Com agradecimento especiais ao Eduardo M. e ao MJMatos pela presteza da resposta ao meu pedido.
Entretanto, já ensolarou, mas eu continuo a preguiçar, entre as obrigações e as paragens para (re)leituras.
Março 30, 2008
Opiniões – António Barreto
Posted by Paulo Guinote under (In)Disciplina, Alunos, Estatuto, Opiniões[120] Comments
Março 30, 2008 at 2:01 pm
… acresce a tudo isto, que quando é mandado instaurar um processo disciplinar e nomeado o respectivo instrutor, este vai ser um professor, que ao desempenhar a sua tarefa vai estar na mira dos encarregados de educação ( para recurso), de quem fez a participação (a ver se valeu a pena) , do Conselho Executivo, que o nomeou, da Direcção Regional de Educação e eventualmente da Inspecção Geral de Ensino,… uns mais que outros, por razões eventualmente diferentes, a verificar se o “desgraçado” cumpre bem o seu papel e não vai “pôr o pé na argola”, em alguns dos seus deveres expressos no seu próprio estatuto disciplinar ( o famoso 24/84 ), que muitos consideram, embora de 84, impregnado de cultura disciplinar “do tempo da outra senhora”. E é tão fácil isso acontecer! A elasticidade do dever de zelo, de lealdade… dá para entender que a questão disciplinar fica muitas vezes mal resolvida pela simples razão de que muita gente evita ( é humano) arranjar lenha para se queimar… daí até aos alunos desatarem aos encontrões ao professor, vai um passo…
Março 30, 2008 at 2:04 pm
Já agora mais um contributo sereno, de resto me pareceu também o editorial do público de ontem:
Educação: Indisciplina é realidade antiga, agora mais divulgada – especialista
30 de Março de 2008, 10:23
Lisboa, 30 Mar (Lusa) – A “diversidade” de alunos nas escolas e o apelo à “distracção” pelos media podem justificar a indisciplina nas escolas, um fenómeno que sempre existiu, mas que tem hoje maior divulgação, defende uma investigadora da área da educação.
“Há um público mais diversificado, a escola democratizou-se e há outros códigos culturais, outras maneiras de estar e de pensar que não são compatíveis com os valores que a escola pede. A escola alargou-se mas não se modificou e a sua estrutura já vem muito de trás”, explicou à Lusa a investigadora do departamento de educação da Faculdade de Ciências de Lisboa Maria Benedita Melo.
Este é um problema “generalizado” do primeiro ciclo à universidade onde, segundo a investigadora, as “diferentes etnias, diversas culturas e graus económicos distintos” estão em dissonância com o modelo escolar.
Face ao problema, a socióloga salientou, no entanto, que, “apesar de tudo”, hoje em dia não há mais indisciplina, mas sim mais divulgação.
“Tem-se muito a ideia de que no passado é que era bom, mas não é verdade. Alguns estudos têm demonstrado que não há mais miúdos indisciplinados, há é mais divulgação. Antes não havia telemóveis, mas jogava-se à batalha naval”, explicou.
Para a investigadora, a influência dos media e de uma cultura visual que “apela mais à distracção do que ao trabalho e mais ao lazer do que ao esforço” contribui também para a “resistência” dos alunos à disciplina.
“Mas isto é um problema generalizado e diversos estudos demonstram que estas questões são recorrentes nas escolas europeias”, concluiu.
Para a socióloga, a indisciplina não existe apenas nas escolas e baseia-se no aparecimento de “uma atitude diferente entre os mais novos e os mais velhos”.
“O modelo de autoridade que existia foi substituído por um modelo mais negociável entre pais e filhos e também entre alunos e professores. Só que na escola é mais difícil impor regras e comportamentos a quem não os quer receber porque em casa não é assim”, sublinhou a investigadora, acrescentando que os “miúdos” acabam por transportar para a escola esse modelo.
Opinião diferente têm Madalena Ferreira, uma professora em fim de carreira, e Raul Mendes, um professor reformado, que são unânimes em afirmar que a indisciplina está cada vez mais presente nas salas de aula portuguesas, causada por mudanças na sociedade e dos seus valores e por políticas educativas “que não têm respondido ao problema”.
A professora de economia e sociologia, que lecciona há 31 anos numa escola de Torres Vedras, disse à agência Lusa que “houve um aumento da indisciplina desde que se generalizou o acesso à escola e se massificou o ensino”.
“A indisciplina tem a ver com a própria mudança da sociedade, onde se assistiu a uma mudança de valores: existe uma grande falta de respeito e os alunos não ouvem os outros”, explicou.
Para Raul Mendes, antigo professor de português e latim, que leccionou durante 35 anos em Setúbal, a indisciplina “está de tal forma disseminada no ensino público, que muitos professores já nem fazem queixa destas situações ao conselho directivo das suas escolas e convivem com elas como se se tivesse tornado norma”.
“As políticas do ministério da Educação também têm contribuído, existindo um desrespeito pelos professores, que se estende aos alunos”, explicou Madalena Ferreira.
Ambos concordam que estas situações são mais frequentes no terceiro ciclo, apesar de no ensino secundário também existirem.
“Para resolver estas questões é preciso autoridade, que o professor se afirme e que não deixe passar situações mais graves. Mas há que tentar sempre a via do diálogo, falando com os alunos e reflectindo com eles”, justificou a professora de economia e sociologia.
“A autoridade consegue-se muitas vezes com uma postura mais distante, para a qual a idade e a experiência também ajudam”, explicou Raul Mendes.
TZM/MZM.
Lusa/fim
Março 30, 2008 at 2:04 pm
Não sou só eu então que acho que muito do que se manda para as escolas em termos de legislação tem por base a convicção de que os professores não são profissionais nem pessoas de bem. Aliás se se partisse do princípio de que o professor é um profissional licenciado ( e com pós-graduação em C da Educação e estágio COM AULAS ASSISTIDAS) não eria necessário tanta lei e despacho e circular etc., etc., para regulamentar até ao ínfimo pormenor a acção do professor, evitando assim que ele ponha em prática a sua incompetência endémica. Isto tem de mudar. Não foi para sermos marionetas que andámos ( e andamos) anos e anos a estudar.
Março 30, 2008 at 2:04 pm
O António Barreto também tem escrito umas boas calinadas sobre educação…alguém se lembra ainda?
mas é bom que agora esteja “aparentemente” noutra onda mais In…
António
Março 30, 2008 at 2:07 pm
O último Estatuto do Aluno já deve ter lugar garantido nos anais da estupidez humana. Um hino ao eduquês, capaz de levar ao rubor até Ana Benavente. A tecnoburocracia no seu máximo esplendor.
Março 30, 2008 at 2:10 pm
Está a mudar, vale mais tarde que nunca.
Março 30, 2008 at 2:11 pm
A propósito do post 2. A investigadora das CE diz que não há mais indisciplina, há é mais divulgação. Prova? Os estudos dizem-no. Eu não preciso desses estudos e pergunto-me como é que eles são feitos. Eu entrei para a escola aos 6 anos e nunca mais de lá saí, e o que vejo como antiga aluna e actual professora e mestranda é INDISCIPLINA e muita!
Março 30, 2008 at 2:18 pm
Correndo o risco de me tornar repetitiva e de desgostar alguns com o que vou dizer, considero, no entanto, que, neste último dia antes do ínicio do 3º período, era útil fazer um apanhado da situação. Como todos nos lembramos, no dia 8 de Março a manifestação, pelo número de participantes, deu uma visibilidade maior à luta dos professores que põem em causa, como aqui já escreveu o Paulo e não sei se por esta ordem: o estatuto da carreira docente, o modelo de avaliação do desempenho e o novo modelo de gestão das escolas.
A equipa ministerial ripostou com mais indicações para as escolas procederem à avaliação, tendo-se embrulhado em orientação, esclarecimentos, directivas que se anulam umas às outras, não esclarecem nada e deixam todos atordoados.
Ainda os ânimos não se tinham aquietado, eis que aparece o vídeo Carolina Michaelis. Este vídeo, e é com pena que o digo, veio dar um balão de oxigénio à luta dos professores. Aconteceu, para mal dos intervenientes, na altura certa e manteve acesa a contestação ao ministério e, mais importante, permitiu que a opinião pública conhecesse melhor os problemas das escolas e se aceitasse como justa a contestação dos professores.
Penso que talvez o tema do vídeo ainda ocupe alguns minutos no telejornais durante os dias iniciais da próxima semana. Depois, se tudo seguir o curso normal, o tema dará lugar a outros e cairá no esquecimento, tal como as preocupacões ou os choques de alguns.
A não ser um um acontecimento inesperado tenha lugar, não haverá continuidade na chamada de atenção para os problemas da educação que desde dia 8 até agora acontecido.
Dentro de poucos dias fará um mês que teve lugar a manifestação.
Podemos perguntar: o que foi feito desde lá até agora que torne o ministério reactivo e não activo, isto é, quais são as ideias que existem para propor, para além das da Fenprof que não têm tido visibilidade e das que vão aparecendo pulverizadas em blogs?
Nesta altura, é importante desgastar o ministério. E isso só se consegue com a atenção da comunicação social para os dislates que eles cometem. É neste ponto que a luta dos professores falha. Nós reagimos e deveríamos agir.
O que quero dizer com isto tudo é que temos tido, desde dia 8 até agora, um processo contínuo de desgaste do ministério que se interromperá em breve.
E como se aflige muito ver pessoas como vl a reunirem-se com CE para os convencerem a ser os carrascos dos colegas, penso que está na hora de agirmos. Mais desgastados do que estão agora, é díficil.
Março 30, 2008 at 2:20 pm
Adélia Rocha
É um argumento inspirado directamente nos anúncios aos dentífricos. Mote geral:
Estudos científicos revelam que…
Quais estudos? Que métodos foram usados? Qual ou quais as universidades ou revistas da especialidade os publicaram? Quem são os seus autores? Em que data foram feitos? Que outros estudos os confirmaram ou desmentiram? Pois bem, nada disso cabe num simples anúncio, não é? Talvez coubessse num artigo de opinião, mas para isso era necessário possuir um mínimo de escrúpulos intelectuais, o que vai faltando amiúde.
Março 30, 2008 at 2:21 pm
Maria C.
Eu neste momento sou pelo apodrecimento interno do ME, mas à vista de todos, um processo que está em acelerado decurso e que eu espero que dure até final deste mandato.
Não sou pela demissão de ninguém.
Acho que devem ir até ao fim e que os vários deuses existentes lhes perdoem nos reinos dos céus, porque na terra eu não estou disponível para isso.
Março 30, 2008 at 2:21 pm
Por onde andará a senhora ministra?
Março 30, 2008 at 2:33 pm
Certo, Paulo. Eu também penso que a demissão da ministra não vem resolver nada e já aqui disse que não a desejo.
Considero que o processo de apodrecimento, como diz, a decorrer de forma bastante satisfatória é um método eficaz para desaparecerem. A minha dúvida é se não poderíamos acelerar esse processo, e aqui vou ser racional, com dois objectivos: primeiro, ajudá-los a deteriorarem-se, porque, fraquitos como são, ainda ficam a meio; segundo, mostrar à opinião pública que os professores têm ideias, vão válidos, em suma, melhorar a nossa valorização social.
Março 30, 2008 at 2:49 pm
A vingança Socialista no seu esplendor!:
Críticas ao Governo leva banco a perder contratos
2008/03/30 | 12:16
Borges revela que foi informado por ministro a seguir ao congresso do PSD
António Borges, ex-vice-presidente do banco Goldamn Sachs, revela este domingo ao jornal Público que o banco, para o qual trabalhava, foi penalizado pelo Governo, após, em 2005, ter apresentado uma moção ao Congresso, onde revelava que queria fazer uma oposição «mais activa» em relação ao Executivo socialista.
«O congresso teve lugar no fim-de-semana e na segunda-feira, logo de manhã, fui chamado ao gabinete do ministro Manuel Pinho, que me comunicou que todos os contratos com a Goldman Sachs estavam cancelados a partir daquele momento», conta o social-democrata António Borges ao jornal Público.
Mas não foi a única retaliação sentida pelo economista. «Há cerca de dois anos, quando houve uma mudança de presidência na EDP , (…) manifestei a minha oposição à maneira como as coisas foram conduzidas. Nessa altura houve da parte do Governo uma intervenção absolutamente extraordinária porque exigia uma apresentação de um pedido de desculpa pelas minhas palavras» (…), caso contrário, nunca mais haveria trabalho para a GS em Portugal. Aliás, como nunca mais houve».
Borges explica que a GS continua a trabalhar com as empresas privadas que não têm ligações ao Estado, mas que as empresas participadas pelo Estado, mesmo que de forma minoritária, deixaram de negociar com o banco.
Ministro Manuel Pinho nega represálias
O ministro da Economia, Manuel Pinho, já negou qualquer tipo de represálias à Goldman Sachs ou ao seu ex-vice-presidente, garantindo que não se recorda de ter falado com António Borges no dia a seguir ao congresso do PSD.
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=933524&div_id=291
Março 30, 2008 at 2:51 pm
Na Educação é igual ou duvidam?
Isto está tudo interligado…
Março 30, 2008 at 3:08 pm
Paulo,
De acordo com a teu Comentário 10. Totalmente.
Março 30, 2008 at 3:14 pm
Nem (consigo) ler o que António Barreto escreve. Recuso-me. Não foi este e outros que durante tempos aplaudiram (publicamente) a sinistra e afins!? Não são dignos de respeito. Viva o Vitor Serpa! Um muito obrigado. Sempre.
Março 30, 2008 at 3:18 pm
As pessoas de Bem defendem SEMPRE os mesmos princípios. António Barreto “oscila” nos princípios. Não merece que leia NADA do que escravinha. Nem perco tempo. Prefiro regar as minhas flores. Disse.
Março 30, 2008 at 3:21 pm
A questão central é a seguinte. Se os professores têm todos os meios ao seu alcance porque é que não conseguem leccionar com normalidade?
O estatuto do aluno tem todos os meios, será que é preciso cadeira eléctrica?!
Artigo 26.º
Medidas disciplinares preventivas e de integração
1 — As medidas disciplinares preventivas e de integração prosseguem os objectivos referidos no n.º 1 do artigo 24.º.
2 — São medidas disciplinares preventivas e de integração:
a) A advertência;
b) A ordem de saída da sala de aula;
c) As actividades de integração na escola;
d) A transferência de escola.
Artigo 27.º
Medidas disciplinares sancionatórias
1 — As medidas disciplinares sancionatórias prosseguem os objectivos referidos no n.º 2 do artigo 24.º.
2 — São medidas disciplinares sancionatórias:
a) A repreensão;
b) A repreensão registada;
c) A suspensão da escola até cinco dias úteis;
d) A suspensão da escola de 6 a 10 dias úteis;
e) A expulsão da escola.
Março 30, 2008 at 3:27 pm
Caro Trabalhador Carlos Fernando da Silva,
É ingénuo ou…?
Março 30, 2008 at 3:34 pm
Ana Henriques… as pessoas podem, e devem, mudar!… aliás, a campanha de desinformação é dura e, como disse há uns tempos outro crítico, o Pacheco Pereira, toda a sociedade reage como o cão de pavlov, salivando criticamente mal se fale de professores.
Cabe-nos a nós, pessoas igualmente formadas, inteligentes e críticas, usarmos de todos os meios para fazermos a contra-informação. Começam a ter interesse em ouvir-nos… e já há algumas posições, antes irredutíveis, a oscilarem. 😉
Março 30, 2008 at 3:39 pm
Caro Trabalhador Carlos Fernando da Silva,
Esse é o estatuto antigo.
Março 30, 2008 at 3:43 pm
Boa malha, Paulo! Assim que comecei a ler o comentário 18, pensei o mesmo!!!!
Março 30, 2008 at 3:47 pm
Oh não, o trabalhador da silva acabou a sesta e acordou com mau feitio. Adeus, colegas. Vou embora. Bom 3º período. Continuemos unidos a bem da escola, dos alunos e da nossa … saúde mental!
Março 30, 2008 at 3:49 pm
EXACTAMENTE! Boa Resposta Paulo!Estes gajos nem sabem do que estão a falar!
Março 30, 2008 at 3:55 pm
Mas será que o problema é do estatuto? O estatuto do aluno é apenas mais uma peça numa engrenagem que visa uma escola de facilidade. O que está em causa é a destruição da escola pública pelo afastamento das classes médias dessas escolas. Na província, onde até há pouco os colégios privados fechavam por falta de alunos, agora começam a abrir. Qual o motivo? As pessoas começam a perceber a balbúrdia que a classe política quer na escola pública.
Julgo que a agenda mais ou menos secreta do governo é a transformação do ensino público em ensino meramente profissionalizante, pelo menos no secundário, e deixar aos colégios privados uma cota de 20 a 30% de alunos que irão para as boas universidades. É isto que está em causa.
Os professores não se estão a bater apenas por eles. Estão a fazê-lo, essencialmente, pelos seus alunos. Por muito que isso incomode alguns adeptos da maioria ainda com complexos de esquerda.
Março 30, 2008 at 3:56 pm
Estes gajos… (quero referir-me aos diversos pseudónimos);)
Março 30, 2008 at 4:04 pm
Um texto de Moita Flores… vale a pena ler!!
http://ramiromarques.blogspot.com/2008/03/as-garras-do-telemvel-opinio-de-moita.html
Março 30, 2008 at 4:11 pm
Mas não é o estatuto ainda em vigor? Não deveria a professora ter comunicado a situação ocorrida ao Executivo de imediato? E o Executivo não devereia ter desencadeado as diligências adequadas? O que parece é que o modelo de governação das escolas está há muito desajustado.
Março 30, 2008 at 4:15 pm
Caro Trabalhador Fernando Carlos da Silva,
Sabe se o RI da Escola já foi ou não adaptado?
Tem elementos sobre essa matéria?
Está bem informado!
Já agora quando é que estabiliza numa identidade, mesmo que fictícia?
Como escrevi ontem, enquanto não existir transparência de processos, eu não entro mais em diálogos de surdos.
Março 30, 2008 at 4:18 pm
Fátima Inácio gomes,
Talvez por ter formação de base nas ciências sociais e humanas não perdoo “equívocos” nem falta de “princípios”. Só para relembrá-la. No Estado Novo a Sociologia e a Psicologia eram proibidas. Eram tidas “ciências malditas”.
António Barreto não é (era) uma pessoa qualquer. É um homem culto. E tem como companheira há muitos anos Maria Filomena Mónica. Dois sociólogos. António Barreto tem grande exposição pública. Não pode opinar sem fazer TPC/S. Pois.
Março 30, 2008 at 4:20 pm
Paulo, há que desculpar… não vê que o homem deve ser um admirador de Fernando Pessoa!!! 😀 tantos heterónimos!!!
Março 30, 2008 at 4:22 pm
Caro Guinote… O RI não interessa para o caso, a questão é esta se existe ilicito deve haver penalização.
Na Sorefame-sim eu trabalho na Sorefame – se houver algum trabalhador que ultrapasse os limites instaura-se um processo disciplinar e se for caso disso o mesmo é despedido.
E em relaçºao aos alunos devia ser assim. Nos E,U.A é assim que se procede e até é dos países em que existem menos problemas disciplinares nas escolas.
A razão é simples existe autoridade.
Março 30, 2008 at 4:28 pm
Ora aqui está! Os E.U.A. são um excelente exemplo de disciplina!!! De vez quando,matam-se uns aos outros…mas são disciplinados!!!
Março 30, 2008 at 4:30 pm
Eu não acredito que estou a ler o que estou a ler no comentário 32… Nos EUA existem menos problemas de autoridade. Pois será, será… mas também há alunos que entram por ali dentro armados e atiram a matar…são excepções… claro … por isso é tão perigoso generalizar em tudo…
Março 30, 2008 at 4:31 pm
L&L : não há direito! tiraste-me as palavras da boca!!!pensamento empático!heheheh
Março 30, 2008 at 4:31 pm
Sr. Paulo,
Penso que deve haver algum equívoco mas não vamos por aí. Sobre o RI foi o que apareceu nos jornais, bem sei que nem tudo o que aparece é correcto.
Março 30, 2008 at 4:34 pm
Quando um professor numa escola quer “ser professor” e tem uma atitude formativa “está literalmente feito”. Caiem-lhe em cima as direcções regionais, os executivos, os papás e as outras criancinhas. Mesmo os professores teimosos e que não abdicam de “ser professores” escapam. Mas agora com a (des)avaliação vão ter represálias na sua vida profissional/pessoal. O que vão passar a fazer!? (…) O PGR está a ficar muito preocupado, será por (mero acaso)!?
Março 30, 2008 at 4:38 pm
Iso é um pormenor uma minudência..para o bem de todos sacrificam-se alguns.. È a vida..
Até na FinLãndia já se passou um caso desses á e não é por isso que se diz que os finlandeses se matam uns aos outros.
Como dizia SUN TZU: é melhor haver danos colaterais que problemas permanentes
Aquele que se empenha a resolver as dificuldades resolve-as antes que elas surjam. Aquele que se ultrapassa a vencer os inimigos triunfa antes que as suas ameaças se concretizem.
Sun Tzu
O homem comum fala, o sábio escuta, o tolo discute.
Sun Tzu
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Março 30, 2008 at 4:38 pm
Renda,sorry!!! é que é tão evidente a resposta a este sr… não pode estar bom da cabeça, não achas?
Março 30, 2008 at 4:42 pm
AI, ai ai… “matarem-se uns aos outros é um pormenor…uma minudência” diz o trabalhador, “para o bem de todos, sacrificam-se alguns”
. Digam-me: Estou a ler bem???
Março 30, 2008 at 4:43 pm
L&L
Achei piada pensarmos exactamente o mesmo. Mais vale deixá-lo a falar sozinho…
Março 30, 2008 at 4:43 pm
O àlvaro Barreto foi apelidado de “fascista e reaccionário” nos anos idos de 1978, quando era Ministro da Agricultura. Alguns desses aplaudem-no hoje. Haja pudor!
Março 30, 2008 at 4:46 pm
JÁ QUE O TRABALHADOR ESTÁ NUMA DE CITAÇÕES AOS MOLHOS DEIXO-LHE ESTA: (TAMBÉM PODE SERVIR PARA O SEU HETERÓNIMO CARLOS FERNANDES)
Antes, a questão era descobrir se a vida precisava de ter algum significado para ser vivida. Agora, ao contrário, ficou evidente que ela será vivida melhor se não tiver significado.
Albert Camus
Março 30, 2008 at 4:46 pm
Vejo que o meu nick já foi adoptado por alguém. Não tinha feito o registo.
Quanto à matéria de facto o que tenho a dizer é que já melhorámos muito ao longo das 3 últimas décadas. Afinal obra de todos, mais de uns do que de outros, mas todos cooperaram.
Março 30, 2008 at 4:49 pm
Citações? Gosto.
Permita-me que escolha uma adequada ao momento que vivenciamos nas escolas:
”
As mudanças nunca ocorrem sem inconvenientes, até mesmo do pior para o melhor.”
Autor: Hooker , Richard
Março 30, 2008 at 4:55 pm
L&L,
Está a ler bem!
São “pormenores” e “minudências” como estas que fazem toda a diferença na vida, e me fazem seleccionar muito bem as amizades. Pessoas com estes “pormenores” não são convidadas a entrar em minha casa.
Dou-me bem com a selecção.
Março 30, 2008 at 4:56 pm
MAS EXISTEM DOIS TRABALHADORES DA SILVA?
Querem ver que existe a clonagem de suchalistas na internet?
Se analisarem o nick podem ver que existe uma inenção subliminar de conectar o Cavaco Silva ao P.C.P (trabalhadores).
Esta mistura imbatível faria do Staline um aprendiz de feiticeiro!…
Visione este video e talvez aprenda(m) alguma coisa:
Março 30, 2008 at 5:08 pm
Bigbrother
O que refere é risível. Como sabe qualquer um pode aproveitar de um kker nick. Associar o Presidente ao PCP não diga disparates. Associar o PCP a trabalhadores? Só trabalhadores da função pública pois é neles que reside a sua força.
Cavaco é um excelente Presidente e foi eleito como meu voto. Quanto ao desepenho do governo ( do PS) acho excelente. Menos Estado e melhor Estado. Já pensou que os quereclamam são pagos com os nossos impostos? Se responder bem, compreenderá a razção pela qual as sondagens dão maioria ao PS. A oposição que pode ser alternativa merecia um melhor líder. Rui Rio era uma excelente escolha.
Março 30, 2008 at 5:17 pm
As sondagens? Já viu a +ultima da marktest?
37 par o p.S e 32 para O P.S.D, 12 parA o P.c.P E 11 PARA O B.E.
ESSA MAIORIA DE QUE FALA ESTÁ A ESFUMAR-SE.
OLHE PARA O EXEMPLO DE ESPANHA.
e SE O PRIVADO É ASSIM TÃO BOM QUEM É QUE ESTÁ A CRIAR A CRISE INTERNACIONAL VIGENTE?
nÃO ME DIGA QUE O BEAR STERNS OU O CITY GROUPS SÃO COMUNISTAS OU ESTATAIS.
JÁ EM 1929 foi ASSIM E DEPOIS FOI PEDIR AJUDA AO ESTADO PARA COMPÔR A REBALDARIA QUE SE CRIOU COM A IDEIA DE QUE A LEI DO MERCADO SE REGULAVA A SI MESMA SEM REGULADORES…SABIA QUE OS MELHORES PAÍSES PARA SE VIVER SÃO PRATICAMENTE ESTATAIS EMBORA ABERTOS Á ECONOMIA DE MERCADO?
fINLÂNDIA, SUÉCIA, NORUEGA, DINAMARCA,….
Março 30, 2008 at 5:24 pm
Courier International
“EUA
A queda do Império
O poder norte-americano perde força e em breve partilhará a liderança global com a China e a UE”
Parag Khanna
Investigador Superior do “American Strategy Program” da New American Foundation
Ler com atenção este artigo
Março 30, 2008 at 5:30 pm
Caro Bigbrother
Com essa argumentação estamos “conversados”…As sondagens a avaliar pelo histórico são excelentes , habitual/, nesta altura do ciclo o partido da oposição capitalizava o decontentamento e tinha a maioria. Não é o que sucede, hoje. As sondagens, reportadas a 20 de Março, dão ao Governo uma maioria confortável. Sabe porque é que o privado é sempre mais eficiente? Porque se não o for desaparece do mercado. No sistema público é diferente, a ineficiência pode ser suportada com mais impostos. A questão da avaliação de desempenho coloca-se porque se trata de funcionários públicos, se fosse no sistema privado há muito que beneficiavam da avaliação. “Pormaiores” como podemos concluir.
Março 30, 2008 at 5:33 pm
Continuação a 50
“… com o dólar a cair, a nossa base de manufactura está mais fraca e os norte-americanos perdem o controlo de activos para fundos estrangeiros mais ricos. A nossa educação científica, o acesso de banda larga, os serviços de saúde, a segurança e muitos outros padrões estão a derrapar pelas tabelas globais abaixo”
Parag Khanna
Investigador Superior do “American Strategy Program” da New American Foundation
Março 30, 2008 at 5:47 pm
ENTENDAMO-NOS ENTÃO:
Os velhos não são lucrativos forno com eles
as crianças não produzem -entrem rapidamene no mercado de trabalho -12ou 14 (vidé China, Malásia, Brasil economias emergentes )
Os deficientes não produzem cianeto com eles
Idade da reforma ligada á ESPERANÇA DE VIDA (ATÉ AOS 😯 ANOS)
horário de trabalho -1té 14 horas dia
férias -8 dias +por ano
fim de semana -só domingo
Que admirável mundo novo…
Desta forma garanto-lhe que a nossa produtiviade iria aumenta no minimo 300 por cento.
O resto -familia, vida própria, tempo livre, filhos-são minudências co.. disse o seu suposto clone
As economias emgentes estão cheisa de exemplos destes
Março 30, 2008 at 5:48 pm
Caros colegas deixem esse trabalhador da Silva a trabalhar sozinho (leia-se a falar) porque a conversas loucas orelhas moucas!!!!
Março 30, 2008 at 5:48 pm
Desculpe os erros mas estou a brincar com o meu miúdo – enquanto as economias emergentes mo permitem ..
Março 30, 2008 at 5:53 pm
Big: como fez aquele boneco com os óculos? Gostei…. 🙂
Março 30, 2008 at 5:53 pm
Para desanuviar o ambiente…
Março 30, 2008 at 5:57 pm
Não podemos querer a qualidade de vida dos alemães e trabalhar como marroquinos. Claro que também podemos pensar na Venezuela o povo que de acordo com estudo recente se considerou “o mais feliz”. Mas a Venezuela tem o Chavez e petróleo.
Março 30, 2008 at 5:58 pm
L&L
A VERDADE É QUE NEM EU SEI COMO! DEVO TER Crregado inadvertidamente num botão do teclado..
Se alguém souber como fazer diga-me.
Março 30, 2008 at 6:00 pm
(L&L, permite-me apenas esta intervenção, concordando inteiramente contigo…)
Caro Trabalhador da Silva:
Tento colocar-me no seu lugar e realmente não compreendo o seu objectivo:
Estando tão a favor desta reforma da educação, que aceito que esteja (e retribuo esperando que na sua profissão não ocorra a mesma, por considerá-la extremamente injusta), gostava de entender o que faz aqui, neste espaço.
Sabe que ele é frequentado por professores, sabe que todos têm um mesma ou próxima opinião, e… no entanto, tenta conseguir o quê?
Haverá tantos outros espaços para poder dar a sua opinião e ser bem visto…
Porque esta necessidade de convencer quem sabe que não convencerá?
Porque perder seu tempo atacando uma classe que diz sentir-se injustiçada, traída, mal-tratada e desvalorizada, se sabe que o que conseguirá é apenas aumentar esta união?
É esse o seu objectivo? Fortalecer as nossas posições?
Pois então seja bem vindo.
Março 30, 2008 at 6:00 pm
Caros colegas eles americanos estão a cair… lentamente! Semearam ventos agora colhem tempestades!
Esta é a consequência do globalização ultra-liberal que eles tanto propagandearam nas duas últimas décadas.
Ironia das ironias: Agora querem impor tarifas à imporatação de produtos estrangeiros (delarações de todos os candidatos às eleições presidenciais)
Março 30, 2008 at 6:01 pm
Isabel,
Essa é a atitude dos indiferentes , dos estranhos à cidade de que falava Gramsci. Só se interessam pelo que lhes diz respeito e desde que digam o que gostam de ouvir. São essas atitudes do “deixa correr o marfim” que levaram ao laxismo do ensino e ao surgir da geração dos “Morangos com açúcar”. Temos um grande caminho pela frente! Há que melhorar a escola pública. Mais rigor precisa-se!
Março 30, 2008 at 6:02 pm
Em 61: ler importação em vez de imporação
Ler declarações em vez de delaraçoes
Março 30, 2008 at 6:03 pm
B) 8)
Março 30, 2008 at 6:04 pm
Eu tentei L&L
Março 30, 2008 at 6:04 pm
Em 60
“Porquê”
“uma mesma”
Março 30, 2008 at 6:05 pm
8-
Março 30, 2008 at 6:06 pm
Mauricio,
Sou parte interessada no funcionameto da escola, como encarregado de educação e como contribuinte. Tenho, também, alguma experiência das escolas públicas. Considero que as reformas são necessárias e que nem tudo estar a ser bem feito. A comunicação é desastrosa e o Ministério ainda não “mexeu” ns estrutura com a dimensão adequada para diminuir o peso dos adeptos do eduquês. Gosto do Blogue pelo que nos informa e pela seriedade no tratamento das situações. Concordo umas vezes, discordo outras. Acrediteque me preocupa a qualidade de muitos professores, que se poderá indiciar pela forma como abordam aqui aguns temas. Os meus filhos ( e os dos outros) merecem melhores professores. Dou de barto que existirão “professores” aqui que t~em como desiderato ” o combate ao Governo” quem não tem cão (operários) caça com gato.
Março 30, 2008 at 6:08 pm
Obrigada pelas tentativas!!! Havemos de conseguir…..
Março 30, 2008 at 6:08 pm
Trabalhador da Silva admiro a sua persistência em estar aqui no meio das supostas víboras e maldizentes debitando o seu discurso repetitivo..parece a ministra:as aulas de substituição, a escola a tempo inteiro, o inglês….os trabalhadores alemães… os marroquinos…
A verdade é esta: talvez os portugueses não prestem, já Julio Céasr dizia: neste canto vive um povo que não se governa a si´próprio nem se deixa governar…
Ou por outro lado, talvez os portugueses não sejam carneiros que seguem o pastor cegamente.
Veja qual deve ser o seu autoretrato:
Março 30, 2008 at 6:08 pm
Trabalhador, gostaria de tratá-lo pelo seu nome para desenvolver a minha opinião. Posso o saber?
Março 30, 2008 at 6:10 pm
não devem dialogar com pessoa tão limitada como esse pseudo-trabalhador pois ele é uma aberração para quem como eu sou operário ha 51 anos
Março 30, 2008 at 6:11 pm
A 71 bem pode esperar…
Março 30, 2008 at 6:13 pm
Não há memória de um caso assim. Enquanto se olha para o castelo de cartas legislativo e se aguarda o seu desmoronamento completo, o Partido S parece continuar a assobiar para o lado. De lá, não sai praticamente nada. É de crer que existam por ali algumas vontades, só que… Estão à espera de quê? Como explicam este dorido silêncio perante o que se passa? Ainda não viram que não vai haver sobras desse castelo? É mesmo necessário “reforços” de fora para ajudar a “comissão liquidatária” do socialismo democrático?
Março 30, 2008 at 6:16 pm
Com prazer. O meu verdadeiro nome é Jacinto Leite Capelo Rego Esfincter.
E o seu?
Março 30, 2008 at 6:17 pm
Post 60
O trabalhador engenheiro vendedor de aulas encarregado de educação e etc. da silva vem para aqui porque o blogue dele está às moscas.
Março 30, 2008 at 6:17 pm
Caro Maurício,
Pode tratar-me por Carlos
Se atentar bem no que tenho escrito, não verá do que quis pôr na minha boca. Tenho uma grande admiração pelo professores, tenho alías familiares próximos que abraçaram essa carreira e nem todos têm a mesma opinião. Dividem-se entre a adesão às mudanças e os que pensam que as mesmas conduzem a uma situação pior do que a que hoje existe.
Um amigo meu divorcou-se recentemente. A esposa era ( e é) professora. Porguntei-lhe o motivo do divórcio. Divesras razões. disse-me ele, a principal das quais “não sabe ouvir e não gosta de ser contrariada”. estou tentado a considerar que esse mal pode ser deformação profissional. Nota: a mulher é prof. do ensino básico.
Março 30, 2008 at 6:18 pm
Doctor X,
Não se consegue melhor do que isso?
Março 30, 2008 at 6:21 pm
Desculpem-me os caros colegas. Sou espreitadora assídua do Umbigo porque ele é lúcido e “comungo”, modéstia à parte, da mesma lucidez.Nunca fiz qualquer comentário, mas desta vez o Trabalhador da Silva está a ir longe de mais!Este Senhor não sabe que, de acordo com o novo estatuto do aluno, o Regulamento Interno da Escola é importante, para saber o que se aplica ou não em cada Escola? Não sabe? Então oiça e não fale do que não sabe. Veja se aprende alguma coisa. É assim:
a)- “A Lei nº30/2008, de 18 de Janeiro, apenas é aplicável às situações ocorridas após a sua entrada em vigor”;
b) Se, no âmbito da tomada de decisões que se reportem a situações referidas na alínea anterior, a Lei 30/2008 fizer qualquer tipo de remissão para o regulamento interno da escola, ela só é aplicável, desde que o respectivo regulamento, tenha sido adaptado ao que nela se estatui;
c) Enquanto a adaptação referida na alínea anterior não ocorrer, aplica-se, no âmbito dessas decisões, o constante da lei30/2002, de 20 de Dezembro;
d)Os regulamentos internos de cada escola devem ser adaptados ao previsto na Lei nº3/2008, de 18 de Janeiro, impreterivelmente, até ao final do ano lectivo de 2007/2008.!
Paulo, desculpe o espaço ocupado, mas talvez assim o Senhor Trabalhador perceba o que lhe disse no comentário 29.
Março 30, 2008 at 6:22 pm
Trabalhador Carlos da Silva, podia ter encaminhado o seu amigo para a Sonotone. E não seja cusco, a contar a vida dos outros. Fale da sua.
Março 30, 2008 at 6:23 pm
Bem, Carlos, desenvolvamos então a sua argumentação (informando apenas que o meu nome é o que utiliza desde o início para dirigir-se a minha pessoa):
Inicia intitulando-se como “encarregado de educação e contribuinte”.
Com certeza imagina a quantidade de professores que estavam na Manifestação de 08/03 que são encarregados de educação e que também são contribuintes, não? Com duas pequenas diferenças, se me permite:
1- Os professores/encarregados de educação deste país são, na sua esmagadora maioria, os que engrossam as estatísticas das presenças em reuniões de encarregados de educação ao longo de uma ano lectivo. Sabe, por exemplo, que a taxa de assiduidade de um professor da escola pública é de 93% e a dos encarregados de educação numa escola pública é de 22%?
2- Como contribuinte, saberá que também nós contribuimos para os salários deste país mas de uma forma bem mais eficaz: ao fim do mês, os descontos saem todos, sem hipóteses de fugas de impostos…
Sobre reformas, concordo consigo. São realmente necessárias. Quando algo está mal, há que aplaudir lógicas reformistas. Mas… poderemos dizer que uma reforma é boa apenas por a chamarem de reforma?
Cont…
Março 30, 2008 at 6:24 pm
Conseguir, consigo. Mas não me apetece. Desculpe. Agora que o seu blogue está às moscas, está. Ou é mentira?
Março 30, 2008 at 6:25 pm
Aliàs um dos defitos do ensino é a feminização do mesmo.
As mulheres não se adaptam ás mudança que vão ocorrendo e defendem muito mias que os homens o status quo existente.
São por vezes pessoas ressabiads com a vida e transportam essa forma de ser para a profissão.
eu sei bem isso pois além desse meu amigo que se divorciou, eu mesmo já vivi situação idêntica á uns anos atrás quando passei pelo ensino e tive um affair com uma colega.
lamento dizê-lo mas é uma verdade inconveniente: um dos problemas do ensino são as mulheres.
Vejam ocaso da Carolina; acham que fosse a um home mteria tido o mesmo desfecho?
Março 30, 2008 at 6:25 pm
Fátima,
Grato pelo esclarecimento que o Paulo já tinha dado. A escola em causa -e a fazer fé nos jornais – regia-se pelo sistema antigo. Daí…
Março 30, 2008 at 6:26 pm
Deixem de lhe dar troco…mudemos de assunto:
Sabem que amanhã há mais um prós e prós sobre a Escola e a Indisciplina???
Março 30, 2008 at 6:26 pm
Trabalhador diz: “não sabe ouvir e não gosta de ser contrariada”. Muito bem. E qual a deformação profissional dos que tomaram conta do Ministério da Educação? Também não sabem ouvir porque são professores? O facto de pertencerem ao ensino superior tê-los-á tornado ainda mais surdos? Notável argumento este. É duro o trabalho partidário…
Março 30, 2008 at 6:27 pm
Vejo k o meu nick foi adoptado por outros. Com todo o respeito por todos gostaria de dizer que seria melhor não nos “confundirmos”. Façamos justiça a que todos pensam pela própria cabeça.
Março 30, 2008 at 6:27 pm
Vai ser mais uma peixarada da senhora Fátima Campos Peixeira..
Março 30, 2008 at 6:28 pm
Certo L&L. Tem razão. Nem mais uma palavra, que ele já começou a descarrilar. Mais um?? Ainda bem que avisa para eu não ver.
Março 30, 2008 at 6:28 pm
Oh, Colegas Mulheres e Homens (com H grande) vocês estão a ver onde está o trauma do Homem com o comentário 83? Agora percebi tudo…
Março 30, 2008 at 6:31 pm
JCM,
Já pensou que o que tenta insinuar pode reverter para si? Afinal, as manifestações espontâneas têm sempre as mesmas caras…O TM dá jeito.
Sem querer transformar este espaço num chat – o blogue e o autor merecem-nos o máximo respeito – gostaria de aprender alguma coisa nesta partilha de saberes. Se é verdade que todos concordam – em tese – com uma qualquer avaliação mas não com “esta” que pensam que poderia ser adoptado em ordem a diferenciar desempenhos? Não acredito que alguém defenda que devem ter todos a mesma avaliação para não existirem divisões com alguns dias atrás li aqui…
Março 30, 2008 at 6:31 pm
83? huummm! Não sabe pontuar! Acertei?
Março 30, 2008 at 6:31 pm
Jacinto Leite Capelo Rego?
Hum!
Março 30, 2008 at 6:33 pm
Sobre a argumentação da diferença de opiniões, posso dar-lhe uma amostra da minha escola: de 144 professores, apenas 2 até hoje disseram entender esta “reforma”. É uma divisão um tanto ao quanto estranha, não acha?
1ª Curiosidade: esses dois colegas são militantes do PS.
2ª Curiosidade: existem mais 9 militantes do PS na minha escola e uns bons outros 60 que votaram no PS e que pertencem aos 142…
Sobre a questão do “seu amigo”, permita-me dizer-lhe que estou contra a reforma, sou casado e não pretendo divorciar-me.
E também ainda não ouvi que o número de divórcios no país tivesse aumentado exponencialmente desde a implantação destas “reformas”…
Março 30, 2008 at 6:35 pm
Hummm! Muitas gralhas…. ah! ás escreve-se às…Não?
Março 30, 2008 at 6:35 pm
Gostaria que não confundissem o meu nick com o de quem com usa um “igual”. Devo dizer que não subscrevo o que escreve no coment 83 mas, com o saber de experiência feito, atrevo-me a dizer que é um dos “vossos” a avaliar pelo que escreve no coment “88”. Descuidou-se e revelou-se. Acontece. Depois não digam que não é preciso avaliar.
Março 30, 2008 at 6:36 pm
Será que o Valter Lemos vai ao prós e contras?
Será que o procurador da republica vai lá aparecer?
Será que F(OSSA) C(COMO) F(FEDE)vai conseguir coordenar o debate de uma forma séria e elegante?
Março 30, 2008 at 6:37 pm
Aguardo, Carlos.
Março 30, 2008 at 6:38 pm
Não Senhor Trabalhor da Silva, vejo que o Senhor não entendeu nada do que escrevi.Relativamente à matéria disciplinar em causa foi aplicado o novo estatuto. Sabe porquê? Segundo se consta a sanção aplicada aos ditos alunos foi a tranferência de escola (máxima)e, alegadamente, quem a aplicou foi a Directora Regional do Norte. Já agora aproveito para salientar que, ao contrário do que o Ministério apregoa, com este estatuto, a autonomia não foi reforçada, antes pelo contrário, a escola deixou de ter competência para aplicar esta sanção o que não acontecia no anterior estatuto. Onde está o reforço da autonomia dos Professores e da Escola? Andamos para a frente ou para trás?
Março 30, 2008 at 6:40 pm
Trabalhador da Silva: há uma diferença. Se eu seguir o seu link, encontro um blogue anónimo, sem rosto e que me faz lembrar a propaganda soviética. Se clicar no meu link, lá aparecerá o meu blogue, com o meu nome e, percorrendo-o um pouco, perceberá de onde sou, até a escola onde lecciono, o que penso efectivamente, a terra onde vivo e onde me conhecem. Também onde publico as minhas opiniões. Não me escondo. E até lhe posso dizer que cooperei bastante com o PS local em matéria de educação, mas muito antes do descalabro que atingiu Portugal com a actual equipa.
Por outro lado, muitos dos seus argumentos são idênticos, até pelas expressões usados, aos utilizados ontem, noutro post, por um outro pseudónimo. Um que até falava em Habermas, que nunca deve ter lido, ou que o tresleu. Mas não foi você, claro, foi o outro.
Ah, esqueceu-se de referir a questão dasurdez ministerial. Aqueles professores não têm deformação profissional?
Março 30, 2008 at 6:41 pm
Maurício,
Se fose professor de carreira também estaria contra a reforma. Subscrevo a essência do que escreve. Diga-me, apenas, se conhece alguém que quer ter mais trabalaho e mais reponsabilidade tendo uma carreira com uma progressão mais lenta? A atitude dos professores, compreende-se à luz dos seus interesses concretos. Só os mais novos poiderão ganhar alguma coisa e quem está no topo da carreira. Quem estava no 7 ou no 8, em termos reais ganha menos e mais responsabilidade.
A minha leitura não é, no entanto, na óptica do professor mas da escola e nesse ponto tenho que dar razão à necessidade das mudanças!
Março 30, 2008 at 6:41 pm
Há dois “Trabalhadores” distintos nestes comentários.
O primeiro é o que assumiu vário nicks nos últimos tempos.
O outro entrou para abandalhar a situação.
Nenhum de nós ganha com isso.
O mais tardar temos IP barrado e vai de encher a caixa de spam e dar-me trabalho a seleccionar o que entra e o que fica fora.
Eu preferia evitar isso.
Março 30, 2008 at 6:42 pm
Força Trabalhador da Silva!
Este blogue precisa é de mais gente como você.
E não renegue o seu passado na Sorefame.
Cada um é como cada qual E O NOSSO PASSADO FAZ PARTE DE NÓS.
ESTE SISTEMA DE AVALIAÇÃO VAI DESTRINÇAR OS BONS DOS MAUS PROFESSORES.
COM A SAÍDA DOS VELHOTES QUE VÃO PARA A REFORMA ESTA PROFISSÃO VAI ESTAR LIMPA E DEIXARA DE SER GERIATRICA.
Março 30, 2008 at 6:44 pm
O Ministério tem feito coisas erradas. Acho que todos subscrevem essa ideia mas parece desejável que se faça uma avaliação séria do desempenho dos professores. Ou não?
Março 30, 2008 at 6:48 pm
Caros colegas: acham mesmo que um magnífico final de domingo deve ser desperdiçado com este trabalhadorzeco??
Me poupem!
António
Um abraço ao JCM que é meu conterrâneo e a quem já não vejo desde meados do século passado
Março 30, 2008 at 6:49 pm
Caro Paulo,
Lamento essa usurpação do meu nick. Com todo o respeito pelo que escreve e pelos comentadores que de forma séria defendem os seus pontos de vista, não gostaria de perturbar o seu blogue que justifica o “tráfego” que tem. O que usou o meu “nick” parece ser um “habitué” desta casa. Não sei. De qualquer modo, vou procuara mudar de nick qd voltar para que não me “caiam em cima” pelo que outro escreveu. Já sei qe é sagaz e saberá que o que escrevo é fruto de uma opinião sustentada por décadas de experiência profissional, alguma da qual no ensino público.
Grato.
Março 30, 2008 at 6:55 pm
O seu nick remete para um blog e tem um determinado IP. O outro é ddiferente.
Sei distingui-los. Um já está barrado ou irá estar dentro em pouco.
Curiosamente é o mesmo do seu apoiante “contra a maré”.
Março 30, 2008 at 6:56 pm
Cabe aqui, apesar de discordar dos seus pontos de vista, fazer justiça ao Trabalhador da Silva. E porque já não sei quem é quem, vou acabar de preparar as aulas para amanhã.
Março 30, 2008 at 7:00 pm
Há indisciplina,agressões e violência na Escola!!!
Tudo isto afecta e muito o sucesso escolar.
A pequena indisciplina (não fazer TPCs, perturbar os colegas, não entregar a caderneta ao prof. quando este a pede, não estudar por sistema, não registar o que se passa no quadro, interromper professores e colegas inadequadamente, levar distractores para a aula e brincar com eles debaixo do tampo da mesa, não cumprir regras da aula, chegar atrasasado, estar sempre a pedir para sair, levantar-se, tirar objectos da mesa do colega, riscar-lhe os livros etc…
Depois temos as agressões, em grande nº entre colegas, geralmente os mais velhos e mais fracos no aproveitamento agem como heróis negativos e obrigam os mais novos a prestar-lhe serviços em troca de “protecção”.
Estas agressões chegam a ser muito graves do ponto de vista físico e psicológico.
Os que agridem também são ou foram vítimas da sociedade.
Dois alunos que tive, nessas condições, hoje estão mortos:um por overdose, outro por suicídio…Eram muito novos e tinham mau comportamento na escola,actuavam como agressores e eram muito violentos.
Depois temos actos violentos dirigidos contra adultos. Esses surgem quando os alunos vão quebrando outras barreiras, ficam impunes e sobem de escalão:as vítimas passam a ser os empregados ou professores…
Se o PGR quer combater este estado de coisas é de louvar…Seria ainda mais luvável que fosse o ME, mas esse não se sabe bem porquê (aqui entra o eduquês) optou favorecê-lo.
Março 30, 2008 at 7:11 pm
Março é um mês rico em acontecimentos. Porque será que Valter lemos a defender o (ponto de vista d’) Estatuto do Aluno – capaz de reforçar, segundo ele, a autoridade do professor na aula – em Março de 2008, me fez lembrar tanto Marcelo Caetano a defender a necessidade da Guerra Colonial em Março de 1974? Talvez pelo número de ex-correlegionários que já se tivessem passado para o outro lado, que tanto um como outro não quiz (ou quer) ver.
Março 30, 2008 at 7:44 pm
Não tive tempo de ler os comentários pelo que não sei se alguém terá referenciado este artigo muito interessante – a ler:
http://www.destak.pt/artigos.php?art=9305
Março 30, 2008 at 9:00 pm
…Porque será que as críticas doem tanto??????
… Porque será que quando não se tem a opinião “dos que maioritariamente frequentam este sítio” se é banido?
… Porque continua na mente de muitos dos senhores(as) professores(as) que frequentam este sitio a saudade do “orgulhosamente sós”?
…Se têm tanta razão e são tão bons profissionais (e humildemente solicito aos bons profissionais que me desculpem)porque motivo a Educação, ou antes o Ensino, em Portugal, está tão pelas ruas da amargura? e não me digam que culpa é da Ministra porque ela só lá está há 3 anos!!!!
Eventualmente, por causa do mau Ensino é que temos tantos maus professores. Eles são o fruto do que está mal há muito tempo.
Tenho 52 anos de idade, muitos de trabalho e, ultimamente, foi-me solicitado que passasse algum do saber adquirido e consolidado aos alunos que frequentam uma faculdade privada que forma profissionais da minha área: é estarrecedor constatar a deficiente preparação que os alunos trazem, com poucas e honrosas excepções, do ensino secundário: sem método de estudo, capacidade de raciocínio, capacidade de trabalho, solidariedade, etc, etc, etc,
Dirão os detractores que também serei um dos maus professores, mas mesmo sendo avaliado pelos resultados continuam a solicitar a minha colaboração.
Nota: não segui a “carreira” do ensino por opção, mas quando exerço esse mister faço-o com muita satisfação, empenho e profissionalismo e custa-me entender tanta aversão a alguém que quer mudar o que notoriamente está mal. Se os resultados da mudança serão os melhores ou se a mudança deverá ser esta, veremos.
Março 30, 2008 at 9:10 pm
Ai José
Veremos!?
Nós já cá andamos, há tanto tempo, a ver as mudanças passar sempre ao lado do que era essencial mudar, que já não suportamos mais tanta falta de “honestidade intelectual” (como está na moda dizer).
Março 30, 2008 at 9:14 pm
O José deve ser um especialista.
Dá explicações a alunos de forma individual não é?
Não sabem nada e chegaram à faculdade. Em primeiro lugar pergunte-lhes quantos alunos existiam nas turmas, se havia clima na sala de aulas para aprenderem alguma coisa, depois, se ele era daqueles que estavam interessados em aprender ou em boicotar.
E por último, já que é tão bom a ensinar nas horas vagas, como passatempo, pense em tornar-se mais útil ao país e concorra para uma vaga nos próximos concursos.
Estamos cá à sua espera para recebermos conselhos tão doutos.
Perdi um bocado de tempo a responder-lhe, porque nós os professores hooligans, somos pacientes e resilientes, mas quando li o seu comentário, apeteceu-me dar-lhe uma resposta mais rápida: – Vá dar banho ao cão.
Março 30, 2008 at 9:24 pm
Olinda, o José e o tabalhador, ou eu muito me engano…
Março 30, 2008 at 9:24 pm
Porque será que quando existem culpas as mesmas vão sempre para os professores?
Não existe culpa dos pais, nem da sociedade, nem do governo, nem dos ministros.
Se Cristo tem morrido em Portugal a culpa teria sido dos professores que o crucificaram.
Curiosa a analogia, hoje toda agente nos crucifica e lava as mãos como Pilatos.
Março 30, 2008 at 9:24 pm
Ó José, pá!
Veio aqui dizer que é muito bom mesmo, pá! Dá aulas na Universidade e tudo, pá!
De onde lhe veio toda a sabedoria? Talvez tenha sido ensinado em casa à moda antiga! Não seguiu a carreira por opção ou porque era doloroso fazer o estágio, ir para onde o mandassem, ganhar menos, ter de estudar com regularidade, ter de fazer alguma coisa por miúdos que a si não diriam nada (e outros quem provavelmente nem teria pachorra)? Vá lá! Continue a dizer que a culpa é dos professores, pelo menos até lhe atribuirem também as culpas pela má preparação dos alunos que lhe saem das mãos!
Março 30, 2008 at 9:35 pm
Sr. trabalhador e amigos josés, contra-marés e afins. A Escola Pública necessita urgentemente de uma verdadeira política de educação, não de medidas descontextualizadas que o governo seguinte baralha e dá de novo. Quer acreditem ou não, a culpa não é dos professores. Felizmente que se começa a olhar para os seus problemas, sem pudor nem preconceito, o que não é o vosso caso. Se a culpa fosse dos professores não andavam a pedir insistentemente para irem à escola conhecer os seus problemas. Quer queiram, quer não, as medidas recentes são más, muito más. Se forem aplicadas os estragos vão ser tão grandes que demorarão muito tempo acorrigir.
O que revoltou os professores foi que esta ministra prometeu ” uma Escola de exigência e de rigor” e fez exactamente o contrário.Acontece que a Escola não pode esperar mais.
Março 31, 2008 at 7:05 pm
Senhoras e senhores Professora, Olinda, L&L, In temp oral e Laranjalima, afinal parece que as coisas ainda estão pior do que eu pensava: é que mesmo os senhores professores também não sabem, ou pior ainda, não querem saber ler o que está escrito. Exerço, com muito orgulho, a minha profissão e procuro ser o mais profissional que posso e sei. Como ser humano tenho as falhas normais que procuro corrigir sempre que possivel. Imagino que como eu muitos outros profissionais de outras áreas, inclusivé professores, também o façam. E se por aqui vou escrevendo contra ou a favor de algo ou alguém, isso deve-se ao prazer de aprender sempre. Fico triste por não reconhecerem, ou se o fazem não têm a coragem de o afirmar, que o Ensino, em Portugal, está muito pouco acima de mau ( o superior também) mas para lá disso que optem pela via do insulto, caminho tanto mais fácil quanto ao abrigo de um nick. Deveriam ter lido que não defendo estas políticas como as salvadoras da pátria, mas também deveriam ter lido que é preciso fazer qualquer coisa para mudar o rumo.Não dou explicações privadas, tampouco dou banho ao cão; não que isso seja desprestigiante mas tão somente porque não me assumo como professor, embora procure transmitir os conhecimentos que fui adquirindo aos futuros profissionais da minha área, e também porque não tenho cão, pois se tivesse, de certeza que não iria à clínica mais chique do bairro para que tratassem da higiene do dito.Ainda quanto às explicações, e se o não sabe fica informado(a) que na cidade onde moro (margem sul do Tejo) existe uma autêntica (ia escrever Mafia, mas os italianos poderiam ofender-se)organização em que os professores das escolas enviam para os seus colegas de outras escolas – que até trabalham barato e sem recibo, os alunos a quem deveriam ministrar os programas estabelecidos: e como pelo andar da carruagem se conhece quem lá vai dentro, se aqui é assim… como será pelo resto do país.
A culpa, meus senhores não é dos bons professores, como ressalvei, mas daqueles que estão nesta profissão por emprego e não por vocação, ou também acham que os não há???
Quanto ao ser bom, como sabe a avaliação, no E.Superior, faz-se, e pelos resultados… e não sou eu que não quero ser avaliado!!!!!!
Quanto a equiparações a outros nicks:nem sempre a unicidade de opinião coincide com a mesma cabeça: ainda penso pela minha, pois como escrevi antes, tenho 52 anos e não tenho o dom de adivinhar o futuro pelo que não sei se amanhã pensarei.
Mas enquanto pensar, nem a censura, nem “as vozes, ditas, de burro” me calarão.
Desculpem ter caído no mesmo que critiquei.
Março 31, 2008 at 7:10 pm
Está desculpado.
Ou melhor, perdoado.