fatídica assinatura, a já fraca ligação que existia com os sindicatos foi quebrada, nós já não confiamos neles, nem eles em nós… Foi o que conseguiram as mentes brilhantes capitaneadas por essa luminária de bigode que, ainda por cima, vem agora falar que os outros, isto é os professores, é que estão a provocar a desunião… Será que ele não percebe que não está numa reunião de sindicalistas onde todos lhe dizem ámen, porque é essa a sua profissão… Será que não tem sequer alguém que lhe explique isto? Será que não percebe que se esta ministra, e este governo, arruinou a educação em Portugal ele arrumou de vez com os sindicatos? Não teria sido mais eficaz se estivesse a soldo da ministra e do governo…
Mas será fácil de ver… se marcar uma data diferente de 15 de Novembro é porque, definitivamente, não liga nenhuma aos seus antigos colegas, os professores… Que, obviamente, lhe pagarão na mesma moeda…
Outubro 15, 2008 at 1:13 pm
incógnito,
olá))
Isso assim solto, descontextualizado, não é honestamente intelectual.
Porque eu estava nessa discussão, aliás até a iniciei, a propósito do Silva estar preocupado com a falta de transporte pago para LX.
Baralham tudo, confundem tudo, assim não dá!!!
O incógnito quis dizer, e bem, que não se pode vir com argumentos monetários para não se ir a Lx, que isso é.. “pequenino”.
:))
Outubro 15, 2008 at 1:15 pm
#55, incógnito:
O Silva, preocupado com o 15 de Novembro, por não ter autocarro, percebe?
O Silva, não vai a Lx dia 15, supostamente, porque a manif não é paga. :))
Tanto mato..
Outubro 15, 2008 at 1:21 pm
incognito (54):
Está a ver mal a questão: o dinheiro dos sindicatos não cai do céu, vem das cotas pagas pelos associados. Eu, que sou sindicalizado, contribuo para os autocarros, a informação sindical, o apoio jurídico e toda a restante actividade sindical. Grande parte da qual acaba por beneficiar também os que não são sócios.
Por isso, quando vou a Lisboa a uma manifestação (e já fui a várias, não descobri a importância das acções de rua apenas a 8 de Março) num autocarro alugado pelo sindicato, estou apenas a beneficiar de um serviço para o qual já contribui.
Outubro 15, 2008 at 1:23 pm
Já houve tempos em que desenvolver actividade política ou mesmo ter ideias políticas dava direito a prisão. Espero que não voltem, apesar do estigma que se tenta lançar sobre isso.
Não faz menos política quick644 com a sua postura “apolítica” ou “não política” que Mário Nogueira. Mas deste último, pelo menos, sei os interesses que defende, estão declarados e são públicos. Um ponto a favor em relação a quem prefere esconder os seus.
Outubro 15, 2008 at 1:27 pm
quink644:
Já que está em maré de repetições, repito-me também. Vamos a ver quem se cansa primeiro. E sublinho que continua a tentar fazer valer os seus argumentos com base em mentiras ditas a coberto de um pseudónimo. Isso não é honesto e não tinha necessidade nenhuma de o fazer.
OS SINDICALISTAS NÃO RETIRARAM BENEFÍCIOS
PESSOAIS DO ENTENDIMENTO, APESAR DE HAVER UMA PROPOSTA DO ME NESSE SENTIDO, QUE FOI REJEITADA.
MÁRIO NOGUEIRA, COMO A GRANDE MAIORIA DOS SINDICALISTAS QUE NÃO DERAM AULAS NOS ÚLTIMOS ANOS, NÃO É PROFESSOR TITULAR.
Outubro 15, 2008 at 1:32 pm
#60
Ok, Ferrão.
opte por duas manifs em vez de se realizar uma só (numa data qualquer!!!)
Hipoteque ainda mais valentemente do que já o fez quando concorreu a titular, o futuro da classe profissional que andava de bibe ou ainda nem tinha nascido no 25 deAbril.
Força camaradas!!
Força!
Não vou lançar aqui nenhum movimento de professores contratados ou qzp’s entalados para a promoção de uma manifestação ÚNICA.
Mas uma coisa vos digo, a vossa geração não tem dois dedos de testa. Dois dedinhos.
Mas tem um belo e grande umbigo..
Outubro 15, 2008 at 1:32 pm
Estou-me nas tintas para os titulares… Penso é que certos sindicalistas estão lá há tanto tempo que deveriam voltar a dar aulas para verem como é…
Outubro 15, 2008 at 1:35 pm
Estou farto de os dizer, mas repito-os: fim dos novos ECD, EA, MGE e CP…
Só isto…
Outubro 15, 2008 at 1:35 pm
E não é que ninguém me responde por que razão/razões concorreram a titulares..?
Gostaria de ouvir a vossa motivação, o que vos fez concorrer. A sério. Juro. O que vos fez teclar num computador, alguns pela 1ª vez na vida, para acederem à aplicação…?
É
Outubro 15, 2008 at 1:36 pm
Boa pergunta…
Outubro 15, 2008 at 1:37 pm
Queres a resposta?
Outubro 15, 2008 at 1:37 pm
“Estou-me nas tintas para os titulares”
E eles para si, acredite.
Mas Não devia. Eles iniciaram isto. Leia o despacho do concurso de titular…
Outubro 15, 2008 at 1:38 pm
Queres a resposta ou não?
Outubro 15, 2008 at 1:39 pm
quink644,
lol, como a canalha diz.
eu sei a(s) resposta(s).
tu também, todos sabemos, eles nem às paredes as confessam.
Pois não?
Outubro 15, 2008 at 1:39 pm
quero, diz as tuas
Outubro 15, 2008 at 1:40 pm
COBARDIA…
Outubro 15, 2008 at 1:40 pm
n estou a ser irónica, juro
Outubro 15, 2008 at 1:42 pm
humm,
sim, não, nim.
esperavam ganhar mais
esperavam alguma benesse para o novo tempo da reforma
esparavam não vir a ser sujeitos ao modelo de avaliação
esperavam ficar sem componente lectiva (?)
esperavam talvez uma reforma um pouco mais choruda.
a gaja, a ministra, é esperta que nem um alho…
Outubro 15, 2008 at 1:44 pm
Se os sindicatos tivessem batido o pé na hora certa nada disto teria ido para a frente… Agora é mais difícil mas só há um caminho, lutar para a revogação dessas ignóbeis leis…
Outubro 15, 2008 at 1:45 pm
“# Necessidade Residual Diz:
Outubro 15, 2008 at 1:13 pm
incógnito,
olá))
Isso assim solto, descontextualizado, não é honestamente intelectual.
Porque eu estava nessa discussão, aliás até a iniciei, a propósito do Silva estar preocupado com a falta de transporte pago para LX.
Baralham tudo, confundem tudo, assim não dá!!!
O incógnito quis dizer, e bem, que não se pode vir com argumentos monetários para não se ir a Lx, que isso é.. “pequenino”.
:))
# Necessidade Residual Diz:
Outubro 15, 2008 at 1:15 pm
#55, incógnito:
O Silva, preocupado com o 15 de Novembro, por não ter autocarro, percebe?
O Silva, não vai a Lx dia 15, supostamente, porque a manif não é paga. :))
Tanto mato..”
Olá)))
Não to a ver quem é o Silva (Silvas há muitos) mas limitei-me a fazer um copy/paste, portanto acho que é honesto apesar de não ser intelectual…
Outubro 15, 2008 at 1:46 pm
Posto isto:
Ou fazem uma única manifestação, em qq data, mas única, com os sindicatos ao lado ( e eu até me arrepio com o pessoal sindicalista pois acho sempre que tem sempre cara de quem lhes deve e ninguém lhes paga) ou estão nítidamente a F**** quem vem atrás.
Outubro 15, 2008 at 1:48 pm
hello Incógnito:)))))))
ok, mas foi assim que surgiu o post do observador.
Desculpe a parte da “desonestidade”.
Foi ontem de madrugada a discussão.
Outubro 15, 2008 at 1:49 pm
Contrariamente ao que possam pensar já mandei o meu recadinho ao mário nojeira, não sei é se ele lê e tem o discernimento suficiente para engolir o sapo e fazer o que é preciso.
Se assim for, engulo todas as minhas palavras…
Outubro 15, 2008 at 1:49 pm
“Se os sindicatos tivessem batido o pé na hora certa nada disto teria ido para a frente… Agora é mais difícil mas só há um caminho, lutar para a revogação dessas ignóbeis leis…”
E os professores. Ou nessa altura andavam de candeias ás avessas com os sindicatos..?
Outubro 15, 2008 at 1:50 pm
Ok. No problem.
Mas… e depois das manifestações, o que pensam fazer?
Outubro 15, 2008 at 1:50 pm
Não, os professores andavam aparvalhados a tentarem perceber onde andavam os sindicatos…
Outubro 15, 2008 at 1:52 pm
Pois, o after Novembro. Por isso só uma manif.
Com quem, legitimamente, atenção, está delegado e capacitado e tem poder para falar com o ME.
As pessoas esquecem-se disso..
Outubro 15, 2008 at 1:53 pm
até agora só tenho ouvido zurros…
Outubro 15, 2008 at 1:54 pm
:))
Isto é difícil..
Fiquem bem.
Sou de paz, mas, há coisas que mexem comigo.
Conheço uma pessoa que seria titular na sua escola mas que não concorreu.
Nem sequer me dou muito com ela. Mas, grande prof!
Outubro 15, 2008 at 1:55 pm
“Com quem, legitimamente, atenção, está delegado e capacitado e tem poder para falar com o ME.”
Mas isso é somente uma questão legal. Qualquer sindicato o pode fazer. Tenha 100 sócio tenha 10.000. E qualquer grupo de professores se pode constituir em sindicato. Não é por aí…
Outubro 15, 2008 at 1:55 pm
Quando penso que esta história começa com uma entrada com um título acautelando os protagonismos.. Agora o mal está feito e receio que seja tarde para decisões salomónicas. Quem deve estar muito divertido e satisfeito é o trio ministerial. Servimo-nos de bandeja 😦
Outubro 15, 2008 at 1:56 pm
É espantoso como os sindicatos lançaram a confusão!!! Afinal quem são os divisionistas da classe???
Parece-me um absurdo haver 2 manifestações num mês. Quem pode ir a duas? SÓ os que moram em lisboa ou perto e alguns aventureiros.
O que já estava decidido e é “oficial” ( segundo li no blog da APEDE) é a manif de 15 de novembro! Foi entregue informação no governo civil, não é verdade?
Nas escolas, e por estes meios informaticos, toda a gente tem já essa data na cabeça. Além disso, pela 1ª vez, a manif tem outros objectivos, mais amplos do que meras questões laborais( que são importantes, mas não são o àmago da nossa revolta). Penso que não devemos ter receio de manter as nossas posições. Alguma vez teríamos que estar presentes numa manif que fosse mesmo NOSSA!
A história está cheia de casos destes: trabalhadores que se insurgiram. Nem sempre os sindicatos foram “capazes” de compreender a força destas movimentações de base. É por aí que as coisas começam a mudar…
A haver 2 manifs ( a posição da fenprof ainda não é oficial pois não?), não sei qual será mais significativa: se uma cheia de bandeirinhas do sindicato e terminando com os discursos do costume sobre os passos a dar ( por eles) e com os manifestantes a bocejarem, no fim, fazendo papel de figurantes, se uma outra mais REAL, mais verdadeira, feita pelos actores disto tudo, aqueles que passam os dias no terreno.
Outubro 15, 2008 at 1:56 pm
“Conheço uma pessoa que seria titular na sua escola mas que não concorreu.
Nem sequer me dou muito com ela. Mas, grande prof!”
Se todos, ou a maor parte, tivessem feito o mesmo…
Outubro 15, 2008 at 1:56 pm
Ainda não, só mais logo, se não houver juízo…
Outubro 15, 2008 at 1:59 pm
concordo:
“A haver 2 manifs ( a posição da fenprof ainda não é oficial pois não?), não sei qual será mais significativa: se uma cheia de bandeirinhas do sindicato e terminando com os discursos do costume sobre os passos a dar ( por eles) e com os manifestantes a bocejarem, no fim, fazendo papel de figurantes, se uma outra mais REAL, mais verdadeira, feita pelos actores disto tudo, aqueles que passam os dias no terreno.”
Outubro 15, 2008 at 2:01 pm
Gostaria que me identifico com tudo o que António Duarte afirmo e reaformou em (24) e (61).
António Leal escreveu em (27) “Após o dia 8 de Março, apenas os sindicalistas retiraram benefícios do acordo. Nós, professores, ficámos na mesma ou pior pois tudo foi “abafado” desde então.
“. Gostaria que explicasse um pouco melhor eesta afirmação, se possível indicando casos concretos.
Estou de novo totalmente de acordo com o que Anrónio Duarte escreveu em (59).
Ficarei imensamente satisfeito que esta fumaça entre movimentos ditos expontâneos e sindicatos fosse desaparecendo.
Outubro 15, 2008 at 2:04 pm
É uma manifestação com duas modalidades: vamos a prestações ou vamos a pronto.
Outubro 15, 2008 at 2:07 pm
Eu, se puder, irei às duas. Consigo, como o Paulo refere no post, conceber a existência de duas com objectivos diferentes.
Além disso, como me estreei nestas lides apenas no ano passado (logo duas num ano!), espero poder estar nas duas.
Caso tenha que optar, estarei a 15. Muito mais interessante estar junto daqueles que genuina e espontaneamente defendem os seus interesses e lutam DE FACTO contra a pior equipa ministerial que alguma vez houve por cá.
Não são os professores que devem apoiar os sindicatos; são os sindicatos que têm de apoiar os professores.
Outubro 15, 2008 at 2:11 pm
Parece-me evidente… felicito-o pelo discernimento.
Outubro 15, 2008 at 2:15 pm
quink644, dá sempre jeito ter à mão os 27859487 volumes da obra de La Palice.
Outubro 15, 2008 at 2:20 pm
“Não são os professores que devem apoiar os sindicatos; são os sindicatos que têm de apoiar os professores.”
Quais professores?
Que sindicatos?
Perguntas difíceis…
Outubro 15, 2008 at 2:25 pm
Nos tempos que correm, sim…
Outubro 15, 2008 at 2:35 pm
Embróglio instalado
Tentemos racionalizar e apontar medidas de recuperação para nós próprios:
Podemos iniciar a discussão de alternativas e avançar com propostas.
É favor manter um espírito aberto, listar primeiro as alternativas e, na posse de todos os elementos, aferir no final a proposta mais vantajosa.
Proposta 1
Distribuição geográfica das duas manifs seria uma hipótese:
___8 Novembro, com os sindicatos, por questões de proximidade, o pessoal do Centro/Sul e Sul (digamos de Leiria para baixo) que diz que vai às duas iria a esta.
___15 de Novembro, deslocava-se para o Porto, e o pessoal que diz que vai às duas, mais próximo do Porto, manifestava-se aí.
Fundamentação: implica o movimento dos professores em ambas as manifestações e mostra-se que Norte e Sul caminham pelas mesmas razões.
No Porto estariam representantes sindicais da Fenprof, em Lx estariam representantes dos movimentos.
Outubro 15, 2008 at 2:38 pm
99 –
isso era lindo, lindo, se a manif de 15 de Novembro já não estivesse convocada para Lisboa…
Outubro 15, 2008 at 2:43 pm
Mas quem vive a mais de 400 Km de Lisboa, talvez não possa ir às duas manifs.
Por qual opta?
Outubro 15, 2008 at 2:45 pm
Os sindicatos estão entalados. O carro passou à frente dos bois, como bem diz o povo!
O que queriam com o entendimento ninguém entendeu. O que querem agora?
Ninguém sabe!!!
Dia 15 o Norte vai ao Sul e todos os professores vão mostrar o que afinal querem para o Ensino em Portugal: RESPEITO!
Outubro 15, 2008 at 2:45 pm
Vamos a todas e não se fala mais nisso. Já não se lembram da quantidade de manifs, pequenas e médias que fizemos o ano passado por todo o país?
Outubro 15, 2008 at 2:47 pm
1) Não é legalmente possível a manif de 15 migrar?
2) zé: pela que ficar mais barata e menos tempo de percurso. Castelo Branco, por exemplo, Guarda, etc, iria onde percorresse menor distancia ou a acessibilade fosse melhor.
digo eu .. :))
Outubro 15, 2008 at 2:49 pm
Iremos alugar autocarros, pagos por nós para mostrar ao país que os professores estão cansados desta humilhação. No dia 8 de Março, em autocarros de graça, fomos 40. Desta vez vamos todos dia 15 de Novembro e a pagar, se preciso fôr! Somos cerca de 150! Creio que nas outras escolas se passa o mesmo! Não precisamos de sindicatos!! Estamos prestes a explodir (ou implodir!)
Outubro 15, 2008 at 2:50 pm
A manif tem que ser só UMA!
mesmo que descentralizada.
Outubro 15, 2008 at 2:50 pm
E que tal anular as duas datas e,através de concenso, indicar outro dia em que todos nos juntássemos?
Ganhávamos todos, no caso de SÓ os interesses da classe esteja em causa.
Será?
Outubro 15, 2008 at 2:51 pm
103 –
acho que sim. Mas então os sindicatos que deixem de hostilizar os movimentos independentes, até porque talvez haja sócios dos sindicatos nesses movimentos… O Mário Nogueira esteve mal e talvez não seja quem consiga reunir as melhores condições para estabelecer pontes com os movimentos independentes. O PCP que pense nisso…
Outubro 15, 2008 at 2:52 pm
“No dia 8 de Março, em autocarros de graça, fomos 40. Desta vez vamos todos dia 15 de Novembro e a pagar, se preciso fôr!”
……….
mato, silvas.
assim não dá.
é horrível.
sabem que mais?
têm o que merecem….
Outubro 15, 2008 at 2:53 pm
*Ganhamos todos, no caso de SÓ os interesses da classe estarem
Outubro 15, 2008 at 2:54 pm
“E que tal anular as duas datas e,através de concenso, indicar outro dia em que todos nos juntássemos?
Ganhávamos todos, no caso de SÓ os interesses da classe esteja em causa”
Isso é a solução inteligente.
Não vai ser tomada. :))
Outubro 15, 2008 at 2:56 pm
“vamos todos dia 15 de Novembro e a pagar, se preciso fôr”
Filipa,
esclareça:
se os sindicatos não vão a 15, como é que não vai ter que pagar…?Claro que vai ter que pagar 🙂
Outubro 15, 2008 at 2:56 pm
Depois há algo que me parece insólito: sendo os professores uma classe constituída maioritariamente por mulheres porque é que a Fenprof só teve até agora secretários-gerais homens? Estranho mesmo.
Outubro 15, 2008 at 2:57 pm
Será que os homens portugueses são uns chicos espertos que se encostam à política e ao sindicalismo para tirarem dividendos, pessoais e políticos? É só uma hipótese teórica…
Outubro 15, 2008 at 2:58 pm
lol
porque elas são todas umas malucas e depois margarizam-se drenizam-se moreirizam-se!!!!!!!!
Outubro 15, 2008 at 2:58 pm
e eles, espertos, antecipam-se :))
Outubro 15, 2008 at 2:58 pm
Sem ofensa para os interessados…
Outubro 15, 2008 at 2:58 pm
Os interesses, como os entendo, não são SÓ da classe. Os interesses confluem para uma Escola e Ensino de qualidade.
A única manifestação marcada é a de dia 15 de Novembro, em Lisboa.
A essa, tenho a certeza que vou!
Outubro 15, 2008 at 2:59 pm
um sindicato é como qualquer outra organização, pública ou privada: que é isso de mulheres a mandar em nós??
Outubro 15, 2008 at 3:01 pm
Pode n parecer mas é um assunto sério pois Portugal tem um indice terrível de violência doméstica, dos homens sobre as mulheres, e os sindicatos dos professores passam ao lado disto. E a educação começa (deveria começar…) nas escolas.
Outubro 15, 2008 at 3:02 pm
119 –
se assim é nos sindicatos estamos mto pior que imaginava. E o ensino tb.
Outubro 15, 2008 at 3:05 pm
sabes aquela do ditado árabe?
“quando chegares a casa, bate sempre na tua mulher. Se não souberes porquê, ela sabe.”
humor negro á parte, a vida de uma mulher não é fácil.
Teoricamente, os direitos são os mesmos.
na prática, os deveres são altamente penalizadores das mulheres.
Outubro 15, 2008 at 3:08 pm
olha, reunião de final de tarde 8 depois das 18:30, tá claro) ; departamento; 20 mulheres e 5 homens, digamos.
Quem olha para o relógio ás 8 e começa a dizer:
ai os miúdos,
ai o jantar,
ai que tenho os miúdos sozinhos..ai que ainda tenho que ir fazer uma máquina de roupa..
já é relativamente normal colegas com miudos pequenos, coitados, metidos nas reuniões também até ás 9 da noite..
Outubro 15, 2008 at 3:10 pm
Necessidade Residual
Penso que não entendeu.
O que eu quis dizer, é que a 15 vamos de qualquer maneira. Se tivermos que pagar os autocarros pagaremos, se os sindicatos os fornecerem, tanto melhor.
Outubro 15, 2008 at 3:11 pm
eu entendo Filipa.mas obgd pelo esclarecimento.
Outubro 15, 2008 at 3:11 pm
123 –
Pois… Portugal está na Europa, mas não está…
Mas o sindicatos deveriam ter outra abordagem.
Outubro 15, 2008 at 3:13 pm
Necessidade Residual
“um sindicato é como qualquer outra organização, pública ou privada: que é isso de mulheres a mandar em nós??”
Penso também que o seu machismo ou é apenas provocação, ou sofre de algum trauma…
Outubro 15, 2008 at 3:14 pm
Se houver duas manifs,
eu vou dia 15.
Outubro 15, 2008 at 3:14 pm
Necessidade Residual
Não entendeu alguns comentários mais acima, mas agora já não precisa de esclarecimentos. Muito bem, devemos falar línguas diferente.
Outubro 15, 2008 at 3:14 pm
O Mário Nogueira não é representativo das professoras por motivos óbvios e não é representativo dos professores nomeadamente porque a generalidade dos professores não usa bigode.
Outubro 15, 2008 at 3:27 pm
Filipa,
eu sou uma rapariga muito insegura e tenho sempre muitas dúvidas.
E amedrontam-me as pessoas cheias de certezas.
A sério.
Outubro 15, 2008 at 3:36 pm
🙂 bem me parecia que devia ser um pequenino trauma!
Quase nada!
Outubro 15, 2008 at 3:38 pm
incognito 120 e 121:
Lá estamos nós sempre no mesmo, sempre a bater nos sindicatos.
Saibam todos que a FENPROF estendeu às escolas um projecto para a promoção da igualdade de género organizado pela CGTP: o projecto Equal. Este projecto está já no segundo ano de aplicação em várias escolas do país e, ao contrário do que aconteceu nas regiões autónomas, praticamente sem apoios do ME.
Quem estiver interessado, pode procurar no seguinte endereço:
http://www.cgtp.pt/index.php?option=com_content&task=category§ionid=21&id=144&Itemid=207
Outubro 15, 2008 at 3:42 pm
Também é certo que já não aprecio o discurso monótono e cansativo de MN. E, por este andar, assim, não vamos a lado nenhum.
É preciso novas caras, novas vozes que tenham a capacidade de captar a atenção da comunicação social e, consecutivamente, chegar ao público em geral.
Outubro 15, 2008 at 3:42 pm
não se pique cmg Filipa, por tão pouco. é desgastante para mim 🙂
Outubro 15, 2008 at 3:44 pm
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1346128
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1346132
Outubro 15, 2008 at 3:46 pm
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1346132
Outubro 15, 2008 at 3:56 pm
Estou cansada de gente anónima que só sabe insultar – sabe-se lá a troco de quê…
Preferia ir só uma vez a Lisboa e resolver logo tudo – ainda por cima sou cá do Norte! Mas, apesar da maçada e da despesa, se for necessário, irei duas vezes ou as que forem necessárias para tentar acabar com este monstro – e a avaliação é só uma parte do bicho.
Há jantarada? Óptimo! Aproveito, acampo e regresso no domingo. Há por aí pessoal para partilhar boleias, não há? E quando for o sindicato – ainda existe a Plataforma ou não? – a convocar, aproveito o autocarro. Desconto há mais de 20 anos; já paguei a minha viagem e as de muitos colegas que terei todo o prazer que me acompanhem…
Prometo também levar uns doces. Combinado? Abraço para todos os bem intencionados. (Também eu sou divisionista, às vezes!)
Armanda
Outubro 15, 2008 at 3:58 pm
Colegas,
Analisem friamente a situação actual!
Uma manifestação foi marcada. Produz-se um video que mobilização dos professores que lança uma mensagem: contra o ministério e CONTRA os sindicatos.
Se fossem vocês excluidos estariam dispostos a apoiar essa manifestação?
Outubro 15, 2008 at 4:05 pm
«Vamos a todas e não se fala mais nisso. Já não se lembram da quantidade de manifs, pequenas e médias que fizemos o ano passado por todo o país?»
António, permite-me:
Sai da discussão. Isto já tem contornos surrealistas…
Uma das razões que coduziu a esta situação de consequêncisas imprevisíveis é justamente o facto de muita gente não saber o que é pagar quotas aos sindicatos, nem nunca ter feito uma greve nem ter participado em qualquer manifestação que não a última, tendo feitopassar a ideia de que o protesto era apenas contra a avaliação. O que foi o pior disparate alguma vez cometido, na longa luta social. Tu chamas-lhe “maçaricos”, há quem prefira “pixotes”. “Jovens turcos” também.
Diz-me o número máximo de professores na rua em qualquer manifestação antes de 8 de Março: 10 000, 15 000? E onde andaram os outros desde 1974? Foram 30 anos, António, em que andámos a pedir a sua solidariedade, 34 longos anos, todos os dias a lutar contra os ataques aos professores, e nunca responderam. Diziam que o dinheiro lhes fazia falta!!! A eterna desculpa para não fazerem nada… E agora, caídos do céu, aparecem uns gatos pingados, em bicos de pés…a gritar que nós é que somos os traidores?
“Nós”, para que não fiquem dúvidas, não são delegados sindicais, coisa que não somos, nem nunca fomos. “Nós” é os professores a quem estes atrevidos chamam “carneirada”; colegas seus a quem acusam de pensarem com a cabeça dos dirigentes. E não percebem que se percebe que eles pensam pouco à sua custa.
E para todos eles escolhi um presente que encontrei mais acima, da autoria do Guinote:
«Nunca se esqueçam que, manifs à parte, a ironia por vezes é quase invisível.»
Pelos visto, a ironia é coisa subtil demais para muita gente.
________________________
Nós vamos às duas manifestações…
Outubro 15, 2008 at 4:23 pm
Eu foi a 8 de Março e não sou Professor. Levei a minha mãe que foi Professora e é reformada. Encontrei lá muitos dos meus Professores que já não via À muito tempo.
E no dia 15 também espero lá ir apoiar a luta dos professores por um ensino público de qualidade e com respeito pelo trabalho dos professores.
Acho que esta manifestação de dia 15 pode ser muito mais abrangente. Pode ser aberta à participação de país , funcionários das escolas, e alunos que se sintam enganados por estas políticas de ensino que estão a desmotivar e a retirar tempo ao trabalho dos professores para os alunos. Facilitismo nas passagens, Resultados de exames inflacionados só vão prejudicar os vossos alunos, e pode comprometer o seu futuro. Estou farto destes Politicos que só sabem governar para estatísticas sem olhar aos problemas sérios dos jovens.
Professores esgotados e que se consideram prejudicados , nunca vão ser bons professores.
Luis
Outubro 15, 2008 at 4:27 pm
Pois é Isto de aparecer apenas quando a maré está de feição tem destas coisas. Andamos a apanhar porrada durante anos…e viu-se a dificuldade que era para conseguir a adesão a uma greve,a uma manif até a uma simples reunião na escola. É claro que o idaléra ectamos todos juntosmas…Já agora de onde partiu a convocatória de 15/11…desculpem mas não acredito que…bem lembram-se como os PSs andavam todos entusiasmados quando daquela convocada para o Porto logo depois da dos100000 duranta a visita do Sócrates?
Outubro 15, 2008 at 4:33 pm
“Diz-me o número máximo de professores na rua em qualquer manifestação antes de 8 de Março: 10 000, 15 000?”
Andavam a começar a mexer nos computadores para concorrer a titulares..
“E onde andaram os outros desde 1974? Foram 30 anos, António, em que andámos a pedir a sua solidariedade, 34 longos anos, todos os dias a lutar contra os ataques aos professores, e nunca responderam. Diziam que o dinheiro lhes fazia falta!!! ”
Ah pois..pois.
Olhe, eu era aluna, tão somente. E pequenita. muito pequenita.
Mas, o discurso do pobrezinho de tanga continua..
E são esses que, tão cegos como os sindicatos do alto das suas convicções muito convictas, preferem duas manifs a uma só.
Uns iluminados..
Outubro 15, 2008 at 4:35 pm
e não, não sou nenhuma activista sindical nem nada que se pareça.
como já aqui disse, os sindicalistas a mim metem-me medo.
Outubro 15, 2008 at 4:43 pm
Apesar de sócio do SPN desde 1985, só vou a 15.
Já se abriram inscrições “cá em casa” e o número de candidatos ultrapassa largamente a meia centena conseguida para o 8 de Março.
Sindicalizado, mas não sindicalista, considero que a participação sindical beneficiava ambas as partes (que deveria ser apenas uma/una.
Se não acharem oportuno, paciência.
Até 15 de Novembro!
Outubro 15, 2008 at 4:44 pm
Estou estupefacta! Mas afinal os sindicatos dos professores representam quem? Os professores que estão no terreno ou aqueles que querem fugir dos alunos como o diabo da cruz? É que isto de ser professor dá realmente muito trabalhinho… Sou sindicalizada… se o meu sindicato não me representar deixo de o ser num instante. Já não concordei com o entendimento, agora será a gota que faltava.
Outubro 15, 2008 at 5:02 pm
Por aquilo que vou vendo e me apercebendo nos blogues e na comunicação social… a aparente prudência, responsabilidade e bom senso com que os movimentos, que formalizaram a manifestação de professores, têm sabido (não) responder às declarações de Mário Nogueira, devem estar a deixar muito nervosos aqueles que adoram ter o rebanho controlado e só assim sabem viver. Será possível que o Mário Nogueira ainda não tenha entendido que os professores são seres pensantes e estão algo fartos de servirem de carne para canhão? A necessidade incontrolável de controlo e direcção dos professores nas suas actividades, digamos assim, “extra-curriculares” (manifestarem-se, por exemplo) levou-o a este rematado disparate de se virar contra eles. À beira do abismo, deu o passo em frente! Impressionante! Agora agarra-se a alguns troncos de árvore na queda… os seus “puros” que por aqui só procuram intoxicar (os “duarte’s” e companhia, cada vez mais “residuais”) e o poder que a lei (ainda) lhes confere… o de serem parceiros sociais reconhecidos e como tal obrigatoriamente interlocutores (não necessariamente únicos) do ME. Mas os tempos são de mudança, e a História deu sempre provas que a mudança é por vezes inevitável. Nada é eterno e a dinâmica social anuncia novos ventos. Como já aqui alguém disse… o mais importante é não trocarmos uns maus por outros que depressa se tornam iguais. E tb são interessantes as palavras do Guinote… os representantes dos movimentos não querem por certo sentar-se à mesa do poder, não querem reservar as suas cadeirinhas na 5 de Outubro, o que eles querem e MUITO BEM é que os sindicatos REPRESENTEM EFECTIVAMENTE OS PROFESSORES, se EMPENHEM VERDADEIRAMENTE NA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS QUE NOS AFECTAM e que em vez de… ao saírem de uma reunião com o ministério DISPARAREM INSANAMENTE contra colegas professores, CRIANDO A DIVISÃO, não tenham sido capazes de IMEDIATA E PUBLICAMENTE CRITICAREM O QUE SE PASSOU NA REUNIÃO E SE COLOCAREM TOTALMENTE AO LADO DOS PROFESSORES! Isto sim era um passo no caminho certo… o MN e quem por trás dele manobra tudo isto… preferiu outra estratégia… de dividir para reinar, de terra queimada, de tentar cilindrar e apagar do mapa quem está no terreno, todos os dias, a leccionar e a suportar o degradante espectáculo que é a vida de um professor nas nossas escolas. Ainda estão a tempo de arrepiar caminho e promover a unidade, provem que estão realmente empenhados nisso! Já existe uma manifestação formalmente autorizada. Quem marca a segunda é que vem acusar os primeiros de divisionismo? Ou MN estava à espera que os professores fossem primeiro à sede da FENPROF pedir autorização (qual é o modelo de requerimento?) para a manifestação e só depois, devidamente autorizados por quem MANDA ou julga que MANDA, se dirigisssem ao Governo Civil? Será preciso mais palavras para percebermos o que está em causa e quem (afinal) divide?
Quanto ao gozo que aparentemente está a dar ao ME esta aparente divisão dos professores considero que é uma perspectiva errada! Acho até que pode jogar a nosso favor: desta vez o ME não pode dizer que quem reclama nas ruas são apenas os sindicatos e os seus indefectíveis. Desta vez e ainda mais claramente do que a 8 de Março, a manifestação é de PROFESSORES, DESEJADA POR PROFESSORES, FORMALIZADA POR PROFESSORES, VIVIDA POR PROFESSORES! POR PROFESSORES!!! E eu acho que o Mário Nogueira tb é professor. Está obviamente convidado! Nem sei como poderá recusar! Só se estiver apostado numa carreira política que um dia o leve ao outro lado da mesa na 5 de Outubro! Obviamente a resposta a tudo isto só pode ser uma: DIA 15, TODOS OS PROFESSORES A LISBOA!!!
Outubro 15, 2008 at 5:06 pm
o menino Nogueira pensa que é um Estaline sindicalista.
só faltam as purgas.
fui a muitas manif`s desde 89.
entreguei o meu cartão de sócio do sprc aquando do memorando.
sindicatos…? pois… o gato fedorento faria bem melhor!…
Outubro 15, 2008 at 5:08 pm
Um aviso
Este Blogue vai começar a ficar poluído e impróprio para consumo, à medida que os resíduos tóxicos se forem acumulando.
Faz parte da estratégia de uma certa prática política estalinista de arruaça, descredibilizar um espaço de discussão, quando este começa a ser incómodo para os interesses de quem se julga detentor da legitimidade absoluta e incontestável de certos capitais simbólicos de representação de classe.
Admito e acho natural que os estalinistas se identifiquem com o Mário Nogueira e com tudo o que ele representa.
Mas ainda assim, faz-me alguma impressão, quando essas criaturas sugerem que quem não alinha com a política estalinista do Mário Nogueira/FENPROF, está a defender interesses ocultos, ou da reacção, ou da divisão de classe, ou dos extraterrestres, ou outra falácia qualquer.
Quem quiser sentar-de ao seu colo que avance, mas deixe a liberdade aos outros de se indignarem e de criticarem a política desastrosa e ineficaz – para os docentes – do Acordo/entendimento celebrado com o governo.
Outubro 15, 2008 at 5:17 pm
A 15 tenho encontro marcado com milhares de colegas. No sítio do costume! A minha escola está a organizar-se. Vamos todos pagar um autocarro e vamos até Lisboa!
Abraços de VN Gaia
Outubro 15, 2008 at 5:19 pm
Fora de post. Vejam isto do Medina.
Outubro 15, 2008 at 5:26 pm
Parem com os insultos fáceis!
Temos de vencer é esta política educativa!
O inimigo é sempre o mesmo…
Vamos todos dia 8, dia 15.. e sempre que for preciso!
Outubro 15, 2008 at 5:37 pm
22. mdlr Diz:
Outubro 15, 2008 at 11:31 am
UMA PASSEATA A LISBOA PARA QUEM VIVE EM VALENÇA, BRAGANÇA, VILA REAL E ATÉ MESMO EMNO PORTO NÃO É BEM “vou ali e já volto”!!!!!
POR ISSO TORNO A APELAR: CONVOQUEM -PARA O DIA 15- MANIFESTAÇÕES PARALEAS NAS CAPITAIS DE DISTRITO.
Porque não pode ser assim? Haveria mais gente a ir, concerteza. Com uma boa divulgação junto da comunicação social e simultaneidade horária seria um portento… e impediria os do costume das habituais tentativas de boicotar a chegada de alguns autocarros a Lisboa. A soma das partes é muitas vezes maior que o todo. 😉
Outubro 15, 2008 at 5:41 pm
Não sei se a notícia já está por aí (cheguei agora da escola) mas lá vai:
Não abdicamos de direitos!
Não pactuamos com a arbitrariedade e prepotência!
profsmargemsul@gmail.com
Colegas
Dirigimo-nos a todos os professores que se recusam a abdicar de direitos legitimamente e historicamente alcançados; a todos os professores que não abdicam da sua dignidade pessoal e profissional e que não pactuam com a arbitrariedade e a prepotência que cresce no Ensino e escolas.
Nos últimos anos temos sido sujeitos ao que julgaríamos inconcebível. Contra a prepotência ministerial levantámos nos primeiros meses de 2008 e em diversas escolas e regiões um extraordinário movimento de mobilização e que alcançou repercussões políticas nacionais nomeadamente com o protesto de 8 de Março. Infelizmente aquele movimento foi congelado por parte das direcções sindicais para dar lugar a negociações e acordos cujos resultados ficaram muito aquém da nossa vontade e força. Hoje, quando a insatisfação e o protesto começam novamente a crescer no nosso quotidiano profissional temos que ser capazes de, sem sectarismos, construir novos caminhos e preparar as lutas futuras de modo que não resultem em negociações desmobilizadoras.
Perante este panorama, nós não desistimos da esperança de recuperar aquilo que nos é devido, nomeadamente o direito a uma avaliação condigna, motivadora, formativa e não economicista.
Por isso convidamos-te a participar numa reunião que se realizará no próximo dia 18 de Outubro, sábado, pelas 16horas, na Sociedade Recreativa União Pragalense. Os temas a debater são vários como, por exemplo,
– Como alargar e impulsionar o(s) protesto(s)?
– Como exigir a suspensão imediata da ‘avaliação do desempenho’ em curso?
– Como impedir que as Escolas fiquem, com a nova gestão, ainda mais subordinadas às ordens do Ministério?
– Manif de 15 de Novembro: como alargar o entusiasmo e participação?
Pela criação de um amplo movimento de contestação nacional!
Com a força da nossa união faremos a ministra recuar!
Sábado, dia 18, pelas 16h,
na SRUP, Sociedade Recreativa União Pragalense
(Pragal, Rua Direita,
entre a Rotunda do Hospital Garcia da Horta e a ES Fernão Mendes Pinto)
Os primeiros promotores:
(por ordem alfabética)
António Carlos Brinco, (ES Monte de Caparica);
Alda Osório Matos (ES Monte da Caparica);
Eduardo Henriques (ES Emídio Navarro);
Fátima Delgado (ES Daniel Sampaio);
Helena Fraga (ES Monte da Caparica);
Jerónimo Gil, (ES Daniel Sampaio);
Joaquim Sarmento (EB23 António A. Louro);
Jorge Neto (ES Prof. Ruy Luís Gomes);
José Carlos Vinagre (ES Afonso Domingos);
Maria Manuela Domigues (EBI Elias Garcia);
Teresa Antunes (ES Daniel Sampaio);
…
Outubro 15, 2008 at 5:49 pm
Sou professora. Sou sindicalizada. Tenho aderido às iniciativas dos sindicatos, não porque goste deles, mas porque as percebo e me identifico com os objectivos.
Dizia alguém em post anterior, num comentário, que esta situação estava como está porque a carreira fora dividida e a partir de agora nem todos poderiam chegar ao topo da carreira. Que se não fosse essa circunstância, todos andaríamos a preencher as grelhas com menor insatisfação, já que teríamos a garantia de chegar lá um dia.
Esta divisão professores pro-sindicato / contra-sindicato, parece-me que é disso que se trata, espelha, afinal, a divisão da carreira.
A ministra ganhou. Aliás, só deixou de ganhar depois de 100 mil na rua a terem obrigado a assinar um entendimento. Entendimento que ela, mais que qualquer outro, não queria. Porque sem entendimento, sem sindicatos, todos tínhamos andado a preencher grelhas no final do ano passado.
As palavras que li no CM há dias do Mário Nogueira sobre a manifestação marcada para 15 de Novembro chocaram-me.
Mas as palavras que li do Mário Nogueira sobre as intenções de quem marcou a manifestação para 15 também me chocaram.
São os sindicatos que nos representam.
Acho que todos deveríamos estar nas nossas escolas a cumprir o que nos exigem, quanto à avaliação, mas em simultâneo a reclamar / marcar posição. Quer nas reuniões, quer por requerimentos, quer por Abaixo-assinados.
Afinal, sabemos ler o 2/2008 e sabemos que ele não está a ser cumprido. Logo, exigir até à última vírgula.
Assim e ao contrário do que li até agora, começo a ter dúvidas em participar quer numa, quer noutra manifestação.
Começo a não entender o que afinal anda a mover as pessoas. Pelo menos pelo que aqui vou lendo. E depois qual é o peso das palavras que aqui vão sendo escritas? Até ao comentário número 150, pelas minhas contas, havia 50 comentadores.
Outubro 15, 2008 at 5:56 pm
Caro Guinote:
Se tiver tempo, vontade e paciência gostava que me desse a sua opinião sobre o ponto 2 deste:
Cumprimentos.
Outubro 15, 2008 at 5:57 pm
“Porque sem entendimento, sem sindicatos, todos tínhamos andado a preencher grelhas no final do ano passado.”
NÃO É VERDADE. na minha escola já ninguém ia preencher grelhas.
O modelo simplificado para os contratados já tinha sido aprovado na reunião de Conselhos de Escola.
Os sindicatos TRAÍRAM pura e simplesmente os professores.
Nem no meu horário as coisas mudaram, pois continuo com as mesmas horas.
Infelizmente, os sindicatos estão-se a revelar claramente. Não lhes interessa os professores e a sua vontade!
Outubro 15, 2008 at 5:59 pm
Olá
Cheguei agora e tenho de ler estes comentários todos. Já volto.
Outubro 15, 2008 at 6:03 pm
nas escolas de todo o país a manif de 15 de novembro é uma incógnita, melhor (simplesmente nao existe).
nos jornais e telejornais só aparecem 2 linhas sobre ela e no meio…
pq nao sao realista e percebem que so o pessoal dos blogs + alguns amigos e’ que sabe disto???
ja parece alquelas manifs em frente aos governos civis onde aparece meia duzia de gatos pingados …
sim… existe muita honra e muito valor em fazer esta manif nem que seja so com 10mil … pois … depois vamos ver os comentarios
manifs e coisas do genero precisam de uma grande logistica por tras
Outubro 15, 2008 at 6:05 pm
Entre uma manifestação de sindicalistas e outra de professores, a escolha é óbvia!
15 de Novembro!
Outubro 15, 2008 at 6:07 pm
158
Na minha escola toda a gente sabe da manif.
Basta Pôr um cartaz e ir informando os colegas.
Outubro 15, 2008 at 6:21 pm
(#154: corrija, por favor, já são pelo menos 51 comentadores!)
Eu vou às três: a da 08, a de 15 e a que vier a seguir…
Mas vou primeiro à de 15!
Outubro 15, 2008 at 6:22 pm
É ponto assente: manifestação a 8 de Novembro, convocada pela Plataforma Sindical. Com objectivos bem definidos. Não é o protesto pelo protesto, é para unir os professores e reforçar a luta.
Outubro 15, 2008 at 6:24 pm
(159)
Sou Professora e sindicalizada há 30 anos.
Participei no 8 de Março e participarei nas que houver. Não errem o alvo dos vossos ódios!
(158)
Na minha escola toda a gente sabe da manif de 15 d Novembro.
Outubro 15, 2008 at 6:26 pm
Hoje mandei um fax ao SDPS – FNE:
Ex.mos senhores
Venho por este meio desvincular-me do SDPS por não me sentir representada. Dei conhecimento aos Serviços Administrativos da Escola.
Com os melhores cumprimentos
Fulana
Outubro 15, 2008 at 6:27 pm
Vou dia 15 e na minha escola está tudo informado graças a Deus.
Outubro 15, 2008 at 6:27 pm
Onde está essa data? Isso é oficial?
Outubro 15, 2008 at 6:29 pm
A manif de 8 de Novembro sim…
Vai ser publicitada e vai ter apoio logistico como deve de ser. Quer gostemos ou não precisamos sempre do apoio dos sindicatos. São eles que dão visibilidade à luta.
ps- não estou contra a de 15 mas está claro para todos (menos para os promotores) que vão ser so meia duzia de gatos pingados.
Outubro 15, 2008 at 6:29 pm
Nunca pensei chegar a um ponto em que tivesse receio de falar com certos colegas. É o que está a acontecer na minha realidade.
Outubro 15, 2008 at 6:35 pm
Ah bom, afinal sempre é dia 08! Porque dia 15, como disse ontem o Mário Nogueira, “é demasiado tarde”… Porque uma semana faz toda a diferença…
Outubro 15, 2008 at 6:37 pm
O que é que os sindicatos acham que, marcando uma manifestação para o dia 8, se vai pensar?
Esclareçam-me, por favor, como é que o Entendimento correspondeu aos anseios de 100 mil e veio ajudar alguma coisa.
Se não tivesse sido esse acordo, não estaríamos atolhados de papéis como estamos.
Os sindicatos não souberam aproveitar o capital de uma classe que saiu à rua e que teria conseguido os seus intentos não fosse uma Plataforma deitar fora essa força!
Não têm desculpa nenhuma.
Para mim, não estão a apoiar quem dizem representar, especialmente depois daquele acordo.
A obrigação dos sindicatos era juntarem-se à genuína e espontânea vontade de, mais uma vez, se tentar mudar alguma coisa e evitar o descalabro do ensino público, a debandada de uns e a exaustão de outros!
Outubro 15, 2008 at 6:43 pm
Todos os colegas que conheço, na minha escola e noutras, querem estar na manif de dia 15.
A posição do sindicato de não aderir e de “ameaçar” convocar outra foi muito mal recebida por todos. Tenho ouvido exclamações de espanto e indignação.
Não sei qual a estratégia da fenprof, mas que denota falta de sensibilidade, não tenho dúvidas. Provavelmente, para eles “valores mais altos se levantam”.
Mas para nós, os valores inerentes ao 15 de novembro são claros!
Ah, vim a saber que os delegados sindicais vão fazer sessões de esclarecimento nas escolas na próxima semana. Talvez queiram agora auscultar as bases. Espero que saibam ouvir…
Outubro 15, 2008 at 6:43 pm
Para quê uma manifestação dia 8? É, como dizem os colegas, uma semana que faz a diferença?
Quais são afinal os interesses dos sindicatos? Ajudar a senhora ministra? Isso já sabemos, pois foram esses senhores que lhe passaram para as mãos o tal “balão de oxigénio” numa fase em que já estava a sufocar!
Como posso acreditar que não vão assinar mais umas coisinhas depois do dia 8 de Novembro, enquanto nós continuamos a ser “grelhados” lentamente durante uma ano inteiro!
Se houvesse coerência, no dia 15 de Novembro iriam estar 100 mil professores (tantos os que se sentiram defraudados) em Lisboa!
Outubro 15, 2008 at 6:45 pm
É quase “má-fé” marcar uma manif para uma semana antes. Sabiam que se marcassem para depois de dia 15 não teriam quorum…
Outubro 15, 2008 at 6:46 pm
António Duarte (61),
“… MÁRIO NOGUEIRA, COMO A GRANDE MAIORIA DOS SINDICALISTAS QUE NÃO DERAM AULAS NOS ÚLTIMOS ANOS, NÃO É PROFESSOR TITULAR.”
Mário Nogueira é professor do quadro geral do 1º ciclo, 10º escalão.
Submeteu-se ao concurso de transição a professor “tritolé”, em 2007, não tendo obtido a “pontuacioni” exigida pelo “sorteio da 5 de Outubro”, por não ter alcançado a “meta” dos 95 “pontios”. Ficou lixado que nem um perú.
O interessante, é, contudo, verificar a obtenção “obtidia” no tal “tritolé”. NOVENTA E DOIS PONTOS.
Bem, mas como conseguiu tal “milagre da adição” !? Será o “segredo” a alma do “negócio”!?
Ora vejamos:
– Assiduidade – nos sindicatos, não se marcam, faltas; o “máximo” – 35 “pontius”;
– Desempenho – cada ano lectivo, para quem teve dispensas sindicais, 2 “pontius”; se eram 7 anos, perfaz – 14 “pontius”;
– Cargos e outros – zero (não podia ter, se estava dispensado no sindicato; não podia NUNCA estar em part time no sindicato sendo como é professor do 1º ciclo)
– Avaliação de desempenho – satisfaz – 1 “pontio”
Total: CINQUENTA “pontius”
Mas, surge com NOVENTA E DOIS “pontius” … no “resultado do concursio”.
Muito Interessante!!!! …
Agora, concorreu a professor “tritolé extadinairio”…e, basta juntar a “Assiduidade (sindical) – 8 pontius – e EIS NOGUEIRA FINALMENTE “TRITOLÉ”!!!!!
Ganda Nogueira!!!
Outubro 15, 2008 at 6:47 pm
Já li tudo mas venho informar que só posso ir a uma delas e optei pela do dia 15.
Outubro 15, 2008 at 6:49 pm
Decidi ir ao plenário da Fenprof manhã em Portimão. Perguntarei qual a data prevista para a Manifestação; se me responderam que ainda não tem data certa, perguntarei porque razão, se é costume com muito antecedência promoverem as suas acções. Talvez me respondam que estão a recolher opiniões para decidir ou apontem 8? Se assim for estou curioso para ver a reacção dos presentes, não alinhados claro. Espero que todos saibam do dia 15 e exijam união…
Outubro 15, 2008 at 6:51 pm
Diferença fundamental entre as duas manifs:
– Uma é de candidatos a interlocutores válidos vitalícios com o ME.
– A outra é de professores a tentarem explicar a sua posição e preocupações perante o país.
Outubro 15, 2008 at 6:53 pm
176
A data já é oficial… http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1346189&idCanal=58
Outubro 15, 2008 at 6:54 pm
(65) “Necessidade Residual Diz:
E não é que ninguém me responde por que razão/razões concorreram a titulares..?
Gostaria de ouvir a vossa motivação, o que vos fez concorrer. A sério. Juro. O que vos fez teclar num computador, alguns pela 1ª vez na vida, para acederem à aplicação…?”
Foi o Mário Nogueira e a Fenprof que “aconselharam” TODOS os professores dos 8º/9º e 10º escalão concorressem a “tritolé”, depois de se terem “aconselhado” com os tais 50 ou 60 advogados da Fenprof.
Os professores foram conduzidos, pelos sindicatos, ao engano.
Pois.
Outubro 15, 2008 at 6:57 pm
Vou a 15! Aos interlocutores já dei o meu aval durante décadas! Agora, quero juntar-me aos Professores que estão tão preocupados com o futuro da Educação como eu!
Outubro 15, 2008 at 7:00 pm
rb (161) Genial!!
Nesse caso eu também vou às duas, a de 08 e a de 15, MAS VOU PRIMEIRO À DE 15 DE NOVERMBRO!! Disse.
Outubro 15, 2008 at 7:00 pm
A notícia da manifestação, dada pela Lusa, com objectividade, é a seguinte:
“Os professores regressam às acções de luta a 8 de Novembro, com uma manifestação nacional de protesto em Lisboa contra as políticas educativas e o ambiente vivido nas escolas, anunciaram hoje sindicatos do sector.
Em conferência de Imprensa promovida pela Plataforma Sindical dos Professores, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, anunciou a convocação de uma manifestação que será “um momento de partida para reiniciar a luta no período 2008/2009”.
“Oito meses depois da manifestação de 8 de Março, os professores vão voltar à rua contra as políticas educativas do Ministério da Educação e contra o clima muito complicado e de sufoco que se vive nas escolas”, afirmou Mário Nogueira. Actualmente, decorrem negociações entre a tutela e os sindicatos representativos dos professores, para alterar o diploma que rege o concurso de colocação de docentes, que termina a 30 de Outubro.
Mário Nogueira sublinhou que a manifestação hoje convocada “não será comparável à de Março”, que mobilizou cerca de 100 mil professores, porque não é esse o objectivo. A 8 de Novembro, os manifestantes vão concentrar-se no alto do Parque Eduardo VII, em Lisboa, e percorrerão o caminho até ao Ministério da Educação, na avenida 05 de Outubro.”
Outubro 15, 2008 at 7:01 pm
“Mário Nogueira sublinhou que a manifestação hoje convocada “não será comparável à de Março”, que mobilizou cerca de 100 mil professores, porque não é esse o objectivo.”
Comentário meu: AH!AH!AH!AH!
Outubro 15, 2008 at 7:02 pm
A manifestação de professores é dia 15!
Outubro 15, 2008 at 7:03 pm
RST,
Estimo o seu esforço, mas não vejo qualquer objectivo claro para a manifestação.
“Clima de sufoco”?
Comparável?
Dou-lhes 20.000 se não chover e não se fala mais nisso. Ou 20.001, comigo, que por lá passarei.
A 15 irão aqueles que, livres, não precisam de pastor…
Outubro 15, 2008 at 7:04 pm
#183 e #184:
Já o objectivo realista da manifestação de dia 15 é ultrapassar os 100 000…
Há comentários que dizem tudo.
Outubro 15, 2008 at 7:06 pm
RST,
A manifestação de dia 15 acaba de ser boicotada activamente pelos sindicatos, que reunindo as cúpulas decidiram de forma transparente e democrática.
Está no seu direito.
Se dia 15 estiverem 5 ou 10.000 professores completamente livres e independentes em Lisboa será uma vergonha para os sindicatos.
Outubro 15, 2008 at 7:06 pm
Isto atingiu o nível de uma vulgar discussão entre benfiquistas e portistas ou sportinguistas. Só falta as claques andarem ao murro.
Entretanto os estádios vão ficando vazios.
Outubro 15, 2008 at 7:07 pm
“incógnito Diz:
O Mário Nogueira não é representativo das professoras por motivos óbvios e não é representativo dos professores nomeadamente porque a generalidade dos professores não usa bigode.”
Claro, não se trata de nenhuma manifestação de … metalúrgicos.
Outubro 15, 2008 at 7:08 pm
Caro ponto final,
Não me parece que a troca de ideias que se vai tendo seja desse tipo, mas…
Em especial quando temos uma claque composta apenas por 2 ou 3 elementos destacados para fornecer a versão oficial, legítima e verdadeira de uma das posições.
Outubro 15, 2008 at 7:09 pm
Porra, agora discute-se o bigode do Nogueira. Falta muito para se debater a cor das cuecas do Machaqueiro?
Outubro 15, 2008 at 7:09 pm
Cara Rosalinda, a questão não é simples. Essa dos professores titulares e do concurso.
Foi um concurso. Os colegas concorreram. E fizeram-no porque era seu direito.
Provavelmente, todos gostaríamos que nenhum tivesse concorrido. Mas também todos deveríamos saber que isso era impossível.
Por isso ainda bem que concorreram todos, já que assim, concorreram aqueles que ainda hoje e apesar de tudo continuam calados e depois temos os outros, alguns, senão muitos ou uma maioria, que se tem manifestado contra.
E se os sindicatos aconselharam todos professores a concorrer, ainda bem.
Isto é como a história do Prémio do professor. Todos criticam, mas depois há sempre quem vence. Logo, há quem concorra.
Outubro 15, 2008 at 7:10 pm
Mail enviado a um sindicato afecto a FNE: “Venho por este meio pedir esclarecimentos quanto à vossa posição nesta “batalha” de datas para a manifestação de professores em Novembro.
Como filiada neste sindicato acho que me devem esclarecimentos. Devem esclarecimentos a todos os vossos sócios. Vocês são os nossos representantes, espero que nunca se esqueçam disso e que lutem pela classe e não por um lugar numa secretária.
Não é momento de lutar por maior ou menor representatividade com movimentos independentes de professores. É momento de lutarmos todos juntos por condições de trabalho e legislação adequada. Não me interessa guerras politicas entre assentos e protagonismos. Quero lutar com todos os professores contra este Governo. Considero que devem chegar a um entendimento para não dividirem os professores. É o mínimo que devem fazer já que têm muito mais experiência em lidar com situações de confronto com ministros economicistas e secretários de estado incompetentes. Não vejo onde caia a mancha nos sindicatos se apoiarem a data de 15 de Novembro. Afinal não é essa a vossa função? Apoiar os docentes? Pela vossa periclitante credibilidade… Por uma melhor representatividade da classe docente… deixem-se de politiquices e aproveitem-se na nossa vontade de lutar”…
Outubro 15, 2008 at 7:12 pm
Já fui a algumas “missas” no Alto do Parque Eduardo VII.
Não dou nem mais um centavo para a “caixa de esmolas”, da paróquia.
Outubro 15, 2008 at 7:12 pm
RST
Não esteja a dizer coisas que não correspondem à verdade. Não disse que era um objectivo realista estarem 100 mil dia 15.
Releia s.f.f.
Outubro 15, 2008 at 7:13 pm
Sim Paulo, porém há muito ruído. Vejo aqui #15 ! 15 ! 15!” e “8! 8! 8!”. Além de me parecer que há muito comentário orquestrado “vamos fazer muitos comentários para parecermos a maioria” (de ambos os lados) vejo ausência de equidistância e racionalidade. O Paulo é quase o único a fazê-lo.
Outubro 15, 2008 at 7:14 pm
Hoje venho da minha escola assim: eu gosto é do verão, de passear de prancha na mão……amanhã vou ao médico reforçar a dose.
Tenho passado longos minutos a ler todos os comentários(faço isso todos os dias religiosamente, porque faz parte dos meus objectivis individuais), mas já me estou a ficar cansada. Mário Nogueira pra cá, Mario Nogueira pra lá, dia 15 pra cá, dia 8 pra lá…….
Deixem o homem! Ele é o acessório!! Nós somos o essencial!
Outubro 15, 2008 at 7:15 pm
Mas as coisas só são o que delas fazem…
Os ânimos estão exaltados.
Há algumas semanas para tentar que todos raciocinem…
Mas reparemos que há posições extremadas dos dois lados e nestes casos, os «mestiços» como eu até costumam por ser bombardeados de ambos os lados.
Vou-me safando…
Outubro 15, 2008 at 7:15 pm
# 187 e # 190:
Dispenso-me de comentar. Fugas para a frente, não deixam margem de recuo.
Outubro 15, 2008 at 7:15 pm
Cada um fala por si. Estou a ser racional e coerente nos meus comentários, dado que esse é esse o meu entendimento.
Outubro 15, 2008 at 7:17 pm
Não dou nem mais um centavo para a “caixa de esmolas”, da paróquia.
Pois não. 😀 Agora são cêntimos.
Outubro 15, 2008 at 7:18 pm
Estou completamente desiludida !Afinal quem representam os sindicatos?Autismo de alguns?bahhhhhhhhhhh
Outubro 15, 2008 at 7:18 pm
. Diz (196),
“Sim Paulo, porém há muito ruído. Vejo aqui #15 ! 15 ! 15!” e “8! 8! 8!”. Além de me parecer que há muito comentário orquestrado “vamos fazer muitos comentários para parecermos a maioria” (de ambos os lados) vejo ausência de equidistância e racionalidade. O Paulo é quase o único a fazê-lo.”
Ó (.), tem de ser mais subtil. Esta peta já não pega, com ninguém.
Outubro 15, 2008 at 7:19 pm
E já agora gostava que a manifestação de dia 15 se deslocasse a Norte…devia ser lindo o banho.
Acreditem que fiquei sem energias e que me apetece $$$$$####&&&&&&&
Outubro 15, 2008 at 7:20 pm
As perguntas do site da DGRHE, que estavam há dias em actualização, desapareceram?! Parece que as escolas já têm a aplicação informática para que possamos apresentar o copy-past dos objectivos…
Outubro 15, 2008 at 7:21 pm
Olá Bessouro
Este blogue faz parte dos objectivos individuais de muita gente. Gostei dessa!
Outubro 15, 2008 at 7:21 pm
. Diz (196),
Ó (.), tem de ser mais subtil. Esta peta já não pega, com ninguém.
Ora então a Rita descubra-me a careca. Vá, elucide-nos sobre as minhas tenebrosas e nefastas intenções.
Outubro 15, 2008 at 7:21 pm
E já agora gostava que a manifestação de dia 15 se deslocasse a Norte…devia ser lindo o banho. – Quem é que agora está a ser autista?!
Outubro 15, 2008 at 7:22 pm
(201)
“Não dou nem mais um centavo para a “caixa de esmolas”, da paróquia.
Pois não. Agora são cêntimos.”
Tem toda a razão.
Reformulo
Não dou nem mais um cêntimo para a “caixa de esmolas”, da paródia nacional.
Assim é que está bem, não é verdade, Rosalina?
Outubro 15, 2008 at 7:24 pm
Leiam isto,
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1346132
Outubro 15, 2008 at 7:26 pm
Sabe, Rosalinda, eu nunca fui muito de dar esmolas.
Pago impostos todos os meses. 😀
Quem de direito que os trata de distribuir.
Outubro 15, 2008 at 7:27 pm
*trate
Outubro 15, 2008 at 7:27 pm
No dia 8, vai realizar-se a pré anunciada “missa”. Pelas últimas realizadas, aguarda-se que a “liturgia” seja celebrada pelo “bispo” Carvalho da Unha, coadjuvado pelo “pastor” de serviço.
Bem ajam.
Outubro 15, 2008 at 7:28 pm
É a primeira vez que aqui escrevo, embora em muitos momentos de desalento tenha vindo até aqui para conseguir renovar as minhas forças.
Não sou sindicalizada nem me movem quaiquer forças políticas ou outras. Sou apenas professora. Desde 89 que vou a todas as manifestações que considerei justas para a classe onde me integro. Considero que, ainda temos liberdade de pensamento e que nada nem ninguém me pode amarrar e orientar para um caminho que EU não quero seguir.
Estarei noutra manifestação, desta vez sem que ninguém me force a usar uma bandeira ou a gritar palavras de ordem, que não sei serem verdadeiras ou apenas chavões.
Estarei noutra manifestação porque o futuro dos meus filhos e dos meus alunos vai sendo hipotecado de ano para ano.
Estarei noutra manifestação porque as condições da minha escola são iguais ou piores (devido à degradação natural) às do período anterior à Revolução dos cravos.
Estarei noutra manifestação porque a minha consciência me obriga a dar o exemplo aos mais novos, àqueles que continuarão a tarefa depois de EU ter morrido em serviço.
Estarei noutra manifestação porque não posso compactuar com a política educativa deste País, que nos leva para um poço sem fundo.
Estarei nesta manifestação porque só quero ser professora, mãe, esposa e cidadã.
Por tudo isto lá estarei no dia 15 de Novembro com muito orgulho e vontade de lutar.
Outubro 15, 2008 at 7:30 pm
Eu, Rosalinda. Esperei ate agorinha …fui paciente e dei oportunidade.Agora acabou-se.
Outubro 15, 2008 at 7:31 pm
(211)
“Pago impostos todos os meses. Quem de direito que os trata de distribuir.”
Esteja de alma descansada. Os restantes “bispos” e “pastores” tratam bem do … rebanho, da paródia nacional.
Outubro 15, 2008 at 7:35 pm
“A manifestação de dia 15 acaba de ser boicotada activamente pelos sindicatos, que reunindo as cúpulas decidiram de forma transparente e democrática.”
Paulo Guinote,
Não será que foram os movimentos com várias formas de promoção que “forçaram” os sindicatos a isto?
Outubro 15, 2008 at 7:36 pm
Eu sou professora e sou mãe.
Sou mãe de professora, sofro duas vezes.
Sou mulher de professor, sofro três vezes. Estaremos lá dia 15.
Sem filha, pois ela é professora na ilha Terceira. Vou representá-la.
Outubro 15, 2008 at 7:37 pm
“Bispos” e “pastores”… Ai, ai, Rosalinda, deve estar equivocada, não?
Na minha igreja eles não têm aspas. São mesmo bispos e pastores. São gente séria.
Anda em muito má companhia, sabe?
Outubro 15, 2008 at 7:38 pm
Como bloguista proponho que a manif de dia 15 se efectue em Viseu.
Que tal?
Outubro 15, 2008 at 7:40 pm
Está convocada para Lisboa.
Mas como parece estar na moda pode marcar uma alternativa para Viseu.
Para bloguistas, como diz.
Outubro 15, 2008 at 7:40 pm
#214,
Obrigado pelo testemunho e acho que usarei como post o seu texto, se assim o permitir.
Outubro 15, 2008 at 7:40 pm
Fora de tema:
DGRHE – Unidades de gestão
Aplicação da Avaliação de Desempenho
Vejam em: http://www.dgrhe.min-edu.pt/Portal/Webforms/Escolas/Avaliacao_Desempenho.aspx
Outubro 15, 2008 at 7:41 pm
(207)
“Não será que foram os movimentos com várias formas de promoção que “forçaram” os sindicatos a isto?”
Tem toda a razão. Foram os Professores que “forçaram” a isto.
Outubro 15, 2008 at 7:43 pm
Viseu!?
Muito frifrifrifrioooo.
Prefiro o Alentejo. É mais quente … amplo.
Outubro 15, 2008 at 7:44 pm
A máquina e o dinheiro que não está a ser gasto com aplicações informáticas para a avaliação.
Só me apetece ignorar aquilo. Afinal, para que servem as grelhas e oos objectivos já entregues e a entregar em suporte papel?!!!
Outubro 15, 2008 at 7:47 pm
Quero dizer: “A máquina por detrás e o dinheiro que está a ser gasto”…
Outubro 15, 2008 at 7:52 pm
O que esta tipa queria sei eu!O ques esta tipa queria sei eu!A Lurdinhas gosta deles é bem grossos e preferencialmente por trás!
Já o Valter é só á bruta, tipo cavalo cansado,
Imaginem a reunião destes num quarto fechado, cheio de chibatas e cães com cio! Pobres dos animais.
Com animais não se conversa!
Outubro 15, 2008 at 7:52 pm
Paulo
As minhas palavras estão ao seu dispor.
Elas apenas exprimem o meu estado de alma, neste momento tão difícil que atravessamos.
Outubro 15, 2008 at 8:12 pm
Vista de Braga, Lisboa não fica ali ao virar da esquina. creio que só posso ir a uma, vou portanto à de 15 que é com aquela que me identifico mais.
Quando aos sindicatos, parece-me que são eles que têm que apoiar os professores e não o contrário.
Eles nem têm ideia dos pontos – e sócios – que ganhariam se apoiassem de inequívoca a iniciativa dos verdadeiros professores, que são aqueles que estão no terreno, os que dão aulas, os que fazem reuniões sucessivas, os que se afogam em papéis inúteis… e, e, e,…..
Era bom que os sindicatos não dessem tiros nos seus pés nem nos nossos pés!
Outubro 15, 2008 at 8:16 pm
Maria João,
Também gostei muito do seu texto!
Outubro 15, 2008 at 8:19 pm
bom senso
(de um membro do Conselho Nacional da Fenprof e também do Movimento Escola Pública pela Igualdade e Democracia)
“A divisão será o pior se acontecer no seio dos professores e em nada acrescentam as declarações anti-sindicais ou anti-movimentos. Todos fazemos falta, tal como aconteceu no passado dia 8 de Março. Quem protagonizar a divisão só irá dar mais força a um governo que despreza, massacra e procura destruir a classe docente e a Escola Pública e, será meio caminho andado para, mais cedo do que espera, ficar arredado da marcha inexorável da História.
O meu apelo é para que todos se entendam – Sindicatos e Movimentos de Professores – chegando a um consenso para a realização, em conjunto, de uma poderosa Manifestação Nacional no mês de Novembro. Condição indispensável para a obtenção da vitória. Os professores irão provar que têm voz e que têm força. Entendimento sim, mas desde que se aniquile o “monstro” (esta avaliação de desempenho e o ECD). Caso contrário, seremos devorados. Contra a “Espada de Dâmocles” o meu grito de revolta! Unidade e luta é o caminho!”
http://mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/10/membro-da-fenprof-apela-unidade.html
Outubro 15, 2008 at 8:29 pm
Na minha escola há poucos titulares. A maioria dos colegas do 10º escalão, não concorreram, pelo que neste momento o PCE, está a delegar competências de avaliador nesses colegas (não titulares). Eu, tal como a colega do 3º ciclo, fomos nomeadas no dia 2 de Setembro,para coordenadoras dos dts, estando no antigo 8ºescalão e sem sermos titulares. O 1º Ministro não disse que pretendia um grupo de excelência nas Escolas, nos cargos de orientação pedagógica?Pois, então na minha escola somos nós os professores “aqui parados”, mas não titulares!!Este sistema é dos mais complexos, injustos, burocráticos , ridículos … que podia existir.Os alunos são prejudicados e os professores estão desgastados. Na minha Escola há casos como o avaliador ser de EVT, e avaliar os colegas de Ed. Musical. Dia 15 vou à 2ª manifestação da minha vida (a 1ª foi a de 8 de Março). Lamento que o Mário Nogueira não defenda os professores, mas outros interesses, caso contrário não assinaria o “Memorando”, nem se desmarcava dos professores que neste momento sentem “na pele” o ECD, a Aval. de desempenho, o Estatuto do Aluno (perfeita aberração)…..e que não aguentam mais o Monstro que nos abate, ou abaterá no futuro!
Obrigada Paulo Guinote pelo apoio que este blogue me tem dado!
Outubro 15, 2008 at 8:48 pm
para perceberem o que se passa no país nas escolas e na vida real (não estou a falar da virtual) vejam quais sao as noticias do dia
Exemplo no Publico:
“Educação
PS não se compromete com datas para recuperar Conservatório Nacional
Fenprof marca nova manifestação para 8 de Novembro
Ministro do Ensino Superior critica politécnicos que querem ser universidades
”
é pá onde está o dia 15 ?????
ááá ja sei onde está … está na cabeça dos bloggers
Outubro 15, 2008 at 8:54 pm
A senhore ministra deve estar extremamente contente com o senhor sindicalista M Nogueira, por lhe ter prestado o grande favor de dividir os professores….
DIA 15 EM LISBOA
Outubro 15, 2008 at 8:56 pm
Ó silva sabes bem as capacidades financeiras e não só com que os promotores do dia 8 contam. O dia 15 vai desaparecer da comunicação social. Isso previ-o há alguns dias. Só que talvez te surpreendas com a manif do dia 15…
Outubro 15, 2008 at 9:19 pm
Necessidades residuais?…Definitivamente,não necessito!
Outubro 15, 2008 at 9:21 pm
Estou chocada.Nunca mais participarei em nada organizado pelos sindicatos. Morreram para mim !!!!
Estarei a 15 em Lisboa, nunca a 8 .
Outubro 15, 2008 at 9:48 pm
Na minha escola (sede de agrupamento), no dia em que era suposto os professores darem o seu parecer relativamente à assinatura do entendimento, não apareceu ninguém de nenhum sindicato, pelo que não houve votação. Não vejo qualquer delegado sindical há vários anos. Reuniões sindicais, nem vê-las.
Juro-vos que se aparecer por lá algum nos próximos dias, sou capaz de não me conter e não respondo pelos meus actos.
Outubro 15, 2008 at 9:52 pm
alea jacta est…
Outubro 15, 2008 at 10:52 pm
concordo com o 233
Outubro 15, 2008 at 10:54 pm
O meu apelo é para que todos se entendam – Sindicatos e Movimentos de Professores – chegando a um consenso para a realização, em conjunto, de uma poderosa Manifestação Nacional no mês de Novembro. Condição indispensável para a obtenção da vitória.
233 – concordo
Outubro 15, 2008 at 11:12 pm
Vou só e apenas a 15!
A outra “sabe” a sucedâneo…
Outubro 16, 2008 at 12:29 am
Só vou à manifestação do dia 15.
Não o faço porque vivo a centenas de Km de Lisboa, não o faço por razões económicas porque, para demonstrar a minha revolta, ficaria a semana inteira a pão e água (a salivar com as gulodices do Fafe),mas juntaria o dinheiro necessário para ir. Só vou no dia 15 porque é a manifestação que representa as razões que me movem.
Outubro 16, 2008 at 12:30 am
Afinal ganha o ME, a Ministra…
A nossa classe é isto! Afinal quem é o inimigo?
Como diz a rosalina parece que todos se esqueceram que se não fosse o entendimento já teríamos sido avaliados (bem ou mal, não interessa) no ano lectivo passado, porque o Dec Reg 2/2008 existe, é lei, é para ser cumprido.
Os valentes CE (nem todos, talvez nem 50%) que se opuseram ao modelo já estavam a fraquejar perante as ameaças da ministra. Quem ficaria com o ónus de não avaliar contratados, implicando a não renovação de contrato dos mesmos? É que falamos todos muito, mas agimos todos muito pouco!
Outubro 16, 2008 at 12:58 am
Eu vou às duas manifs (tenho pena que não seja uma só; ou 1 nacional e outra regional), bem vou mesmo a todas! Manifs, greves, encontros, reuniões, etc… porque acho que estamos tão mal que não podemos dar-nos ao luxo de cultivar guerrinhas e birrinhas.
Quem é culpado do actual estado de coisas?
R: Todos! Durante muito tempo cada um olhou só para si e dizíamos: é sobre aposentação? então não é comigo, ainda estou no início; é contratos? então não é comigo eu já estou efectivo;é aumento salarial? então não é comigo porque estou nisto porque gosto e o que me move não é o dinheiro. Afinal qual era o assunto que nos dizia respeito? Parece que nenhum, porque qualquer desculpa era boa para que os outros lutassem e “eu” ficasse em casa sem nada fazer porque não tinha tempo, o dinheiro fazia-me falta, etc… E esquecemo-nos que tudo acaba pro estar ligado.
Agora temos a classe que temos e a ministra sabe-o e explora-o muito bem! Ou foi ingénua a constituição do Conselho de Escolas? Foi ingénua quando criou 2 categorias: prof e prof titular? Foi ingénua ao propor esta avaliação? E o novo modelo de concursos? E a tentativa de branquear a acção sindical?
E nós o que fazemos? Andamos aqui a brincar! A jogar com as palavras! Colocamo-nos uns contra os outros e a Ministra agradece, bate palmas e finalmente consegue o que quer e de uma só vez: divide-nos, acaba com os sindicatos (todos) e ganha os que estão no Executivo (nem todos, há excepções!) oferecendo-lhes alguns benefícios (esses sim, BENEFÍCIOS) para que lixem os que trabalham a bem da Educação.
Outubro 16, 2008 at 1:12 am
Continuo, ainda, sindicalizada. Por isso,tenho autoridade moral para tomar as decisões que acho correctas. Que culpa tenho eu que o sindicato não seja capaz de defender os meus interesses de classe? Se os professores não tomassem a decisão de se manifestar, onde estava o sindicato?
Outubro 16, 2008 at 1:26 am
#246
O que MN fez foi uma vergonha! 😳
Quis dividir.
Com amigos destes… não precisamos da ME.
Vou a 15.
Não vale tudo!
Outubro 16, 2008 at 12:48 pm
Colegas
É perfeitamente inadmisível 2 manifestações em dois sábados seguidos.
Isso só nos vai desunir.
O que eu sei, é que face ao silêncio dos sindicatos, e porque a insatisfação é enorme nas escolas, um gruo de colegas nossos lançou a ideia da manife no dia 15. E a ideia tem alastrado porque todos nós andamos cansados, desiludidos, fartos, ….
Os sindicatos percebem, finalmente, que os professores estão descontentes. E o que fazem? Acham que os profes devem manifestar o seu descontentamento na rua. e para quando marcam a manife? para 8 dias antes da manife já anteriormente marcada….
QUE MELHOR AJUDA PODIA TER A NOSSA MINISTRA nesta situação? Dividir para reinar é o lema da nossa ministra e ajudantes. E o que fazem os sindicatos? Dividem-nos ainda mais porque a marcação para 8 só tem esse objectivo.
Pela minha parte já enviei mail ao SPGL( sou sócio desde sempre) e FENPROF a pedir para terem bom senso e decidirem-se por uma única manife. Caso isso não aconteça só tenho uma atitude possível: A dessindicalização quase no final da carreira. Não poderei pactuar com mais uma traição dos sindicatos.
E lá estarei no dia 15
Outubro 16, 2008 at 8:07 pm
Sindicatos ?? Falaram em sindicatos ???
Falaram em sindicatos?? Mas quais sindicatos??
Estarei a ficar tã-tã?
Vou estar na Manif. de dia 15 apesar de detestar o Bloco de Esquerda que, enquanto partido com assento na Assembleia, é um partido igual aos outros, sem tirar nem por.
Vivam os espíritos livres!