Dá para perceber o emaranhado de ideias que ficaram no ar? E um tipo precisava de ir ocupando o tempo. Mas lá que me ri com gosto com a colega Isabel Fevereiro e o Carlos Abreu Amorim, isso a sério que me ri.
Pronto, para os snobs, efectivamente levei um Moleskine daqueles pardos.
Abril 1, 2008 at 1:50 am
bolas! Seu eu imprimir e enviar por mail, dás-me um autógrafo???? Please!!! 😉
Bom regresso, PG! Obrigada!!!
Abril 1, 2008 at 1:51 am
queria dizer correio normal, pá!
Abril 1, 2008 at 1:51 am
O Carlos Abreu Amorim, finge não perceber o motivo porque no Porto, muitos alunos no secundário optam pelo privado, as notas nestes são inflacionadas(Ribadouro, Cebes, D.duarte D.Dinis e mesmo os religiosos).
Só a Armandina foi capaz de rebater as afirmações do CAA…
A minha escola, ES Garcia de Orta – Porto desde o inicio do ano(Setembro) já perdeu mais de 90 alunos, e não sairam por causa da indisciplina!!!
Abril 1, 2008 at 1:53 am
Mais de manhã coloco mais alguma coisa e uns àpartes gostosos.
Sim, a Joaninha é pior ao vivo que na TV.
Abril 1, 2008 at 1:56 am
Porra, ela esteve bem …
Abril 1, 2008 at 2:01 am
Foi porque não ouviste a estridência ao vivo!
Aquilo não era preciso microfone.
Descontrolou-se duas vezes por completo.
Abril 1, 2008 at 2:02 am
O discurso da Joana é pretensamente outsider e rebelde, mas a ingenuidade dela não a faz perceber que compactua mais do que contesta. Fez uma apologia impressionante do discurso fascizóide do eduquês e acho a Joana hipócrita, porque esse discurso foi feito coma protecção de defensora do povo.
Abraço
Abril 1, 2008 at 2:04 am
O Be perdeu votos, esta noite! 🙂
Farei chegar essa opinião a um assessor do Bloco… 😉
Abril 1, 2008 at 2:04 am
Belos apontamentos.. hehe…
Abril 1, 2008 at 2:05 am
Moriae:
A Joana anda histérica. Não concordo com o conteúdo e a forma tem vindo a degradar-se. Interrompe, berra, autêntica adolescente daquelas dos filmes do you tube!
Abril 1, 2008 at 2:07 am
Paulo, podias ter protegido melhor a escola pública, quando se entrou naquela lógica do público/privado. A puxar a brasa do privado estavam o procurador, a FCP e o CAA.
Neste aspecto a Armandina Soares, ela e familia são do Porto, disse a verdade.
Abril 1, 2008 at 2:09 am
Sendo a Armandina do Porto, conhece bem a fraude que é Ensino Privado aqui.
Abril 1, 2008 at 2:10 am
Natural do Porto, radicou-se em Vila Franca de Xira.
Abril 1, 2008 at 2:12 am
Surpreendeu-me a tentativa de fracturação da opinião em duas partes. E não resultou. O que é que Albino Almeida fazia daquele lado? E que lados eram? Contra violência e pro violência? Eduquês versus rigor? Contra ou a favor da ministra? Professora de francês, aluna…
Não havia lados aqui. Erro de produção do debate.
Abril 1, 2008 at 2:23 am
Olhem que a Ana Drago, não é muito melhor que a Joana Amaral Dias:
”
SIC
Ana Drago, do BE, diz que é preciso analisar absentismo e insucesso escolar
Publicação: 31-03-2008 20:22 | Última actualização: 31-03-2008 20:37
BE contra turmas só com “filhos de doutores”
Partido vai apresentar um projecto-lei para combater absentismo e insucesso
O Bloco de Esquerda anunciou esta segunda-feira que vai apresentar um projecto-lei para impedir a constituição de turmas exclusivamente constituídas ou por alunos privilegiados ou por repetentes na escola pública, como meio para combater o insucesso escolar.
SIC
Vídeos
Edição da Tarde
BE quer combate a insucesso escolar
PLAYPartido contra divisão de turmas em bons e maus alunos
“É preciso acabar com as turmas de filhos dos doutores e turmas de repetentes”, disse a deputada Ana Drago, na apresentação das propostas nas jornadas parlamentares do BE, que decorrem até esta terça-feira em Aveiro.
O objectivo da proposta do Bloco de Esquerda “é evitar que a organização das turmas expresse uma lógica de segmentação social, contrária a uma escola democrática, inclusiva e plural”.
Paralelamente, o Bloco de Esquerda entende que é preciso reforçar as condições em que os professores exercem a actividade docente, para poderem fazer o acompanhamento diferenciado dos alunos.
O projecto-lei apresentado nas jornadas parlamentares do Bloco de Esquerda limita as turmas do primeiro ciclo do ensino básico a 20 alunos (18 caso incluam dois anos de escolaridade), e a 22 alunos nas turmas do 5 ao 12 ano, número que baixa para os 18 no caso da turma ter alunos com necessidades educativas especiais, que não podem ser mais de dois.
É a fórmula encontrada para garantir a qualidade pedagógica e disponibilidade dos docentes para leccionarem turmas que o BE quer heterogéneas, ao nível da “bagagem” que os alunos trazem do ano anterior e quanto às origens sociais.
A elaboração das turmas, pelo projecto do BE, deve obedecer a um conjunto de critérios e o processo tornado público.
Nesses critérios entram os resultados escolares antecedentes, o nível de escolaridade dos pais e respectivo sector de actividade, bem como os escalões de rendimento “per capita” do agregado familiar.
Pela proposta do Bloco de Esquerda, fica completamente vedada a constituição de turmas “apenas com alunos em situação de retenção”.
Ana Drago, deputada do Bloco, afirmou na apresentação das propostas do seu partido, que estas correspondem à necessidade de recentrar o debate da Educação nas suas questões essenciais, que são o absentismo e o insucesso escolar.
“A Educação tem sido um dos terrenos mais agitados e polémicos dos últimos tempos por escolha do governo que entendeu deitar abaixo os professores, desviando-se dos assuntos centrais, que são o abandono e insucesso na escola pública”, comentou.
Ana Drago considera que tal passa pela integração e não pela segregação e “para fazerem o acompanhamento individual dos alunos, os professores têm de ter a possibilidade de olhar o seu percurso escolar”.
“Não significa encher as escolas de professores desnecessários, mas temos de fazer um investimento máximo para no futuro ter frutos e não encarar o abandono escolar como uma fatalidade”, disse.
Em complemento, o BE vai também apresentar um projecto de lei para a criação de equipas multidisciplinares de combate ao abandono e insucesso escolar, com não mais de oito profissionais e um limite de 45 alunos sinalizados por programa, que deverá partir da iniciativa dos professores, mediante candidatura às direcções regionais de Educação.”
http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/2080331BE+contra+turmas+so+com+filhos+de+doutores.htm
Abril 1, 2008 at 3:02 am
Pô! Só vi quando já te tinham cortado o pio. Gaita!
É o que dá não ter sequer ligado os emails nem os blogs hoje… nem lido TVGuias e quejandas ;(
Só gostava de perceber porque é que o programa acabou com o discurso cheio de lugares comuns, meio pateta e atrapalhado do sr. da direita do “cimo da sua sapiência” (não fui eu que disse este comentário ridículo) e aos outros intervenientes do painel convidado não foi dada uma última palavra? Estranho!
Bom! Daquele programa já nos habituámos a vêr uns finais estranhos, quase que por encomenda, mas que por vezes correm mal.
Abril 1, 2008 at 7:36 am
Parabéns, mais uma vez Paulo Guinote. Quero só pensar uma situação que pode ser epidémica se não for estancada rapidamente. Joana A. D. defendeu como tese essencial que na escola democrática a autoridade se conquista. Paulo G. retorquiu com a necessidade de essa autoridade estar desde o início marcada por um pano de fundo institucional, que permita ao professor exercê-la com eficácia (sem negar o heroísmo da conquista). No entanto, o grande sound bite que ficou, não por tua culpa Paulo, mas pelas circunstâncias da lógica comunicativa televisiva, foi a de que a autoridade se conquista. Ora, com isto cai novamente sobre o professor o “ónus da prova”. Isto é, o bom professor é aquele que conquista a autoridade, o mau o banana que não é capaz de controlar alguns pré-delinquentes (na minha escola há-os). Por isso, penso que devemos repetir a ideia, verdadeira, de a autoridade se conquista se houver condições para a conquistar, e que a desvalorização, a vários níveis, da profissão de professor torna muito mais difícil atingir esse objectivo. Com isto responsabilizamos o poder político (estranhamente ausente do programa televisivo de ontem), as Associações de Pais (o srº Albino é de outro planeta, não é?), os mass media…
Um abraço
Abril 1, 2008 at 7:41 am
Quando não queremos encarar a bronquite da joaninha, não será uma fase de cegueira? Custa-me sempre aceitar que haja um lado da razão… Bom dia, Paulo!
Abril 1, 2008 at 7:48 am
Só mesmo tu para me fazeres ficar acordado até quase às 2 da madrugada… que noite de sono tão pequenina!
Quanto aos apontamentos, continua a manter-se o estilo da Faculdade… assim para para o caótico.
Parabéns pela prestação televisiva. O formato do programa é mau, não permite que se aprofundem os assuntos, fica tudo pela rama com tanta gente a intervir. Mas acho que estiveste no top 4 dos que participaram. Os outros foram a Joana Amaral Dias (pela negativa), histérica, mal educada, incapaz de encaixar uma crítica e defensora das teorias do mito do bom selvagem que sempre se mostraram incapazes de responder a uma coisa muito simples: e quando o(s) aluno(s), no uso legítimo da sua liberdade, não quer aprender?; a Isabel Fevereiro, pelo pitoresco da intervenção (com algumas ideias interessantes); e o Carlos Abreu Amorim, que colocou de forma muito clara os pontos nos is: de facto, há um problema de autoridade (que a Joana Amaral Dias tem dificuldade em distinguir de autoritarismo), há uma teoria de que a escola tem de ser um espaço lúdico (e não de trabalho), há uma recusa em impor regras (“tadinhas” das crianças, irão ficar traumatizadas e estar a impor coisas é um atentado à democracia…).
Estamos a formar uma geração que não suporta o esforço, incapaz de lidar com normas, que não respeita regras de convivência. Não cabe à escola resolver tudo isto, mas o que é triste é que a escola promova tudo isto.
Quanto aos números do PIB, foste muito menos confuso do que Gueterres quando há uns anos atrás se baralhou todo em frente às câmaras ao falar de tão entusiasmante tema (se calhar quando andava na escola deram-lhe um Ferrari e como ele não sabia conduzi-lo ficou assim).
Depois há preconceitos de muita gente em falar de vários temas, e isso ficou visível até lendo vários comentários aqui colocados. De facto, é uma realidade que as raparigas conseguem melhores resultados que os rapazes (já li aqui comentários de gente ouriçada porque se disse essa verdade no programa). Isso não devia ser analisado? Será que a educação diferenciada é uma praga tão perigosa que nem pode ser discutida de forma descomplexada?
Também é verdade que há uma cada vez maior procura do ensino privado por parte das famílias (num momento especialmente desfavorável em termos económicos). Isso não deve ser analisado também sem complexos, tentando perceber porquê?
São ideias soltas, desconexas, um pouco fruto das reduzidas horas de sono da noite passada…
Saudações benfiquistas!
Abril 1, 2008 at 7:48 am
Os palhaços ricos e os palhaços pobres dominaram o espectáculo.
O filósofo Gil andava ontologicamente à procura do seu ser mas não chegou a encontrá-lo
Guinote passou despecebido para quem não o acompanha.
O fascismo de esquerda teve um grande momento com aquela barbie esquizóide.
CAA foi irónico o suficiente para ridicularizar aquele exemplo de semântica rançosa da trotski-amaral-chic, permanentemente em luta religiosa com os demónios do capitalismo (fez-me lembrar a alucinada do filme “Nevoeiro”).
Sem pachorra desisti ao fim da 2.ª parte.
Abril 1, 2008 at 8:04 am
Então depois volto cá para ler os teus comentários ao debate. Beijinhos
Abril 1, 2008 at 8:18 am
Sempre permite uma abordagem psicológica do autor…eheheheh.
Cumprimentos.
Também uso o Moleskine. Mas sou mesmo snob.
Abril 1, 2008 at 8:19 am
O problema não está em discutir o maior êxito alcançado pelas raparigas nas escola, o problema está em perceber se cabia ali o assunto. Na minha opinião, pouco tem a ver com a “violência e a indisciplina” na escola. E se tem, a influência é residual.
Aliás, muito do que se disse ali, foi uma perda de tempo (mesmo se pensarmos que aquilo é um programa de televisão meio apatetado). A questão essencial – ver comentário17 – esteve lá mas, de facto, não ficou bem vincada a ideia, para quem quiser pegar nela, de que a autoridade deve ser principalmente uma questão institucional. Um dos pais disse que há professores que conseguem impor a autoridade e outros que não. Se isso é, de facto, tão evidente é porque não há um “pano de fundo institucional”. E é pena. Há pessoas sem carisma/presença excepcionais que têm muito a dar, como também já aqui se disse. É pena. Quer dizer que abandonamos as pessoas à sua sorte dentro de uma sala e que não temos como objectivo conseguir o melhor delas.
Abril 1, 2008 at 8:24 am
Paulo:
Você disse o que pôde. Eu senti-me bem representado. É natural que sinta que ficou muito por dizer, e que sinta que o devia ter dito. Mas não era você que tinha na mão a gestão do tempo, nem a orientação geral do programa. Eu esperava-o mais aguerrido, confesso. Mas isto é fácil de dizer para quem não teve a responsabilidade de estar lá. Mesmo assim, a sua presença impôs-se e sobrepôs-se. O que ficou por dizere deveria ter sido dito, fica para outra altura. Eu voltava a escolhê-lo, ainda com mais confiança.
Parabéns e obrigado.
Abril 1, 2008 at 8:33 am
Esteve muito bem! Numa posição que é sempre muito dificil! Obrigado!
Abril 1, 2008 at 8:52 am
Parabéns, Paulo!
A sua calma associada aos sorrisos irónicos souberam dignificar e enfatizar o conteúdo da mensagem.
Obrigada.
Abril 1, 2008 at 8:53 am
Excelente a intervenção sobre o eduquês!!!
Mais uma vez, obrigada.
Abril 1, 2008 at 8:55 am
Aspectos positivos do programa de ontem:
1) Alguns dos verdadeiros problemas da Educação viram à tona pela primeira vez neste tipo de auditório. Para isso deve ter contribuido a ausência da Ministra.
2) As vozes de dentro sobrepuseram-se claramente às dos forasteiros (entre os quais me incluo).
3) Ficou manifesto que, mesmo entre os que constestam a política de MLR, há divergências verdadeiramente astronómicas. Pior que isso, observei também em JAD uma grave incapacidade para lidar com a discordância de opiniões, em procurar esclarecer em vez de tentar convencer ou estigmatizar. Há muito trabalho de casa para fazer.
4) Ficou manifesto que ainda há quem confunda qualquer resquício de autoridade com autoritarismo. Quem insista em não querer ver qualquer hipótese de valor positivo (nas esferas social e mesmo individual) de uma imposição institucional atempada. Francamente, passados 34 anos, começo a achar que se trata de defices de inteligência.
No geral, considero-o, apesar das limitações, um momento muito positivo na discussão pública dos temas da Educação.
Abril 1, 2008 at 9:03 am
António, relativamente ao 4º ponto do seu comentário, de facto passaram 34 anos, porém as políticas paternalistas continuam a habituar mal os Portugueses.É mais fácil ser subsídio-dependente do que empreendedor… Por isso continuamos a ser periféricos, na educação e em todos os outros aspectos da vida do nosso país.
Abril 1, 2008 at 9:14 am
Concordo, completamente, com o Rolando Almeida (7). Imagino o que o Paulo sofreu, para estar calado! Já agaora… estrangulaste o pxicólogo por mim?!?!?!
Abril 1, 2008 at 9:20 am
Parabéns pela tua participação.
Abril 1, 2008 at 9:41 am
PARABÉNS PAULO pela sua participação!!! O Paulo e a colega Isabel Fevereiro (Grande colega!) disseram aquilo que nos vai na alma!!! Bem se vê que quem está no terreno é que sabe do que se fala!!!! “Quem está no convento, é que sabe o que lá vai dentro”
Senti-me representada por vocês!!! E o facto de o Paulo ter sido convidado para representar os Professores, num programa destes foi uma grande vitória! Quem nos diria que tal seria possível há um mês atrás?
Esperamos as notícias do off.
OBRIGADA!!!
Como vê, tomámos conta do UMBIGO 😀
Abril 1, 2008 at 9:49 am
Não sou professor, mas assisti à sessão até ao 2º intervalo. Depois desisti, estava farto de ouvir aquela “piquena” que não precisava de microfone. Porque será que as câmaras a focavam tanto quando os outros intervenientes falavam?
Até pensei que o realizador do programa fosse da família dela…
Falando de coisas sérias,alguns lados do mesmo problema foram focados mas faltaram achegas importantes. E estavam lá pessoas com conhecimento para isso. Gostava de ter ouvido mais tempo o Paulo Guinote e a professora Fevereiro.
Estranhamente, para tal projecto tão “acarinhado” pela “dona” do programa, sobre a tal Escola da Ponte falaram pouco tempo. Fiquei ou pouco às escuras. Afinal é um projecto educativo com pernas para andar ou é um “bibelot” de alguma “clique” partidária/regional?
Abril 1, 2008 at 9:51 am
António Ferrão
2) as “vozes de dentro” têm tanto valor quanto as “de fora”.
A educação é um espaço semi-público e por isso todas as vozes devem ter o mesmo valor em termos de representatividade do que se pretende fazer com o sistema educativo. O problema reside no MODELO ideológico subjacente ao tipo de escola e tudo o que isso implica em relação ao conceito de ser humano e de sociedade implícitos nas escolhas que fazemos.
3. Aquele implante de trotski-ressentimento é um exemplar do catolicismo militante transmutado em pseudo teoria política de destruição do passado.
Aquela criatura, que por sinal é próxima da família do Padrinho Soares, constitui um adereço útil da obscura política terrorista deste PS (ver as semelhanças entre Joana Amaral Dias e Ana Gomes).
O vírus do fascismo de esquerda está implantado nos neurónios desta gente e não há vacina eficaz no tratamento desta doença semântica.
Em tempo de crise existencial, ou se vai a Fátima de joelhos ou se recorre ao fascismo (de esquerda ou de direita).
Ver as extraordinárias propostas do BE sobre a formatação/constituição das salas de aula, à boa maneira da militarização trotskista e da Revolução Permanente.
4. A inteligência não é sinal da escolha de um modelo único e ideal para o bem comum.
Isso é romantismo, no melhor dos casos, e totalitarismo no pior.
Sartre apoiou o terror estalinista e Heidegger a barbárie nacional-socialista. Seria por “défice” de inteligência” ou por convicções utópicas e político-estético-ético-religiosas ???
Kierkegaard e Sloterdijk continuam a ser algumas das referências básica para sair desta armadilha neuronal.
Abril 1, 2008 at 9:56 am
Parabéns aos colegas Paulo e Isabel Fevereiro, quem está no convento é que sabe o que vai lá dentro. Força e continuem.
Abril 1, 2008 at 9:59 am
Gostei das suas intervenções. Faltou-lhe oportunidade para falar mais e dizer outras coisas. As perguntas eram muito direccionadas e como o Paulo não é político, responde ao que lhe perguntam! A Joana é irritante e a estridência mostra que a capa de snob é uma defesa, pois a criatura não se segura quando tem que ser uma senhora. Nesse aspecto, o Paulo foi um senhor! Parabéns! Tem que ser convidado mais vezes para outros debates!
Abril 1, 2008 at 10:10 am
Duas notas sobre o debate. Em primeiro lugar, o equívoco de José Gil sobre a autoridade. O Paulo tinha dito, e muito bem, que o que confere autoridade a um professor na sala de aula é o Estado. Esta é a autoridade que todos os professores partilham pois são investidos nela politicamente, através da lei. Isto é inultrapassável. A outra, a de que fala Gil, é a autoridade do mestre e nasce do carisma, do saber e da forma como se comunica esse saber. Nós não podemos ter um sistema com 150 mil professores carismáticos e magistrais. Nem na Universidade isso existe. Por cada mestre que se encontra na Universidade quantos professores meramente normais? Mas mesmo a autoridade do professor carismático tem de estar resguardada pela lei. Fiquei espantado por José Gil não ter entendido a intervenção do Paulo.
Em segundo lugar, gostava de chamar aatenção para a ridícula interveção de Pio de Abreu. Quando lhe foi perguntado sobre a relação da autoridade do professor e a manifestação. A explicação que ele deu estava fundamentada nesse importantíssimo teórico desconhecido que era o taxista de S. Paulo. Não é por acaso que se chegam a argumentos deste género. Quando um reputado professor, para atacar os professores, remete pata a opinião dos taxistas, nada me move contra eles, diz tudo da qualidade científica destes analistas e interventores na educação. Pena foi que o Paulo não tivesse podido intervir. Tudo isto para não falar da opinião do senhor sobre o Estatuto do Aluno.
Parabéns ao Paulo pela ponderação e clareza das intervenções.
JCMaia
Abril 1, 2008 at 10:15 am
Parabéns
Foi um digno representante da populaça (nós) e isso era o mais importante. Falou pouco, podia dizer mais, … não importa e já passou. Parabéns uma vez mais.
Abril 1, 2008 at 10:17 am
Colega relativamente ao debate de ontem,a sua participação foi pobre, pouco incisiva,contrastando com as suas opiniões escritas neste Blog. As únicas pessoas que realmente chamaram os bois pelos nomes, foi a minha cloega de grupo Isabel Fevereiro e Prof. Carlos Abreu Amorim, o resto foi eduquês e demagogia. Tenho a ideia que Prof Nuno Crato, quando lançou este vocábulo, se estava também a referir às pedagogias centradas nas criancinhas, cuja falência está mais que comprovada, conforme disse o Prof. Carlos Amorim e é comprovada pela realidade. Esqueceram-se todos, mas quase todos, de salientar qua a escola não é uma creche para adolescentes, mas sim um local de trabalho,com todas as implicações que a palavra tem. O rigor e a excelência que existia antes 25 de Abril, curiosamente deram neste teatro que hoje assistimos, porque as palavras autoridade e displina estão conotadas com diatadura e as pessoas não concebem isso, porque tudo é passível de traumatizar os meninos. Parece impossível que ao fim destes anos todos, estes problemas ainda não estejam resolvidos, quando muito dos intervenientes apresentam idade inferior à minha, tendo eu passado uns bons anos no regime antigo, do qual não guardo ressentimento e vejo algumas virtudes.
A Escola é para aprender e não um entretenimento, onde todos gostam de de dar palpites, pais a empregada doméstica lá de casa,o bate chapas, o psiquiatra,etc porque dá ideia que todos são peritos em Educação.Que andei eu a fazer 5 anos na universidade? Em face do exposto a perder tempo.
Colega Paulo Guinote confesso que fiquei desiludido com a sua falta de acutilância, esperava uma maior convicção, até porque me pareceu que escolhia as palavras para não ferir susceptibilidades, paciência, melhores dias hão-de vir.
Abril 1, 2008 at 10:44 am
A Joana esteve bem aqui.
E a nossa querida ministra também está linda aqui:
Abril 1, 2008 at 10:49 am
Caros colegas,
Dá-me a impressão que, nesta questão da autoridade, alguns comentários estão a fallhar claramente o alvo. De facto, o Paulo Guinote e a Isabel Jevereiro puseram o acento tónico no devido lugar, embora a mensagem não tenha passado como devia. O problema da autoridade tem a ver com a sanção. Se falha a sanção (formal ou informal)a autoridade deixa de ser reconhecida como necessária e desaparecem os motivos para a respeitar. A principal sanção (leia-se recompensa ou punição)que o professor tem é a “nota” no final do período ou do ano escolar. O que acontece hoje é que a escola está repleta de alunos que sabem que passam de qualquer modo. Para além disso, tem cada vez mais alunos que desprezam o objectivo da classificação porque o sucesso na escola não lhe diz nada. Esta explicação pode não responder a todos problemas relacionados com a autoridade, mas estou em crer que está no centro do problema. Agora façam-me o favor de não confundir a necessidade de autoridade (esta é livremente consentida, como o é na autoridade do Estado, porque responde a necessidades que são comuns) com a imposição da autoridade. A ideia da autoridade imposta (como pensa o Carlos Abreu Amorim)é uma aberração ideológica de quem pensa que os outros têm que obedecer porque eventualmente a razão está do lado do mais forte ou do mais esclarecido. Não é isso que pensa a ministra em relação aos professores? Não é isso também que conduz, fatalmente, ao abuso da autoridade, logo de poder? Sim, porque a autoridade não existe sem poder.
Abril 1, 2008 at 10:58 am
Ainda cá volto para uns “fait-divers” que não quero deixar de comentar.
Tem que ver com os “convites” que a apresentadora fez:
-Será condição “sine qua non” ser do kimbo dela?
-Se a Confap se fundiu porque não convidaram a nova federação?
-Porque é que não avisaram o filósofo que ia para um programa sobre educação?
-Um senhor na mesa da direita terá sido convidado por ser “irmão” do Chavez? Que semelhança, caramba!
-O que estava ao lado dele só lá foi por ter sido Prof. da “piquena” Amaral Dias?
Fico por aqui. Até logo.
Abril 1, 2008 at 11:06 am
Caro Paulo:
Os breves contactos via mail tidos consigo, e aquilo que tenho lido nos seus blogues (pese embora algumas discordâncias pontuais que possamos ter), de que sou um habitual e ferveroso leitor, levam-me a fazer uma leitura da sua intervenção na RTP em que lhe vou dizer aquilo que por certo quer ouvir por ser uma pessoa que põe as suas convicções acima do elogio fácil.
Num programa televisivo como este em que um público ululante leva os participantes principais do debate para uma discussão em que o acessório se sobrepõe ao essencial, é muito díficil os intervenientes manterem o espírito lúcido, o raciocínio rápido e, com isso, muitas coisas ficam no tinteiro. Gostei bastante da sua actuação, mas estou sinceramente convencido que o Paulo podia ainda fazer melhor perante uma plateia menos interessada em discutir ideias e mais interessada em dar nas vistas transformando o debate num comício do Bloco de Esquerda. Claro que me estou a referir à intervenção da Joana Amaral Dias. Depois, a colega de matemática pretendeu monopolizar o debate chamando a si as atenções com uma intervenção demasiado prolixa e sem um fio condutor que provocou por vezes a hilariedade da plateia e a concordância de grande parte dela, etc,etc.
Em resumo, o Paulo está de parabéns pela sua intervenção televisiva e a classe dos professores deve-lhe estar grata por isso. Associo-me ao coro de elogios e parabenizo-o também.
Abril 1, 2008 at 11:20 am
Creio que o conceito de autoridade está enquinado pelo marxismismo light de pacotilha em que muitos opinadores ainda alimentam a sua vaga ideia do que posssa ser tal coisa.
Quando se afirma que a autoridade do Estado é livremente consentida não se tem a mínima noção histórica de nada. Mais uma prova de que nada se aprende nas nossas escolas
Estamos ao nível zero do discurso, bom para psiquiatras que se fundamentam em taxistas para contestar professores que põem em causa o poder do ministério da Educação que quer impõr uma Nova Ordem Escolar para facilitar o domínio do mercado sobre a multitude de neurónios em forma de gente que habitam este planeta.
Para ter uma leitura simplex do mundo, nada melhor do que os Evangelhos do Catolicismo de Esquerda, tipo BE ou PCP, que evitam que as pessoas pensem sobre o que quer que seja, uma vez que já está tudo revelado nas Sgradas Escrituras.
A Tele-Evangelista Joana Amaral Dias é um bom exemplo desta estirpe de pregadores. Em tempo de crise conseguem arrastar multidões…
Abril 1, 2008 at 11:28 am
Olá Amigo Void2
Já vi que te meti no vício deste blogue. Isto aqui é como eu te dizia um bom vício que gostamos de apanhar, ou melhor, é um desporto que gostamos de praticar.
Atenção que este meu amigo não é professor mas sabe das agruras por que passa a mulher…
Abril 1, 2008 at 11:31 am
Parabéns,Paulo!
Será com certeza objecto de estudo de um doutoramento de Sociologia…:)
É absolutamente elucidativo o número de comentários que vêm aumentando a uma velocidade incrível e que mostram o quão importante é ,para nós, o seu blog.Obrigada!
Lamento que não tenha tido oportunidade de refutar e/ou citar esse novo teórico,tão conhecido no Brasil e cuja obra foi agora divulgada no nosso país, pelo sapiente Professor Pio Abreu…
Está, de facto, tudo dito…
(Ils sont fous,quoi?)
Abril 1, 2008 at 11:38 am
Um saltinho para dar os parbéns ao Paulo.
Ah! Já sabem? o Valter demitiu-se… Até que enfim!
(…era bom, mas é mentira)
Abril 1, 2008 at 12:02 pm
Vá lá, finalmente consegui aguentar um Prós e Contras até ao fim. Teve alguns momentos interessantes, em boa parte graças ao Paulo. Penso que, no entanto, ficou bem patente que dificilmente se poderão trilhar caminhos mais solarengos. Aquela luta esquerda/direita, o eduquês do Sebastião, os pais muito defensores deles próprios e não dos filhos, a ignorância de quem modera os debates, enfim, são demasiados males para eu poder ficar optimista em relação ao que virá.
Abril 1, 2008 at 12:20 pm
1- Autoridade não é autoritarismo
2- A autoridade ganha-se mas quando é necessário também se impõe
3- O castigo também é pedagógico
Alguns Psicólogos e Psiquiatras (muitos pensam o contrário) teorizaram aquilo que não sabiam e levaram ao extremo”coitadinhos dos alunos há que compreendê-los”.
Abril 1, 2008 at 12:22 pm
Muitos parabéns pela sua prestação no Programa.
Abril 1, 2008 at 12:24 pm
Ana Drago tem razão quando diz que não faz sentido haver turmas de Doutores ou de pobrezinhos.A solução está precisamente na junção
Abril 1, 2008 at 12:48 pm
Guinote foi dos poucos que provou saber do que fala em termos de educação. Porquê? Porque está no terreno e sabe o que é uma sala de aula…
Abril 1, 2008 at 12:49 pm
Não nos livramos do eduquês nem nas próximas 2 ou 3 gerações (como dizia a colega Isabel).
Gostei de rever o ex-prof João Sebastião (que era uma vergonha como professor, devo dizer). Um perfeito chuchiólogo. Bem que gostaria de o ver uma hora (só uma) com algumas das minhas turmas.
É cada vez mais patente a divergência entre quem dá aulas e quem se acha muito entendido nas coisas da educação, mas não dá as ditas cujas.
E esta gente reles e sem vergonha que nos pretende diminuir não percebe que os cento e tal mil não podem estar todos errados. Não se pode enganar todos durante todo o tempo.
Quanto à defesa da escola pública feita pela Joana, não sei a que escola pública ela se refere, mas certamente que não sabe do que fala, já que por este caminho, a dita (escola, não a Joana) tem os dias contados. Tão certo como dois e dois serem quatro.
Parabéns ao Paulo pela sua calma e lucidez.
Abril 1, 2008 at 1:00 pm
Prós&Contras de ontem.
Via site da RTP: http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=20236
Via leitor de vídeo:
1ª parte
2ª parte
3ª parte
Abril 1, 2008 at 1:13 pm
Paulo,
Muitos parabens pela tua prestação televisiva. Estiveste SEMPRE muito bem. Nos argumentos, nos contra argumentos. Quiçá não explanaste convenientemente a questão da autoridade institucional (e logo social)de que o professor está investido, especificando que o que está neste momento em causa com este (des)governo (des)educativo é exactamente e paradoxalmente o (contra senso) de desinvestir o professor dessa mesma autoridade. As mensagens do quotidiano do trio maravilha e do maestro e comparsas só podem levar á extinção da propria profissão.
Estiveste muito bem na mensagem que transmitiste de calma, controlo e sabedoria. E bonomia. Foste muito expressivo nos gestos.
Gostei muito.
A Joaninha vai levar forte e feio. Pelo menos de “moi”. Questões de “psi/s”!
Não fora o formato do programa que de facto não serve o propósito de maior de esclarecer/debater ideias (até porque a Fati é assessora de imprensa governamental)e seria o primeiro debate efectivamente sobre Ensino nestes 3 anos. E mesmo assim foi-o.
Sabendo que pululavam pxis e outras espécies estava muito centrada se não perdias “o fio” e de facto não o perdeste.
Muito bem. Para repetires.
Abril 1, 2008 at 1:16 pm
JPG, obrigada!! 😉
Abril 1, 2008 at 1:21 pm
A psicologisação da autoridade, essa ideia abstrusa de que as crianças e os alunos não aceitam a autoridade do adulto ou do docente sem a prévia “interiorização” e construção cognitiva, tem um nome: CONSTRUTIVISMO.
Trata-se de uma teoria filosófica de educação que foi esboçada (diria inventada) por Rousseau, às cavalitas de Locke e difundida a martelo pelos seguidores/adoradores de Piaget.
Qualquer mongolóide-licenciado terá sido baptizado com a lenga-lenga de que “o conhecimento é algo que é feito, não descoberto”, passando automatica e irreflectidamente para a importância dos “mecanismos interiores” que operam esta fantástica transformação do macaco-homem em homem-macaco.
Desta concepção mágica de um poder interior da espécie humana (rescaldo do cristianismo em forma de positivismo messiânico) ao aluno-centrismo e à escola emancipadora sem necessidade de adultos-enquanto-representantes-da-autoridade-do-passado vai um passinho de Paulo Freire.
Daí o casamento de conveniência entre todos os evangelistas que acreditam na construção do conhecimento e de uma nova sociedade a partir do desenvolvimento da consciência, que remetem para uma determinada entidade mágica: a criança, a classe, o partido, o Estado.
Quem quiser perceber melhor este enredo, poderá consultar um livrinho interessante:
Abril 1, 2008 at 1:27 pm
«(…)
Hoje, no admirável léxico novo das “escolas secundárias”, mais as “C+S” e outras siglas incompreensíveis, onde aos professores cabe “motivar” os alunos, onde se preenche fichas novas com técnicas novas, onde se deve “aprender a aprender”, “aprender a ser”, “ser e aprender” e outras notáveis conjecturas, há um pobre de um professor, manifestamente fora de água, que revela esta coisa gloriosa: “nas minhas aulas os alunos recebem e enviam mensagens pelo telemóvel, ouvem música nos leitores de MP3, vão à casa de banho, à secretaria e onde querem aos quartos de hora, conversam uns com os outros, enfim, fazem o que querem. Qual é o meu papel? Apenas um, mantê-los mais ou menos sossegados durante hora e meia”.»
(…)
Mário Melo Rocha, Jornal de Negócios, 31.03.08.
Um portento, este Viver Assim.
Abril 1, 2008 at 1:34 pm
Queria dar os parabéns a “picareta-na-cabeça-de-trotsky”. Pela primeira vez vejo apontar aquele que está na raiz teórica do problema: John Locke. É no seu livro sobre a educação que muito do pensamento utópico sobre a escola se funda. Quem o ler vai descobrir que muito das ideias mais maléficas que penetraram nos sistemas de ensino ocidentais estão lá. Também não e desinteressante ligar a filosofia política do autor e as suas concepções sobre educação. Mas o conceito mais interessante que John Locke dá para a educação tem que ver com a filosofia do conhecimento: o da tábua-rasa. É aquilo que os políticos fazem da experiência histórica e da experiência dos professores: tábua-rasa. É como se não existisse. Estou a brincar, mas a coisa é séria.
Abril 1, 2008 at 1:41 pm
Amigo Paulo, (agora sem ironias)
Fui surpreendido pela tua tese da “autoridade delegada pelo Estado” como legitimação da diferenciação de níveis vinculativos na sala de aula.
Não pela tese mas pela autoria. Como és o herói das hostes (meu incluído) não vou fazer a maldade de te “picar” agora sobre esta visão tão tradicionalista e normativa da situação funcional alunos-professor, logo, tão surpreendente no teu pensamento livre, informal e pouco dado a espartilhos ideológicos ou de forma. (pronto, já piquei). Até porque estou perfeitamente de acordo.
Um professor no exercício das suas funções está revestido de uma especial qualidade que lhe advém do exercício da tarefa que a comunidade organizada em Estado lhe delegou: Transmitir conhecimentos e saberes (aqui encaixam-se todas as definiçlões que se pretendam utilizar) aos jovens dos quais depende o futuro da própria comunidade organizada em Estado.
Por isso, essa autoridade – ou o poder de decidir como se faz em cada momento – não é o exercício de um poder subjectivo, pessoal, individualista ou egoísta da pessoa-professor que se esgote no seu próprio exercício. Ao contrário, é a concretização em cada momento de um conjunto geral e abstracto de regras de relacionamento inter-pessoal na sala de aula. Método este que só existe porque na sala de aula se pretende atingir um fim: ensinar e aprender em benefício não só da pessoa-aluno mas em benefício do saber acumulado de toda a comunidade que aquele aluno integra.
Abordar a questão assim transporta-nos para um nível de legitimação de tipo cívica e democrática da autoridade do professor. Em última análise, de índolo constitucional.
A função do professor, sendo tão relevante socialmente como é, só pode ser colocada ao nível das outras funções nobres do Estado.
Se a Educação tem consagração constitucional, se é em especial prosseguida pela actividade do professor e se o professor para esse desempenho precisa de estar dotado de um grau de autoridade funcional que viabilize a função, a conclusão só pode ser no sentido de que a autoridade do professor tem dignidade constitucional.
Segundo percebi a tua tese andará por aqui perto.
E tens plena razão.
(ironizando outra vez): a joaninha do reviralho d’olho sofre do síndrome do “jovem agricultor” que como se sabe, até aos 44 anos mantêm o estatuto de “jovem”…
Abril 1, 2008 at 1:44 pm
Quase que acertava quando ontem disse que irias ter uns 1000 comentários para te intreteres a ler durante o próximo fim-de-semana.
Gostei da 1ª parte, as restantes foram fracas e com clara vantagem para o eduquês.
Fiquei com uma clara sensação que ninguém está verdadeiramente interessado na melhoria do sistema de ensino.
A escola vai continuar a ser um lavoratório para os experimentalistas e a cada ano que passe continuarão os problemas a agravarem-se.
Vamos lá agora ao entretenimento dos concursos 2008/2009, porque a vida continua.
Abril 1, 2008 at 2:10 pm
Curiosamente, quase não se falou em MLR. Uma referência…duas?
Temos medo de dizer o nome na TV?
Temos tanta vergonha de assumir que é a nossa Ministra que nem a mencionamos?
Esquecemo-nos dela, ontem?
Demitiu-se, foi?
Se calhar, somos muito bondosos e não gostamos de enxovalhar ninguém em público…
Abril 1, 2008 at 2:14 pm
Hoje é dia das mentiras e por isso eu não vou acreditar em nada.
Abril 1, 2008 at 2:23 pm
Eu penso que…
Paulo Guinote – Mesmo as grandes lições podem não ser apreendidas por alguns “alunos”;
Pio Abreu – Quando um psiquiatra cita um motorista de táxi brasileiro sobre educação (e direitos constitucionais) e considera que os adolescentes sabem utilizar melhor a internet, algo não está bem no reino;
João Sebastião – Até me sinto capaz para certos voos;
João Palma – Disse o que tinha a dizer, a mais não é obrigado.
Joana Amaral – Ainda bem que o semblante não reflecte as ideias;
José Gil – Usa melhor outros palcos, mas…
Carlos Amorim – A preocupação com o sistema é grande e há alguma lucidez.
Isabel Fevereiro – Quando o brilho das ideias iguala o brilho das luzes pode haver um deslumbre;
Albino Almeida – Não esperava mais, porque algo não está bem no reino;
Fernando Gomes – Não esperava mais, porque algo não está bem no reino;
Alunos – Melhor entendimento da situação que pais, apesar de tudo;
Fátima C. Ferreira – Sempre como sempre.
Abril 1, 2008 at 2:36 pm
Parabéns pela sua participação e obrigada por, mais uma vez, ter dado tanto de si! Plagiando uma colega que aqui escreveu, também sou “umbigo-dependente” e agradeço-lhe o precioso contributo para, através do seu blog, e agora a participação no programa, manter a minha sanidade mental 🙂
Voltanto ao programa: como professora, senti-me muitíssimo bem representada (o que já era de esperar). Soube aproveitar exemplarmente o pouco tempo que lhe deram para intervir. Gostaria de o ter ouvido muito mais, mas com aquela apresentadora (não a considero jornalista) e aquele modelo de programa, é quase uma missão impossível! O Paulo mostrou excelente preparação (para quem o lê, isso não surpreende), muita serenidade e elevação (que constraste com a falta de nível da toda-poderosa-detentora-do-saber Joana Arrogante do Amaral! Brrr!)
Não sei se estou errada, mas pareceu-me, por vezes, demasiado “contido”. Um pouco mais de “agressividade” (não sei se é o termo correcto), em alguns momentos, não teria feito mal. De qualquer modo, mostrou, como poucos, conhecimento profundo da realidade, alicerçado num discurso com substância (se calhar, demasiado para a cabecinha da apresentadora que, além de não fazer correctamente o trabalho de casa, parece só ver o preto e o branco).
Espero ter mais oportunidades de o ver e, até lá, virei sempre com o mesmo interesse ao “umbigo de todos nós” 🙂
Abril 1, 2008 at 2:54 pm
Joana Amaral Dias estava furiosa, fula, passada dos carretos, e só assim se desculpa a má-fé de que usou no debate.
Eu até acho que a senhora é sincera na sua convicção de que todos os críticos do construtivismo são saudosos da escola salazarista. É uma convicção maniqueista e um pouco estúpida, mas enfim, é uma convicção.
Agora a ideia de que a escola moderna é democrática, por oposição à escola anti-democrática do antigamente, releva do mais puro disparate. O construtivismo é a mais totalitária das ideologias: pretende conferir às escolas o monopólio da educação em detrimento de todas as outras estruturas sociais, e pretende intervir sobre a “totalidade” do aluno, privando-o de toda a margem de escolha moral ou intelectual.
Quanto à noção de que a autoridade pode voar apenas com a asa do carisma, dispensando a do poder institucionalizado, é simplesmente idiota. Mais uma vez se viu que a ira é má conselheira.
Abril 1, 2008 at 3:33 pm
Parabéns Paulo. Continue com essa frontalidade e autenticidade. Aproveito para dizer que gosto muito de visitar este blogue.
Abril 1, 2008 at 3:49 pm
Segunda-feira, 31 de Março de 2008
O Chile e não a Finlândia foi a fonte de inspiração
Descubra as diferenças entre o modelo de avaliação dos professores do Chile e o modelo português
Portugal:
Melhoria dos resultados escolares e da qualidade das aprendizagens; proporcionar desenvolvimento pessoal e profissional; avaliação do docente de dois em dois anos
Chile:
Avaliação orientada para melhorar o trabalho pedagógico e promover o desenvolvimento profissional contínuo; avaliação de cada docente de 4 em 4 anos
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Portugal:
Fichas de auto-avaliação; entrevista pelo professor avaliador; avaliação do coordenador de departamento curricular e da direcção executiva; assistência do avaliador a pelo menos três aulas
Chile:
Fichas de auto-avaliação; entrevista pelo professor avaliador; avaliação do director e do chefe técnico da escola; portfólio, que inclui a gravação em vídeo de uma aula
NÍVEIS DE DESEMPENHO
Portugal: Excelente; Muito Bom; Bom; Regular; Insuficiente
Chile: Destacado; Competente; Básico; Insatisfatório
CONSEQUÊNCIAS DA AVALIAÇÃO
Portugal: Excelente: duas vezes seguidas reduz em quatro anos o tempo de serviço para acesso a Titular; quatro vezes seguidas dá direito a prémio de desempenho; Excelente e Muito Bom: duas vezes seguidas reduz três anos; Muito Bom: duas avaliações seguidas reduz dois anos; Bom: Tempo vale para progredir; Regular/ Insuficiente: Não progride; proposta Acção de Formação Contínua. Não renova contrato; duas classificações seguidas ou três interpoladas determinam a não atribuição de tempo lectivo e a reconversão profissional
Chile: Destacado ou Competente: recebe um abono mensal; tem de realizar prova de conhecimentos disciplinares e pedagógicos. O abono dura entre dois e quatro anos, entregue no ano seguinte à prova, e varia de acordo com o desempenho na avaliação e na prova, entre cinco e 25 por cento do Salário Mínimo Nacional; Insatisfatório: repete a avaliação no ano seguinte e submete-se a Planos de Superação Profissional (Formação Contínua); se na 2ª avaliação obtiver Insatisfatório, deixa de dar aulas durante um ano; à 3.ª avaliação Insatisfatória sai da carreira, mas recebe um abono.
Comentário meu
A ministra da educação disse em entrevista ao jornal Acção Soialista que se tinha inspirado em modelos de avaliação de professores da Grã Bretanha e da Holanda. Omitiu o Chile. Por que terá omitido o Chile? Por que terá referido dois países que têm uma avaliação de desempenho muito diferente da que o ME criou para Portugal? Provei, em posts anteriores, nomeadamente através da divulgação do Manual de Avaliação de Desempenho dos Professores do Chile que o modelo português é uma cópia do modelo chileno. Cá e lá o objectivo é só um: embaretecer a profissão docente. Proletarizar os professores.
http://professoresramiromarques.blogspot.com/2008/03/o-chile-e-no-finlndia-foi-fonte-de.html
Abril 1, 2008 at 3:50 pm
Paulo,
Sou frequentador assíduo deste blog desde há algumas semanas, embora com uma participação (escrita) limitada.
Não queria, no entanto, deixar passar esta oportunidade sem lhe dar os parabéns pela intervenção, ontem, no Prós & Contras.
Não foi brilhante, mas esteve muito bem. Concordo com algumas adjectivações já aqui realizadas: sereno, calmo, claro, pertinente.
Sobre o problema do ensino, estou realmente preocupado, como pai, professor e cidadão.
Tenho algumas ideias sobre o assunto que, embora sinteticamente, gostaria de partilhar:
– A diversidade (a vários níveis) é importante. Penso que a/uma escola pode funcionar bem de inúmeras formas e com diferentes orgânicas;
– É necessária uma adaptação (de todos, incluindo professores) sem que isto constitua uma subjugação;
– Mais do que uma determinada orientação ideológica/filosófica/política do ensino, que se reveste de alguma importância e é condicionadora, é essencial cultivar um clima de confiança assente em valores sólidos e consensuais;
– O reconhecimento dos professores como actores indispensáveis, credíveis, com autoridade e competência é essencial [a promoção deste reconhecimento cabe, em primeiro lugar, ao ministério da educação e aos professores através dos sinais “emitidos” diariamente].
Abril 1, 2008 at 3:50 pm
Segunda-feira, 31 de Março de 2008
A Lei 12A de 2008 generaliza a precaridade a todos os professores
Pátio interior de casa de Arcos de la Frontera, Andaluzia
Já chamei a atenção, a vários colegas, para o que diz a lei 12-A de 2008, só que, como de costume, o pessoal pensa que isto é só para os outros, para os mais novos, para os que têm contratos precários, para quem não está nos quadros…
Só que pela lei 12-A de 2008 deixou de haver quadros, pela lei 12-A passou a haver mapas de necessidades, por seviço, e cada escola/agrupamento é um serviço. E é tão fácil meter alguém na rua. É tão fácil, nos dias de hoje, criar um horário zero (e se passarmos para as autarquias…).
Pois! Some-se: avaliação (SIADAP) + esta lei + alargamento do professor generalista e cruzemos intenções.
Esta lei foi feita exactamente para reduzir pessoal sem grandes problemas e sem grandes possibilidades de contestação judicial. Pode não ser o nosso problema mais premente, pode demorar uns dois anos (eleições pelo meio) mas rapidamente começaremos a ser postos fora.
Maria Lisboa
Comentário meu
É por aqui, pelos mapas de pessoal, que a precaridade dos professores de nomeação definitiva vai começar. Leia com atenção:
“Mapas de pessoal
1 — Os mapas de pessoal contêm a indicação do número de postos de trabalho de que o órgão ou serviço carece para o desenvolvimento das respectivas actividades, caracterizados em função:
a) Da atribuição, competência ou actividade que o seu ocupante se destina a cumprir ou a executar;
b) Do cargo ou da carreira e categoria que lhes correspondam;
c) Dentro de cada carreira e, ou, categoria, quando imprescindível, da área de formação académica ou profissional de que o seu ocupante deva ser titular.
2 — Nos órgãos e serviços desconcentrados, os mapas de pessoal são desdobrados em tantos mapas quantas as unidades orgânicas desconcentradas.” In Lei A 12 de 2008
Como bem refere Maria Lisboa, se o conceito de professor generalista for estendido atá ao 6º ano de escolaridade, vão ficar com horários zero milhares de professores efectivos do 2º ciclo do E.B. Esses milhares de professores ficarão fora dos mapas de pessoal. É por aí que a precaridade desses professores vai começar.
http://professoresramiromarques.blogspot.com/2008/03/lei-12a-de-2008-generaliza-precaridade.html
Abril 1, 2008 at 3:52 pm
Terça-feira, 1 de Abril de 2008
Um Conselho Executivo cheio de pressa. Calendário de avaliação de desempenho…a todo o vapor!
Na escola secundária de Cidadela, o processo de avaliação de desempenho anda a todo o vapor. Para além de já estarem elaborados todos os instrumentos de registo (pode fazer download dos instrumentos, na 4ª mensagem antes desta), foi divulgado um calendário com as fases, procedimentos, instrumentos e intervenientes. É caso para dizer: avaliação a todo o vapor. Para quê tanta pressa? Só o PCE pode responder. Veja aqui o calendário. Apesar de tudo, o PCE teve a sensatez de divulgar os instrumentos de registo, afixando-os na sala dos professores. Ninguém o pode acusar de falta de transparência. Ao contrário de outros, que têm andado a esconder os instrumentos de registo.
Vamos lá a ver se não estão a ir depressa demais. Os sindicatos estão atentos. Pode ser que haja acções judiciais contra os PCEs e os Presidentes dos Conselhos Pedagógicos que avançarem com os procedimentos. Se houver, terão que responder sozinhos. Nessa altura, a ministra e os seus secretários de estado já estarão algures na assembleia da república, no parlamento europeu ou na administração de alguma empresa ou organismo público. Por enquanto, os tribunais ainda são independentes do Governo.
http://professoresramiromarques.blogspot.com/2008/04/um-conselho-executivo-cheio-de-pressa.html
Abril 1, 2008 at 3:56 pm
Segunda-feira, 31 de Março de 2008
A precaridade vai bater à porta de todos
Voltando à figura do director (…)
(…) o director terá capacidade para distribuir o serviço lectivo e para renovar ou fazer cessar contratos!
E aqui está um outro ponto que escapa a muita gente, fiada que está na ideia de serem quadro de escola ou de nomeação definitiva! Este estatuto/situação acabou de vez com a publicação da Lei nº 12-A/2008 de 27 de Fevereiro (Estabelece os regimes de vínculos, de carreira e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas). O artigo 88º, no nº 4 diz claramente o seguinte: “Os actuais trabalhadores nomeados definitivamente (…) transitam, sem outras formalidades, para a modalidade de contrato por tempo indeterminado.” Isto significa tão só que o contrato pode acabar já amanhã!
In Blog Sinistra Ministra
Comentário meu
O círculo está a fechar-se e a precaridade vai chegar a todo o lado e a toda a gente. É a vitória do neoliberalismo selvagem. Da selvajaria, pura e simples. O círculo vai fechar-se quando o novo diploma de gestão começar a ser aplicado. Nessa altura, os professores serão dirigidos por uma pessoa que é de fora e que tem de prestar contas aos políticos locais e às associações de pais. Com a nova lei dos vínculos e carreiras, que coloca todos os professores na modalidade de contrato por tempo indeterminado, a precaridade passará a ser a regra. A politização da escola irá acentuar-se e a sensação de perda, de incerteza e de precaridade vai alastrar a todos os professores, sejam eles de nomeação definitiva ou contratados. É aí que entra a lei que institui o quadro de mobilidade para os professores. Círculo fechado. Ponto final. By, by, democracia! Adeus comunidade!
http://professoresramiromarques.blogspot.com/2008/03/precaridade-vai-bater-porta-de-todos.html
Abril 1, 2008 at 3:58 pm
Façam o favor de ler e divulgar:
http://reinodamacacada.blogspot.com/2008/03/agenda-oculta-da-educao-parte-i.html
http://reinodamacacada.blogspot.com/2008/03/agenda-oculta-da-educao-parte-ii.html
http://reinodamacacada.blogspot.com/2008/03/agenda-oculta-da-educao-parte-iii.html
Abril 1, 2008 at 4:00 pm
http://gestavea-caminhando.blogspot.com/2008/03/verdade-nua-e-crua.html
Abril 1, 2008 at 4:14 pm
Que lufada de ar fresco! Até que enfim!… Senti-me pela 1ª vez representada por alguém que sabe o que diz e diz muito bem.
Gostei imenso de o ouvir. Espero vê-lo mais vezes e com mais tempo de antena.
Abril 1, 2008 at 4:16 pm
Faltou ao debate um técnico de telemóveis !
Abril 1, 2008 at 4:33 pm
Lá na minha escola gostaram do desempenho do Paulo. Embora nos tivesse avisado dos seus momentos de rudeza e de ironia, o Paulo controlou-se bem, disse o que tinha a dizer, mostrou estar bem informado evitando que qualquer deslize temperamental ou de argumentação pudesse por em causa a credibilidade deste blogue, que saiu reforçada com este debate. Penso mesmo que esta última questão preocupou muito, eu diria mesmo condicionou, o Paulo. Mas esteve muito bem. Parabéns e obrigado.
A letra dos apontamentos parece muito nervosa. Verdade? E gostaria de entender aquela do “espelho” nesses mesmos apontamentos.
Abril 1, 2008 at 4:34 pm
Olá.
Também acabei o programa com dificuldade em dormir: não parava de rir. Porquê?
em http://correntes.blogs.sapo.pt/111596.html
Abraço.
Abril 1, 2008 at 4:43 pm
Abril 1, 2008 at 4:46 pm
Segunda-feira, 31 de Março de 2008 O Chile e não a Finlândia foi a fonte de inspiração Descubra as diferenças entre o modelo de avaliação dos professores do Chile e o modelo português Portugal.
Abril 1, 2008 at 4:47 pm
Aqui estou para o felicitar pela gratificante representaçao dos docentes,pois as coisas boas devem ser valorizadas,e,por falar nisso adorei tambem a prestaçao da professora Isabel Fevereiro.Fiquei foi com vontade de visitar a Finlandia,será que o ministério nos proporciona uma visita de estudo?????
Abril 1, 2008 at 4:53 pm
A Lei 12A de 2008 generaliza a precaridade a todos os professores
Abril 1, 2008 at 7:59 pm
Quem me diz o que éum Moleskine e porque é que faz as pessoas snobs?
Abril 1, 2008 at 8:03 pm
Teresa, um Moleskine é um caderno muito ao gosto de escritores, investigadores…
Abril 1, 2008 at 8:05 pm
Teresa Lobato.
Pode ver os Moleskine em http://www.moleskine.dk/?gclid=CL_x_MjUupICFRvs1AodkyQLbg
Abril 1, 2008 at 8:24 pm
Quem a conhece e conhece de que FAMÍLIAS é «oriunda» a Sra. Dra. Joana Amaral Dias SABE que entre o que ela, politicamente, “pretende” transmitir, dizendo, e o que ela, politicamente, “sente” praticando, há um fosso só transponível com uma enorme hipocrisia.
J. Albino
Abril 2, 2008 at 1:08 am
http://nghecon26.googlepages.com
Abril 2, 2008 at 6:45 am
CONGRATULATION from
blogrank.info for the hot post
Abril 2, 2008 at 11:01 am
A «melhor» participação foi a da Alta Sapiência
😦
Abril 2, 2008 at 11:35 am
Ops… um erro no link. Aqui fica o correcto:
Abril 2, 2008 at 11:37 pm
Como leitura assídua do seu blog, quero parabenizá-lo pela excelente participação. Dignificou a nossa profissão. Senti-me muito bem representada e espero vê-lo novamente dando uma aula de cultura , classe e educação. Um verdadeiro PROFESSOR.