O PSD decidiu convidar para uma audição sobre Educação no Parlamento «dois ex-ministros e dois professores». Coisa boa, vamos lá a saber quem, só para dissipar dúvidas:
«Vamos fazer uma audição para a qual convidámos – e que já aceitaram – o professor Marçal Grilo, o professor Roberto Carneiro, o professor Nuno Crato e professor António Câmara», anunciou o líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, aos jornalistas no Parlamento.
Pronto, estamos esclarecidos. Por momentos cheguei a pensar que eram dois professorzecos. Ia-me assustando. Caramba, era demais. Ou de menos. Dois zecos a falar no Parlamento, sem ser pela arreata partidária, enquanto deputados amarrados por disciplinas de voto? Ainda caía o Carmo, a Trindade e o Castelo de São Jorge.
Nada tenho contra a presença de Nuno Crato e António Câmara – pelo contrário, são pessoas com um excelente currículo e posições públicas claras e coerentes, muitas das quais partilho. Estranho é que sejam eles que surjam como «professores», a menos que o debate seja apenas sobre o Ensino Superior.
Quanto ao convite e presença de Roberto Carneiro e Marçal Grilo, constata-se apenas que, embora sendo talvez dois dos três únicos ministros da Educação com vocação para o ofício, é fácil prever que não poderão descolar da sua obra e da defesa de um sistema que ajudaram a construir desde a base.
Mesmo que os actuais governantes digam que está tudo mal e que em 20-30 anos nada se fez de jeito (o que inclui os mandatos de ambos), savbemos que ambos têm uma posição cordata e compreensiva perante as actuais políticas.
Se o PSD pensa ganhar algo de relevante com este debate, acho que o tiro sairá ferozmente pela culatra, a menos que usem muito spin.
Por fim, destaque para o entusiasmo do líder parlamentar do PSD, alguém por quem já admiti ter razoável admiração intelectual, perante o afluxo ao blogue do PSD sobre o tema que, lembremos, tem merecido destaque nos principais órgãos de comunicação social.
«Em menos de 24 horas vai com mais de 900 visitas e com dezenas e dezenas de articipações. Vamos fazer este debate em moldes inéditos», disse Paulo Rangel.
Pois.
Outubro 2, 2008 at 11:15 pm
Provavelmente será um debate sobre o ensino superior, pois alguns professores de faculdades são o exemplo daquilo que não se deve fazer numa sala de aula.
Só quem está neste momento na escola percebe as dificuldades inerentes aos modelos que estão a se implantados. Mas esses interessa mantê-los à distância.
Outubro 2, 2008 at 11:20 pm
ESPAÇO PÚBLICO 9 PÚBLICO. SEGUNDA-FEIRA, 5 JUN 2006
Em que país estava a ministra da Educação?
O passado é negro, mas a culpa não é, seguramente, dos professores. Os que resistiram a todos estes erros da responsabilidade do Ministério que tutela são quase heróis. Que mereciam ser estimados e bem pagos para permanecer na profissão.
BEATRIZ PACHECO PEREIRA
Sucedem-se os ataques violentíssimos aos professores como únicos responsáveis pelo desaire do ensino público (note-se, público, não privado, como se eles não fossem os mesmos.. .).
Caso é para perguntar à sra. ministra onde andava e que informação tinha sobre o que se passava, de há trinta anos para cá, no Ministério que agora tutela. Ninguém chega a ministro sem saber o que está para trás. Mas nada se nota. Se não está bem informada do passado, aqui ficam alguns dados que explicam bem como se pode ter chegado ao descalabro que apregoa.
Pergunta-se pois, sra. ministra, onde andava quando o seu Ministério…
1- …aprovou cursos de professores primários em que se proibiam as cópias e a memorização da tabuada (Institutos Piaget e quejandos…)
2- ” …deixou professores primários dar aulas em aldeias remotas em escolas sem água, sem luz e com alojamentos dignos de eremitas? E todos em verdadeiro trabalho¬ missionário por esse país fora?
3- …deixou que o concurso de professores enviasse, anos e anos a fio, pessoas com uma qualificação de nível superior (as que devia mais estimar) pelo país inteiro, à custa de suas famílias (destroçadas) e dos filhos que não podiam ter ou levar consigo?
4- .. .ignorou ostensivamente que eles pagavam os transportes do seu bolso, viajando 100-120 quilómetros até, sempre sem qualquer ajuda de custo, diminuindo dramaticamente os que lhes sobrava no fim do mês? Não seria isto imoral e desumano?
5- .. teve inúmeros ministros que se sucediam a ritmo alucinante, cada um puxando pelos seus galões de docentes universitários, vomitando reformas continuamente e sempre sem ter em conta a sua adequação, implementação e funcionamento?
(continua)
Outubro 2, 2008 at 11:31 pm
Em 2006!!!
” (…) 6- .. .deixou que a dotação financeira de uma escola secundária fosse absolutamente ridícula durante décadas, mal dando para pagar a água, luz, deixando que os edifícios escolares se degradassem de tal modo que nenhum professor se aventurava nas instalações sanitárias dos alunos, e não havia recintos desportivos ou actividades extra-escolares?
7- …permitiu horários dos alunos que alcançam as 8/9 horas por dia, uma carga insuportável para qual- quer pessoa? (tive uma turma destas este ano lectivo, e eu dava a 9° aula do dia!…)
8- .. .não se preocupou com o tempo de estudo dos alunos. Quantas horas sobram semanalmente para os alunos estudarem? Na escola, onde se pode estudar se não há salas de estudo orga¬nizadas e, em muitas outras as bibliotecas, se funcionam, não têm espaço para tal? Será em casa, à noite, com pais que se demitem cada vez mais da sua função de vigilantes e educadores?
9- …esvaziou o quadro das escolas de funcionários, deixando que sejam poucos, mal preparados e pouco mais do que empregados de limpeza?
10- …obrigou os professores (especialistas nas suas matérias, não se esqueçam) a passar muitas horas “extra horário”, a fazer tarefas administrativas que antes competiam aos funcionários não docentes, ou então em reuniões absolutamente improdutivas mas obrigatórias? Não sabia que os professores já passavam muitas noites e fins de semana a preparar aulas e material lectivo?
11- …permitiu que o Sistema Disciplinar se esvaziasse, em nome da retenção quase obsessiva de alu¬nos dentro de portas e do aumento da população discente nas escolas, minando sistematicamente a auto¬ridade dos professores? Este ano, sei que alunos com comportamentos irregulares, e até criminosos, com 20 ou mais participações disciplinares, não foram expulsos nem submetidos a nenhum programa de reabilitação por especialistas credenciados… Porque reduziu o Ministério o poder de sanção dos professores?
12- .. .só deu atenção ao número de computadores por escola e ao acesso à Internet mas não permitiu aos alunos compreender o poder dos media? Afinal os alunos passam o resto do escasso tempo diário a ver uma tele¬visão que lhes mostra só publicidade de telemóveis, futebol, escândalos e anedotas… Os “valores” dos jovens, ho¬je, são ensinados pelo matraquear de televisões mal regulamentadas. Por¬que não age o Ministério sobre elas também? Porque será que abdicou da sua função reguladora deixando que canais abertos dêem pornografia en¬capotada, publicidade que ofende os direitos humanos e dos animais, pro- gramas impróprios a horas do jantar? Porque nunca interagiu o Ministério da Educação com o da Cultura?
13- …permitiu que se extinguissem os Exames por puras razões estatís¬ticas? Ninguém no Ministério sabia que era preciso separar os que sabiam dos que não sabiam, e desde o início da escolaridade? Porque facilitou sempre a passagem dos que tinham níveis negativos?
14- …deixou que as escolas tives¬sem apenas um psicólogo (quando o tinham, claro) que além de fazer sozinho a orientação vocacional, não tinha tempo para lidar com os casos mais graves que surgiam nos alunos? Porque, entre eles, não havia futuros desajustados da sociedade, nem doentes mentais, nem vitimas de abuso sexual, nem de violência doméstica,
nem problemas de droga. Ou havia?
15- …não se deu conta da crescente feminização das nossas escolas? Por que razão isso aconteceu? É simples – ser professor era (é) das tarefas mais exigentes, mal pagas, de carreira mais difícil e incerta. Portanto, óptima para o lado mais fraco da nossa sociedade. Depois, com algum malabarismo, ainda deixava algum tempo livre para as tarefas domésticas. Os homens, simplesmente não se sujeitavam a isto e partiam para outras profissões, mesmo dentro da função pública como para repartições e organismos de gestão do Ministério da Educação. Esta acomodação a padrões de sociedade retrógrados nunca incomodou o Ministério?
(A propósito, os professores – homens estão a voltar ao ensino, não porque sintam vocação, mas porque há falta de empregos…)
Podia continuar estas interro¬gações que apontam para coisas que a sra. ministra, estranhamente, prefere não falar. O passado é negro, concordo, as estatísticas não se podem ignorar, mas a culpa não é, seguramente, dos professores. Porque os que resistiram a todos estes erros da responsabilidade do Ministério que tutela são quase heróis. Que mereciam ser estimados e bem pagos para permanecer na profissão. Sabe a sra. ministra porque é que, em Inglaterra, já ninguém quer ser professor e andam à procura deles em Espanha e até em Portugal? PROFESSORA DO ENSINO SECUNDÁRIO
Outubro 2, 2008 at 11:39 pm
Tudo em “família”.
A mulher de Roberto Carneiro é deputada do pêsse. O Roberto Carneiro é o presidente do juri “intenacionali” que vai “abaliar” as “Nobas Opotunidades”. O Marçal Grilo é visita de “casa” de Roberto Carneiro.
Os outros dois deduzo que vão tratar de assntos do sector deles que precisava, esse sim, de uma boa “limpeza”.
Isto promete.
Só falta a “Epis” …
Outubro 2, 2008 at 11:53 pm
Zecos, a serem convidados, apenas os do Partido. Pelos vistos nem esses.
Centrão, não!
Outubro 2, 2008 at 11:53 pm
Parabéns à colega Beatriz pela carta tão completa que aqui conheci.
Outubro 2, 2008 at 11:55 pm
Olhem-me esta!
http://www.debateeducacao.blogs.sapo.pt/3656.html#cutid1
Mas José Manuel Canavarro é um dos “Epis”.
Hum. O PSD anda pela “eppys” e pela igreija.
Tudo bons amigos!
Ora vamos lá consultar de novo,
www. EPIS.pt
Outubro 2, 2008 at 11:58 pm
Monótono, não é?
Outubro 3, 2008 at 12:07 am
Aquilo lá pelo tal “dibate” do Puissedê parece uma “órgia” ou um “orgasmio coilectivo”.
Livra!
Outubro 3, 2008 at 12:25 am
#9,
Será de retirar o comentário sobre a monotonia?
Pensando melhor, talvez não.
Há orgasmos fingidos…….
Outubro 3, 2008 at 8:53 am
Prontos pá: pelo facto de o psd só ter convidado dois profs do ensino superior (não interessa o facto de terem mérito…)para debater questões do ensino não superior, NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES NÃO VOTES NEM ps NEM psd !!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Alargar o espectro, e o sr silva que se entenda.
Outubro 3, 2008 at 12:27 pm
«Em menos de 24 horas vai com mais de 900 visitas e com dezenas e dezenas de articipações. Vamos fazer este debate em moldes inéditos», disse Paulo Rangel.
De facto são “articipações”. Reparem a menoridade intelectual com que tratam aqueles que sabem do assunto – os professores.
´
A tourada das massas (povo) ainda não começou. Mas está a começar a ficar “pró quentinho”. A Europa não é como o Brasil em que cada prédio da malta do plim tem uma empresa de segurança privada e viajam em carros á prova de bala. Tome cuidado senhor Rangel, tome cuidado.
Quem o avisa seu amigo é! Lá diz o povo sábio.
Outubro 3, 2008 at 1:01 pm
VISÃO ANTECIPADA
A Devida Comédia
Miguel Carvalho
Um dia destes vão os paizinhos parar ao hospital com um pontapé e um murro da criancinhas no olho esquerdo
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/05/viso-antecipada_09.html
Outubro 3, 2008 at 1:27 pm
Informação pró senhor Rangel.
TABELAS DA CARREIRA DOCENTE PARA 2008
Com o actual (des)Estatuto de Carreira Docente, a dita carreira termina no 7º escalão. Vai ficando enrolada lá para trás. Estas tabelas (por assim dizer) correspondem à carreira que “já não é”. Claro!
Nas ligações que seguem, pode consultar as tabelas das “carreiras” docentes (tornadas indecentes, pelo ministério)!
Veja a tabela de remunerações líquidas dos docentes da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.
Muito parecido, como se pode constatar, com um estatuto de carreiras dos ensinos politécnico e universitário em que nada foi alterado, e cujas tabelas remuneratórias pode consultar aqui.
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/05/tabelas-da-carreira-docente-para-2008.html
Querem lá agora largar os tachos? E os “chequinhos” todos os meses?
Outubro 3, 2008 at 1:41 pm
“Filomena Diz:
Abril 12, 2008 at 4:41 pm
Eu sou professora do Ensino Básico / Secundário, porém, já fui professora do Ensino Superior e por lá não continuei porque não quis! Não quis perpetuar o meu estatuto de professora equiparada a… Durante os anos que por lá andei fartei-me de trabalhar: leccionava, em média, 12 h semanais. Anos lectivos houve eu que ora leccionava 9 h/semana num semestre ora lecciona 14 h/semama no outro semestre. Já repararam como trabalhei? Trabalhava tanto para os alunos que não sei como tinha horas a fio por minha conta, isto é, para investir na minha formação. Devo ter sido uma excepção! Vejam bem que não tinha um dia livre por semana: às vezes tinha 2 outras vezes tinha 3 dias! Aquela gente era muito má a fazer horários, não acham? Afinal eu até estava lá na faculdade todos os dias!!! Pois é, mas a trabalhar para a minha valorização profissional. Foram anos mesmo estranhos: diria que de luxo…tinha um gabinete, ainda que partilhado, computador, material de escritório, telefone… Faltar às aulas? Faltava quando precisava, como agora faço, mas com umas diferenças: não tinha falta, não se “metia” o artigo x, y, ou z…simplesmente se avisavam os alunos de que a aula não seria dada e que posteriormente seria compensada em data e horário a definir. Voltando atrás…dediquei tantas horas de trabalho à componente lectiva que até tive tempo de me dedicar a um Mestrado e, seguidamente, a iniciar um Doutoramento. E, repare-se bem, a faculdade até me pagava as despesas de investigação, incluindo propinas… Estive presente em conferências nacioanais e internacionais e, não obstante as despesas a meu cargo, havia sempre uns tostões vindos da FCT e da própria faculdade para que os gastos por minha conta fossem minimizados. Quem será que contribuiu para tudo isto? talvez os desgraçados dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário, digo eu!
In,
http://www.educar.wordpress.com/2008/04/12/pela-blogosfera-causa-nossa/#comments
Outubro 3, 2008 at 2:57 pm
Acerca da EPIS ou acerca da generosidade dos empresários pela inclusão com o Alto Patrocínio do PR e de (pasme-se) do ME!
“Tive, acidentalmente, conhecimento de que quatro psicólogos estariam a realizar um estudo/levantamento, inserido num projecto de combate ao insucesso e abandono escolares em escolas do concelho de Tavira.
Como sei que, colocado no concelho pelo ME, existe somente um psicólogo para dois Agrupamentos de Escolas e uma Escola Secundária (estimativa de 4500 a 5000 alunos), tal pareceu-me uma boa ideia.
Consultei o site http://www.epis.pt/ e deparei-me, de imediato, com algo surrealista. O ME também “patrocinava” (?) esta iniciativa! Mas como seria isso possível, se, como fui informada, somente têm no terreno um psicólogo, extinguiu os professores de apoio sócio-educativo e reduziu dramaticamente os professores de Educação Especial das escolas!?
Logo de seguida, dei-me conta de que existiam imensas empresas associadas.
Seria bom se não tivesse tido a informação de que, ao que parece, as empresas usufruem de benefícios fiscais por tamanha “generosidade”.
Na prática, estão os “contribuintes portugueses” a pagar para mais esta festança (!) (?).
“PROJECTO EPIS TEM NOVAS SALAS DE TRABALHO EM TAVIRA”
Tavira é um dos concelhos pioneiros do projecto da Rede de Mediadores de Capacitação para o Sucesso Escolar promovido pela Associação de Empresários para a Inclusão Social (EPIS). Esta Rede de Mediadores é composta por três mediadores e um coordenador, englobando as duas escolas do concelho, nomeadamente a Escola D. Manuel I e a Escola D. Paio Peres Correia. No âmbito desta parceria, a Câmara Municipal de Tavira disponibilizou uma sala de trabalho na freguesia de Santa Luzia e uma outra sala, na freguesia de Santa Maria, foi cedida pela Escola D. Paio Peres Correia, estabelecimento de ensino que, mesmo estando com a sua capacidade lotada, não deixou de se associar de forma generosa a esta iniciativa. Com estas duas novas instalações, o projecto da responsabilidade da EPIS sofre assim um significativo incremento no que diz respeito à sua abrangência e à melhoria das condições de trabalho para os seus precursores e destinatários.
epis.pt/
Nota:
Informaram-me que na Escola D. Paio Peres Correia, a chefe da Secretaria da Escola é a mulher do actual Director Regional Adjunto, pelo que estará explicada esta “generosidade” na cedência de uma sala (!).
Segue-se o folheto informativo distribuído aos Encarregados de Educação dos alunos.
In,
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/07/generosidades-para-os-poderosos.html
Entretanto fui informada que os alunos a seguir por estes profissionais são casos muito ligeiros (!?) e que são muito poucos (aqui concordo porque um trabalho com qualidade o exije, naturalmente).
Soube que 4 psicólogos tiveram também em formação para cumprirem um programa-tipo á risca na tal de “Academia” (não é do Sporting, Paulo!) é da Epis. Céus!
Deduz-se que tiveram a chancela científica de José Manuel Canavarro, homem generoso e atarefado, que se apresenta no blogue “curtinho” (em tempo, claro) como “Pró Reitor da Universidade de Coimbra”. Mas um pró reitor não deve ser uma pessoa com imenso trabalho!?
Entretanto o director geral da EPIS é o ex-DGRHE, personagem (bué) de conhecido nestes últimos tempos pela sua passagem pelo bunker do nº 140 da 24 de Julho. Céus! Veio parar ao ME depois de uma empresa de tel/ ter ido á falência. Fantástico. Que saberia ou saberá este senhor de Educação!?
Mistério! Mistério!
Bem.
Mas as empresas EPIS têm ou não têm benefícios fiscais … !?
Outubro 3, 2008 at 3:04 pm
“5- .. teve inúmeros ministros que se sucediam a ritmo alucinante, cada um puxando pelos seus galões de docentes universitários, vomitando reformas continuamente e sempre sem ter em conta a sua adequação, implementação e funcionamento?”
Sugestão: A casa do ensino superior, essa sim, está uma bagunça, um verdadeiro escândalo a nível nacional. Que tal darem bitaites sobre “a casa própria” e deixarem finalmente o sector que não é o vosso e de que nada enxergam para quem é do sector e sabe da “coisa”!? Hum! Está na “hora”. Está na “hora”.
Não dá jeito…bem (o) sabemos. É uma grande “mama”.
Outubro 3, 2008 at 6:50 pm
Roberto Carneiro tem um currículo invejável.
Começou bem no ME, onde a sua Reforma Educativa marcou o início do fim do ensino público português.
Passou depois pela presidência da TVI, onde deixou a empresa arruinada, tendo a Igreja que vender a estação televisiva carregada de dívidas.
De seguida foi presidir a uma editora, salvo erro a Lexicultural, cuja página na Net se limita agora a ter escrito ON, expressão muito curiosa para quem parece estar OUT. Que é feito da editora?
Por onde passa Roberto Carneiro deixa obra assinalável…
Outubro 3, 2008 at 9:15 pm
Não há pachorra para aturar esta gentinha de um país subdesenvolvido, CHIÇA! Então querem saber como está o ensino não universitário e só convidam professores universitários? Não há palavras…talvez mer-da…
Outubro 3, 2008 at 9:26 pm
Fucking morons…
Outubro 3, 2008 at 11:38 pm
O actual director geral da “EPIS”, ou será da “happy(s)”, esteve na DGRHE (Direcção geral de recursos humanos educativos) até á pouco tempo, não é verdade?
Santo Deus!
Um exemplo entre centenas de milhar. Do nível e da raça do homem.
“(…)A DGRHE, tutelada pelo Secretário de Estado Valter Lemos, mais parece um bunker de homens-máquinas apostados em aniquilar professores. Parece tratar-se de ódio. Quem o quiser confirmar, basta dirigir-se às instalações da 140, Av. 24 de Julho. Contudo, basta pedir um simples esclarecimento por escrito e será prendado com uma resposta robótica. De tal modo considero grave o que por este sítio se passa, que pretendo ilustrá-lo com um caso concreto e vivido.
Neste sentido, agradeço publicação nos blogues do Movimento MUP e do QUEIXAS DE PROFESSORES, com a ressalva de anonimato e de não exposição pública de elementos de identificação pessoal. Os documentos, na forma integral, podem ser enviados para as várias instâncias do poder político.
wwwqueixasdeprofessores.blogspot.com/2008/07/queixa-4.html