Muito se vai falando, tentando empolgar e mobilizar. O que acham? Não estou a dizer que não senhora, não se faça nada. Que se faça. Mas não gastando toda a pólvora já.
Que tal pensarmos em voltar a fazer isto de forma gradual? Porque a Primavera é uma estação muito interessante e ainda por cima fica ali bem mais próximo daquela coisa… como se chama… parece que até já começou… está mesmo debaixo da língua…
Já sei! Campanha eleitoral!!!
Que tal pensarmos na coisa em moldes mais estratégicos, desgaste primeiro… ?
Nesse contexto, 15 de Novembro poderia ser algo mais descentralizado…
Acho eu.
Outubro 9, 2008 at 9:29 am
Eu acho que 15 de Novembro talvez… o pessoal está a rebentar pelas costuras e pode ser o início de um processo diferente.
Mas que ninguém pense que vão ser 100.000 pois 20.000 já seria bom.
Além disso, há questões tácticas muito importantes.
1. Previamente , teria que ser feito algo em TODAS as escolas e em todos os concelhos que tivesse a ver com informação cuidadosa aos Pais e à população;
2. O local a escolher é fundamental, tipo Assembleia da Republica precedido de marcha em silêncio, sem cartazes, sem bandeiras mas com alguns símbolos;
3. Previamente ainda uma campanha em crescendo na comunicação social usando todos os meios possíveis, até os sujos, mafiosos ( como eles fazem….), maquiavélicos e demagógicos.
4. O foco não deve ser a avaliação do desempenho, mas sim o Estatuto,a aposentação compulsiva, a falta de tempo para trabalhar com os alunos, os horários de 40-50 horas, repor a verdade sobre as férias, os professores que trabalham a 200 Km de casa, os professores com 1/2 horários, a vigarice do facilitismo nos exames de Junho, o sucesso artificial, os programas extensos e mal articulados, a paranóia das aulas de substituição, a violência escolar, o novo regime de gestão, as alterações ao estatuto do aluno ( aqui com uma campanha muito agressiva…), etc
5. Deixemos a avaliação lá mesmo para o fim porque aquela coisa vai cair de madura e não é um bom tema junto da opinião pública que andou 3 anos a ser vomitada pelos 3 porquinhos.
Outubro 9, 2008 at 9:32 am
E já agora uma sugestão algo “louca”:
No sábado anterior, período da manhã, grandes plenários em todas as escolas para discutir o estado da educação no país e no concelho/cidade.
Será que podemos sacrificar um sábado por uma boa causa?
Outubro 9, 2008 at 9:34 am
Já agora aquela ideia das fichas/grelhados de escola em GRANDES PLACARDS à entrada de cada escola e na manif seria super!
Outubro 9, 2008 at 9:35 am
António,
acrescenta, a tudo isso, o novo concurso que está na forja e que, tal como todos os outros diplomas, é extremamente penalizador para todos os que concorrem
Outubro 9, 2008 at 9:40 am
– É fundamental a criação de uma estratégia de reivindicação –
Será MUITO contraproducente ir no dia 15 de Novembro e juntar apenas 30.000, 40.000 ou mesmo 60.000. Muito MESMO!
Daria uma má IMAGEM.
E nós não podemos “descer” quando estamos exactamente a “subir” na opinião pública.
As questões do António(1) são fundamentais: os temas da reivindicação precisam ser, digamos, “melhorados”. Temos de levantar outras bandeiras: a da “Avaliação” é a deles!
Mas penso que é preciso começar antes pelos distritos: aí o 15 de Novembro pode ser uma excelente ideia.
– E então se conseguíssemos convencer alguns papais locais, com umas t’shirts a dizer “sou encarregado de educação e estou com os professores”…
… aí é que a coisa era “de nível”!
E ficava já o aviso para os tipos de uma nova Mega-Manifestação em Lisboa, mais para a frente. Naquela altura em que ELES gostam de andar pelas ruas… quem sabe se até não nos cruzamos?
Só de pensar… hum, hum…
Além de que a malta necessita fazer uns treininhos antes para afinar a voz e preparar o físico.
É que a caminhada em Lisboa ainda é bem longuinha…
… e há que estar em boa forma!
Outubro 9, 2008 at 9:40 am
Eu tb penso que temos que fazer algo de memorável no dia 15 de novembro. O ambiente nas escolas é, de facto, explosivo. Já ninguém aceita este modelo, pq quando se começou a tentar pô-lo em prática, se verificou que era impraticável, cheio de incongruências para as quais a tutela não tem respostas. Em minha opinião, o modelo de avaliação devia ser uma das bandeiras. É preciso que todos saibam que aquilo é imoral, burocracia pura, desgaste total e não tem qualquer razoabilidade. Al´m disso, é o único tema que engloba todos os professores e com o qual nenhum concorda.
Penso que, lá para a primavera, se as coisas ainda estiverem muito mal, haverá novas forças para nos unirmos.
Por agora, perder a capacidade de luta com que se encontra a classe docente seria mau e tiraria as esperanças.
Penso que agora, neste outono, estão reunidas condições para uma grande luta e que, desta vez, não deverá ser dirigida pelos sindicatos!
Outubro 9, 2008 at 9:45 am
Parece-me muito sensata e inteligente a proposta do Paulo. Mas será que na Primavera não estaremos já completa e irremediavelmente esgotados com toda esta situação criada pela nossa “querida” tutela?
Outubro 9, 2008 at 9:46 am
Mas era bom que o pessoal soubesse ao que anda.
Estou farto de ouvir que não são professores para lerem decretos-lei e portarias.
O caso do projecto de novo concurso é outra coisa em que anda tudo sem saber o que se passa.
Então e se saísse um desses a mandar exterminar-nos?
Será que não o lendo, ele deixaria de existir?
Outubro 9, 2008 at 9:46 am
Maria2ª,
Uma manif. de veteranos da guerra faz sempre um bom efeito mediático.
😉
Outubro 9, 2008 at 10:02 am
Eu concordo com a ideia do desgaste. Acompanhada de adiamentos, pedidos de esclarecimento, reclamações e tudo o mais que nas escolas possa servir para ir empurrando os prazos e tirando margem de manobra ao ME.
Outubro 9, 2008 at 10:06 am
Última hora:
A DGRHE está a “actualizar” no seu site, sub-tema AVALIAÇÃO, as FAQ.
Interessante,pá!
Eles andam por aí… a ler o umbigo!
Outubro 9, 2008 at 10:25 am
Parece que o suposto rumor lançado pelo Reitor e veiculado pelo Paulo confirma-se…
Fresquinho…
http://www.dgrhe.min-edu.pt/Portal/WebForms/Escolas/Avaliacao_Desempenho.aspx
Outubro 9, 2008 at 10:28 am
Concordo com a sensatez do Paulo Guinote, mas, se a maioria dos colegas não conseguir aguentar tanto tempo a revolta interior, cá estarei para me dar à causa de corpo inteiro… e mais alguma coisa!
Outubro 9, 2008 at 10:31 am
Cuidado com as armadilhas.
Como bem diz o Paulo, é preciso saber ao que andamos e ler o que é publicado, para melhor saber como responder
Outubro 9, 2008 at 10:59 am
E se houver manif em 15 de Novembro, contém com a “colagem” dos sindicatos!!!
Outubro 9, 2008 at 11:37 am
A quem interessa alimentar uma polémica entre “movimentos” e “sindicatos” sobre quem é que é mais “revolucionário” porque marcou primeiro as manifestações?
Se o voluntarismo, só por si, fosse determinante, há muito, muito tempo que tínhamos outra política educativa.
Desde, pelo menos, 7 do corrente, que está a ser estudada uma manifestação nacional ainda no 1º período:
http://ultimahora.publico.clix.pt:80/noticia.aspx?id=1345194&idCanal=58
Provavelmente, será anunciada amanhã a data da sua realização.
Outubro 9, 2008 at 11:38 am
No ano passado, saiu muita gente à rua antes dos 100.000 de Março.
Começaram a sair à rua 2.000 aqui, 3.000 acolá.
Não sou da opinião de que a 15 de Novembro haja a necessidade de superar os números de 8 de Março.
Outubro 9, 2008 at 11:38 am
Não sei se será boa ideia esperar muito mais tempo. Estamos todos à beira de um colapso nervoso. Seria lindo uma grande manifestação mais perto das eleições, mas acham que alguém vai aguentar tanto tempo assim com o trabalho todo que temos em cima e o ambiente que se vai revelando cada vez mais intolerável??? Nessa altura só se nos levarem às cavalitas!
Eu também queria os sindicatos fora disto, mas pensem bem. Só se eles se colarem é que podemos conseguir uma grande manifestação. E em tempo de guerra aceita-se toda a ajuda Mais vale aceitarmos a colagem dos sindicatos (traidores e inúteis) a ter que aturar o trio ranhoso! Guerra é guerra e afastar os que podem ajudar parece-me um erro.
Outubro 9, 2008 at 11:58 am
a ideia do 17 é melhor e pode servir de teste… porque não uns ensaios aqui ali e acolá? Locais simbólicos e sem aviso…
Outubro 9, 2008 at 12:03 pm
De acordo com rc (17)
Não interessa muito comparar com 100 000; interessa é que volte a haver professores nas ruas, e de preferência sem os sindicatos. Será que os professores não compreendem que são exactamente essas manifestações não enquadradas por nenhuma organização sindical que mais dores de cabeça podem dar àqueles que nos governam? Tendo como interlocutores os sindicatos, eles sabem muito bem que música lhes dar. Basta lembrarmo-nos do entendimento. Para o ministério, lidar com os sindicatos é canja, está no papo…
Outubro 9, 2008 at 12:10 pm
Ninguém quer os sindicatos para negociar com o ME. Já sabemos que não ganhamos nada com os “entendimentos”. Agora se conseguirem organizar uma grande manifestação é-me indiferente que eles se colem. Até porque não vão ter a audácia de negociar mais “entendimentos” contra os nossos interesses. Os sindicatos têm os dias contados se lixarem os professores de novo.
Outubro 9, 2008 at 12:13 pm
Não participarei em mais manifestações que permitam a colagem dos sindicatos e que fomentem “gritos de ordem” que fazem lembrar as manifestações do pós 25 de Abril.
Os professores como educadores que são, não devem utilizar expressões menos dignas. O silêncio é de ouro e muito mais incómodo para o poder. Também temos que ter cuidado com os comentários que se tecem quando entrevistados na rua pelos jornalistas. Fiquei chocada com algumas das declarações de colegas nossos.
Sou a favor de uma manifestação no dia 15 de Novembro,ou outro dia, desde que seja sábado ou domingo,mas, em todas as cidades de distrito do país e sem gritos ou canticos brejeiros.
Outubro 9, 2008 at 12:29 pm
Sim, deslocalizada é melhor, mais fácil e o Mário Nojeira só poderá estar em todos os sítios se for retalhado, o que, diga-se, nem era má ideia…
Outubro 9, 2008 at 12:31 pm
Pois eu irei a todas as manifestações possíveis venham elas coladas ,ou não, aos sindicatos.Todos não somos demais nesta alura.
Outubro 9, 2008 at 12:38 pm
Eu vou a qualquer lado demonstrar que estou farta da pressão a que estou sujeita e que não quero que a minha vida profissional continue como está.
Outubro 9, 2008 at 12:38 pm
Concordo com o Paulo mas alinho nestas frentes. Está na hora!
Outubro 9, 2008 at 12:39 pm
Penso que temos de fazer algo…acredito que muita gente irá a Lisboa no dia 15 de Novembro!
Paulo,por estas bandas está tudo a postos para ir!Deixar avançar isto faz-me lembrar o Entendimento…as consequências estão,bem,à vista1
Outubro 9, 2008 at 12:40 pm
Manifestações?
Só ao sábado ou ao domingo, mas sem gritos brejeiros.
Sinto-me muito incomodado. Não consigo deixar de pensar que sou um dos velhos:
http://nb.portugal.googlepages.com/castasusana1
http://nb.portugal.googlepages.com/castasusana2
Outubro 9, 2008 at 12:42 pm
comecemos por uns ajuntamentos descentalizados e sem aviso para se ver primeiro…
Outubro 9, 2008 at 12:43 pm
Aquele de 50 ou 60 pessoas no Rato causou grande impacto e mossa…
Outubro 9, 2008 at 12:44 pm
Quanto mais cedo melhor. Nem que seja com publicidade paga…à boa moda de certas pessoas!
Outubro 9, 2008 at 12:48 pm
As ideias do António são boas. Especialmente as sessões de esclarecimento locais, especialmente para pais. Pena é que tantos C. E. se acobardem, senão as movimentações ao nível das escolas e agrupamentos seriam bem mais expressivas. E não só de ficarmos a resmungar uns para os outros.
Outubro 9, 2008 at 12:59 pm
Dia 15 é o dia! Já muitos estão a contar com a manifestação. Quem quiser colar, que cole. “The more the merrier”.
Se o orgulho não nos deixar ir porque está lá este e aquele (eu também sou orgulhosa – e não perdoo o que o sindicato nos fez – mas não está na hora para esquisitices) então não será possível juntar tantos professores assim.
Outubro 9, 2008 at 1:36 pm
A partir do momento em que se iniciar a implementação generalizada do modelo não haverá forma de voltar atrás. Isto é o que o ME pretende.
Acho que está na hora de começar a agir.
Apercebo-me que à minha volta há gente profundamente descontente e que só está à espera que alguém tome a iniciativa. Já sabemos que é frequente isto ser assim.
Outubro 9, 2008 at 1:55 pm
RECONHEÇO QUE NÃO OUVI FALAR DO:
Relatório Sobre a Melhoria da Qualidade da Formação de Professores, aprovado no Parlamento Europeu em 23 de Setembro.
“Centrando a atenção nos professores e respectiva formação, no Relatório insta-se os Estados-Membros, nomeadamente, a “desenvolver todos os esforços para garantir que todos os professores sintam que fazem parte de uma profissão respeitada e valorizada”, e considera-se simultaneamente que “não seria justo atribuir exclusivamente aos professores a responsabilidade pela sua acção educativa, já que a sua capacidade para ministrar um ensino adequado a todos os alunos está intimamente ligada às condições em que leccionam, aos apoios disponíveis, ao número de alunos com dificuldades de aprendizagem em cada aula, ao ambiente social e cultural das escolas, à cooperação das famílias e ao apoio social recebido”.
http://debateeducacao.blogs.sapo.pt/
Outubro 9, 2008 at 2:02 pm
Colegas, apesar do “Sr. Umbigo” ter razão, eu pessoalmente adoraria carpir mágoas em conjunto, com ou sem sindicatos, só p me sentir mais acompanhada na minha má-sorte.
15 de Novembro parece-me excelente porque me dá alguma expectativa e fôlego anímicos. Depois, na Primavera, tudo renasce, sobretudo se conseguirmos sobreviver a este terrível Inverno q se abateu tão precocemente sobre nós…
DG
Outubro 9, 2008 at 2:08 pm
Tenho várias dúvidas, a cerca de um mês da data:
1. Onde é o local de concentração?
2. A que horas é?
3. Há desfile, discursos, manifestação silenciosa ou o quê?
4. Quem faz a convocatória para não ser ilegal?
Assim que tiver resposta para estas questões fico melhor preparado para saber se é útil ou não. Para já, se estas perguntas não puderem ser respondidas pela maioria dos entusiastas, isso significa que as almas voluntariosas saíram à rua.
Ou há organização, ou é um fiasco monumental que vai desabar sobre toda a gente.
Além disso, não me passa pela cabeça que se consiga juntar nem 10.000 pessoas, por isso não vale a pena a ingenuidade de pensar que seremos mais de 100.000! Desse ponto de vista, para quem acredita em milagres, vai ter uma amarga decepção.
Por tudo, sou muito mais favorável às manifestações descentralizadas nas capitais de distrito. Mas mesmo aí teria de haver quem se ocupasse da logística, porque se for à balda dá barraca.
Outubro 9, 2008 at 2:23 pm
É evidente que não tendo sido os seus “promotores” iniciais e tendo mesmo ido a reboque, sem os sindicatos a Marcha da Indignação nunca poderia ter sido o que foi…
Não sejamos ingénuos!
Precisamos da organização dos sindicatos,sim!
Não se apele à separação.
Unidos temos força e nunca seremos muitos para derrotar esta política educativa(?)!
Outubro 9, 2008 at 2:23 pm
“…e sem gritos ou canticos brejeiros.”
Por mim, não grito. Estou quase sem voz. Tenho Cefs e Prof.. Cântigos brejeiros também não, pois canto muito mal… 8)
Outubro 9, 2008 at 2:27 pm
“cânticos”, irra!!
Outubro 9, 2008 at 2:31 pm
Como diz a maria, dia 15 é o DIA. Também penso que não dá para esperar mais!
Claro que é difícil organizar isto e claro que, sem os sindicatos, teremos dificuldade com a logística da coisa. Ainda assim, e considerando a hipotese de manifs localizadas, como preparação para uma em Lisboa, talvez pudessemos enviar avisos/ convocatórias para os jornais e televisões, e recorrer aos sms e mails para os colegas irem espalhando.
Acho que a maior parte das pessoas precisa de voltar a sentir união para ter força anímica. E não se esqueçam que muitos se vão reformar este ano e, depois disso, só querem esquecer estes problemas…
Outubro 9, 2008 at 2:34 pm
“Sem fio não há corda.”
Metáfora roubado do jma
São necessários muitos muitos fios para os vencermos.
Outubro 9, 2008 at 2:40 pm
É o que eu tenho dito…Apesar dos pesares… só aceitando a participação dos sindicatos é que se pode conseguir uma manifestação que se veja. Eles tratam da logística o que nos facilita muita a vida. Pelo menos faziam alguma coisa útil!
Esclarecimento – Apesar de acreditar que só conseguiremos uma manifestação de peso com a participação dos sindicatos, informo que não sou sindicalizada e rejeitei o “entendimento”. Também não acredito que consigam grande coisa desta vez, mas que podem ajudar a pôr mais gente na rua.
Outubro 9, 2008 at 2:50 pm
A mim não me apetece esperar pela Primavera… Não me apetece servir de cobaia para testar um modelo de avaliação absurdo e desagastante e chegar a Junho de 2009 a soro, para provar que temos razão, que este modelo é uma palhaçada pegada… Custa-me muito dormir pouco e mal, não dar aulas criativas e bem preparadas por andar feita lunática a ler documentos, legislação, papelada e a participar em reuniões absurdas, surreais e desgastantes. Não me apetece frequentar acções de formação inúteis ou pagas do meu bolso… Não me apetece mais ser a chacota da nação. 15 de Novembro é uma boa altura.
Outubro 9, 2008 at 2:53 pm
Bem organizada, seria uma manifestação para acordar consciências, avisar o poder político e fazer tremer alguns… Se fôr legal e bem preparada, lá estarei como estive no 8 de Março… Mas a seguir não se pode parar: a greve será outra forma de luta a ponderar…
Outubro 9, 2008 at 3:13 pm
Pois eu acho a ideia do desgaste óptima. Começar já em grande a 15 de Novembro é perigoso. É necessário recomeçar a acordar a malta e preparar tudo para uma nova manif em Março. No entretanto vamos alertar a malta e trazer os profs para a rua com a mensagem de que não se respira nas escolas atolhados que estamos de burocracia.
Outubro 9, 2008 at 3:16 pm
Penso que não há tempo a perder e, parece-me que, neste momento, as pessoas estão novamente mobilizadas! As negociações para os concursos estão a decorrer e temos, julgo, de mostrar sem demora que a avaliação não pode ter influência na graduação profissional. Dia 15 de Novembro é o dia! Sem os sindicatos será mais trabalhoso organizar a manifestação e terá, certamente, muito menos adesão! Mas, é possível!E é necessária! Pode-se sempre solicitar aos sindicatos que se juntem à nossa voz e verificar se estão, ou não, do nosso lado! Podemos enviar mails a solicitar, como representantes de professres que são, que organizem a manifestação. Principalmente quem é associado tem esse direito. Se os sindicatos se recusarem a ficar do nosso lado…crie-se, com urgência, um grupo de trabalho, de preferência de Lisboa, local da manifestação, que solicite a autorização devida ao Governo Civil e à Polícia. Depois…é pôr os pés a caminho e ir à luta! Sem obstáculos não há vitórias!
Outubro 9, 2008 at 3:19 pm
A Fenprof está a equacionar marcar uma manif ainda durante o 1.º período. Teremos de nos colar a ela. Foi assim a 8 de Março.
Outubro 9, 2008 at 3:22 pm
Sobre o decreto dos concursos, em 2005 na proposta que apresentaram também queriam acabar com os destacamentos por aproximação. No final cederam. Vai acontecer o mesmo. Para dizer que negociaram.
Outubro 9, 2008 at 3:23 pm
O cumprimento dos programas curriculares não está fácil, por diversas razões. É imperioso não descurar este parâmetro na avaliação dos professores. Hoje em dia, exige-se que as classificações de escola obtidas pelos alunos, sejam similares às obtidas nos exames nacionais. É necessário muito trabalho de casa e pesquisa a rodos. Alguns alunos (os melhores) andam ressabiados, dizem que não têm tempo para tais tarefas, nem culpa da situação.
De forma gradual, há dois anos que os alunos estão a acusar o desgaste.
Outubro 9, 2008 at 3:27 pm
Concordo com o 1º comentário do António. É preciso muita cautela…. não nos fiemos apenas naquilo que é dito na blogosfera…. a grande maioria dos Professores não frequenta a blogosfera. Há que testar o pulso primeiro…não vamos logo fazer a operação…. o doente pode morrer de imediato.
Dia 15 de Novembro…sim..senhor, mas para começar, com concentrações regionais, com os pais e alunos do nosso lado.
E muito importante! Deixemos a bandeira da Avaliação… a opinião pública já não pode ouvir falar no assunto…. o estatuto, a sobrecarga horária, o ESTATUTO do Aluno, a aposentação, o excesso de burocracia nas escolas…. a avaliação cairá por si….
Não nos precipitemos! Seria o caminho para uma grande MANIFESTAÇÃO mais para a Primavera, como o Paulo diz…
Outubro 9, 2008 at 3:27 pm
(48)DA
Exactamente! Estamos a querer distância, mas eles estão a ver a nossa vontade de ir de novo para a rua e não querem ir a reboque como em Março. Desta vez, querem antecipar-se (não pelas mesmas razões que nós, mas enfim…), tomaram a rédea dos acontecimentos e vão marcar a manifestação. E agora? Ficamos em casa ou aproveitamos e vamos à luta?
Outubro 9, 2008 at 3:37 pm
Não me parece que se deva desejar distância dos sindicatos! E depois…quem se vai sentar à mesa com a Milu?! Ou deixamos que ela faça o que bem entende? Ou os professores, sem sindicatos, terão alguma chance de se fazer ouvir? Ou, pelo menos, de conseguir fazer ceder a Senhora Ministra? Os sindicatos erraram?! Erraram.Claro que erraram! Mas tb fizeram, ao longo de todos estes anos, coisas certas!A luta, para alguns dos professores começou há três anos! Mas, para outros, começou há muito, muito tempo atrás! O que quero é que sejam os sindicatos a ir atrás dos professores e não o contrário! E que eles tenham consciência disso.
Outubro 9, 2008 at 3:44 pm
Uma manifestação ÚNICA mal preparada (pouco participada) pode ser um fiasco. Para além de causar pouco impacto, pode causar um desânimo ainda maior nos professores.
Começar já com protestos aqui e acolá, esclarecimentos locais, divulgações para desmascarar o ME, parece-me importante. Assim vai-se retirando a pintura que o ME (e não só) tão bem tem sabido fazer sobre a educação, vão-se desmascarando alguns males graves causados por esta política e os professores vão ganhando ânimo e força para lutar.
Outubro 9, 2008 at 3:45 pm
51- Anita
Totalmente de acordo.
Não adianta disparar com o alvo ainda muito longe: – É desperdício de munições.
Esperemos até lhes ver a cor dos olhos…
Agora, nada invalida que manifestações locais sejam iniciadas. E de mãos dadas com alguns papais é que a coisa seria bonita…
… ah, como seria…
Outubro 9, 2008 at 3:47 pm
Temos a virtude de tornar difícil tudo o que é fácil!
Não me parece que este governo, se intimide com manifestações. Pelo contrário, este governo demonstrou que perante 3 manifestações com mais de 100000 pessoas realizadas em Lisboa não só conseguiu anulá-las com a técnica da avestruz, como decorrido algum tempo após estas manifestações retaliou a dobrar. A seguir à manifestação de Março, o governo usou a técnica da avestruz, evitou provocar os professores, para logo a seguir humilhar-nos ainda mais, revelando em certas alturas um tom de zombaria, esmagando os docentes num enorme furacão legislativo.
Temo que este governo, sabendo que esta avaliação é impraticável, transforme tudo, numa enorme trapalhada simplex, sem que resolvamos os nossos problemas de forma DEFINITIVA.
Para mim há duas soluções simples e outra solução que envolve mais sacrifícios mas mais trabalhosa para derrotar este Ministério . Ambas envolvem, como diz o Paulo, algum compasso de espera a fim de criar nos professores a sensação de desgaste e estarmos num beco sem saída.
1ª Opção: Pedido de demissão dos CE’S, em massa, alegando incompatibilidade total com a política educativa de MLR.
MIssão impossível, porque 99% dos actuais PCE’S estão agarrados ao poder.
2ª Opção: Esta seria de efeitos rápidos e levaria à queda imediata de MLR: o pedido de demissão das funções de professor-titular em massa e em simultâneo em todas as escolas no País. Missão impossível: alguns professores titulares, desculpem a minha franqueza, começam a gostar do título, e muitos não estão disponíveis para regredir na lista de antiguidade da Escola, porque têm na maioria das escolas do País acesso à melhor distribuição de serviço e aos melhores horários.
Apesra de tudo são duas soluções simples e de alta eficácia. MLR arrumava as malas, mudava-se de política e mudava-se de vida.
A 3ª envolve sacrifícios de todos os que não estão interessados no prosseguimento da actual política do ME (suponho que ainda somos a maioria): GREVE POR TEMPO INDETERMINADO COM MANIFESTAÇÔES SILENCIOSAS À ENTRADA DAS ESCOLAS.
Nesta última solução, os professores fariam greve de acordo com as suas possibilidades económicas. Tenho a certeza que durante 1 a 2 semanas, com 30% dos professores a não garantirem aulas aos alunos, seria um enorme desgaste físico e psicológicos para este governo. Os telejornais permaneceriam à entrada das escolas, teríamos oportunidade de transmitir a nossa mensagem, faríamos greve de acordo com as possibilidades monetárias de cada um, os pais a princípio voltar-se-iam contra nós mas depois com sessões de esclarecimento por parte dos professores, começariamos a ter a opinião pública ao nosso lado.
Nada de greves em exames nem às avaliações porque a Lei é, neste aspecto ambígua, dando a cada juíz margem de manobra.
SE houvesse uma requisição civil, cumpriríamos a mesma. Findo o prazo de validade da mesma, voltaríamos ao mesmo… greve, greve, de acordo com as possibilidades monetárias de cada um
Precisa-se:
Coragem dos dirigentes sindicais e sacrifício de todos nós porque mais vale perder 500 a 1000 euros num mês do que mais de 100000 a 150000 euros durante toda a vida.
E como somos solidários com o mau estado da economia, solicitaríamos ao governo a revogação do ECD com recuperação do tempo de serviço perdido cedendo no congelamento dos salários até esta crise mundial ser dominada.
Sinceramente não vejo outras soluções!
Declaração de interesse: Não sou PCE, nem sou professor titular.
Outubro 9, 2008 at 3:52 pm
Que tal 8 de Março?
Outubro 9, 2008 at 4:02 pm
A manisfestação parece ser uma boa estratégia. É completamente surrealista o que se está a viver nas escolas.
Estou com o António (1).
É melhor ter a “bola nos pés” do que “correr atrás dela”.
O trabalho por objectivos está a revelar os seus bons resultados nos sectores financeiro, bancário e dos seguros! Onde até seriam, em teoria, de mais fácil implementação e avaliação.
Dia 15, em silêncio, sem bandeiras e alguns cartazes
Outubro 9, 2008 at 4:17 pm
vc conseguiu ser tão insuportavel quanto eu
Outubro 9, 2008 at 4:18 pm
Continuo a pensar que umas manifsinhas surpresa, um pouco por todo o país seriam importantes… Foi também isso que ajudou a criar o clima que deu nos 100 000…
Pensem e verão que é verdade.
Outubro 9, 2008 at 4:29 pm
O que nos lixa é o individualismo.
Alguns querem manifestações sem sindicatos. Já se esqueceram ou não repararam no fiasco que foi, há dias, a manifestação “independente” de professores do ensino especial frente ao ME, com meia dúzia de gatos pingados.
Outros querem manifestação compostinha, com todos em silêncio. Ou então com palavras de ordem devidamente aprovadas pelos próprios. Devem achar-se imbuídos de alguma espécie de superioridade moral que lhes permite julgar os comportamentos ou a forma de expressão dos colegas.
Mas da que gostei mais foi da greve por tempo ilimitado, “à medida das possibilidades” de cada um. Lembrei-me logo da conversa de uma “tritolé” da minha escola, daquelas que entraram com 70 e tal pontos, só porque havia vaga: “a greve é para os mais novos, que ganham pouco e por isso o desconto é pequeno. Eu já estou no 9º escalão e por isso descontam-me muito, não posso que o dinheiro faz-me falta.”
Outubro 9, 2008 at 4:48 pm
Estão a ir embora 400 profs por mês. Infelizmente, não posso fazer o mesmo.
Todos os que ficarem (se não nos mexermos) serão massacrados até ao limite e já estamos lá muito próximo!
Como é possível não actuar?
Depois de sermos “cilindrados” ao longo do ano, MLR e Sócrates poderão vir para os OCS dizer que, pela 1ª vez, se fez a avaliação de professores!!! Só de pensar nisto fico doente!
Quanto à luta, acho que, a partir do momento em que se decidir agir, só temos de aderir.
Penso que também não podemos esquecer os sindicatos que a nível de logística são fundamentais.
ERRAR É HUMANO E SÓ TÊM DE RECONHECER ISSO (depois de um “puxão de orelhas” que temos obrigação de dar!) E COMEÇAR A TRABALHAR A FAVOR DOS PROFESSORES!
Outubro 9, 2008 at 4:56 pm
Eu penso que, se se desperdiçar a data de 15 de novembro, vai haver uma desmoralização enorme! O dia 15 já está na mente de todos. Ninguém fala de outra coisa nas escolas.
É preciso ser intuitivo! Isto não é só uma questão de estratégia, tb é uma questão e permitir às pessoas escoar a revolta e acreditar na força da união.
Com ou sem sindicatos, o dia 15 tem que ser o DIA!
Não acreditem em demissões de titulares ou pressões dos C.E. Ninguém se atreve a tomar posições individuais, sabendo que, na escola ao lado, estão a cumprir.
Outubro 9, 2008 at 5:21 pm
A estratégia de actuação em crescendo merece todo o meu apoio.
Manifestações silenciosas não!
A mordaça é o objectivo dos “três moscanteiros”.
Nas escolas dos Yes e dos caudilhos está a pegar.
É urgente avisar toda a gente que há uma luta a prosseguir.
Outubro 9, 2008 at 5:22 pm
Quem propõe recuo da data fez auscultação junto dos profes? Aqueles profes com quem vou falando aderem ao avanço. E convocá-la legalmente também não será difícil. Há organizações que estiveram na base do arranque da anterior manif e que estão de novo em movimento.Podem tratar do aviso ao governo civil.
Que faz que não estejam 100 mil? Os que lá estiverem serão boa conta.
Se os sindicatos quiserem aderir, que adiram.
E daqui até lá ainda há muitos dias para essas manifes descentralizadas se se entenderem úteis.
Essa ideia do silêncio é que me ultrapassa.
Não me pareceu que na manif anterior fosse bom companheiro. Quebra a alma das gentes.
Outubro 9, 2008 at 5:27 pm
Até concordaria com o Paulo se houvesse forças para chegar à Primavera…
O desânimo e a revolta são tão grandes que ou desabafamos ou explodimos.
Fiquei frustradíssima com o “acordo” dos sindicatos mas também tenho consciência que legalmente são eles os nossos representantes. Além disso, todos não somos demais.
Irei para onde forem…estarei onde quiserem…acompanharei quem me chamar. Só não aguento ficar calada.
Outubro 9, 2008 at 5:33 pm
Penso que estamos todos a precisar de um 8 de Março, a 15 de Novembro.
Outubro 9, 2008 at 5:33 pm
Penso que estamos todos a precisar de um 8 de Março, a 15 de Novembro. Mas se for meio 8 de Março, também será muito bem-vindo.
Outubro 9, 2008 at 5:46 pm
Concordo com o comentário do António. Há questões que, embora nós as entendamos muito bem, não colhem junto da opinião pública.É preciso esclarecer que a revolta dos professores é o resultado de um conjunto de medidas que infernizou a vida das escolas, sem nenhuma razão de ser e sem resultados positivos para os alunos. Divulgar, esclarecer, demonstrar é absolutamente necessário. A publicidade paga parece-me uma excelente ideia. Todos os professores colaboravam. Era só encontrar uma forma razoável de o fazer.
Quanto à manifestação de 15 de Novembro eu sinto os professores super motivados para participar. Concordo que deve ser silênciosa.Há silêncios ensurdecedores. Sem prestar qualquer declaração à comunicação social. Não me parece que se ganhe neste momento nada em estarmos ligados aos sindicatos.Para quem leu o Público de ontem ficou, por certo, esclarecido em relação a isso. Mário Nogueira teve um discurso tão pobre que só nos fragiliza.Aliás, no fim do jornal lá está a avaliação à sua intervenção e é esclarecedora.
Haver ou não interlocutores é-me indiferente. Não vamos conseguir nada com a manifestação, mas vamos trazer à ordem do dia o assunto, e isso é bom. Não é possível que as pessoas possam continuar indiferentes ao que se passa naquele minitério. As manifestaões não podem ser a única forma de luta. As pessoas têm que se prevenir para formas mais drásticas, sejam as greves seja o que for.
Lisboa é longe. Para mim, é até muito longe, mas neste momento eu até vou à China se fôr preciso,só para mostrar a minha indignação.
Chegarmos a Lisboa sem organização pode até não ser má ideia, pode até dar mais nas vistas se pensarmos numa forma de rentabilizar isso.
Outubro 9, 2008 at 5:55 pm
diário de notícias
(…)
Governo lembra compromissos
A Fenprof já tinha admitido, esta segunda-feira, voltar a convocar uma manifestação ainda este ano para “quebrar o actual clima de medo e de intimidação” que diz estar a viver-se nas escolas devido ao modelo que está a ser aplicado.O secretário-geral da estrutura, Mário Nogueira, lembrou que foi pedida há duas semanas uma reunião com a ministra, Maria de Lurdes Rodrigues, e avisou que dependerá “das respostas que o Ministério nos der” o recurso ou não a formas de luta.
Uma posição que já motivou críticas da parte do secretário de Estado da Educação. Valter Lemos lembrou ontem, à margem de um encontro nacional de formadores, no Porto, que, ao abrigo do “memorando de entendimento” assinado em Abril entre a ministra, Maria de Lurdes Rodrigues, e a “plataforma” de sindicatos do sector, estes últimos concordaram com a aplicação do actual modelo até ao final do ano lectivo: “No final do ano escolar fazia-se a avaliação dos resultados”, lembrou, acrescentando: “Estamos em Outubro e esta postura diz tudo.”
Contactado pelo DN, o Ministério da Educação não quis reagir à proposta da Fenprof.|
Outubro 9, 2008 at 5:56 pm
No blogue do prof. Ramiro:
“A lista de aposentados de Novembro conta com mais de 700!”, Catarina.
Será que estes números não dizem nada àquelas alminhas do ME?
E a Comunicação Social não é capaz de pegar no assunto e mostrar a verdade dos motivos desta debandada?!!!
Vamos inundá-los de mensagens. Acho que é a nossa obrigação: lutar por todos os meios!
Outubro 9, 2008 at 5:59 pm
Dizem:
– Que bom! Já poupámos mais uns quantos euros por mês!
– Que Bom! Mais 700 pensantes que bazaram e 700 mangas de alpaca que vão entrar.
Outubro 9, 2008 at 6:00 pm
Ups! Comentário no local errado.
Outubro 9, 2008 at 6:00 pm
Será melhor começar de forma descentralizada. Lisboa, Porto e Coimbra por exemplo.
Outubro 9, 2008 at 6:02 pm
Com ou sem sindicatos… Depois do entendimento estamos todos esclarecidos…
Outubro 9, 2008 at 6:02 pm
Que tal manifestação em silêncio com cartazes nos quais colocaríamos dados como: alguns exemplares das várias grelhas; horas de reuniões; horas de aulas assistidas… Estatuto do Aluno…
O objectivo: mostrar à opinião pública o tempo que se gasta para dar cumprimento a estas burocracias e que falta para preparar aulas e ensinar.
Outubro 9, 2008 at 6:04 pm
Tita
Tem razão. Esses devem ser os pensamentos.
Se calhar, até corre um champagne por alí!
Outubro 9, 2008 at 6:11 pm
Talvez a ideia não seja muito boa! Que acham? «Previamente ainda uma campanha em crescendo na comunicação social usando todos os meios possíveis, até os sujos, mafiosos ( como eles fazem….), maquiavélicos e demagógicos.»
Outubro 9, 2008 at 6:13 pm
(61) António Duarte gostava de saber o sua proposta de modus operandi de luta.
A todos: desculpem, mas berrarmos contra os sindicatos é dar tiro nos pés.
Acham possível irmos 100000 a Lisboa sem a ajuda dos sindicatos?
Não quero repetir um dejà vu: eles precisam de nós e nós precisamos deles.
Apesar de não concordar que as manifestações adiantem muito, serei um dos primeiros a ir a Lisboa tantas vezes quantas as que sejam necessárias.
Outubro 9, 2008 at 6:24 pm
(61)Não podemos tomar como exemplo o fracasso da manifestação dos profes do ensino especial. Marcá-la para um dia da semana ao princípio da tarde foi o mesmo que dizer “não vos queremos cá”. Quem podia lá estar?
Outubro 9, 2008 at 6:34 pm
Meus caros o único para mim a ter uma ideia clara e concreta de uma forma de acção -e não digo que não se começe com manifestações -é o Pedro Castro…o meu único lamento Pedro é que duvido -quem me dera estar redondamente enganado-que esta forma de luta fosse seguida por muitos..se fossem 40% era óptimo…vejam o exemplo grego 1 mes de greve..espanha..greve rotativa..mas n´so …nã ..somos carneiros…balimos muito mas no fundo queremos é pasto e sosssego e que o pastor nos indique o caminho para o redil..
Outubro 9, 2008 at 6:50 pm
– Por muito “zangados” que estejamos com os sindicatos, a sua acção será muito importante na organização de nova manifestação, quando quer que ela seja.
– Algum de nós quer vir a arrepender-se de não ter participado na manifestação? Queremos correr o risco de pensar que desperdiçámos uma oportunidade?
– A greve, a curto ou médio prazo, é a forma de luta mais efizcaz, na minha opinião: o reboliço causado por vários dias sem (ou com poucas) aulas é garantido… Assim como assim, parece-me que a maioria das pessoas continua a achar bem que o Sócrates tenha puxado as orelhas aos professores. Estarei enganada?
Outubro 9, 2008 at 6:50 pm
Vou repetir-me:
– É fundamental a criação de uma estratégia de reivindicação –
Também concordo com o Pedro Castro (56) e o bigbrother (81) mas será que a opção GREVE não será também uma missão impossível?
…
Temos de entender que o que estará em jogo serão os VOTOS:
– Se a nossa estratégia de reivindicação TIRAR votos eles mudam o modelo, o ECD e até as fraldinhas; se não tirar votos, se não puxá-los para baixo nas sondagens…
… venha o grelhado… mas sem piri-piri por favor, que ando mal do estômago…
Outubro 9, 2008 at 6:54 pm
Lembram-se do encontro de professores no Teatro josé Lúcio da Silva, em Leiria, convocado por um movimento cívico? Foi memorável. Sugiro, antes da manifestação, este tipo de iniciativas.
Outubro 9, 2008 at 6:58 pm
Maria, 100% de acordo!!!
Outubro 9, 2008 at 7:00 pm
Concordo, Maria.
E com a Tita também…
Outubro 9, 2008 at 7:01 pm
Não vejo as pessoas motivadas … nem para pequenas , quanto mais para grandes manifs…nem greves nem nada… aliás muitos ( a maioria nada em papéis e alguns andam bem contentes!!!)
Na minha escola não se fala de nada…
A propósito … já leram
http://educacaosa.blogspot.com/2008/10/o-anteprojecto-contributos-para-o.html
com o humor habitual?…
Outubro 9, 2008 at 7:05 pm
Dia 15 de Novembro. E sem experiências descentralizadas. O facto de ser uma única manifestação potencia a mobilização. (As pessoas não têm paciência para manifestações de ensaio.) Ao contrário, noto que quase todos apareceriam agora (e em 15 de Novembro), se sentirem que é… a manifestação. Por isso, acho importante que não se comece a hesitar, a propor estratégias diversificadas. Desta vez, não concordo nada com o Paulo. Quanto mais se esperar, mais colegas vamos perder (muitos estarão então já demasiado comprometidos com tudo; outros achariam que já não valeria a pena, porque o processo de avaliação já iria a meio; haveria ainda a imagem de que as eleições é que tudo moviam, e que a nossa luta seria meramente «política»). Sinto os colegas agora mais motivados para uma manifestação do que em Março passado. Enfim, 15 de Novembro.
Outubro 9, 2008 at 7:06 pm
“Mas era bom que o pessoal soubesse ao que anda.
Estou farto de ouvir que não são professores para lerem decretos-lei e portarias.”
Gostaria de sublinhar estas afirmações do Paulo. Também estou farto de me sentir alien pelo facto de ir procurando estar ao corrente do que vai sendo legislado.
“Será que se não lermos ele deixa de existir?” Penso que muito do que assistimos poderia ter sido contestado atempadamente se uma classe profissional de intelectuais como a nossa, não tivesse por hábito andar ao sabor do que ouve dizer ou lê “nas gordas” dos jornais. É tempo de abrir os olhos.
Outubro 9, 2008 at 7:10 pm
#84,
Concordo com a Maria.
Acho que os movimentos cívicos/independentes poderiam chegar-se à frente nesta matéria.
Se os sindicatos aderirem e fizerem algo semelhante – ou em articulação – tanto melhor.
Leiria, Braga, Porto, Lisboa, Faro, Setúbal.
Capitais de distrito ou não.
Reatar a rede que esteve na origem de 8 de Março.
Outubro 9, 2008 at 7:20 pm
Click to access 4153741563.pdf
Há colegas a reformarem com pouco mais de 900/1000 euros.
Outubro 9, 2008 at 7:21 pm
Concordo, no essencial, com todos os que estão para trás, mas com esta manta de retalhos perde-se o fio de prumo à coisa… É positivo verificar que todos estão de acordo quanto à necessidade de agir. O “modus operandi” é que dificulta a questão… Se alguém se der ao trabalho de fazer um apanhado das sugestões apresentadas, dará, por certo, uma bela estratégia de intervenção. Parece que as hostes estão prontas para o que der e vier… O que é de louvar! Parabéns, colegas, pela criatividade e pela garra!!!
Outubro 9, 2008 at 7:31 pm
O PSD quer mais exames e provas globais.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1025136
Outubro 9, 2008 at 7:32 pm
Vamos ao 15 de Novembro e depois logo se vê. Há muitos adeptos nas escolas, mas não pensem que a mobilização é a mesma que no 8 de Março. Os sindicatos hão-de juntar-se, duvido que arrisquem dividir os professores convocando outra manifestação para depois (quando muito limitar-se-ão a desmarcar a deles). Os sindicatos são bem-vindos, digo eu que não sou sindicalizado. Com ou sem sindicatos, mesmo que só estejam alguns milhares, servirá como ensaio para iniciativas futuras. Não sei porque haveremos de ter como objectivo único uma grande manifestação e apenas uma. Estas lutas ganham-se com esforço e persistência (o Big Brother já referiu alguns exemplos europeus). É preciso regressar à rua as vezes que forem necessárias (uma só manifestação, A Manifestação… é muito confortável para nós… mas também para o poder instituído). Podemos ir num crescendo como no ano lectivo passado. O contexto joga a nosso favor, com a campanha eleitoral, com o processo de avaliação a decorrer (não será só desmoralizante para o ME mas também para os papistas que entretanto surgiram nas escolas), com o facto de ser a segunda vez. O impacto será mais do que a dobrar…
Outubro 9, 2008 at 7:40 pm
Eu continuo a achar que existem atalhos mais curtos, mas não me cabe a mim, por conflitos de interesses (em virtude de não estar na posição de…) para chegar lá.
Em 1984, era Manuela Ferreira Leite, ministra da Educação e eu vogal do Conselho Directivo da Escola Secundária da Maia. MFL decretou a proibição de recrutamento de funcionários auxiliares e funcionários administrativos, colocando as escolas em situação de ruptura. Os PCD reuniram-se por todo o País e um número substancial deles decidiram pedir a demissão, caso as reinvindicações não fossem atendidas. Em 48 horas a ministra cedeu e na minha escola conseguimos recrutar 5 funcionários administrativos e 3 auxiliares.
Há dois anos na Grécia (corrijam-me a memória), os sindicatos convocaram uma greve por tempo indeterminado, uma vez que estava em causa uma proposta de hierarquização da carreira. A greve durou entre duas a três semanas e a participação média diária, não excedeu os 50%. Houve infelizmente algumas acções violentas lamentáveis. No entanto o governo cedeu em toda a linha.
Outubro 9, 2008 at 7:42 pm
(94) Ah! Na Grécia os sindicatos também não suportam monetariamente os prejuízos financeiros dos grevistas.
Outubro 9, 2008 at 7:42 pm
“Educação
PSD acusa PS de usar alunos como instrumentos de propaganda
O PSD acusou hoje o PS de usar os alunos do ensino público como instrumentos de acções de propaganda eleitoral como a distribuição de diplomas, computadores e cheques nas escolas, num debate parlamentar sobre Educação…”
A ler no SOL
Outubro 9, 2008 at 7:47 pm
Feedback da minha escola em relação à manifestação- DIA 15 estamos lá em peso!!!! E os sindicatos que trabalhem para variar e façam o possível e o impossível para juntar o maior número de pessoas possível. Estamos FARTOS!
Outubro 9, 2008 at 7:52 pm
ana s. 76
Concordo também com esse método….passa melhor na C Social e na opinião pública, seja lá isso o que for.
Outubro 9, 2008 at 7:53 pm
Os sindicatos têm consciência que cometeram um grave erro com o Entendimento.
Está na hora de se juntarem aos professores.
Não podem ficar à espera de ver o que acontece, pois arriscam-se a ficar sem sócios.
15 de Novembro, sim!
Outubro 9, 2008 at 7:58 pm
Malta, é só para dizer que se quiserem azulejos imân para colocar nos frigoríficos de 5 cm X 5 cm, coloridos, pintados à mão, com o vosso Avatar, mandem a imagem que eu faço por 5 Euros + portes de correio…isto está bera para a azulejaria, o imân é mais barato do que o Magalhães e muito mais útil !
😀 L+G
Outubro 9, 2008 at 7:58 pm
(99)Ana S
“(…)arriscam-se a ficar sem sócios.”
Nem mais! Eles sabem que ou fazem tudo certinho desta vez com e para os professores ou estão fritos! Uma segunda traição é definitivamente a morte do artista, neste caso, dos sindicatos.
Outubro 9, 2008 at 7:59 pm
(84)”Lembram-se do encontro de professores no Teatro josé Lúcio da Silva, em Leiria, convocado por um movimento cívico? Foi memorável. Sugiro, antes da manifestação, este tipo de iniciativas.”
Para impulsionar a luta estou completamente de acordo. Movimentos independentes a dinamizar encontros de protesto é mostrar que não somos como eles (governo) dizem, um “bando de comunistas”.
Outubro 9, 2008 at 8:00 pm
Para o Paulo faço de borla !
Outubro 9, 2008 at 8:07 pm
Sou a favor de nos manifestarmos já em 15 de Novembro. Não podemos deixar a avaliação andar sem manifestarmos o nosso desagrado. Combinem o local, que lá estarei e comigo milhares de professores, fartos de serem maltratados por este governo.
Para a Primavera e até antes, se for necessário, voltamos a sair para a rua. Temos de nos juntar e mostrarmos a todo o país que estamos juntos nesta luta.
Estou é farta de sindicatos (apesar de ter estado sindicalizada toda a minha vida profissional), que nas nossas costas fazem acordos com o ME e entendimentos esquisitos, que levam a concursos extraordinários para professores titulares (sindicalistas, deputados, autarcas, …). Estou farta de tanto gostar de dar aulas, de estar com os meus alunos e ser tão maltratada!!!!!
Outubro 9, 2008 at 8:17 pm
Ana S.
O PSD não tem razão. Nunca existiram tantos exames como agora. Este ME nem sequer diminuiu os exames.
Não concordo com as provas globais, só atrapalham. E no Secundário foi o PSD que acabou com elas em 2002.
David Justino anunciou hoje um conjunto de medidas relativas ao calendário escolar, à avaliação e à reestruturação da rede escolar do Básico e Secundário de Lisboa, bem como do Ensino Recorrente. As pausas lectivas no Ensino Básico e Secundário deixarão de existir já a partir de Setembro e as acções de formação dirigidas aos docentes terão que se realizar antes do início do ano lectivo. Estas são algumas das medidas anunciadas hoje pelo ministro da Educação, David Justino, numa conferência de imprensa no Ministério (ME), em Lisboa, e que são justificadas com a necessidade de introduzir maior estabilidade no desenvolvimento do calendário escolar. O tutelar da pasta da Educação anunciou também uma série de decisões relativas à avaliação dos alunos e ao reordenamento da rede escolar de Lisboa, bem como do Ensino Recorrente.
Segundo a decisão do ME, o ano escolar irá iniciar-se a 16 de Setembro, terminando a 27 de Junho, excepto para o 12º ano, que termina as aulas já a partir de dia 13 desse mês. As interrupções lectivas irão resumir-se às férias de Natal (19 de Dezembro a 3 de Janeiro) e às da Páscoa (14 a 24 de Abril), para além de uma pausa intercalar (3 a 5 de Março).
Paralelamente, a tutela dirigiu às escolas “um apelo e um alerta” no sentido de que “não se prejudique o normal funcionamento das aulas em nome de outras actividades”, passando, por exemplo, as reuniões docentes de fim de período a realizar-se necessariamente durante as pausas lectivas.
Além de dados como a existência de quatro feriados fora do período de pausas lectivas só no chamado primeiro período de aulas, David Justino justificou a decisão com o interesse maior dos alunos e pelo facto de ser “absurdo” associar o aumento do sucesso escolar às pausas lectivas: “não está provado que haja relação entre as duas coisas, eu até posso argumentar que as pausas quebram o ritmo de aprendizagem”, afirmou à imprensa. Por outro lado, disse, “as pausas prejudicaram os alunos e as famílias porque as escolas tiveram dificuldades em organizar ocupação para esses períodos. Houve mesmo muitas que fecharam”.
David Justino lembrou, por outro lado, que, ao contrário do que é tradição na definição do calendário escolar, a tutela consultou onze organizações – entre as quais as duas maiores federações docentes, a Associação Nacional dos Municípios Portugueses ou a Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP).
http://www.educare.pt/educare/Actualidade.Noticia.aspx?contentid=103762312AC63A1FE0440003BA2C8E70&channelid=0&schemaid=&opsel=1
Outubro 9, 2008 at 8:22 pm
Concordo com o comentário 56, mas não acredito na ousadia dos sindicatos.
Outubro 9, 2008 at 8:40 pm
A estratégia tem de passar fundamentalmente por salientar os prejuízos para os alunos que advém do facto de desperdiçarmos horas e horas de volta das burocracias deste modelo de avaliação.
Não podemos fazer de outra forma, pois seriamos imediatamente acusados de não querermos a avaliação. Já sabemos que mesmo repetindo milhentas vezes que queremos ser avaliados, a opinião pública nunca iria entender isso.
Outubro 9, 2008 at 8:42 pm
O meu bonequito (em cima) ficou verde. Deve ser de raiva!!!
Outubro 9, 2008 at 8:44 pm
Acho boa a ideia da publicidade paga. Uma página num jornal, uma coisa do género: “Os professores não se responsabilizam pela qualidade do ensino público”, uma pequena explicação e a página cheia de assinaturas de professores (sobre fundo branco é mais ecológico). As assinaturas poderiam ser recolhidas numa petição online feita com esse fim. Se uma página de jornal não for suficiente para todos… várias páginas em diferentes jornais. Acho que muitos professores gostariam de ter aí o seu nome, pelo menos era um recorte para guardar.
Outubro 9, 2008 at 8:52 pm
Na maria, tvguia, caras, ana, mariana, tv+, …
Outubro 9, 2008 at 8:52 pm
Precisamos essencialmente de fazer passar a mensagem que não é só a avaliação que nos move.
As aberrações dos diplomas que todos os dias temos de fazer malabarismos para aplicar.
Não é só pela avaliação de professores como a ministra e a comunicação social querem fazer parecer;
Não é só pelo mau estatuto da carreira docente que passámos a ter;
Não é só pelo diploma da gestão e autonomia das escolas no qual se salientam factos, como a participação da comunidade escolar, que já estavam consignados, e bem, no dipoma que tem estado em vigor;
É também, pelos diplomas do ensino especial e pelo estatuto do aluno. Os efeitos destes dois diplomas estão a ser gravissimos na vida diária das escolas.
É também pela prova de ingresso na carreira docente, pela extinção dos conservatórios, pelo calendário escolar diferenciado entre a pré escolar e os restantes níveis de ensino.
É também pelos alunos que passam parte do seu dia a serem transportados para escolas longe das suas comunidades, pelo mau funcionamento das actividades de enriquecimento curricular, que obrigam a uma escolarização da criança superior ao horário de trabalho de um adulto, entre outros factos…
Não caiam na esparrela de só falar da avaliação de professores, é nisso que a comunicação social se vai centrar e vão tentar fazer passar a mensagem de que só nos movemos pelo facto de não querermos ser avaliados, ou que fazemos estas manifestações quando a avaliação “nos aperta”
Outubro 9, 2008 at 8:56 pm
A ideia da publicidade paga é muito boa: vamos inundar a imprensa desde o Expresso até a revista Maria!
Basta de sermos espezinhados calados!
Outubro 9, 2008 at 8:57 pm
Na minha escola haverá ainda mais professores a ir a outra manif. Anda tudo farto de burocracia absurda. Agora irão mais do dobro. (slogan para a manif: “Contra a Burrocracia”)
Acho que não temos que temer comparações com a outra manif. Convém é que os professores voltem a sair à rua. Várias vezes, sem ligar muito ao calendário eleitoral. Convidemos os colegas que entretanto se aposentaram, que também devem estar com vontade…
Outubro 9, 2008 at 9:03 pm
Marçal Grilo em directo na Sicnotícias, no Jornal das 9.
Outubro 9, 2008 at 9:04 pm
o aparente estado de letargia em q nos encontramos está a passar ao ME a ideia de morte aparente… daí a candura com q vão enterrando vivos…
q a ressurreição aconteça.
o + cedo possível.
(sem a (má) companhia dos q assinaram a solução final.)
Outubro 9, 2008 at 9:10 pm
Voto que a “coisa” se manifeste lá mais para a frente, que a sociedade perceba, que os pais percebam que a escola vai mal, que os professores trabalham, mas se encontram ocupados em mundências, em coisas laterais aos verdadeiros interesses das escolas, dos alunos, das famílias…
Outubro 9, 2008 at 9:10 pm
Yeah, those fucking trade unions, they are just a shitload of traitors. They should get a real life herding real sheep, and stop talking in the name of teachers.
Outubro 9, 2008 at 9:13 pm
Reprova-se demasiado na escola portuguesa. Está a dizer o Marçal.
Outubro 9, 2008 at 9:13 pm
Se estivermos à espera da aprovação das camadas mais boçais e burras da sociedade, não vamos a lado nenhum…se estivermos à espera que esses percebam o que se passa no Ensino, podemos esperar sentados.
Outubro 9, 2008 at 9:17 pm
Acho que o Marçal está fora da cena actual (até rimei).
Outubro 9, 2008 at 9:22 pm
Professores contratados directamente pelas escolas.
Também defende o Marçal.
Outubro 9, 2008 at 9:23 pm
Sou a favor da manifestação no dia 15 Nov. Quantas mais, desde que participadas, melhor. No entanto, concordo com o Paulo Guinote no sentido de ser útil deixar crescer ainda mais o descontentamento. Tal não é difícil, agora que a avaliação vai entrar a sério e com a visibilidade das consequências do novo estatuto do aluno e dos novos concursos para professores. Lá para Janeiro estará tudo ao rubro… e a partir daí será mais fácil convencer também a opinião pública do inexorável cansaço dos professores e da impraticabilidade das políticas do ME.
Também seria útil, para evitar outros “entendimentos” como o do ano passado, deixar bem patente que a mobilização de 15 de Novembro e de outras manifs. que possam vir a ocorrer, se deve à iniciativa dos professores e dos seus vários movimentos independentes. Que os sindicatos se juntem a nós, tanto melhor; que açambarquem perante a opinião pública e o governo todo o protagonismo do descontentamento, como fizeram com o 8 de Março passado, não convinha. Não quero fazer parte de negociatas entre os sindicatos (que têm uma agenda política muito própria e que não passa apenas pela defesa dos direitos dos professores) e o governo!
Exposto isto, haja manifs!!
Outubro 9, 2008 at 9:25 pm
Se alguns comentários que por aqui aparecem fossem representativos do universo dos professores, ou já estávamos derrotados, ou haveria um muito longo caminho a percorrer. Fala-se dos sindicatos como se fossem todos iguais. A ideia pode ser popular, mas é de uma tremenda injustiça. Há sindicatos e… sindicatos. Há também certas mentes, que de tão mesquinhas, nunca entenderão que há pessoas dispostas a lutar por uma causa e a servir o seu grupo profissional, pondo em plano secundário o seu caso pessoal. Há também os que, de tão ingénuos ou ignorantes, consideram de um lado os sindicatos (em abstracto) e do outro os professores. Será que os sócios dos sindicatos de professores não são professores?
Outubro 9, 2008 at 9:30 pm
Para desanuviar um pouco, um mail curioso 🙂
Professora com ‘tomates’
História verídica ocorrida numa Faculdade do Porto
Uma professora universitária acabava de dar as últimas orientações aos
alunos acerca do exame que ocorreria no dia seguinte.
Finalizou alertando que não haveria desculpas para a falta de nenhum aluno,
com excepção de um grave ferimento, doença ou a morte de algum parente
próximo.
Um engraçadinho que estava sentado no fundo da sala, perguntou com aquele
velho ar de cinismo: ‘De entre esses motivos justificados, podemos incluir o
de extremo cansaço por actividade sexual??’
A classe explodiu em gargalhadas, com a professora a aguardar pacientemente
que o silêncio fosse restabelecido. Assim que isso aconteceu, ela olhou para
o palhaço e respondeu:
‘Isso não é um motivo justificado.’ – e continuou serenamente: ‘Como o exame
será de escolha múltipla, você pode vir para a sala e escrever com a outra
mão… ou se não se puder sentar, pode responder de pé.
Outubro 9, 2008 at 9:31 pm
Caro Pedro Falcão,
Sou professor com vinte e muitos anos de serviço e fui sindicalizado durante quase vinte anos. Sinceramente gostava de conhecer os tais sindicatos que são diferentes … dos sindicatos.
Esse argumnto de que alguns comentários não são representativos do universo dos professores está ao nível de algumas argumentações do trio maravilha.
Outubro 9, 2008 at 9:34 pm
A estas horas do campeonato, defender as virtudes e o empenho dos sindicatos na defesa dos professores e de uma escola pública de qualidade, é como ouvir alguém defender a ideia de que a Paris Hilton é virgem…Haja paciência!
Outubro 9, 2008 at 9:36 pm
António (124) essa é boa, mas já é velha.
Outubro 9, 2008 at 9:36 pm
Não me incomoda que sejam poucos de princípio.
Será como as “ondas” que se fazem no futebol. De início são poucos, à segunda passagem, já todo o estádio se levanta.
Quanto aos sindicatos… eles que não contem com o meu apoio, mas se me apoiarem… isso é lá com eles, desde que percebam que eu não lhes pedi nada e por isso não ficarei reconhecido.
Já me traíram o que chegasse para uma vida inteira. Tenho memória do que foi feito a troco de estratégias obscuras.
Outubro 9, 2008 at 9:37 pm
Para um ministério absurdo uma manifestação absurda. Marcar um lugar, uma hora exacta e quem puder aparece, será apenas um encontro de meia dúzia e se chegar ao 100 não foi programada, se chegar aos 1000 ainda menos e por aí adiante. Cada um terá o seu motivo, mas ninguém o divulgará visto que não deveria representar os outros. Cada fica o tempo que lhe apetece e depois vai à sua vida. Os sindicatos e o ministério fazem parte do mesmo problema e ambos se afastaram dos professores e deixaram de os ouvir. O ministério tem jogado com o facto de sermos pessoas sensatas e sabe onde estão e o que querem os nossos representantes. É o modo de os deixar inquietos. É possível negociar quando existem sindicatos, mas o que fazer com algo que não tem forma mas apenas determinação?
Outubro 9, 2008 at 9:38 pm
Recapitulando:
A maioria das pessoas que aqui escreveram parece-me ser a favor de uma iniciativa o mais urgente possível. Seja uma grande manifestação em Lisboa ou várias manifestações pelas capitais de distrito, o DIA 15 terá que ser de luta!
Concordo com muitos que aqui escreveram dizendo que a adesão vai ser enorme. Não entendo por que razão não poemos/devemos “gritar” contra este modelo de avaliação obsoleto, com o qual mais nenhuma classe se tem que confrontar. A burocratização da nossa profissão engloba tudo isso.
Talvez pudessemos, finalmente, ponderar sobre a melhor forma de organizar este DIA.
O que é preciso fazer? Digam que eu colaboro!
Outubro 9, 2008 at 9:39 pm
Uma boa equipa de advogados, especialistas em legislação, faria a diferença.
Outubro 9, 2008 at 9:45 pm
Parece uma Precipitação, mas não é, porque existem movimentações partidárias por parte de alguns professores da área do Governo em criarem um clima de desânimo antecipado, para que no futuro toda e qualquer movimentação acabe em flop. Não sei qual o grau de integração deste grupo na realização do movimento nas Caldas da Rainha. Parece existir uma estratégia de benefício ao Governo.
Nas vésperas das eleições, Pais, Alunos e Professores contra o Governo induziriam instabilidade na seriedade das sondagens e o sr. Pinto Sousa começaria a pensar que afinal de contas, este tipo de movimentações sociais, implementadas pelos professores, tinha sido encarada, pela indiferença, de forma errada; muito errada…
Outubro 9, 2008 at 9:48 pm
Eu mantenho, desde há muito, “um serviço” de esclarecimento por e-mail a todos os meus amigos não professores. 🙂
Envio-lhes os recortes de jornais que vão aparecendo e que sejam menos “técnicos”; envio-lhes os links e respectivos conteúdos. Envio-lhes de tudo um pouco.
Peço sempre para divulgar por outros e sei que eles re-enviam. Desta forma, pelo meu lado faço a pedagogia, junto de quem não é professor, da vida de professor.
Se todos nós enviássemos uns textos e uns links aos amigos não professores, ganhávamos uma divulgação considerável do que se está a passar e muitos “civis” veriam a nossa “guerra” com outros olhos. É que grão a grão…
Outubro 9, 2008 at 9:48 pm
Mvaz (129) isso é uma excelente ideia. Combinar encontros espontâneos num certo lugar de Lisboa (ou em outras cidades), no género daqueles encontros que se combinam pela net, com objectivos triviais (saltar ao mesmo tempo, gritar qualquer coisa, beijar, etc e depois dispersar…), mas desta vez com o objectivo de manifestarmos o nosso descontentemento. É fácil, e pelo que tenho visto, há muitíssima gente com vontade de sair à rua. Imaginem que prescindíamos da logística dos sindicatos, e íamos todos para Lisboa de carro (cinco pessoas por carro) Isso ainda seria muito mais interessante…
Outubro 9, 2008 at 9:49 pm
Por mim, pode ser um dia qualquer, se tiver garantias que não vou para o Rossio sozinho.
Quem me dá essas garantias?
As pessoas que impõem condições para participar em manifestações de protesto estarão a pensar mais no seu umbigo do que no Umbigo.
Outubro 9, 2008 at 9:53 pm
Caro Armando: (132)
Ligar o movimento das Caldas da Rainha – penso que se estará a referir à APEDE – a um hipotético “grupo da área do governo cujo objectivo é o de criar um clima de desânimo antecipado” é absurdo… participei nessas reuniões e não vi lá esse grupo!
Outubro 9, 2008 at 10:04 pm
15 de Novembro é uma data que já está na cabeça de todos.
e todos vão.
Outubro 9, 2008 at 10:05 pm
Colegas, uma das nossas características é gostar muito de conversar e pouco de agir 🙂
Penso ser chegada a altura de não dispersarmos mais e começarmos a combinar a nossa luta!
É assim tão difícil? E se cada um, na sua escola, falasse com os colegas e os sensibilizasse para uma ida conjunta para a rua no dia 15 de novembro? Está todo o mundo à espera que alguém tome a iniciativa…
Outubro 9, 2008 at 10:05 pm
Neste momento, as exigênias burocráticas estão a provocar uma perda de tempo verdadeiramente absurda, muito desgaste e um descontentamento cada vez mais declarado.
O ambiente é propício a uma tomada de força, que, pelas “sondagens”, superará a anterior.
Contudo, não reunimos capacidade logistica capaz de organizar seja o que for com dimensão nacional. Sem os sindicatos, quer se queira quer não, nada resultará. Por isso, que venham.
Por cá, já temos lista de espera.
Outubro 9, 2008 at 10:08 pm
Colegas:
dia 15 – Aprovado.
local: a)algumas capitais de distrito e, aí, Lisboa já estava incluída,ou
b)um esforço de todos para Lisboa, Assembleia da República “cercada” de zecos em luta mas porque não em festa? também, i.e. uma grande jornada de descompressão e de amizade;
estratégia: isto seria o princípio e não o fim do processo que vai ser longo, duro, travado com profissionais de 1ª linha, mas vamos ter medo do combate dentro e fora das escolas?
Objectivos centrais: ECD, Estatuto do Aluno, Alunos com NEE, a aposentação de milhares, os profs desterrados longe das famílias, os horários de 50 Horas por causa da avaliação e da burocracia, o facilitismo dos exames e o falso sucesso, o novo concurso, a demagogia das aulas de substituição e o aumento proporcional da violência dentro da escola…. e continua.
Propaganda: vale tudo, mas mesmo tudo…do pior que possam imaginar, e ainda pior!
Obs. Eu sei que os spin doctors da 5 de Outubro “andem” por aí… mas a gente não se importa!São como cães raivosos…viva o Zeca!
Outubro 9, 2008 at 10:08 pm
Concordo com a manifestação do dia 15 de Novembro. A ideia de colocar em cartazes as grelhas e outras monstruosidades é excelente. Agora não concordo com a marcha do silêncio. Devemos gritar bem alto o que nos vai na alma! Já chega de mordaça!
Outubro 9, 2008 at 10:12 pm
Será impossivel marcar uma grande manifestação sem os sindicatos?
Eu estou em lisboa, mas como se organizaram aquelas manifestções noutros sítios que antecedream a do dia 8 de março?
Outubro 9, 2008 at 10:14 pm
Paulo Guinote, please, não coloques outros posts antes de termos decidido alguma coisa em relação ao dia 15, ok? 🙂
Outubro 9, 2008 at 10:16 pm
O alvo não pode ser MLR.
O alvo tem que ser José Pinto de Sousa, mais conhecido por José Sócrates.
Quem tem segurado a estranha criatura estalinista e a tem utilizado para sua própria promoção é José Pinto de Sousa.
Quem tem utilizado os alunos, as escolas e os professores para promoção própria é José Pinto de Sousa.
MLR, a estalinista, serve apenas e só para isto.
ASSIM, POR FAVOR, NÃO SE PODE ERRAR O ALVO – JOSÉ PINTO DE SOUSA!
Outubro 9, 2008 at 10:17 pm
Peço aos colegas de Lisboa e arredores para pensarem na realidade deste pequeno país.
Marcar encontros para Lisboa não é o mesmo que um encontro no café da esquina…
Recodem sempre o: “Viemos do Norte…”
Outubro 9, 2008 at 10:20 pm
Só agora cheguei. Concordo com manifestações grandes ou pequenas. Talvez uma grande fosse o ideal. A publicidade paga era uma óptima ideia. Cada um contribui com alguns cêntimos.
Outubro 9, 2008 at 10:20 pm
Podiamos marchar em silêncio em sinal de luto pelo ensino. Podiamos na frente levar um caixão coberto de flores! O silêncio parece-me essencial para que todos se possam aperceber da nossa tristeza e angustia!
Outubro 9, 2008 at 10:20 pm
Mas amanhã não vai ser um dia especial para José Sócrates na Assembleia da Republica?
Outubro 9, 2008 at 10:21 pm
Só participo numa grande manifestação em Lisboa.
Nas capitais de distrito, só se for para o “aquecimento”.
Outubro 9, 2008 at 10:21 pm
Concordo com o Joaquim (44), O alvo é O nosso engenheirozeco!
Outubro 9, 2008 at 10:21 pm
Hum!, acho bem esperar; é preciso consultar primeiro o horóscopo e marcar o cabeleireiro.
Outubro 9, 2008 at 10:22 pm
O Norte e o Centro têm é de descer a Lisboa e dar uma lição ao (pseudo) engenheiro…
Sabem onde vai chegar a municipalização da educação? a isto (Portugal está a saque):
Outubro 9, 2008 at 10:24 pm
O período mais negro e fascista da história de Portugal…: Manuel António Pina – A grande evasão
Se não ficasse na história da educação em Portugal como autora do lamentável “pastiche” de Woody Allen “Para acabar de vez com o ensino”, a actual ministra teria lugar garantido aí e no Guinness por ter causado a maior debandada de que há memória de professores das escolas portuguesas. Segundo o JN de ontem, centenas de professores estão a pedir todos os meses a passagem à reforma, mesmo com enormes penalizações salariais, e esse número tem vindo a mais que duplicar de ano para ano.
Os professores falam de “desmotivação”, de “frustração”, de “saturação”, de “desconsideração cada vez maior relativamente à profissão”, de “se sentirem a mais” em escolas de cujo léxico desapareceram, como do próprio Estatuto da Carreira Docente, palavras como ensinar e aprender. Algo, convenhamos, um pouco diferente da “escola de sucesso”, do “passa agora de ano e paga depois”, dos milagres estatísticos e dos passarinhos a chilrear sobre que discorrem a ministra e os secretários de Estado sr. Feliz e sr. Contente. Que futuro é possível esperar de uma escola (e de um país) onde os professores se sentem a mais?
Outubro 9, 2008 at 10:24 pm
Como é que Portugal não pode estar a saque se o maior “sacador” é o nosso engenheirozeco!
Outubro 9, 2008 at 10:24 pm
E agora afinal? Ao fim de 150 comentários o que é que se vai fazer? Quem tira as conclusões? Quem contacta? Quem une? Quem… ?
Outubro 9, 2008 at 10:25 pm
Esqueçam o 15 de Novembro.
Preparem as granadas lá mais para a frente…
Outubro 9, 2008 at 10:26 pm
Apesar de defender a greve como modelo de luta não posso deixar de manifestar o seguinte:
1 – A nossa luta não se pode realizar tendo como únicos motivos questões de ordem laboral.
2 – A nossa luta terá muito maior impacto quanto mais demonstrarmos à opinião pública:
a) que o ministério quer transformar a escola pública num instrumento de sucesso “estatístico”.
b) que de ano para ano o rigor e a exigência no ensino tem vindo a degradar-se.
c) que o estatuto do aluno contém normas que promovem o facilitismo e a irresponsabilidade do aluno.
d) que a escola está a tratar os menos favorecidos como “coitadinhos” promovendo uma escola “lúdica” em vez de uma escola de “ensino”.
e) que as horas ocupadas nas burocracias da avaliação estão a ser prejudiciais à qualidade das aulas ministradas pelso professores.
Não podemos dissociar a exigência de uma escola de qualidade com as exigências de ordem laboral.
Outubro 9, 2008 at 10:27 pm
Nunca interrompas o teu inimigo enquanto estiver a cometer um erro
Bonaparte, Napoleão
Porque não ir de corda ao pescoso?
Outubro 9, 2008 at 10:29 pm
Concordo com o Pedro Castro.
Mas continuo a dizer que o alvo tem que ser José Pinto de Sousa.
Se o primeiro ministro não demitiu a estalinista, agora que assuma as consequências!
Outubro 9, 2008 at 10:32 pm
Só cheguei aqui agora, estou a ler estes 136 comentários mas ainda vou a meio caminho. Dá para perceber que as opiniões estão divididas à conta dos sindicatos que era suposto unirem-nos. Ironias da vida real. Vou fazer uma pergunta ingénua: Seria possível não levar bandeiras? E irmos todos na qualidade de professores? Aceitávamos a colaboração dos sindicatos porque precisamos deles para a logística e eles precisam de nós para os números. Também concordo com a sobriedade nas palavras e nos modos.Precisamos de bons conselhos de quem saiba e queira ajudar-nos a cuidar da nossa imagem pública.
Outubro 9, 2008 at 10:37 pm
Viva o sindicalismo! Viva a FENPROF!
Deixem de ser ingénuos que nós bem precisamos do Mário Nogueira…a Ministra até se borra
Outubro 9, 2008 at 10:39 pm
Precisamos é de um Sindicato Puro e Duro…como é que acham que vamos enfrentar o fascista do José Sócrates…falando mal do Sindicalismo…não me façam rir…
Outubro 9, 2008 at 10:40 pm
Que tal irmos de smoking a ler o expresso..e deitarmos um olhar de superioridade e desdem aos Transeuntes..e já agora casaco armani…deixem-se de tretas…n~ºao digo que se vá para lá gritar morte á ministra -embora seja algo que no fundo quase todos o desejamos-mas grita palavras de ordem sim…encontrem bons slogans..Educação sim estatisca não..ou coisa do género..não somos operários mas também não sonmos coquetes..
Outubro 9, 2008 at 10:40 pm
Estudem História…dialéctica meus queridos…
Outubro 9, 2008 at 10:41 pm
gritar..estatistica…
Outubro 9, 2008 at 10:41 pm
Ou querem acabar como os judeus?
Outubro 9, 2008 at 10:42 pm
Por favor, alguém que diga onde e a que horas! Em Lisboa, dia 15, mas onde??? Falta um mês e sem ter ao menos o local, as pessoas dirigem-se onde?
Na Expo? A Expo é grande e cabem lá os poucos e os muitos e ainda dá para apreciar o passeio.
Outubro 9, 2008 at 10:42 pm
Valha-me Deo (#160)! Até dói de tanta “limpeza”!
Já agora, quem é que vai lá à minha escola dar uma palavrinha aos meus 159 colegas sobre Carreira:ECD, progressão,hierarquzação, avaliação; Concursos: QE, QA, QZP donde?; Código de Trabalho, Vínculos Carreiras e Remunerações, Mobilidade especial,…?
A sério, é preciso ajuda… ou acham que já sabemos tudo?
Outubro 9, 2008 at 10:44 pm
Concordo com uma manif sem bandeiras e sem palavras de ordem e sem entrevistas à comunicação social. Seria inédito e inesquecível. O silêncio como arma. Ninguém entende aquilo por que lutamos. Talvez entendam o nosso silêncio!
Para nós, em lisboa é fácil deslocarmo-nos…mas como fariam os colegas que vêm de longe. Acho dificil que venham todos de carro. As câmaras e juntas não alugam autocarros?
Àparte o pedido de autorização ao governo civil é preciso mais alguma coisa?
Outubro 9, 2008 at 10:44 pm
Que tal levar uma mochila com sandes e bebidas e aguentar 48 horas em Lisboa…48 horas…chamar a imprensa europeia…eu aguenta 48 h sem dormir…não só estamos a lutar pela nossa dignidade, como pelo nossos filhos e o direito de viver no pais livre!
Outubro 9, 2008 at 10:44 pm
SEM BANDEIRAS DE SINDICATOS, e com a ideia de que qualquer manif que se fizer não será o culminar, nem o fim de nada. Será apenas mais uma de outras que poderá haver… Que não venha nenhum sindicalista no fim marcar a agenda, dizer que “foi o culminar de não sei quê…”
Outubro 9, 2008 at 10:45 pm
aguento
Outubro 9, 2008 at 10:45 pm
Defendo um simples “passeio de professores, em massa”, com dignidade, sem arrufos, nem berreiro, nem bandeirada. Temos q ser uma classe q revela a sua postura exemplar na sociedade. Parece elitista,n, baste cada um levar uma t-shirt com frases personalizadas e vamos ver as vistas do Marquês. Para bom entendedor…
Outubro 9, 2008 at 10:45 pm
Não há por aí um colega que tenha jeito para criar um cartaz que possamos imprimir e afixar na escola (e outros sítios) para divulgar a acção?
Outubro 9, 2008 at 10:45 pm
eu defendo 48 horas em Lisboa…
Outubro 9, 2008 at 10:46 pm
Ó Norte, Ó Centro mostra a tua raça…desde a Lisboa…os fascistas estão no poder…
Outubro 9, 2008 at 10:47 pm
É agora ou nunca…isso ou acabar como os judeus…
Outubro 9, 2008 at 10:48 pm
E agora quero o Norte e o Centro à frente da cabeça da Manifestação…
Outubro 9, 2008 at 10:49 pm
48 horas em lisboa era lindo mas não é para todos!
as pessoas têm família…
lembram-se dquela greve de dois dias? a maioria das pessoas só fez um…
OK, DIA 15, quem faz cartazes? Como mobilizamos isto?
Outubro 9, 2008 at 10:49 pm
Suomi #171
Onde estava no dia 5 de Outubro de 2006? Na manif de Lisboa, onde estiveram 20 mil professores, é que não foi, senão lembrava-se, como eu, das bandeiras: coloridas, simples e diziam tão só “Professores em luta” – a minha era amarela e isso não me incomodou.
Outubro 9, 2008 at 10:49 pm
Imaginem uma nova manifestação em Lisboa durante 48 horas…
Outubro 9, 2008 at 10:51 pm
Condeno a atitude dos sindicatos quando assinaram, contra vontade dos professores, o Entendimento.
Contudo, sei que a nível de logística podem dar um grande apoio.
O meu receio está na possibilidade de se apropriarem desta ideia e encaixaram os seus interesses partidários, sobrepondo-os, mais uma vez, aos interesses dos professores.
Acho que não podemos continuar durante muito mais tempo a aguardar uma decisão que agrade a todos. Está na hora de agir!
Outubro 9, 2008 at 10:53 pm
Então, já está definida a data do grande dia? Dia 15 certo???
Outubro 9, 2008 at 10:53 pm
O meu lema passa a ser: sindicatos colaborem ou morram!
Outubro 9, 2008 at 10:54 pm
48h em silêncio?Eu rebentava!
Outubro 9, 2008 at 10:54 pm
que tal greve da fome? Perdidos por cem perdidos por mil…
Outubro 9, 2008 at 10:54 pm
A manifestação é catarse…é impossível o silêncio, embora gostasse da ideia.
Outubro 9, 2008 at 10:55 pm
ok…e 24 hs sem arredar pé de Lisboa?: com as Tvs todas em cima, incluindo as Europeias, representantes de outros sindicatos europeus, fotografar, filmar, divulgar,…
Outubro 9, 2008 at 10:55 pm
Isso era se as pessoas não fossem lerdas..o português médio nem uma linha inteira sabe ler de um jornal..quanto mais entender um silêncio…e os que sabem ler não entendem o que lá está escrito..curioso que nas manifestações que j+a vi na televisão da grécia, espanha, Inglaterra -para não falar do México ontem-os professores gritavam faziam barulho..nós temos a mania que professor é superior aos outros..distanciamento..e isso é um erro..deixo aqui umas imagens..
Outubro 9, 2008 at 10:55 pm
Só para acabar com a história dos sindicatos, é preciso ter em consideração que também somos nós que os fazemos.
Se pagamos e esperamos que nos representem temos de os repreender ou, se necessário, punir quando isso não acontecer.
Já chega de traições. Não sou contra a sua colaboração mas estarei MUITO ATENTA!
Outubro 9, 2008 at 10:56 pm
Greve de fome nem pensar! Olha a feijoada de domingo a olhar para mim…eu a olhar para ela… era uma tristeza.
Outubro 9, 2008 at 10:56 pm
182 e vocês com pruridos com os sindicatos…será que não entendem que já estão a lutar pela vida dos vossos filhos?
Outubro 9, 2008 at 10:56 pm
Já estou a ver as parangonas do jornal:
Cem Mil professores em greve da fome!
Sonae reune gabinete de crise!
Auchan desce o preço das alfaces em 75%
Outubro 9, 2008 at 10:56 pm
Colegas, seja com barulho ou com silêncio o que é preciso é avançar!
Outubro 9, 2008 at 10:57 pm
PRECISAMOS DA FENPROF…não entendem?
Outubro 9, 2008 at 10:58 pm
(193)j.m.
🙂
Outubro 9, 2008 at 10:58 pm
Outra ideia..levarmos as nossas mulheres os nossos filhos e com um cartaz do género: ESTAMOS AQUI POR ELES E PELO SEU FUTURO.
Outubro 9, 2008 at 10:59 pm
24hs em Lisboa: quantos telejornais…
Outubro 9, 2008 at 11:00 pm
15 DE NOVEMBRO EM LISBOA.
Passem palavra. O local pode ser combinado já, ou então no próprio dia por sms ou por outros meios. Seria ainda mais interessante e inédito…
Outubro 9, 2008 at 11:00 pm
OU IR TUDO PARA A ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA..CULMINAR O FIM DA MANIFESTAÇÃO EM FRENTE A ASSEMBLEIA..ENTUPIR AQUELAS RUAS..
Outubro 9, 2008 at 11:01 pm
Só com os sindicatos é que podemos fazer uma grande manifestação. Deixem-nos mostrar que afinal não são traidores, falsos e oportunistas. Seria uma espécie de prova de fogo e entretanto tratavam da logística toda.
Outubro 9, 2008 at 11:02 pm
(169) Não se pede autorização ao governo civil. Comunica-se ao governo civil, avisa-se da existência de uma manifestação. E avisa-se para que possam ser tomadas medidas em relação à organização da vida da cidade – coisas como regularização do trânsito.
Outubro 9, 2008 at 11:03 pm
OLHEM QUE BELO EXEMPLO!
“Na Escola Secundária António Granjo, em Chaves, os professores, por unanimidade, abandonaram as reuniões de departamento onde se discutiam as diferentes fichas de avaliação de desempenho.” no blog do Ramiro
Outubro 9, 2008 at 11:03 pm
BB:
Eu diria mais: cercar a A.R ! Até os comemos carago!!!
Outubro 9, 2008 at 11:04 pm
Maria (201)
Concordo.
Outubro 9, 2008 at 11:05 pm
QUANTO AOS SINDICATOS TAMB+ÉM ACHO QUE SE LHES DEVIA DAR UMA ÚLTIMA OPORTUNIDADE..ALÉM DISSO SEM ELES A LOGISTICA É IMPOSSIVEL..
São necessários..por muito que nos custe a engolir precisamos deles..mas lels também precisam e muito de nós..esa batalha não só é decisiva para nós como também para eles ..ou se afirmam ou o declinío vai-se acentuar e dentro de meia duzia de anos deizam de ter expressão..
Outubro 9, 2008 at 11:05 pm
Uma manifestação é uma manifestação. Nada de velórios. Depois, quem é que quereria ir à 3ª? O 8 de Março foi grande porque resultou de um “improviso planeado”.
Demos largas à nossa criatividade dignificante…
Outubro 9, 2008 at 11:05 pm
eles…esta…
Outubro 9, 2008 at 11:08 pm
Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem
Outubro 9, 2008 at 11:08 pm
Em frente à assembleia da republica não cabemos. É melhor descer a avenida da liberdade e fazer festa lá em baixo no terreiro do paço. Em vez de discursos, fazíamos picnic , levávamos tb um grupo de música e dançavamos 🙂
greve de fome :))))))) nem pensar.
Nesse dia vamos estar felizes!
ESTÁ MARCADO: DIA 15!
da logistica temos tempo para tratar. Agora é fazer voar essa ideia por todas as escolas do país
Outubro 9, 2008 at 11:09 pm
Quando era novo, mandei fazer numa tábua
A canivete e nanquim a figura dum velho
A coçar-se no peito por causa da sarna
Mas de olhar implorativo porque esperava que o ensinassem.
Uma segunda tábua pra o outro canto do quarto,
Que devia representar um moço a ensiná-lo,
Nunca mais foi feita.
Quando era novo tinha a esperança
De encontrar um velho que se deixasse ensinar.
Quando for velho, espero
Que se encontre um moço e eu
Me deixe ensinar.
Bertold Brecht
Outubro 9, 2008 at 11:09 pm
A greve da fome (comentário 186)também é uma ideia.Mas noutro momento, talvez. Arranjando uma equipa de disponíveis e cobertura mediática garantida.
Outubro 9, 2008 at 11:09 pm
Louvor do Revolucionário
Quando a opressão aumenta
Muitos se desencorajam
Mas a coragem dele cresce.
Ele organiza a luta
Pelo tostão do salário, pela água do chá
E pelo poder no Estado.
Pergunta à propriedade:
Donde vens tu?
Pergunta às opiniões:
A quem aproveitais?
Onde quer que todos calem
Ali falará ele
E onde reina a opressão e se fala do Destino
Ele nomeará os nomes.
Onde se senta à mesa
Senta-se a insatisfação à mesa
A comida estraga-se
E reconhece-se que o quarto é acanhado.
Pra onde quer que o expulsem, para lá
Vai a revolta, e donde é escorraçado
Fica ainda lá o desassossego.
Bertold Brecht
Outubro 9, 2008 at 11:13 pm
Então é só dar sinal. O sindicato sabe que queremos a manifestação. Marquem-na e estaremos lá em peso. Eles tratam da logística e nós começamos a usar a imaginação para os cartazes que deixem bem claro os motivos do nosso descontentamento…ok, da nossa fúria. ENOUGH IS ENOUGH!
Outubro 9, 2008 at 11:13 pm
sou de opinião de que se deveria aguardar mais uns meses antes de uma grande manifestação. Mas estarei em todas as que se convocarem.
Outubro 9, 2008 at 11:14 pm
#210
Reb:
Um cenario pouco adequado ao professor(a) de perfil tio(a) . Não cativa esse segmento cujo poder nao pode nem deve se negligenciado, tá a ver?
Outubro 9, 2008 at 11:15 pm
Todos a Lisboa dia 15 de Novembro. e deixemos os sindicatos em paz a descansar desta vez. Eles também devem estar cansaditos de tanta luta, pelo que merecem ficar a descansar.
( só o Falâncio é que era benvindo, com o seu megafone).
E, por favor, que não apareça ninguém a dizer que isto é o culminar de nada…
Da minha escola vão muitos mais do que foram à manif dos cem mil.
Outubro 9, 2008 at 11:16 pm
A Fenprof também já fala em manifestação.
Para divulgar a acção dava jeito um cartaz. Não sei o que acham da ideia. Lembro-me de noutras alturas terem aparecido uns bons.
Outubro 9, 2008 at 11:17 pm
Já percebi que irão aparecer!
Outubro 9, 2008 at 11:17 pm
Depois de, lá mais para cima, ter criticado algumas atitudes individualistas e anti-sindicalistas numa luta que diz respeito a todos os professores e que só unidos poderemos vencer, gostaria de esclarecer a minha posição.
Concordo com quase todas as propostas que foram sendo feitas, em sentido positivo, construtivo e unitário, nos comentários anteriores.
Acho que uma manifestação nacional a 15/11 é uma ideia com pernas para andar, mas só faz sentido se tiver adesão expressiva. É preciso avaliar primeiro se há mesmo uma forte vontade colectiva de participar (é o que me parece quando venho a este blogue) ou se, pelo contrário, está muita gente à espera do que os outros façam (é a impressão que tenho na sala de professores da minha escola).
E insisto numa ideia que também já aqui foi salientada: a avaliação dos professores NÃO É a questão fundamental. Nem sequer é algo que se consiga passar eficazmente para a opinião pública. Depois de ter dividido a carreira, aumentado a sua duração e impedido a progressão aos escalões de topo à maioria dos professores, o ME até pode vir a fazer cedências no modelo de avaliação. Porque é apenas a cereja no topo do bolo que já nos envenenou. Contudo, paradoxalmente, continua a ser a avaliação o motor da revolta entre os professores.
Outubro 9, 2008 at 11:20 pm
A minha escola vai em peso. Mais professores do que no grandioso 8 de Março por isso, acho que promete… 🙂
Outubro 9, 2008 at 11:20 pm
O 8 de Março foi grande porque resultou de um “improviso planeado”.
Eu até posso estar equivocada e com estas palavras provocar algum mau estar, mas se a minha memória não falha, o 8 de Março teve tudo menos improvisação.
Superou as expectativas, mas não foi um improviso.
Improviso é o que se está a passar aqui.
Alguém acredita que os professores vão para as ruas de Lisboa em peso, sem terem uma organização por detrás?!
Eu acreditaria nisso se, aquando da greve de dois dias, a adesão tivesse sido a 100% nos dois dias.
Para além do que, estando em guerra, não vamos de certeza ganhá-la se mostrarmos ao inimigo as nossas armas e muito menos denunciando desta forma (online) as estratégias.
As revoluções preparam-se secretamente…
Outubro 9, 2008 at 11:23 pm
Quando começarem a acontecer manifestações expontâneas por todo o lado, os sindicatos serão contactados e ser-lhes-á pedido o favor de que controlem os professores.
Outubro 9, 2008 at 11:23 pm
espontâneas, digo
Outubro 9, 2008 at 11:24 pm
Rosalina #222
diz:
“as revoluções preparam-se secretamente”
Palavras sábias…
Outubro 9, 2008 at 11:27 pm
Revolução é para mim uma palavra mágica…
Eu alinho. Mas o problema é que para muitos a revolução esgota-se numa manifestação!
Outubro 9, 2008 at 11:27 pm
A fenprof deve participar. Há profs que precisam de ORGANIZAÇÂO.
Outubro 9, 2008 at 11:27 pm
Acredito na união dos professores!
Hoje ser professor é uma missão e só resiste aos desafios que de facto gosta da profissão de ser professor.
Não receamos a avaliação, mas queremos realizar tarefas conducentes a um desenvolvimento profissional e não trabalhar para estatísticas.
Participando individualmente estamos a contribuir para o sucesso da manifestação de “desconforto” que estamos a viver e as organizações representativas dos professores devem responder às solicitações e aos anseios que são evidentes.
Até ao dia 15 de Novembro
Outubro 9, 2008 at 11:28 pm
Voluntarismo. De que vale falar em manifestação em Lisboa se não há um lugar definido? Assembleia da República não é ao pé do Marquês, que não é ao pé do Rossio, que não é ao pé de outros sítios em Lisboa.
E se querem levar carros, onde os vão estacionar? Em segunda fila? Quantos carros são precisos para 5000 pessoas? 1000 carros? Estacionados no Rossio? E para 50.000? 10.000 carros?
Andam a ver filmes! Alguém se lembra das centenas de autocarros estacionados? E dos que ficaram de fora porque já não havia onde os estacionar?
Dar um grito de revolta é uma coisa, organizar uma batalha é outra e vencer uma guerra é ainda outra.
Outubro 9, 2008 at 11:31 pm
E porque não estacionar no Freport e fazer o resto do caminho a pé até a Expo?
Outubro 9, 2008 at 11:32 pm
Preparar secretamente a batalha de 140.000 professores? Que ideia mais absurda! Como é que se prepara secretamente uma manifestação de 1.000 ou 10.000 ou 100.000? Marca-se e não se diz nada a ninguém?
Outubro 9, 2008 at 11:32 pm
Então temos data! Só falta o ponto de encontro que deve ser…espaçoso!:-)
Outubro 9, 2008 at 11:32 pm
Preparar secretamente a batalha de 140.000 professores? Que ideia mais absurda! Como é que se prepara secretamente uma manifestação de 1.000 ou 10.000 ou 100.000? Marca-se e não se diz nada a ninguém?
Outubro 9, 2008 at 11:33 pm
1.ana s.: tens toda a a razão
faz falta e diferença começar em casa, em cada escola, lá onde a coragem é mais pesada
2.inclino-me a concordar com o paulo, e temo que um dia 15 agora na rua esvazie;
3. a questão é manter a luta a alastrar por todo o país, em todos os contactos, sobretudo para fora do circuito fechado das escolas (conversar com outros profissionais,não professores: amigos, pais de alunos, companheiros de projectos, vizinhos; escrever na web e nos jornais, nas paredes se for caso disso);
4. bom era cada um de nós conseguir dar a prova viva do efeito concreto desta política, por actos e não apenas por palavras
ex.1 reformas aos montes, diariamente, por motivo de discordância, dignidade profissional;
ex.2 procura de outro emprego, por parte dos mais jovens e menos jovens – por exemplo anúncios de procura de emprego, colectivos ou indivduais, nos jornais, curtos – gratis – ou a pagar;
ex.3 happenings demonstrando os riscos de burn out dos profs para os meninos, e o inevitável burn out de quem não descansa, trabalha 12 e 14 h seguidas, embrutece em inuteis voltinhas burocráticas
ex.4 a mais eficaz acção directa: dizer a verdade, não ter medo de reconhecer o fracasso em assumir o papel de bode expiatório(os profs não sa os culpados da ma qualidade das aprendizagens, mas tb são/têm sido parte do problema), arriscar sofrer consequências, e não apenas esperar que outros se cheguem à frente para pagar as favas; dizer a verdade e formar colectivos, encontrar afinidades e NÂO NOS VIRARMOS CONTRA
3. Joaquim, náo podia estar mais de acordo – o ministério é deste governo, desta política, de todos os ministros, JPSousa incluído, e à cabeça, a abrir caminho de chaimite (à bruta) para mercados emergentes de escolas para quem “pode” pagar – leia-se para quem não tem mais remédio senão pagar outra vez
Outubro 9, 2008 at 11:33 pm
Enviar s.m.s. e emails para todos os professores que conhecem das vossas escolas e para o maior número de escolas possível.
A mensagem é:
15 DE NOVEMBRO EM LISBOA
Enviem, por e-mail, para os sindicatos e em grande número:
NÃO AGUENTAMOS MAIS!
15 DE NOVEMBRO EM LISBOA!
Endereços:
fenprof@fenprof.pt
secretariado@fne.pt
geral@anprofessores.pt
spliu@spliu.pt
s.n.p.l@mail.telepac.pt
Outubro 9, 2008 at 11:34 pm
CORRIJO
NÃO NOS VIRARMOS UNS CONTRA OS OUTROS
escapou-me o teclado – terei um magalhães submario neste PC? mesmo com linux e tudo, bolas!
Outubro 9, 2008 at 11:34 pm
Mas quem é que falou em revolução? Preparada secretamente, com senhas secretas?
Nada disso: é simplesmente um,(entre outros possíveis, mais perto das eleições) encontro de professores descontentes com a avalanche de burrocracia, estupidez, insultos, legislação mal feita e medidas erradas que comprometem o futuro do Ensino, e que estão a provocar um enorme mal estar e uma debandada inédita de profissionais. Mais nada.
Outubro 9, 2008 at 11:35 pm
FARTO: http://www.spn.pt/?aba=27&cat=4&doc=2249&mid=115
Outubro 9, 2008 at 11:36 pm
Sugestão: elaborem-se listas de inscrição provisória/condicional dos interessados em todas as escolas.
Talvez, a meio da próxima semana, pudéssemos avançar com alguns números. Aqui,com a devida autorização.
Outubro 9, 2008 at 11:37 pm
E depois essa ideia de explicar à opinião pública… Como é que se explica à opinião pública? Devem ser professores de turmas sobredotadas!
Quando se explica alguma coisa simples a uma turma de 25 alunos em ambiente propício consegue-se que metade encaixe a mensagem, se tivermos sorte. Com essa experiência toda, agora é só transpor para uma audiência desatenta e desconfiada de 6 ou 7 milhões de pessoas, das quais 90% não está a ouvir, e o resto está a ouvir mas não quer saber?
Não há explicações, nem demonstrações simbólicas em silêncio, nem cartazes com o Estatuto do aluno que não se lê a meio metro de distância. Isso é só ruído e boas vontades piedosas.
Outubro 9, 2008 at 11:37 pm
Já vi por aqui citações de Sun Tzu, de “A Arte da Guerra”. Eu, que não sou um citadeiro militante, desta vez não resisto:
“Na guerra, a superioridade numérica não confere necessariamente vantagem. É preciso não confiar na mera força militar. Quando se avalia a situação do inimigo correctamente e depois se concentram forças para o vencer, nada mais há a fazer. Quem carece de prudência e substima o inimigo será decerto vencido”.
Desgaste primeiro, meus caros. O Inverno não é propício à “guerra”. É mais à “guerrilha”!
Outubro 9, 2008 at 11:38 pm
Colegas: neste momento, juntar 20.000 em Lisboa já seria algo de grandioso.
e o lugar certo é à volta da Assembleia… esta é uma manifestação política, ética, profissional, da dignidade.
Outubro 9, 2008 at 11:41 pm
Não creio que seja necessário que a manifestação tenha 100Mil professores! O necessário é que chame a atenção e que sirva de exemplo. Esta só terá 10Mil…a próxima terá 20…a seguinte 50Mil…a outra 143Mil! Dia 15 de Novembro não é forçoso que seja a única manifestação que façamos! Serão feitas tantas, quantas as necessárias! E sempre com a participação e adesão de todos aqueles que não se conformam com o caos instalado nas escolas deste país! Com a adesão de todos os que estão solidários com os professores! Os professores que estão do lado da Senhora Ministra ficarão em casa a ver pela televisão, claro! De lá, diremos adeus!
Outubro 9, 2008 at 11:42 pm
Um desafio: tentem fazer um discurso de 15 segundos a explicar a razão da nossa luta, por exemplo a uma caixa de supermercado com ordenado mínimo, contrato a prazo e trabalho por turnos. Se conseguirem esse prodígio, têm desde já o meu voto para serem porta-vozes de todos os professores.
(Nota: mais de 15 segundos já não passa em nenhum noticiário. Também pode ser por escrito num texto de 30 palavras)
Outubro 9, 2008 at 11:44 pm
À opinião pública não se explica nada. A opinião pública move-se por instinto e não por razão.
Outubro 9, 2008 at 11:45 pm
Entre a EXPO e o CCB há muito terreno plano, espaço não falta, por enquanto.
Outubro 9, 2008 at 11:46 pm
Post 238
A crónica de João Gobern reflecte muito bem a situação que se vive.
Outubro 9, 2008 at 11:48 pm
João Oliveira (244) mais difícil ainda: agora fazer esse discurso de 15 segundos a uma empregada de uma loja chinesa acabada de chegar, segurando duas latas de meio quilo em ambas as mãos, com os braços abertos, em cima de uma caixa de detergentes, imitando a pronúncia dos madeirenses…heim? Quem é que consegue?
Outubro 9, 2008 at 11:49 pm
Colegas: tem de ser algo “político”;
logo, que entupa Lisboa!
Logo, que cerque a Assembleia;
Logo,que seja também uma festa ;
Logo, que se evitem os excessos mas se mostrem BEM as EVIDÊNCIAS,
Logo, dia 15 é que é!!!!!!!
Outubro 9, 2008 at 11:50 pm
.
A ideia da directa a encher a 5 de Outubro de alto a baixo, durante 24 horas, é boa. Dá muito tempo. Dá muito tempo para fazer directos para as televisões, para muitas fotografias, para muitos momentos de rádio, para não serem sempre os mesmos a falar para os órgãos de comunicação social. Daria muito tempo para os Louçãs e os Silvas aparecerem para fotografia.
Seriam 24 de meio-dia a meio-dia, de sábado para domingo.
Não é nada que nós já não façamos… 24 horas ali. Por fim já em silêncio, só em resistência, como é o nosso costume do dia-a-dia.
Ficariam apenas professores de vigília, noite dentro, cheios de segurança, muito guardados pela comunicação social (é um petisco que eles não quereriam perder), pela PSP, e até teríamos alguns sindicalistas, quem sabe.
Outubro 9, 2008 at 11:50 pm
Manuel António Pina
A grande evasão
Se não ficasse na história da educação em Portugal como autora do lamentável “pastiche” de Woody Allen “Para acabar de vez com o ensino”, a actual ministra teria lugar garantido aí e no Guinness por ter causado a maior debandada de que há memória de professores das escolas portuguesas. Segundo o JN de ontem, centenas de professores estão a pedir todos os meses a passagem à reforma, mesmo com enormes penalizações salariais, e esse número tem vindo a mais que duplicar de ano para ano.
Os professores falam de “desmotivação”, de “frustração”, de “saturação”, de “desconsideração cada vez maior relativamente à profissão”, de “se sentirem a mais” em escolas de cujo léxico desapareceram, como do próprio Estatuto da Carreira Docente, palavras como ensinar e aprender. Algo, convenhamos, um pouco diferente da “escola de sucesso”, do “passa agora de ano e paga depois”, dos milagres estatísticos e dos passarinhos a chilrear sobre que discorrem a ministra e os secretários de Estado sr. Feliz e sr. Contente. Que futuro é possível esperar de uma escola (e de um país) onde os professores se sentem a mais?
Outubro 9, 2008 at 11:50 pm
Slogans: Basta de avaliação de treta..
Dignidade sim burocracia não
Queremos tempo para educar
O Papel principal é o de Professor..Basta de outrods papeis..
Outubro 9, 2008 at 11:50 pm
Depende de quem está na caixa do supermercado. Para metade das situações talvez bastem dez segundos, reduzidos para cinco nos “kólcentros”.
Outubro 9, 2008 at 11:51 pm
Estarei dia 15 em Lisboa.
Outubro 9, 2008 at 11:51 pm
248 Suomi, mas acha que é possível EXPLICAR à opinião pública os nossos motivos? Acha mesmo?
Eu acho que não. Eu acho que só a força pode conseguir alguma coisa, nunca as explicações.
Outubro 9, 2008 at 11:54 pm
Estive na 2ª feira numa Acção de Formação (1ª Sessão) cujo objectivo é, na modalidade formação/reflexão, proporcionar a aquisição de conceitos necessários à aplicação do processo de avaliação de desempenho dos docentes (neste caso, os professores sem título).
O colega dinamizador além de formador já está formatado e tem como objectivo oculto formatar-nos.
Disse barbaridades, das quais destaco esta pérola: há modelos de gestão mais democráticos do que aqueles que resultem de eleições.
Isto dito pelo comum dos mortais já seria insólito, dito por alguém que já foi eleito, nem sei que lhe chame…
Mas relato aqui este facto porque numa sala com cerca de 36 professores, apenas duas ou três se ouviram a contestar e pôr em causa algumas das inverdades proferidas.
Provoca sempre incómodo contestar, mas se estamos assim todos tão incomodados porque não incomodamos todos de facto a quem tanto nos incomoda nessas ocasiões. Foram poucas as vozes dissonantes.
_________________________
Foi assinado um entendimento onde se assumiu que a avaliação neste ano deveria ser feita como previsto pelo 2/2008.
Penso que a melhor forma de mostrar que eles não têm razão e nós temos é ir com o processo até ao fim, sem simplificações e exigindo tudo, mas mesmo tudo o que está disposto na Lei.
A questão é: será que somos capazes de o fazer?!
Querem saber o que a opinião pública vai pensar se formos para a rua no dia 15, a um mês do 1º período acabar?!
Lá estão eles na rua a passear.
Até porque, meus caros, o PS continua à frente, ainda que sem maioria absoluta e a campanha já começou há muito e a imagem que desceu no princípio Verão já está de novo a subir.
Outubro 9, 2008 at 11:55 pm
Apesar de desconfiarmos deles, os OCS se forem inundados de mensagens e testemunhos de professores vão dar eco disso. Se houver alguém que consiga mover umas influênciazitas, melhor!
Posso garantir que já aconteceu noutras situações com grupos bem menores do que os actuais mais de 100 mil descontentes!
Outubro 9, 2008 at 11:55 pm
Eu não concordo com o esperar.
Esperar mais significa dar margem a “adaptabilidades”.
Depois, é muito mais difícil.
E deve falar-se do ECD, da avaliação e, essencialmente, das horas gastas com este trabalho inglório da avaliação. Dizer que há professores de EF a avaliar profesores de E Musical, professores de Biologia a avaliar professores de Matemática.
E professores a deixarem planos de aula para as suas turmas, para irem observar aulas de outros colegas.
E os alunos a sairem prejudicados com isto tudo.
Outubro 9, 2008 at 11:56 pm
João (255) mas eu já tinha escrito mais acima exactamente o mesmo. Não podemos estar à espera que toda a gente compreenda os nossos motivos…
Outubro 9, 2008 at 11:56 pm
222)
Deteve-se no “improviso” e esqueceu o “planeado”. Os meus comentários anteriores reforçam o aspecto da planificação e da necessidade de uma organização forte.
O improviso prende-se mais com a forma como cada um e cada escola se apresentou na manifestação, sem regras ou estratégias predefinidas.
Outubro 9, 2008 at 11:57 pm
E referir esta debandada geral de bons e experientes profissionais.
Outubro 9, 2008 at 11:57 pm
Há + de 100 posts atrás perguntei:
E agora afinal? Ao fim de 150 comentários o que é que se vai fazer? Quem tira as conclusões? Quem contacta? Quem une? Quem… ?
Espero que a Zulmira, zangada e desesperada com isto da avaliação como o Zeferino, não se lembre de mandar mail a marcar manif em Lisboa para 29 de Novembro e que o Zé, fartinho de aturar a arrogância do PCE, não se lembre de mandar sms a marcar manif para o dia 6 de Dezembro em Lisboa e que o Zacarias, já desatinado com o titular, não se lembre de postar aqui um forte apelo para uma manif em Lisboa no dia 13 de Dezembro… estão a ver, não estão?
Outubro 9, 2008 at 11:57 pm
têm o código?
http://www.dgrhe.min-edu.pt/Portal/WebForms/Escolas/Avaliacao_Desempenho.aspx
Outubro 9, 2008 at 11:58 pm
Ao cabo de quase 250 comentários de 30 ou 40 comentadores, há por aqui muito pessoal a passar à fase do delírio. Já estão a cercar a Assembleia, mais determinados nas teclas do que os operários da construcção civil em 1975. Entretanto, ainda não conseguiram nem acertar a data, nem o local. Até propõem inundar os jornais com publicidade paga. Quem paga? Desconfio que com tanto esforço na preparação, muitos poucos destes vão chegar à grandiosa manifestação. Bem dizia o Einstein que não estava assim tão certo do Universo ser infinito…
Outubro 10, 2008 at 12:01 am
Por mim, é assim. Se houver um local exacto e uma hora exacta estou na disposição de ir. Mas ir a Lisboa (vagamente considerada) no dia 15 de Novembro (vagamente de manhã ou de tarde, logo se vê ou à noitinha)… para barracada fico em casa.
Fico à espera de segunda volta do mail que andou a circular.
Outubro 10, 2008 at 12:01 am
mas a estupidez sim..
O homem não pode manter-se humano a esta velocidade, se viver como um autómato será aniquilado. A serenidade, uma certa lentidão, é tão inseparável da vida do homem como a sucessão das estações é inseparável das plantas, ou do nascimento das crianças. Estamos no caminho mas não a caminhar, estamos num veículo sobre o qual nos movemos incessantemente, como uma grande jangada ou como essas cidades satélites que dizem que haverá. E ninguém anda a passo de homem, por acaso algum de nós caminha devagar? Mas a vertigem não está só no exterior, assimilá-mo-la na nossa mente que não pára de emitir imagens, como se também fizesse zapping; talvez a aceleração tenha chegado ao coração que já lateja num compasso de urgência para que tudo passe rapidamente e não permaneça. Este destino comum é a grande oportunidade, mas quem se atreve a saltar para fora? Já nem sequer sabemos rezar porque perdemos o silêncio e também o grito.
Na vertigem tudo é temível e desaparece o diálogo entre as pessoas. O que nos dizemos são mais números do que palavras, contém mais informação do que novidade. A perda do diálogo afoga o compromisso que nasce entre as pessoas e que pode fazer do próprio medo um dinamismo que o vença e que lhes outurgue uma maior liberdade. Mas o grave problema é que nesta civilização doente não há só exploração e miséria, mas também uma correlativa miséria espiritual. A grande maioria não quer a liberdade, teme-a. O medo é um sintoma do nosso tempo. A tal extremo que, se rasparmos um pouco a superfície, poderemos verificar o pânico que está subjacente nas pessoas que vivem sob a exigência do trabalho nas grandes cidades. A exigência é tal que se vive automaticamente sem que um sim ou um não tenha precedido os actos.
Outubro 10, 2008 at 12:04 am
Tenho a impressão que daqui a um mês nem dinheiro para a gasosa para a deslocação vai haver..ouvi agora na Sic..Wall street caiu cerca de 8 por cento e ameaça cair mais com a noticia da reavaliação das cotações da genrel motors..
Outubro 10, 2008 at 12:04 am
Maria Vinagre, tenho recebido vários emails e sms a convocar para 15 de Novembro.
A data de 15 de Novembro já colou!
Agora faltam vários aspectos:
1 – os sindicatos e movimentos independentes conseguirem alguma coordenação.
2 – os sindicatos trabalharem bem as propostas e a logística.
Logo é preciso mandar e-mails para os sindicatos.
Eu acho que deveríamos esperar para que o sistema implodisse por dentro, mas talvez esteja enganado e há que aproveitar o sincronismo de muita gente revoltada.
Outubro 10, 2008 at 12:05 am
(222)
Deteve-se no “improviso” e esqueceu o “planeado”. Os meus comentários anteriores reforçam o aspecto da planificação e da necessidade de uma organização forte.
O improviso prende-se mais com a forma como cada um e cada escola se apresentou na manifestação, sem regras ou estratégias predefinidas.
Quando declaro que o 8 de Março foi tudo menos um improviso, estou, obviamente, a dizer que foi uma Marcha planeada.
Por isso não esqueci.
Aliás, acrescentei ao dizer de seguida que tinha ultrapassado as expectativas.
E nós, se ambos formos professores, sabemos bem que improviso e planeamento não se complementam. Digo eu, claro.
Outubro 10, 2008 at 12:06 am
Paulo, está visto que este tema não teve interesse nenhum… só estes comentários?
Continuo na minha, para experimentaruns encontros surpresa e sem aviso pelo país, depois se veria… foi esta a dinâmica de Março…
Outubro 10, 2008 at 12:07 am
ó bigbrother e eles ainda não viram a cotação real dos professores em Portugal
Outubro 10, 2008 at 12:07 am
Pois. O delírio. D. Quixote. Etc. Também era acertado ler-se as opiniões menos prafrentex. Ao menos para se tentar dar resposta aos factores que condicionam a “batalha”.
Outubro 10, 2008 at 12:10 am
BB, se os bancos falirem chegará a horas das massas (não monetárias) irem para a rua. Ontem faliu a Islândia, hoje faliram mais bancos nos States, as acções dos BCP valem 75 cêntimos cada uma, amanhã se calhar valerão 0.000005 euros. Boa oportunidade BB para comprares um Banco!
Outubro 10, 2008 at 12:10 am
os gajos da frenprof se não for organizado por eles não aparecem… dura lex sed lex
Outubro 10, 2008 at 12:10 am
hora e não horas irra!
Outubro 10, 2008 at 12:11 am
273, Pedro Castro, tens sempre o Banco corrido do Paulo Pedroso, acho que está à venda…
Outubro 10, 2008 at 12:13 am
Eu adoptei como idiota de estimação o escritor rodrigo moita de deus…
Outubro 10, 2008 at 12:14 am
Meus caros dia 15 de Novembro – não arredar pé de Lisboa durante 24 hs
Outubro 10, 2008 at 12:15 am
livresco, já pediste autorização ao mário nojeira?
Outubro 10, 2008 at 12:16 am
Pensem nos telejornais (por essa Europa fora): Professores portugueses em manifestação durante 24 hs
Outubro 10, 2008 at 12:17 am
A Assembleia da república é um local onde não gostaria de ir. Especialmente num fim de semana.
Palavras de ordem como as que já li aqui, jamais!#252
Outubro 10, 2008 at 12:17 am
279 Mário Nogueira meu caro…
Outubro 10, 2008 at 12:17 am
Os blogs criam a ilusão de que as mensagens chegam a milhões de pessoas. Neste caso a todos os professores.
E essa ilusão é ampliada pelo desejo de rebentar com a sinistra.
Estamos todos de acordo em participar numa grande manifestação, mas queremos garantias de não irmos sozinhos, já disse isto.
Os sindicatos são o único pólo aglutinador que temos, quer as pessoas gostem deles ou não. Eu não gosto nem desgosto de sindicatos, e isso não vem ao caso.
Ninguém vai para Lisboa sem confiar que lá estarão muitos.
Resolvam como fazem chegar o apelo aos professores, (a todos) e lá estarei.
Outubro 10, 2008 at 12:17 am
repito o meu comentário nº23: Sim, deslocalizada é melhor, mais fácil e o Mário Nojeira só poderá estar em todos os sítios se for retalhado, o que, diga-se, nem era má ideia…
Outubro 10, 2008 at 12:18 am
Pedro Castro #268
Não consigo entender, mas o que propões é mais ou menos isto: Os professores têm a ideia e os sindicatos dão o c$orpo ao manifesto?
Afinal de quem são os sindicatos? Pensava que eram dos professores. Será que o BB também pode comprar algum?
Outubro 10, 2008 at 12:19 am
livresco, eu sei escrever, se escrevi nojeira foi porque assim o desejei…
Outubro 10, 2008 at 12:19 am
Vamos desenvolver (aceitar/recusar/chegar a consenso) ideias em conjunto, por exemplo:
-Um cartaz com um bom design que em poucas palavras diga tudo!
– Data da reunião: 15 de Novembro.
– Local(alguém que conheça a cidade melhor do que eu e possa indicar o melhor).
-cartazes com exemplos demonstrativos do tempo desperdiçado nas escolas em detrimento do ensino.
– De luto (?).
-Se acharem melhor, extrava-se a tensão com uns bons slogans (mas não do tipo de pedir a demissão da ministra).
– Alguns colegas com um bom discurso e à vontade para servirem de porta-voz.
– Se formos muitos faz-se um desfile. Caso contrário, um convívio local.
Outubro 10, 2008 at 12:19 am
Quero lá saber o que pensa a opinião pública? Fazendo manifestação ou não pensam sempre a mesma coisa, que os professores não trabalham!
Em relação ao comentário 256 de que o PS vai à frente nas sondagens… até pode ser verdade, mas eu penso que isso já é uma manobra política, até porque as sondagens também se podem manipular…
Outubro 10, 2008 at 12:21 am
Continuo sugerir um encontro (129) sem ser uma manifestação. Mais vale encher uma praça pequena que deixar uma grande vazia.Continuo a achar que, nesta situação, ninguém deve falar pelos motivos dos outros. Basta sermos professores que se reúnem. Os 100000 manifestaram-se porque houve ensaios anteriores mais modestos, basta por enquanto manter a chama viva e ganhar forças. Não acredito em grandes manifestações sem a organização dos sindicatos. O ministério tem de perceber que se não leva os sindicatos a sério os professores podem se organizar de outros modos mais perturbadores. E os sindicatos têm de ter mais cuidado para não se distanciarem dos professores. Acho que esta era a mensagem a passar.
Outubro 10, 2008 at 12:21 am
Façam o favor de ler o seguinte documento com muita atenção:
Outubro 10, 2008 at 12:22 am
Ler com muita atenção porque neste documento fala-se dos 100.000
Outubro 10, 2008 at 12:22 am
E tb não concordo com encontros prévios até a um encontro maior.
Os professores só irão, neste momento, se for num dia comum, num mesmo sítio, a uma hora certa.
Estamos fartos de reuniões parcelares nas escolas. Só faltava agora ser por juntas de freguesia!
Outubro 10, 2008 at 12:23 am
Espreitem:
Depois inspirem-se e compareçam…
Outubro 10, 2008 at 12:23 am
uma grande manifestação dia 15 de Novembro durante 24 hs (apenas uma)
Outubro 10, 2008 at 12:23 am
Mas minha cara, será sempre em alguma freguesia… é necessário é que ela não falte…
Outubro 10, 2008 at 12:24 am
Sinceramente, a esta altura do campeonato, como já referi antes não me importo da presença dos sindicatos. O que interessa é que todo o apoio é importante.
Não vão cometer o mesmo erro. Sei que já chegaram à conclusão que o foi e, na altura, houve pessoas dentro do sindicato que estiveram contra a assinatura.
Outubro 10, 2008 at 12:25 am
Concordo plenamente com o # 289.
Um encontro…..
Outubro 10, 2008 at 12:25 am
não aceito um metalúrgico a mandar nos professores…
Outubro 10, 2008 at 12:26 am
Em Londres – o ano passado – manifestaram-se 10.000 professores e caiu o Carmo e a Trindade…em Portugal 100.000…voltamos à rua outra vez – 24 hs – directos a toda a hora – o impacto é tremendo
Outubro 10, 2008 at 12:27 am
Maria Vinagre, os sindicatos medem a temperatura do ambiente! Depois actuam de acordo com essa temperatura. Foi o que aconteceu em Março, os professores sairam para a rua espontaneamente, combinaram um dia 15 de Março para Lisboa, o movimento cresceu e os sindicatos apareceram e enquadraram. Lembro-me que a FNE aderiu à última da hora.
Quanto ao presente, existe uma data que parece-me ter colado através de e-mails e sms, agora não sei o que isto vai dar…
Sei que começamos em Fevereiro com manifestações espontâneas e acabamos numa manifestação devidamente enquadrada em 15 de Março.
Será sentimento de revolta espontâneo e passageiro? Espero que não. Oxalá haja uma luta mais consequente para que não aconteça o célebre entendimento Plaforma/ME.
Outubro 10, 2008 at 12:27 am
#295
A da junta de freguesia é uma figura de estilo….
Um molho aqui, outro noutro dia acolá…
Até à molhada geral, não vai funcionar.
Não nesta altura.
Outubro 10, 2008 at 12:27 am
Eu..nem para comprar um pequeno centro de explicações tenho dinheiro..agora de tudo o que se disse retenho uma coisa ou existe organização ou vai ser ao improviso e á balda..se fossem 3 ou 4 mil ou mesmo 5…até era possivel..agora 30 ou 40 mil..nã..sem alguma organizaç~ºao não se vai lá..além de que eu que já participei em algumas destas formas de luta -até na ª greve da fome frente ao ministério durante o mandato do diamantino Durão -não acredito muito nelas ..a doer s+o com greves ..ás aulas ás reuniões de avaliação…..sou de história e a mesma diz-me que as manisfestações deram colorido mas verdadeiramente o que alterou algo foi a força e a luta concreta..as palvras são importantes mas a acção é decisiva..e para isso tºem de doer..bem mevou que já estou com as pestanas a soçobrarem..
Outubro 10, 2008 at 12:28 am
298… uma professora desqualificada do ISCTE ainda vá que não vá…
O pior que pode acontecer numa guerra é não saber identificar o inimigo.
Outubro 10, 2008 at 12:28 am
Bem, com a evolução da euribor o mais certo é termos mesmo que ir para a rua e não será por 24 horas…
Outubro 10, 2008 at 12:29 am
#294,
24 horas?!??????
Só faltam as velas!
E os lenços brancos a acenar….
Outubro 10, 2008 at 12:30 am
Proponho também um só dia (Sábado), Lisboa.
E deixem-se de mandar bocas uns aos outros, que já me parecem manobras de diversão. Ou estamos a tratar de coisa séria ou vou ali.
Outubro 10, 2008 at 12:30 am
Não se ponham com esquerdas, direitas e centros e metalúrgicos para aqui e para ali…SOMOS APENAS UM CORPO – UNO E INDIVISÍVEL
Outubro 10, 2008 at 12:30 am
meninos vou embora, penso como penso, mas se houver alguma coisa lá estarei…
Outubro 10, 2008 at 12:31 am
15 de Novembro é um perfeito disparate! Isto está a rebentar mas… ainda é cedo! Deixem para depois, ameaçando e cumprindo a greve às avaliações. Quanto aos sindicatos que nos traíram, que cederam, a contar com o que mais tarde conseguiram, é deixá-los… fazem barulho, têm megafones, dizem coisas giras como ” a luta continua, ministra para a rua!” e dizem estar connosco, que só queremos ser tratados com dignidade e respeito, prenhes de ABRIL, (que não sentem!) e de tretas que ficam bem na fotografia. Só mais um esforço! Façam tudo com dignidade, continuem a ser a “classe” esclarecedora e esclarecida! Façam tudo o que os tiranetes vos exigem mas, USEM A LEI, RESISTAM,exijam resposta por escrito. Não estejam na escola mais do que 0 humanamente possível.
Outubro 10, 2008 at 12:31 am
#299,
Desconfio queó livresco vai ficar sozinho a fazer o night shift.
Outubro 10, 2008 at 12:31 am
Em relação à comunicação social e aos professores que falam à mesma, é preciso não esquecer algumas situações de dificuldade no discurso, desconhecimento da legislação, etc que acabaram por ser ampliadas e até criticadas.
Por isso, referi que convém ser alguém que diga o que lhe vai na alma mas saiba enquadrar esse sentimento.
Outubro 10, 2008 at 12:31 am
que é
Outubro 10, 2008 at 12:33 am
As greves às avaliações só funcionarão no final do ano. Até lá a malta rebenta!
Outubro 10, 2008 at 12:33 am
Acima tudo com anti comunismos primários a esta altura do campeonato…não aprenderam nada com a crise que cresce dia a dia com o neoliberalismo em todo o seu esplendor…
Outubro 10, 2008 at 12:33 am
Bem, mais logo vou tentar retirar sentido de toda esta discussão.
😉
Outubro 10, 2008 at 12:35 am
vejam e reflictam..
Outubro 10, 2008 at 12:36 am
Os sindicatos devem promover a discussão nas escolas. Para isso têm que mostrar interesse e marcar, o mais rápidamente possível, plenários. Têm que trabalhar e discutir com todas as facções existentes.
Outubro 10, 2008 at 12:36 am
Se o não fizerem, os sindicatos, vão implodir.
Outubro 10, 2008 at 12:37 am
Safira, o seu comentário (288) deu-me vontade de ir preencher a grelha de objectivos individuais!
Ou então de cantar aquela dos Lunáticos.
Desça à Terra.
Sabe qual foi a frase que se manteve em rodapé na SIC Notícias durante a parte final do último debate debate quinzenal do Governo no Parlamento?
Qualquer coisa como: Sócrates afirmou que a responsabilidade da actual crise é dos EUA.
E já agora, não creio que sejam as sondagens que sejam fáceis de manipular.
Eu diria antes que é fácil usar as sondagens para manipular as pessoas. E são estas que depois votam.
Outubro 10, 2008 at 12:38 am
25sempre25 e livresco, eu fui dos poucos com o BB que propôs greve por tempo ilimitado, mas se for para uma manifestação em Lisboa em 15 de Novembro é mesmo para ir.
Aliás já mandei e-mails para os sindicatos a reportar tal facto.
Logo é a sério meus amigos, é ir em frente e cavalgar a crista da onda, porque quando fui cauteloso e acreditei no encontro PS/ME as contas saíram-me furadas.
Logo, talvez a força da revolta por si só mova montanhas…
Lutar, lutar e lutar, porque já não consigo ver um ambiente à minha volta com colegas que parecem terem regressado de um funeral.
Outubro 10, 2008 at 12:38 am
#309,
Acha mesmo que a situação está a rebentar?
As acções na escola estão longe de resultar.
Só com uma acção conjunta.
Outubro 10, 2008 at 12:41 am
Pedro castro 320
Concordo com a estratégia e relembro bombardear em todas as direcções!
Velho ditado a relembrar: “água mole em pedra dura tanto dá até que fura”!
Outubro 10, 2008 at 12:42 am
A cotação do valor das acções dos professores está como o wall stret
Outubro 10, 2008 at 12:44 am
Há um aspecto… lembrei-me que a maior parte dos meus alunos votam… Eles estão tudo menos contentes com o Ing. sanitário…
Outubro 10, 2008 at 12:44 am
A assinatura do memorando…
…foi na ocasião discutida nas escolas. Fizeram-se reuniões sindicais por todo o país. A memória de muitos é curta, mas eu recordo-me que estavam as duas hipóteses em cima da mesa – SIM ou NÃO – e o Sim ganhou. Não foram os sindicatos que decidiram, mas sim os professores. Foi uma decisão democrática.
Por mim, só posso dizer que, emocionalmente, gostaria que tivesse sido Não – queria que continuasse o confronto com uma ministra parcialmente fragilizada. Mas racionalmente, parece-me que o Sim foi importante, pois teve o significado de uma primeira vitória depois de 3 anos a levarmos na tarraqueta. Permitiu-nos respirar fundo, terminar o ano com alguma tranquilidade mas com a noção de que havia de continuar a luta este ano.
Apesar de simpatizar com certos radicalismos, duvido muito que, perante a “muralha de aço” que se criou, envolvendo todo o governo e o Cavaco Presidente, estivéssemos em condições, na altura, de conseguir muito mais do que conseguimos.
Outubro 10, 2008 at 12:46 am
O presidente Aníbal já só se preocupa com as vacas a serem ordenhadas pelo robot… tudo resto é bolo rei…
Outubro 10, 2008 at 12:47 am
#323
Vai piorar. Não basta aos sindicatos e aos professores que não se revêem neles dizer “basta!”. É preciso actuar. Os professores, mesmo estourados, querem discutir os assuntos com quem tem o dever de se sentar a negociar com honestidade. Os sindicatos devem-nos isso e muito mais. Chega de laxismo sindical. Conversem, ou já se esqueceram como é?
Outubro 10, 2008 at 12:47 am
«Os sindicatos devem promover a discussão nas escolas. Para isso têm que mostrar interesse e marcar, o mais rápidamente possível, plenários. Têm que trabalhar e discutir com todas as facções existentes.»
Colegas, os sindicatos estão a braços com um entendimento… não podem tomar agora já a iniciativa de uma manifestação… Perderiam toda a credibilidade perante o governo…
Se quiserem, e nesta altura, temos de ser nós.
Outubro 10, 2008 at 12:48 am
já me esqueci…
Outubro 10, 2008 at 12:48 am
#317,
Os professores estão fartos de reuniões.
Estão fartos de plenários.
Estão fartos.
E estão à espera de uma mobilização conjunta.
Não têm mais tempo para esperas.
Nem querem.
Basta estar nas escolas e ver a indignação mais ou menos contida.
Querem somente um ponto de encontro.
Outubro 10, 2008 at 12:49 am
15 de Novembro.
É a data!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Outubro 10, 2008 at 12:49 am
E o Constante diz que a crise talvez venha afectar.
Outubro 10, 2008 at 12:50 am
25sempre25 mas com credibilidade só se pode falar com alguém credível… e qual é a credibilidade do governo?
Outubro 10, 2008 at 12:50 am
Só para relembrar, a quem interessar, que há “reunião da APEDE no próximo Sábado.
Dia da reunião: 11 de Outubro de 2008
Hora da reunião: 10:30 h
Local da reunião: “Sport Club do Bairro”, sito no bairro Sra da Luz – Caldas da Rainha.”
Outubro 10, 2008 at 12:51 am
DIA 15 DE NOVEMBRO – 24 hs
Para não aturar com isto:
Avaliação de professores: Bloco denuncia negócio em expansão criar PDF versão para impressão enviar por e-mail
07-Out-2008
A avaliação dos professores está a transformar-se num negócio, diz o BlocoOs professores estão a pagar do seu bolso as horas de formação obrigatórias e exigidas por Lei para efeitos de avaliação e progressão na carreira. Por outro lado, consta que uma empresa privada está a vender os seus serviços a escolas para organizar o complexo e burocrático processo de avaliação dos docentes. Estes dois factos motivaram uma pergunta ao governo da deputada do Bloco de Esquerda Cecília Honório.
Ao abrigo do Estatuto da Carreira Docente, todos os 140 mil professores terão de obter pelo menos 50 horas de formação, a cada dois anos, para evitarem penalizações na avaliação, sendo que para alcançarem a classificação de “excelente” neste item, têm de somar ainda mais horas de formação.
No entanto, tal como noticiou o Diário de Notícias no passado fim de semana, a insuficiência de ofertas gratuitas de formação contínua, obrigatória para efeitos de avaliação de desempenho, está a levar muitos professores a recorrerem a acções pagas – por valores que rondam os 150 euros por cada curso de 25 horas -, por receio de virem a ser penalizados nas classificações no final do ano lectivo.
O Bloco de Esquerda quer saber a razão de o governo não garantir estas formações gratuitas para todos os professores e se vai de imediato tomar medidas para resolver esta situação.
Mas há outra denúncia, que tem circulado em vários blogues de professores (ver ProfAvaliação e Movimento Escola Pública), que também levou o Bloco de Esquerda a pedir explicações ao governo. Na pergunta, o Bloco sublinha que existem “outros indicadores que parecem anunciar este novo “mercado de formação e avaliação”, quando empresas, como a de Jorge Fatal, realiza formação, elabora grelhas de avaliação e acompanha o processo burocrático, como ocorre no Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo, um exemplo entre muitos outros que testemunham o florescimento deste novo negócio.”
O Dr. Jorge Fatal Nogueira é o formador de professores que elaborou 96 condutas para a avaliação de desempenho dos docentes e que, ao abrigo do Instituto Nacional de Administração, já tinha dado formação a centena de professores, paga a 200 euros por docente, no âmbito do novo modelo de avaliação de desempenho imposto pelo governo. Ora, de acordo com as denúncias a que o Esquerda.net teve acesso, a empresa de que faz parte Jorge Fatal, a PPC (People Performance Consulting – site em construção), está a vender os seus serviços a várias escolas do distrito de Coimbra, para tratar de organizar todo o processo burocrático (que envolve a concepção e elaboração de dezenas de fichas e grelhas) do novo modelo de avaliação de desempenho de professores.
O Bloco censura esta situação e quer saber “quantos estabelecimentos de ensino básico e secundário adoptaram este mesmo procedimento de contratação de serviços externos”.
http://www.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=view&id=8579&Itemid=27
Outubro 10, 2008 at 12:51 am
#325
Votei não, juntamente com uma colega num universo de 47 professores, e senti o desconforto do sindicato. Não sei o que houve no entendimento que lhes metesse tanto medo. Desconfio, mas não sei.
Outubro 10, 2008 at 12:51 am
é para discutir o casamento dos homossexuais?
Outubro 10, 2008 at 12:52 am
A preparação da anterior manifestação, permitiu enquadrar e motivar os professores e, parece-me ter sortido um excelente efeito em 15 de Maio.
Outubro 10, 2008 at 12:52 am
Ainda hoje, uma senhora colega (daquelas que nunca vão a lado nenhum nem querem saber nada de manifestações e greves)estava furibunda com a história da avaliação e o trabalho que implica.
Outubro 10, 2008 at 12:52 am
#320,
De acordo.
Outubro 10, 2008 at 12:53 am
Dá vontade de rir…os Drs. Jorge Fatal Nogueira dos Bancos afundaram a economia…
Outubro 10, 2008 at 12:53 am
interessante…
verificar como alguns movimentos “independentes” só despertam quando os sindicatos “acordam”.
Outubro 10, 2008 at 12:53 am
O ponto de encontro mais lógico seria na Rua do Engenheiro.
Outubro 10, 2008 at 12:54 am
António Duarte
O que têm os professores espanhois que nós não temos? Adolfo Soares tinha a maioria absoluta e o PSOE governou quase 20 anos. Governo espanhol derrotado.
O que têm os professores belgas que nós não temos? Governo belga derrotado.
O que têm os professores gregos que nós não temos? Governo espanhol derrotado
O que fizemos em 1989 quando o Governo Cavaco Silva quis impôr um tecto salarial abaixo da tecto salarial dos técnicos superiores da função pública? Os sindicatos convocaram 4 dias de greve, cumprimos 2 e no fim atingimos os objectivos.
Se não fosse a desistência da FNE, até teríamos acesso directo ao 8º escalão sem a tal prova púnlica.
Ninguém pode governar contra 135000 professores desmotivados e revoltados.
Outubro 10, 2008 at 12:55 am
Bom, agora é que é… penso que se devem fazer primeiro muitas e pequeninas coisas,para criar o efeito bola de neve, senão falha… contudo, se assim for, estarei lá no dia 15…
Outubro 10, 2008 at 12:55 am
púnlica não irra!
pública!
Outubro 10, 2008 at 12:56 am
Não aceitei dizer sim ao Memorando. Na minha escola, houve colegas que assinaram, após a conversa doce do colega sindicalista, de cruz. Muitos dos que assinaram pensavam que o modelo de avaliação não se iria aplicar!!! Agora, andam todos “torcidos” e a pronunciarem-se contra os sindicatos!
Outubro 10, 2008 at 12:58 am
#330
Na minha escola está tudo “tristinho” e sem um valente empurrão muitas, como a minha, não vai adiantar nada. É preciso informar e discutir num espaço(ainda…)que presa a democracia: as nossas escolas.
Outubro 10, 2008 at 12:58 am
quanto ao resto,
concordo com a Fernanda 1.
A luta terá de ser a favor da revisão do ECD, contra a divisão das carreiras.
É ele a génese do mal.
Quanto à avaliação, sempre poderemos argumentar que não queremos uma avaliação tão facilitada como a de sócrates.
Outubro 10, 2008 at 12:58 am
Será possível resumir assim: 15 de Novembro, às 15:30, no Marquês de Pombal e caminhada até ao Terreiro do Paço?
Parques de estacionamento há muitos na cidade – Expo, Campo Grande, Cidade Universitária, Campo Pequeno, Parque Eduardo VII, Pç da Figueira, Martim Moniz, Pç do Município, Lg Camões…
Os profes que vêm de longe, desta vez, à cabeça da manif.
Música, dança e piquenique no terreiro também me parece bonito. Há quem toque muitos instrumentos, dançar dançamos todos mesmo na corda bamba e há sempre quem saiba fazer croquetes.
Outubro 10, 2008 at 12:58 am
na minha foi uma vigarice, ainda assim tiveram dois votos a favor, os deles, só não tiveram mais contra porque lutaram com a exaustão e paciência das pessoas… e não fosse um grupo de maduros como eu teriam conseguido…
Outubro 10, 2008 at 12:58 am
“empurrão em muitas”
Outubro 10, 2008 at 12:59 am
Passei por aqui só para dizer que:
1- Também estou farto;
2- Se houver manifestação, no dia 15 de Novembro, vou estar lá;
3- Não prometo que levo vela, se for à noite. Talvez música.
Outubro 10, 2008 at 1:00 am
Por outro lado, consta que uma empresa privada está a vender os seus serviços a escolas para organizar o complexo e burocrático processo de avaliação dos docentes.Estes dois factos motivaram uma pergunta ao governo da deputada do Bloco de Esquerda Cecília Honório.
Por onde anda a Ana Drago?
Outubro 10, 2008 at 1:01 am
livresco,
Acha mesmo que o pessoal quer estar 24h em vigília?
Outubro 10, 2008 at 1:01 am
As cabras das serras de Aire e Candeeiros podem salvar a gralha-de-bico-vermelho, a nós só nós…
Outubro 10, 2008 at 1:03 am
Música, dança e piquenique no terreiro também me parece bonito. Há quem toque muitos instrumentos, dançar dançamos todos mesmo na corda bamba e há sempre quem saiba fazer croquetes.
Como?!
Importa-se de repetir?!
Só pode ser no gozo, certo?
Outubro 10, 2008 at 1:03 am
#354
A Ana Drago deve estar grávida.
Ou já não. O que também explica a sua ausência.
Outubro 10, 2008 at 1:04 am
Se forem 24 horas proponho que seja à frente do Elefante Branco…:-)
Outubro 10, 2008 at 1:04 am
[…] 15 De Novembro? Muito se vai falando, tentando empolgar e mobilizar. O que acham? Não estou a dizer que não senhora, não se faça […] […]
Outubro 10, 2008 at 1:04 am
MANIFESTAÇÕES REGIONAIS, CADA UMA COM UM LEMA, UMA PALAVRA DE ORDEM.
PORTO: CONTRA O ABSURDO DESTA AVALIAÇÃO;
COIMBRA: CONTRA O NOVO ESTATUTO DO ALUNO;
AVEIRO: CONTRA A MENTIRA E A DEMAGOGIA DESTE GOVERNO;
LISBOA: CONTRA O FIM DA ESCOLA PÚBLICA;
LEIRIA: CONTRA O MEDO E A MORDAÇA,
ÉVORA: CONTRA O ESTATUTO DA C. DOCENTE:
FARO: CONTRA O MODO VERGONHOSO DO M.E. TRATAR PROFESSORES, ALUNOS E PAIS.
CULMINAR COM MANIFESTAÇÃO NACIONAL EM NOME DE UM FUTURO DIGNO PARA OS FILHOS DA NAÇÃO.
Outubro 10, 2008 at 1:05 am
setora,
Um piquenique???!!!!
Com danças e cantares?!!!!
Acho que o espírito da coisa não é propriamente, e a bem dizer, esse.
Andamos exaustos e com esta indignação e revolta toda e vamos dançar e levar farnel?
Outubro 10, 2008 at 1:06 am
o elefante branco serve pastéis para fora…
Outubro 10, 2008 at 1:07 am
#362
O farnel não tem culpa que haja dançarinos sindicais e outros.
Outubro 10, 2008 at 1:07 am
Será possível resumir assim: 15 de Novembro, às 15:30, no Marquês de Pombal e caminhada até ao Terreiro do Paço?
Parques de estacionamento há muitos na cidade – Expo, Campo Grande, Cidade Universitária, Campo Pequeno, Parque Eduardo VII, Pç da Figueira, Martim Moniz, Pç do Município, Lg Camões…
Os profes que vêm de longe, desta vez, à cabeça da manif.
Música, dança e piquenique no terreiro também me parece bonito. Há quem toque muitos instrumentos, dançar dançamos todos mesmo na corda bamba e há sempre quem saiba fazer croquetes.
Outubro 10, 2008 at 1:08 am
Outra vez? Chiça!
Outubro 10, 2008 at 1:08 am
Esta 5ª feira deixa-me optimista.
Há tempos que não via uma demonstração destas no Umbigo.
Outubro 10, 2008 at 1:08 am
A setora utiliza metáforas. O que será um croquete?
Outubro 10, 2008 at 1:09 am
Cá por mim ainda estão acordados a ler o “Umbigo”… Aproveitem para deixar recados!
“FENPROF divulga em conferência de imprensa decisões do seu Secretariado Nacional
A FENPROF convoca para amanhã, sexta-feira, dia 10 de Outubro, pelas 18.00 horas, uma Conferência de Imprensa na qual divulgará as conclusões do seu Secretariado Nacional, reunido em Lisboa nos dias 9 e 10 (quinta e sexta-feira).
Nesta Conferência de Imprensa, que terá lugar na sede da FENPROF (Rua Fialho de Almeida, nº 3), será dada informação sobre as decisões do Secretariado Nacional relativamente ao que se pretende da reunião com a Ministra da Educação (prevista para dia 14, 9.30 horas) e à continuação da luta dos professores, ainda no 1º período lectivo.”
Outubro 10, 2008 at 1:09 am
no elefante branco há muitos e belos umbigos…
Outubro 10, 2008 at 1:10 am
E fazer vigílias?
Estão a ver os mais cotas, exaustos, a dormirem em sacos cama? Ao relento e ao frio e à chuva?
A comerem pataniscas com arroz de tomate?
Ó Antero!
Ajude aqui o pessoal com a sua imaginação!
Outubro 10, 2008 at 1:11 am
#369
Está vedada a conversa aos negociadores antes da CI (conferência de Imprensa)?
Outubro 10, 2008 at 1:11 am
Será possível resumir assim: 15 de Novembro, às 15:30, no Marquês de Pombal e caminhada até ao Terreiro do Paço?
Claro que não, professora.
Qual é o seu nome? Quem é? O que faz?
Rosalina Simão Nunes
Outubro 10, 2008 at 1:12 am
Fernada 1
EH!EH!EH!EH!EH!EH!EH!EH!EH!EH!
Outubro 10, 2008 at 1:12 am
prazer…
Outubro 10, 2008 at 1:14 am
Eu levo um grelhador.
Outubro 10, 2008 at 1:15 am
Lamento a repetição. Julguei que o comentário anterior não entrara.
Não vejo mal nenhum na música e no piquenique.
Sou velha mas ainda não morri. Lembro-me da força da entrada no terreiro do paço dos colegas nortenhos que cantavam e dançavam já a noite caíra. Entrada que obteve grande apoio dos circunstantes. Quem quer entregar os filhos a gente cabisbaixa e derrotada?
Quem não sabe rir vive miudinho.
Outubro 10, 2008 at 1:16 am
O silêncio como arma!
Outubro 10, 2008 at 1:16 am
é verdade, eu estava lá e vi…
Outubro 10, 2008 at 1:17 am
Só falta mesmo o tintol…..
Eu voto no Elefante Branco.
Outubro 10, 2008 at 1:18 am
Agora na brincadeira:
Quem traz o arroz de tomate e as pataniscas?
Outubro 10, 2008 at 1:18 am
Esta professora é pseudónimo da setora. Acho que vou mudar para este que o boneco é bem mais esperançoso.
Outubro 10, 2008 at 1:18 am
TCHÉ!!! O que vai para aqui…Desde que o Paulo esteve no Prós e contras que não se participava tanto no Umbigo…. amanhã leio com atenção! Tenho andado às voltas com metas, objectivos descritores e outros palavrões para o PAA do meu Departamento
É dia 15 em Lisboa? Lá nos encntraremos.
Bom descanso
Outubro 10, 2008 at 1:19 am
a chegada dos últimos foi uma grande festa,desde logo porque o mário nojeira já se tinha calado há muito tempo… pena que depois alguém voltou a falar e a estragar tudo. Depois, assinaram aquela m. e traíram 100000 colegas…
Outubro 10, 2008 at 1:19 am
Não pode ser o mesmo que leva o tintol!
Outubro 10, 2008 at 1:20 am
bom, da outra vez tive que ir às tascas…
Outubro 10, 2008 at 1:21 am
TODOS A LISBOA NO DIA 15!
sms e e-mails em acção!
Outubro 10, 2008 at 1:21 am
A malta das zonas vínicas não deveria permitir tal vergonha…
Outubro 10, 2008 at 1:23 am
Paulo, não tire daí o post nos próximos dias para haver sensibilização!!!!!
Outubro 10, 2008 at 1:24 am
Não sou do Douro mas vou lá de quando em vez. Nas tascas bebo minis…
Outubro 10, 2008 at 1:24 am
professora,
Não leve a mal, mas essa do piquenique e dos cantares….
E depois, não se trata de gente derrotada e cabisbaixa.
Antes pelo contrário.
Mas também não exageremos.
Ainda acabam por pensar que nós por cá todos bem……
Outubro 10, 2008 at 1:25 am
Bom, começa a melhorar…
Outubro 10, 2008 at 1:26 am
#387,
É a hipótese mais viável.
E aquela que, penso, a maioria dos professores preferirão.
Outubro 10, 2008 at 1:27 am
Pedro Castro:
Eu não duvido que se os professores quiserem, conseguem muitas coisas. O problema é quererem e estarem dispostos a lutar por elas.
O que temos visto nos últimos anos é um número cada vez maior de professores que olham com passividade para a luta sindical. Como uma coisa dos “outros” que a eles não diz respeito.
A manifestação dos 100 000 foi um sinal muito positivo, e a verdade é que o governo teve medo. Continua a desprezar-nos, mas já não nos trata com a mesma arrogância e evita provocar-nos. Agora, é preciso o pessoal convencer-se de que a luta é dura e difícil. E não vai lá só com manifestações ao sábado porque ao domingo temos que ir preparar as aulas de segunda. Precisamos de tomar posições nas escolas. De envolver os pais. De conquistar a opinião pública.
E, se calhar, fazer algumas greves.
Pois, para recuperarmos a nossa dignidade, há uma greve que ainda lhes estamos a dever: a dos exames. Da outra vez acobardámo-nos com a ameaça de processos disciplinares. Teremos que a fazer, um dia, só para lhes mostrar que não temos medo deles.
Mesmo este governo, com fama de duro e determinado, cede como os outros. Estávamos era mal habituados e adormecidos com a moleza do Guterres.
Outubro 10, 2008 at 1:28 am
Permito-me brincar aqui pois estou contente com a participação neste post.
Na manifestação, se houver e se puder ir, vou em silêncio.
Outubro 10, 2008 at 1:29 am
#394
Apoiado!
Outubro 10, 2008 at 1:31 am
Camejo
«Deixem para depois, ameaçando e cumprindo a greve às avaliações. Quanto aos sindicatos que nos traíram, que cederam, a contar com o que mais tarde conseguiram, é deixá-los… »
Ó Camejo, como é que tu podes fazer uma proposta destas? Então se os sindicatos é “deixá-los”, tomas tu a iniciativa de fazer uma greve às avaliações????
As pessoas, individualmente, só podem decidir greves de fome… Vá lá…
Deve ser do cansaço. Para o fim, as intervenções fazem pensar que a menifestação já foi e vem tudo a regressar feliz pela missão cumprida e cheio de fome…
Outubro 10, 2008 at 1:31 am
Fernanda 1, enquanto estou aqui no Umbigo já carreguei a mensagem do meu portátel onde serão enviados pela manhã precisamente 142 sms. Logo façam o mesmo.
Outubro 10, 2008 at 1:34 am
mandem para mim, mandem para mim…
Outubro 10, 2008 at 1:34 am
A unidade é preponderante. Prefiro que os sindicatos não impludam: um dos maiores objectivos dos “toinos” que minam o sistema educativo.
Outubro 10, 2008 at 1:35 am
Eu estarei lá colegas…
Outubro 10, 2008 at 1:35 am
e, mais importante, prometo arrastar uns quantos…
Outubro 10, 2008 at 1:36 am
Atenção que os autocarros podem ser bloqueados em Aveiras por suspeita de transporte de arma ílegal, chouriços, queijos, arroz de tomate, pataniscas…
Outubro 10, 2008 at 1:39 am
João Serra:
Já da outra vez ensaiaram uma manobra dessas. Devem ter receado as consequências e desistiram da ideia…
Outubro 10, 2008 at 1:40 am
Mas desta vez podem mandar a ASAE: chouriços contrafeitos…
Outubro 10, 2008 at 1:43 am
Ou a ASAE para fiscalizar algum cigarrinho fumado atrás da cortina.
Outubro 10, 2008 at 1:43 am
Lembrei-me agora da única música que gostaria de ver numa manifestação de professores: A tocada pelos que façam chorar violinos saxofones e outros intrumentos. Isso gostava. espalhados pelo percurso e quando se deixasse de ouvir um músico começasse a ouvir-se outro.
Outubro 10, 2008 at 1:44 am
António Duarte, o problema das greves aos exames reside no facto de já ter havido um juíz que considerou os exames serviços mínimos a garantir, enquanto outro juíz considerou os mesmos exames serviços não mínimos. A lei dá campo de liberdade aos juízes para a interpretarem de forma discriccionária. Suponho que isto já aconteceu em junho de 2005, se bem me recordo! Corrijam-me se tive algum lapso de memória.
O mesmo pode acontecer às avaliações segundo me confidenciou um jurista.
Outubro 10, 2008 at 1:45 am
As pessoas são diferentes. Têm formas diferentes de sentir as coisas. A mim nada me incomoda mais do que o silêncio ( como manifestação de descontentamento, causa-me um enorme desconforto. Por isso o entendo como uma forma eficaz de comunicação.
Os esclarecimentos deviam ser na tal publicidade paga. Vários dias antes da dita manif.
Eu não sou de Lisboa, logo não sei aconselhar as pessoas. Mas não deve ser muito difícil decidir com antecedencia um lugar, numa determinada hora e combinar um percurso.
A minha sugestão para o cartaz é uma figura com uma mordaça, uma fita adesiva, qualquer coisa que resulte estéticamente mas que dê a ideia certa. Pela minha parte é assim que me sinto – amordaçada. Nas escolas as pessoas só falam em ditadura. Se pensarem bem,o que este governo tem feito com os professores não tem registo smelhante em nenhum regime democrático. A propaganda vergonhosa, a demagogia, a manipulação da informação é um execício típico das ditaduras. Em relação aos professores, principais alvos deste governo, sabe-se lá porquê, ultrapassaram-se todos os limites e nós não podemos continuar a fazer de conta que não se passa nada.Este sentimento é comum a todos os professores.
Outubro 10, 2008 at 1:45 am
Espero que nos próximos dias, até ao dia 15, seja sempre motivo de conversa aqui. Para não esquecer.
Outubro 10, 2008 at 1:47 am
“O Tribalismo Entre Docentes Vai ou Não Chegar às Escolas?”
O Link está aqui:
http://kosmografias.wordpress.com/2008/10/10/o-tribalismo-entre-docentes-vai-ou-nao-chegar-as-escolas/
Um abraço!
Outubro 10, 2008 at 1:48 am
Em 398 até digo portátel em vez de portátil. Já são horas de nanar.
Outubro 10, 2008 at 1:51 am
O dia 15 de Novembro é uma data que parece reunir o consenso da maioria. As pessoas estão fartas, fartas, fartas! É altura de agir-mos para mostrar-mos que não acatamos de passivamente o que se passa. Agora dever-se-á passar palavra a quem possa organizar para não nos perdermos. Por muito que nos custe devo reconhecer, como já foi dito, que os sindicatos são necessários.
Acho que quem quer ir em silêncio deve ir em silêncio, quem quer o grito catártico que grite, mas que evitem os insultos directos à ministra (por muito que nos apeteça, não nos torna muito dignos aos olhos da opinião pública).
Acho que chegou a hora de usar as palavras deles em nosso favor. Por exemplo:
– Está na altura de repescar o tal “maravilhoso” poster da ministra a dizer que perdeu os professores mas que ganhou a população (ao lado acrescentar-se-ia Parabéns sra Ministra, x% já saiu do ensino em 6 meses. Vai ficar satisfeita quando tiver uma população sem professores)
– Está na altura de darmos o nosso apoio explicíto ao colega do norte que depois da sua intervenção foi obrigado a retratar-se publicamente e dar o dito por não dito.Como? com um cartaz onde ele está amordaçado por ter dito que havia pressão para passar os alunos, ao lado as declarações da Senhora da DREN uns meses que dizia que os alunos têm direito ao sucesso- ao lado a declaração da ministra onde diz ser possível os 100% de transições e depois uma pergunta no ar “Afinal quem tinha razão?”
PELA BOCA MORRE O PEIXE. USEMOS AS ALARVIDADES DELES PARA QUE SUFOQUEM! ACHO QUE VALE MAIS ESTA TÁCTICA DO QUE OS SLOGANS POLITIQUEIROS E OS GASTOS DA NOSSA AVALIAÇÃO.
DÃO-NOS NÚMEROS, DEMO-LHES NÚMEROS DE VOLTA!
DIA 15 LÁ ESTAREI SE HOUVER CONVOCATÓRIA.
LOCAL – DO TERREIRO DO PAÇO, ONDE PARÁMOS DA ÚLTIMA VEZ, À 24 DE jULHO OU AO PARQUE DAS NAÇÕES
Outubro 10, 2008 at 1:52 am
Pois. Ainda mais grave que a manipulação da informação é a gestão da opinião pública.
Outubro 10, 2008 at 1:57 am
Hoje, que não em Março: desconheço a existência de UM só Professor (dos que estão nas escolas a tentar exercer a actividade docente) que não sinta o descontentamento, a frustração, o cansaço, a desmotivação e a saturação perante a colossal MENTIRA duma suposta Escola de Qualidade e Conhecimento.
Hoje: a manifestação de 15 de Novembro é aguardada com a ansiedade que não vi em muitos rostos a 8 de Março.
A todos os Pais que lembram os seus bons professores, que acreditam nos professores dos seus filhos, que nas escolas e no dia a dia reconhecem o esforço e dedicação de muitos professores na aprendizagem e educação dos jovens, que reconhecem as dificuldades e o envolvimento de muitos professores nos progressos dos seus filhos… A todos os pais que conhecem e vivem a realidade efectiva da maioria das escolas públicas e a todos aqueles que ainda acreditam na escola como um factor de promoção e ascensão sócio-económica… Que todos estes pais (que com os professores, e disso não duvidem, são quem mais deseja os bons desempenhos escolares e cívicos dos seus filhos) estejam, também eles, presentes.
Para mim será mais fácil: sou ambas as coisas!
15 de Novembro em Lisboa !!!!!
Outubro 10, 2008 at 1:58 am
GREVE AOS EXAMES
Eu sei que juridicamente a questão é complexa. Mas recordo que pouco tempo depois da falhada greve aos exames houve outras classes profissionais que fizeram greves mesmo estando sob requisição civil. E não lhes aconteceu nada. A questão é que se uma greve tiver adesão em massa (ficando de fora apenas uma pequena percentagem de adesivos, para não lhes chamar outra coisa), deixa de ter sentido no plano jurídico. Torna-se um problema político e é dessa forma que tem de ser resolvido. Por outras palavras, meia dúzia de grevistas podem ser ameaçados com processos e tribunais; com uma classe profissional em peso não o podem fazer, por muito que quisessem.
Outubro 10, 2008 at 2:03 am
Olha, uma bela greve era mesmo à avaliação.
Deixar os grelhados em branco, súbita surdez ao comando do avaliador…
Nem estou ao corrente dos “procedimentos” mas há de ser possível fazer-lhes greve.
Outubro 10, 2008 at 2:06 am
Setora, quais avaliadores, os que vão ser designados no DR?
Outubro 10, 2008 at 2:07 am
Setora, alguns dos que mais lutam contra este sistema serão(?) avaliadores.
Outubro 10, 2008 at 2:11 am
Está tudo muito optimista ou eu é que sou o pessimista de serviço.
No passado dia 8 de Março estiveram em Lisboa 100 mil dos (menos de) 150 mil professores portugueses, em termos de percentagem de participantes foi a maior manifestação de que há memória, de uma classe profissional. Serviu para quê? A ministra continua no cargo e na generalidade mantém as políticas. Os sindicatos ameaçam com a possibilidade de novas manifestações. E nós ganhámos o quê?
Quanto ao entendimento ME/sindicatos, acho graça a quem diz que o “Sim” ao entendimento foi aprovado pela maioria dos professores. Na minha escola, a delegada sindical entrou na sala de professores no último intervalo da manhã, por volta das 11:30, na sala estavam cerca de 70 professores, quando começou a falar, cerca de 50 abandonaram a sala (inclui-me neles), à tarde soubemos que o “Sim” tinha sido aprovado com 8 votos a favor e 2 contra, a escola tem cerca de 120 professores.
É impressão minha ou o ME está “infestado” até às cúpulas de ex-dirigentes sindicais (Jorge Pedreira, Margarida Moreira…)?
Quanto à opinião pública como é que pretendem conquistá-los? A concorrer contra a máquina de propaganda partidária?
Só conseguiríamos dar a volta a isto com uma greve por tempo indeterminado, mas a realidade é que ninguém (salvo raríssimas excepções) está disponível para participar nela e os actuais dirigentes sindicais nem querem ouvir falar dela. Ou mudamos o topo dirigente sindical (e refiro-me aos sindicatos mais representativos), ou nos resignamos a continuar a ser capacho dos políticos.
Outubro 10, 2008 at 2:11 am
416,
Acredita nessa hipótese. A sério?
Uma classe profissional em peso, a nossa, a fazer greve aos exames?
Depois do que aconteceu em situações semelhantes?
Outubro 10, 2008 at 2:15 am
Paulo,
“Que tal pensarmos na coisa em moldes mais estratégicos, desgaste primeiro… ?
Nesse contexto, 15 de Novembro poderia ser algo mais descentralizado…
Acho eu.”
Desgaste primeiro?!?
Algo mais descentralizado?!?
“Não gastar toda a pólvora agora?”
Pode ficar seca mais tarde.
Acho eu.
Outubro 10, 2008 at 2:19 am
Apache, aborda as coisas como elas são (foram e serão?) e não o considero pessimista mas sim realista. O que não devemos, na minha opinião, é baixar os braços. Sou um adepto de segundas oportunidades (não disse novas…). Ânimo!
Outubro 10, 2008 at 2:23 am
416,
E depois, os professores não querem prejudicar os alunos, o que considero compreensível.
Prejudicados já andam os alunos há muito tempo com toda esta azáfama.
Eles sentem-na.
Sinto-os também nervosos.
Lamento, mas é a realidade.
Essa forma de´acção só seria possível em casos extremos. Muito extremos.
Outubro 10, 2008 at 2:29 am
(418) e (419)
Que treta! Pois alguns até estarão contra mas estão na função. Não se trata das pessoas mas do papel que cumprem. Talvez não esteja ainda muito claro para todos o malefício desta avaliação. Não é corrigindo este ou aquele aspecto mais desastroso que a coisa se compõe.Há um inquinamento na base de tudo isto. Mesmo que o avaliador seja o melhor do mundo, não podemos aceitar notações que impedem progressões na carreira, deturpam concursos, quotas, lançam as pessoas umas contra as outras e nos retiram daquilo que realmente devíamos estar alegre e cuidadosamente a fazer – preparar aulas, trabalhar com os alunos…
Outubro 10, 2008 at 2:29 am
Acho que se deveria iniciar um movimento de recolha de assinaturas a exigir um referendum para integração de Portugal no âmbito da “Ibéria”. Os políticos portugueses são corruptos, incompetentes e perversos e Portugal vai acabar por sucumbir. A questão é à custa de quem. Um movimento de integração de base popular genuíno impediria que os corruptos políticos nacionais e locais portugueses, e as famílias do costume, se colassem, amanhã, quando percebessem a inevitabilidade do processo, como sendo defensores da integração, só para manterem o poder dentro da “autonomia”. Já sabemos a capacidade de dar voltas e virar casacas que essa gente tem. Nesse caso seria pior a emenda que o soneto e acabaria tudo em guerra civíl (que de alguma maneira poderia “limpar” Portugal).
Outubro 10, 2008 at 2:29 am
Será que esta política de facilitismo nos exames e de degradação da qualidade das aulas com o “atascar” dos professores em burocracias não prejudica mais os alunos do que uma greve às avaliações e aos exames, Fernanda?
Outubro 10, 2008 at 2:34 am
Não acompanhei o debate, ainda não li os comentários anteriores.
Exprimo a minha posição, sobre a matéria a debate, através do post publicado pelo Ilídio Trindade no blog do MUP. Aliás, conversámos sobre o assunto.
“A PROPÓSITO DO 15 DE NOVEMBRO…
Está em discussão, neste momento, a realização ou não de uma manifestação em Lisboa, no dia 15 de Novembro.
Se é verdade que os professores estão “a rebentar pelas costuras”, não deixa de ser menos verdadeiro que há que ser cauteloso.
São duas as tendências que se vão sentindo:
– os que já não suportam mais e o grito deve ser imediato;
– os que julgam que é necessário que o “monstro” cresça um pouco mais para, depois, rebentar.
Tenho algumas dúvidas se os sindicatos embarcarão na manifestação de 15 de Novembro, pois tenho como certo que preferirão uma lá mais para Março ou Abril – até por questões eleitorais. Aliás, não é por acaso que a FENPROF anunciou que pode organizar uma manifestação até ao final do ano (ver no blogue ou no jornal Público).
Por outro lado, duvido de que os sindicatos se deixam ultrapassar por um movimento que leve para a rua 30 ou 40.000 professores.
Seja como for, convém recordar que a Marcha da Indignação foi precedida de pequenas manifestações.
Assim, a manifestação, no dia 15 de Novembro, poderá ser um bom ingrediente de desgaste para o Ministério e Governo e o prenúncio de uma mega-manifestação superior à de 8 de Março.
Esta, que se espalha já à velocidade da tecnologia, não será da mãe de todas as manifestações – essa pode, sim, senhor, ficar lá mais para Março ou Abril -, mas poderá ser a demonstração da nossa revolta e o desabrochar da “Marcha da Educação e do Futuro”.
Aí reivindicar-se-á tudo o que foi espezinhado e recuperaremos, então, a nossa dignidade e assumiremos a responsabilidade pelo futuro da Educação em Portugal.
Por mim, estarei em todas… até que seja reposto o sentido do meu trabalho ao longo da vida e possa vislumbrar, de novo, no horizonte, a possibilidade de sobrevivência do meu País!
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/10/propsito-do-15-de-novembro.html
Outubro 10, 2008 at 2:34 am
Já há má construção na minha escrita. Vou dormir. Amanhã há mais. Boa noite.
Outubro 10, 2008 at 2:35 am
Antes da avaliação está o ECD, a mãe de todas as injustiças.
Outubro 10, 2008 at 2:35 am
Apache,
Não está a ser pessimista. Está a ser naive.
Acha mesmo que após essa nossa manifestação a ministra se ia demitir?
Nessa lógica, já teríamos tido eleições legislativas há muito tempo!
Com tanta manifestação e protestos de tantos sectores profissionais…….
E depois, muitos de nós aqui não temos grandes optimismos em relação a uma futura manifestação que tenha como consequência a demissão de algum/a governante.
É mais outra coisa, que agora não tenho palavras para explicar.
Outubro 10, 2008 at 2:46 am
Fernanda, manifestaram-se contra as políticas da ME cerca de 70% das pessoas que ela tutela. È o mesmo que 7 milhões de portugueses exigirem a demissão do senhor Sousa.
Qualquer governante honesto se teria ido embora.
De facto não esperava que ela saísse, mas que cedesse um pouco. Isso não aconteceu, logo ficou claro que uma manifestação já nada vale para esta gente. Portanto ou nos resignamos ou endurecemos as formas de luta. Ou em alternativa continuamos com mais do mesmo e fingimos que serve para alguma coisa.
Vou dormir que o despertador toca daqui a 4 horas e esta “indisposição” pode ser sono 🙂
Outubro 10, 2008 at 2:51 am
#427,
São coisas diferentes.
O que refere devemos remeter para a incompetência e propaganda do Ministério da Educação e do PM.
Uma greve aos exames não teria adesão.
Não creio ser esse o caminho a seguir que sinto nas escolas.
Pela simples razão que nós estamos precisamente a tentar mostrar que, para além de nós, são os alunos que estão a ser prejudicados.
Outubro 10, 2008 at 2:54 am
Apache,
“Qualquer governante honesto se teria ido embora.”
Está a ver porque escrevi naive?
Outubro 10, 2008 at 3:11 am
Apache,
E cedeu.
Reuniu-se com a Plataforma sindical, coisa que não fazia há muito.
Houve acordos vários pelo meio, com diferentes intervenientes, segundo consta.
E assinou-se um Entendimento.
E o processo de avaliação não começou no 1º ciclo da avaliação.
E foi encontrado um Simplex de avaliação.
No entanto, paradoxalmente, nesta cedência, acabou por lhe sair o brinde no bolo rei.
Nós comemos algum pedaço do bolo. Mas o que tinha a fava.
Um caso de azar. Ou de falta da ASAE.
Outubro 10, 2008 at 3:12 am
O que eu “sinto” nas escolas aqui da zona é que nenhuma greve a doer (seja de que tipo for) teria adesão significativa. Há os adesivos, os que não sendo se deslumbram com a função de avaliador, os que têm esperança de um dia serem titulares, os que acham que não devem prejudicar os alunos por nada deste mundo, os que acham que perder uns euros no final do mês é que não, os que falam, falam… E depois disto, quantos restam?
No fundo, no fundo… “No passa nada!”
Até amanhã.
Outubro 10, 2008 at 3:18 am
“E cedeu.
Reuniu-se com a Plataforma sindical, coisa que não fazia há muito.
Houve acordos vários pelo meio, com diferentes intervenientes, segundo consta.
E assinou-se um Entendimento.”
E o “naive” sou eu…
Está-me a dizer que não há políticos honestos, ou que não queremos políticos honestos no poder?
Outubro 10, 2008 at 3:41 am
438 comentários?
Este post vai entrar para o guiness.
Outubro 10, 2008 at 4:11 am
setora 377 e 382: É melhor continuar com o seu pseudónimo inicial, ou corre o risco de usar o meu. Aliás, eu não cncordo nada que vamos contando e rindo. Sou muito mais pelo som do silêncio. Acho que ele se eleva a uma dignidade que se impõe acima de qualquer fanfarra. Professora.
Outubro 10, 2008 at 8:42 am
NÃO CAIAM NA ASNEIRA DE “TODOS A lISBOA” A 15 DE NOVEMBRO! IA SER UM FIASCO (INFELIZMENTE) E CONTAVA PARA ALGUMA COISA? MESMO QUE FOSSEMOS UMAS DEZENAS DE MILHAR?
NAS CAPITAIS DE DISTRITO, ISSO SIM, TALVEZ, TIVESSE ALGUMA ADESAÕ E TALVEZ SE PUDESSE FAZER EM MOLDES DIFERENTES.
O ADESIVISMO É CONTAGIANTE. E O PODER EXERCE-SE DE FORMA INSIDIOSA.
Outubro 10, 2008 at 8:46 am
Por mim, manifestação a 15 de Novembro com Silêncio Sepulcral.
Outubro 10, 2008 at 9:11 am
A sensação de quem lê muitas das opiniões aqui expressas, é a de que se está a falar de duas coisas.
Uma é o que é que os docentes devem fazer.
A outra é o que é que podem fazer APESAR dos sindicatos.
E curiosamente, existe ainda muito boa gente que encara o sindicato como o parceiro de um casamento, já sem sentido, por vezes até como contrapoducente e violador da identidade e dos direitos básicos dos docentes.
Mas como nas histórias tristes de dependência moral e económica, o agredido e ofendido – o docente – aceita a continuação da relação sem sentido, porque se sente em dívida para quem lhe proporciona (ou proporcionou) algum bem-estar económico, mas permanece impotente e sem capacidade de reacção perante a violência e as agruras da vida (sobretudo com a política educativa do ME)
E mais espentoso ainda, são aqueles que mais defendem as separações sem culpa e a defesa intransigente dos parceiros vítimas de agressão e maus tratos, que continuam a acreditar que vale a pena manter a relação conjugal com o sindicato, porque este tem os “meios” que lhes permitem aguentar e arrastar a triste vidinha de todos os dias.
E depois há aquela ilusão, típica dos fracos e dependentes, de que as coisas vão melhorar com o tempo e de que o sindicato vai regenerar-se e tratar bem o docente como ele merece (então e o amor não vale nada, não deve ser correspondido ?)
Até quando se vai manter este casamento destituído de sentido e facilitador de maus-tratos para os docentes ?
Outubro 10, 2008 at 9:34 am
Quero ver se H5N1 não se irá abrigar da chuva outra vez, quando a luta se radicalizar entre os professores e o ME. Para logo a seguir espreitar alguma nova insídia do Expresso de Pinto Balsemão e regressar então em força, primeiro como “picareta”, logo com o seu nick habitual. Há quem não se sente confortável nos momentos de grande mobilização.
Outubro 10, 2008 at 10:48 am
ana henriques (428),
Não estou tão certa de que a Fenprof não se queira encavalitar nesta para conseguir travar a nossa fúria:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=5E6E4A8C-1B8E-42B3-B097-06947EC7DCD5&channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E
“A Fenprof pode realizar uma manifestação nacional até ao final do ano, admitiu esta terça-feira o secretário-geral da Federação Nacional de Professores , Mário Nogueira.
A questão vai ser abordada pela Fenprof quinta e sexta-feira, em Lisboa. “Tendo em conta a avaliação já feita em alguns sindicatos, é natural que se caminhe para uma acção nacional, que poderá ser decidida nesta reunião”….Mário Nogueira refere que a acção nacional parecida com a que aconteceu em Março poderá surgir antes do segundo período do ano lectivo.”
Com os sindicatos (desde que se mantenham calados) ou sem eles, estou a favor da manifestação. Só ouço dizer a colegas: “Porque não antes?”
Mas, já que faltam umas semanas para o acontecimento, será bom pensarmos numa forma de evitar o que se passou na Praça do Comércio a 8 de Março, impedindo que os sindicatos tomem as rédeas da situação e aproveitando a concentração para partirmos para outras formas de luta concretas e eficazes.
Isto só faz sentido se fizermos o trabalho de casa, isto é, começarmos a pensar já em propostas para organizarmos minimamente a manifestação de modo a não perdermos a sua efectiva liderança.
A publicidade paga nos jornais do dia da manifestação – desde que não sejam os sindicatos a fazê-la – também me parece uma óptima ideia.
Para já gostava de saber quem é que está a tratar dos aspectos práticos que a iniciativa requer – por ex: autorização do governo civil, quem pode usar da palavra no final, mensagem a publicar nos jornais, etc.
Alguém sabe?
É que, confesso, cada vez tenho menos vontade de ser figurante nas megaencenações da CGTP!!
Outubro 10, 2008 at 11:36 am
Alguém disse isto ou semelhante.
“É importante sair à rua e muito mais importante saber como se sai dela”
Se vamos fazer uma manif e depois o ME não cede em nada, qual é o passo seguinte? Assinar acordos entre ME e sindicatos?
Enfiar o rabo entre as pernas? elaborar objectivos? Dizer que a culpa é do avaliador? Ameaçar com greve e na hora da verdade dar desculpas esfarrapadas para não a fazer?
Estamos unidos? Parece-me que não.
Se seguirmos o exemplo de MLR e sua equipa ganhamos sem dúvida esta batalha.
Bastava um dia, com ameaça de mais, TODOS MAS TODOS os professores fazerem greve e o país parava… os pais tinham que ficar com os filhos é muito simples!
Dia 15 estarei lá!
Outubro 10, 2008 at 12:19 pm
[…] se discute o 15 de Novembro… aqui, por exemplo, enquanto outro tipo de discussões paralelas se desenrolam, na minha cabeça continua […]
Outubro 10, 2008 at 12:33 pm
Acho extremamente confrangedor para a nossa carreira docente a atitude de alguns colegas que vêm aqui para demonstrar a sua colagem à política educativa deste governo.
Quem estiver contra a realização da manifestação a 15 de Novembro é porque lhe interessa pessoalmente que a manifestação não se realize.
Mais palavras para quê?
Outubro 10, 2008 at 12:36 pm
Fernanda 1 (424):
O que prejudica os alunos é a má política do ME. Lutarmos pelos nossos direitos e pela nossa dignidade é das melhores lições que podemos dar aos nossos alunos.
A greve aos exames não prejudica os alunos. Apenas obriga a que o façam noutro dia. Quantas consultas médicas, voos de avião, e outras coisas urgentes são adiadas porque os seus profissionais decidiram que tinham que lutar pelos seus direitos? As coisas são mesmo assim. Se não conseguimos aceitar este facto – e infelizmente muitos professores não conseguem – então o melhor é fazermos a ficha e o grelhado e a aula assistida e tudo o mais que nos pedirem e não pensar mais em reivindicações. Manifestações ao sábado são interessantes, mas só se eles souberem que somos capazes de partir para outras lutas a seguir.
E ainda lhe digo mais a respeito deste “prejudicar os alunos” que sinceramente já me enoja: muitos dos que não faziam greves nem iam a reuniões sindicais por esse motivo são dos que agora aceitam deixar os alunos na sala de aula com planos de aula improvisados ou a fazer nenhum enquanto eles, professores, estão, em tempo lectivo, a elaborar grelhas e fichas.
Outubro 10, 2008 at 12:39 pm
isabel g (444),
” … impedindo que os sindicatos tomem as rédeas da situação e aproveitando a concentração para partirmos para outras formas de luta concretas e eficazes.
Isto só faz sentido se fizermos o trabalho de casa, isto é, começarmos a pensar já em propostas para organizarmos minimamente a manifestação de modo a não perdermos a sua efectiva liderança. (…)”
No dia 5 de Outubro, consta que no início do Encontro de Professores no Marquês de Pombal, quando se estavam a concentrar professores e as televisões e jornalistas já estavam na praça, houve voz(es) de comando que deram instruções para os professores irem ao “encontro” de outro grupo de professores. E o pessoal lá seguiu ao “encontro” do tal outro grupo.
Afinal, o outro “grupo” era constituído por dois sindicalistas da Fenprof a distribuir uns papéis aos transeuntos na Baixa de Lisboa!
Alguns de nós estamos muito atentos e naturalmente vão surgir lideranças. Megafones dão bastante jeito, senhores professores de Educação Física.
E máquinas de filmar e fotográficas também, senhores professores de Artes, Fotografia, etc.
O “conteúdo” não pode ser ainda divulgado. Rapidamente surgirá a circular por mails e também, decerto, divulgado em blogues.
“Para já gostava de saber quem é que está a tratar dos aspectos práticos que a iniciativa requer – por ex: autorização do governo civil, quem pode usar da palavra no final, mensagem a publicar nos jornais, etc.”
A autorização do governo civil penso que já alguém estará a tratar disso, pelo que já fui informada de fonte credível.
As mensagens, conteúdo, etc daqui por uns dias. Se tiverem ideias válidas (muito) podem contactar os movimentos de professores, blogueres.
Outubro 10, 2008 at 12:39 pm
Sou por manifs mais pequenas. Penso que terá mais impacto e, além disso, já há muita adesivagem. Na minha escola até se comem pra ver quem organiza mais projectos. Vão ficar com a língua de fora até ao Natal!!
Outubro 10, 2008 at 12:44 pm
“Rosa Medina Diz:
Alguém disse isto ou semelhante.
“É importante sair à rua e muito mais importante saber como se sai dela”
Se vamos fazer uma manif e depois o ME não cede em nada, qual é o passo seguinte? ”
O passo seguinte é continuar a pressão. Isto não é uma passeata de professores … é um combate.
Outubro 10, 2008 at 12:49 pm
LBF (450),
Nada impede de se conjugarem uma Manifestação em Lisboa e outras por exemplo nas capitais de Distrito. Na mesma data, 15 de Novembro.
Outubro 10, 2008 at 12:49 pm
O antisindicalismo e “antifenprofismo” de alguns comentadores começa a tornar-se paranóico.
Desconfio que suportam melhor o Valter e a Sinistra do que os sindicalistas. Nos seus piores sonhos, deve aparecer-lhes o Mário Nogueira vestido de bruxa! Ou de Judas…
Outubro 10, 2008 at 12:53 pm
LBF (450),
Nada impede de se conjugarem uma Manifestação em Lisboa e outras por exemplo nas capitais de Distrito. Na mesma data, 15 de Novembro.
Mas com os mesmos “procedimentos” que serão divulgados via Net e Sms DE FONTE CREDÍVEL. SEMPRE.
Muito muito CUIDADO neste momento a qualquer INTERFERÊNCIA de elementos “infiltrados”, certo?
Outubro 10, 2008 at 12:55 pm
Ops, enganei-me.
Façam de conta que eu não estou aqui.
Outubro 10, 2008 at 1:21 pm
Caro Ferrão
A minha especialidade não é propriamente a previsão do tempo ou o Boletim Metereológico.
Curiosamente o Ferrão não aborda as minhas análises e o conteúdo das mesmas, ou seja, as contradições evidenciadas pelos discursos produzidos e pelas ideias expressas nestes comentários, nomeadamente sobre o papel dos sindicatos; preferindo antes insinuar algum alinhamento, da minha pessoa, com forças ocultas(?)da reacção.
Talvez a sua formação científica (?) o impeça de perceber que a realidade social não se reduz a fórmulas fixas e verdadeiras, determinadas historicamente para toda a eternidade, e que por algum capricho da natureza, as caixas craneânas de alguns iluminados, conectados directamente com Deus ou com a Verdade, conseguem captar nitidamente.
O Ferrão prefere a resposta já feita à pergunta aberta, o dejá vu ao imprevisto, enfim, é um cidadão normalizado mas desconfortado, pronto a aderir ao habitual jogo da inibição (governo)-desinibição (sindicatos), olhando com alguma desconfiança para quem se posiciona à margem deste reles contrato de domesticação cíviva.
Outubro 10, 2008 at 1:22 pm
Dia 15 de Novembro, sim!
Mas vamos começar já nas escolas seguindo o exemplo dos colegas de Ourique e, em especial, os de Chaves.
Se os papéis não forem preenchidos por ninguém como se dá início à avaliação?
Vão instaurar cento e tal mil processos disciplinares?
Está nas nossas mãos parar o monstro! Todos nós nas respectivas escolas devemos iniciar o boicote a um modelo que toda a gente sabe que vai ser extremamente penalizador! De que estamos à espera?
Outubro 10, 2008 at 1:59 pm
# 451
“O passo seguinte é continuar a pressão. Isto não é uma passeata de professores … é um combate”.
Eu sei que é um combate, tal como em Março já o sabia e deu no que deu.
100.000 saíram à rua e a seguir participaram em todas as estruturas que estão a permitir a implementação no novo modelo de gestão e da avaliação.
E não me venham dizer que:
_ “Estou lá para cumprir uma missão; Ou estou lá para provar ao ME que isto é mau e não funciona” etc.
Não há paciência.
Mas, dia 15 estarei lá!
Outubro 10, 2008 at 2:12 pm
António Duarte(453)
Ainda haverá quem não tenha percebido que os MINICATOS e o SINISTÉRIO se entenderam para travar a luta dos professores?
E o verdadeiro PESADELO é tudo isto ser a triste realidade!!
Outubro 10, 2008 at 2:25 pm
[…] 2008 Ia Em 459 Comentários Posted by Paulo Guinote under Docentes, Educação, Lutas O post onde se discutia o que fazer no próximo dia 15 de Novembro. Não é para interromper a discussão, mas para a tentar recentar em alguns pontos espedíficos […]
Outubro 10, 2008 at 2:48 pm
Se for em Lisboa eu sugiro que os professores de Lisboa que tiverem condições para isso organizem uma lista de disponibilidade para receber os colegas que queiram ficar cá para domingo e aproveitar o fim de semana. É que nós, de Lisboa, acabamos por ficar sempre facilitados relativamente aos outros que se deslocam. Quem vem de Trás-os-Montes fará muitas horas de viagem num só dia. Era tb uma forma de aproximação e encorajamento.
Outubro 10, 2008 at 2:56 pm
(459)
LOL! ‘ Minicatos & Sinistério’! Excelente nome para blogue ou desenhos animados!!!
Outubro 10, 2008 at 4:34 pm
MANIF A 15 DE NOVEMBRO?
MAS HÁ DÚVIDAS?
COM OS SINDICATOS????
POIS… Aí é que porca torce o rabo!
Mas eu vou! Seja como for! Há que animar a malta! Há que resistir! Há que continuar a lutar!
Outubro 10, 2008 at 7:37 pm
H4 n1..vá ler Sartre.,e não chateie..não tem mulher e fihos..masturbe-se
Outubro 10, 2008 at 7:38 pm
Intelectalmente é claro..
Outubro 10, 2008 at 9:08 pm
Tenho uma proposta diferente para o dia 15.
Vejam no meu blog.
http://democraciaemportugal.blogspot.com
Abraço
Tiago
Outubro 11, 2008 at 8:41 am
[…] os blogues – Moriae, Ilídio Trindade, Ramiro Marques, Paulo Guinote, Paulo Prudêncio, Miguel Pinto, passando por alguns movimentos autónomos como o Promova, até aos […]
Outubro 11, 2008 at 11:43 pm
Um único desejo. Grande manif dia 15 em Lisboa, mas sindicatos não podem ficar de fora. A parte logística dos transportes para quem vai de longe precisa estar organizada, e não pensem que de carro se congrega o pessoal por muito descontente que esteja. Todos unidos mais uma vez, com a ajuda dos sindicatos.
Outubro 12, 2008 at 2:06 pm
Vamos em frente com tudo isto. Com sindicatos ou não( que eu acho que compactuam com o Governo) vamos lá 15 Novembro a Lisboa.
Não deixem para muito tarde.
Mas pode-se preparar algo antes de irmos…cada um na sua cidade.
Novembro 14, 2008 at 8:15 pm
Mas tantas dúvidas porquê? Onde nos encontramos?