E raramente visto fora de reportagens do tipo «National Geographic investiga as vítimas da brutalidade escolar ou os agentes malvados do insucesso».
Já repararam que, com aquela desculpa de para falar de Educação não ser necessário ser professor, quase sempre quem fala sobre o dito assunto é advogado, psicólogo, empresário, investigador, neurocirurgião, político ou aquele senhor que nós conhecemos mas não sabemos bem o que faz, assim como a outra senhora bem falante que escreve para os jornais?
As professoras e professores têm tempo de antena enquanto agentes da descrição dos factos. São os rostos da desgraça; da deles ou da de outros. Raramente como analistas das situações, procurando explicá-las a partir de «dentro».
Para isso convocam-se «especialistas». se possível «inovador». Pessoa de «sucesso».
Em biocoiso ou em microaquilo. Por vezes em qualquer coisa da Educação. Ou em opinião, apenas, graças à leitura de uma tese de mestrado sobre o formato das portas nas escolas de tipologia P3 no concelho de Vilarinho das Púcaras.
Os professores são vistos como aqueles que não conseguem «ver para além do seu quintal» ou do «seu mundinho». Que se movem «por interesses», em defesa «de privilégios». «Fulanizamos» as questões. Não temos uma «visão mais ampla» sobre os fenómenos». E estes são apenas alguns dos mimos que conhecemos e sofremos na pele. Eu incluído, a quem alguns comentadores acharam por bem, em dados momentos, colocar em causa competência e independência da matéria. E como eu quase todos os outros que tentam furar o muro, para ir para além das lamentações.
O professor do ensino não superior é uma espécie de cruzamento entre gambuzino e animal protegido (não sei se em vias de extinção, se por motivos de quarentena). Fala-se dele, diz-se que são muitos, mas raramente se encontram sem ser em «cativeiro».
Queremos um debate sobre Educação numa estação televisiva que se quer «de referência» em matéria de informação? Chamam-se um psicólogo e um advogado. Ou dois políticos. Ou um jornalista que à partida diz conhecer pouco do assunto, uma docente universitária com umas ideias sobre como manter a ordem numa aula, um historiador que deu seis meses de aulas numa associação num bairro problemático e uma opinadora assertiva que «até já deu aulas» na Damaia. Chega ter entrado numa escola e «dado umas aulas» e já se atingiu o Graal da sapiência na matéria. Até há um curioso espécime no universo destas coisas que evoca uma experiência passada há 30 anos como professor ocasional, para dar patine sabedora às suas posições.
Quem lá fica a fazer a sua vida profissional é que não percebe nada do assunto.
«Não se sabe distanciar».
O professor «básico» ou mesmo «secundário» só tem direito a voz e a opinar mais de 30 segundos se for representar alguma nomenklatura particular. Porque é representante de um sindicato, de uma associação ou qualquer outra função específica que, por regra, até implica que não exerça a docência como actividade principal.
Isto é patético e profundamente desrespeitoso.
Não falo por mim, pessoa algo rude no trato, pouco fotogénica e nem sempre simpática na forma como desgosto de sorrir de forma compreensiva para quem tem opiniões que me desagradam.
Falo por todos aqueles que sabem o que fazem, o que dizem e que estão habituados a reflectir sobre o seu papel na sociedade e sobre o sistema de ensino.
E que são sistematicamente ignorados, a menos que tenham sido gravados a ser desrespeitados numa aula ou que sejam acusados de ter abusado da sua ausente autoridade e tenham dado uns cascudos em alguém.
Nesse caso, temos o professor-vítima ou o professor-agressor com direito a câmara em cima da cara, com pixelização mais ou menos granulosa.
Os outros todos são uma espécie de paparucos.
Há que ir para a porta das Escolas ao amanhecer ou ao anoitecer e bater com um pau na calçada para conseguir vê-los e ouvi-los.
Março 28, 2008 at 12:09 pm
Agora além de hooligans somos seres mitológicos?
Março 28, 2008 at 12:10 pm
Há a Fénix…
Março 28, 2008 at 12:11 pm
Paulo, dois excelentes textos: este e o anterior. Muito bom, mesmo! Parabéns!
Março 28, 2008 at 12:13 pm
Muito bem, Paulo. Aqui está a voz (bem) escrita do nosso desânimo e do nosso desagrado. Não saberia dizê-lo melhor!
Março 28, 2008 at 12:15 pm
Paulo, por mais arrepiante que seja o tema, com a suas abordagens irónicas, termino sempre a leitura com um sorriso no rosto. Obrigada por este espaço de reflexão e de “lava almas”.
Março 28, 2008 at 12:16 pm
Excelente post!
Com a tua licença… vou colocá-lo a circular pelos meus contactos (devidamente identificado, é claro)! 🙂
Março 28, 2008 at 12:18 pm
Obrigado!
Março 28, 2008 at 12:21 pm
Os professores são uns seres aberrantes, que encravam o sistema e não percebem nada, têm sempre de ter suporte superior ou alternativo-ou alternadeiros- dos sociologos, politólogos, psicólogos, psiquiatras, e sei lá que mais.
Março 28, 2008 at 12:23 pm
Eu prefiro ser o Pégaso hooligan voando pela blogosfera.
Parabéns por nos lavares as almas com o teu bom humor.
Março 28, 2008 at 12:24 pm
CLAP! CLAP! CALP! E de pé!
Falou e disse! Exactamente o que sentimos.
Março 28, 2008 at 12:28 pm
Este é mais um sintoma da falta de autoridade dos professores. Os professores estão entre os profissionais melhor preparados e , no entanto, quando chega ao momento de opinar sobre o que melhor conhecem …. ficam limitados a um papel absolutamente secundário.
Todos parecem saber tudo sobre o ensino, e muitos dizem barbaridades!
Felizmente alguns têm amigos professores que lhes vão dando um cheirinho do “mundo-real”, caso contrário seria o descalabro…
Março 28, 2008 at 12:31 pm
Alguns opinantes relacionam-se com seres mitológicos e vão relatando episódios burlescos que acontecem nas terras do nunca.
Março 28, 2008 at 12:45 pm
Também me referi a esta questão no último texto de ontem, nas “Sete Peles”, e isto não é publicidade.
Falam sempre os do costume, mesmo que não sejam os mesmos.E isto porque falam todos do alto de uma sapiência, do alto duma experiência, do alto de uma notoriedade, que alardeiam, mas não têm, pelo menos no que à Educação se refere.
Mas nós já sabemos disso. Não podemos contar com “favores” da comunicação social generalista, preguiçosa, ou que serve o seu dono, convidando a “botar faladura” quem está ali mais à mão, quem está ali de “serviço”, quem não está dentro do assunto, mas diz umas “sentenças” que ficam no ouvido dos “tontos”.
O meu agradecimento às excepções que compôem o “ramalhete” para que ele pareça estético, ético e isento.
Estou a ficar rabujento, não estou? Ora, se estou!
Um abraço.
António Mota
Março 28, 2008 at 12:50 pm
António, a blogosfera serve tamb´m para nos referirmos e circularmos.
Não é publicidade, é informação. O link para esse texto agradece-se.
Ao resto do pessoal obrigado pelos cumprimentos.
Neste último dia de interrupção lectiva acordei bem disposto.
Não acontece sempre.
😉
Março 28, 2008 at 12:58 pm
Fiozinho de teia para aqui, claro… E… “paparuca”… hummm pareceu-me bem… até carinhoso 🙂
Gostei muito… quer dizer não gostei nada de ter que gostar muito de um texto assim, porque se as coisas fossem diferentes, não havia necessidade deles, textos assim, digo, mas, já que não são (diferentes, as coisas), tem de se continuar a escrever textos de que gostamos mas gostaríamos ainda muito mais de não ter que precisar e gostar tanto deles… (Eu hoje, neste último dia, acordei apenas em estado absoluto de confusão mental a precisar de muitas vírgulas… Valha-me a nossa senhora dos… paparucos?… deve haver uma, não?)
Março 28, 2008 at 1:02 pm
A propósito ou talvez não…
Ontem num jornal televisivo, um homem entradote na idade, de aspecto simples mas muito sábio, a propósito do “comprimido azul” dizia que os principais clientes eram os políticos. Porquê? Pelo que nos andam a fazer foi a resposta.
Também acho.
Março 28, 2008 at 1:05 pm
Caríssimo Paulo:
Depois de ler este seu post, julgo que o comentário 28, que fiz ao seu anterior post, “Helena Matos- Take 2”, de 28.Março. 2008, melhor se enquadra na problemática em hora feliz, e bem a propósito, por si agora reaberta com maior detalhe. Este meu comentário foi feito em anterioridade a este seu post com o valor (aliás o pouco valor que lhe reconheço) de expressar pontos de vista idênticos aos seus
no que tange à escolha de personalidades do “jet-set” jornalístico´para falarem na televisão. Aliás, um critério que deve ter os seus critérios. E terá mesmo?
Pelas razões apresentadas anteriormente reproduzo aqui o meu comentário:
“Rui Baptista Diz:
Março 28, 2008 at 11:05 am
O grande problema destas mesas redondas (o próprio nome “redondo” diz que não têm ponta por onde se pegue) é o convite que se fazem a pessoas de respeitabilidade cultural (outras nem isso!) para discutirem problemas que lhes não dizem respeito directamente. Por outras palavras, que não são da sua vivência quotidiana,
Muito aprecio o esforço do Paulo Guinote em manter um blogue valioso no seu conteúdo, polémico é certo (e daí eu ter, por vezes, opiniões diferentes mais forma que no conteúdo) e digno de registo por ser uma verdadeira maratona de actualização de post’s hora a hora, minuto a minuto, com factos vividos e sentidos por si e outros professores.
Em contraponto, a Helena Matos, apresenta amiúde como currículo que pretende desculpar algumas das suas “boutades” o facto de ter sido professora de uma escola secundária: um dia, um mês, um ano?
Certamente desistiu de ser professora por ter descoberto uma maneira bem mais rendosa de ganhar a vida escrevendo artigos de opinião aqui, ali e acolá sobre isto, aquilo e aqueloutro, botando opinião sobre tudo e sobre nada numa ânsia de intelectualidade de grande vulto das Letras nacionais “farpeando” a torto e a direito os costumes de uma sociedade que lhe passa ao lado a maior parte das vezes. Mas que ela discute, perora,disseca, agarra com unhas e dentes sempre que lhe é dada uma oportunidade televisiva para demonstrar a sua fotogenia ou aquilo que ela julga ser a sua fotogenia.
Entretanto, Você, Paulo, com uma ação meritória em defesa de uma Escola melhor, e outros, como por exemplo, o Gabriel (Mithá Ribeiro), não são ouvidos nem achados por serem vozes incómodas e não pavões televisivos no esquecimento de que “hoje pavões, amanhã simples espanadores”, como li algures. E assim se faz a história do nosso ensino em imagens em movimento para as gerações vindouras. Não há (ou não deve haver) pachorra para tanto!”
Março 28, 2008 at 1:07 pm
Obrigado pelo post, Paulo.
Os media trabalham numa lógica de reconhecimento. Para os media, O professor não existe. Tal como não existe O futebolista ou O advogado. Para eles, apenas existe O Cristiano Ronaldo, O Nuno Gomes, etc. ou O Marinho Pinto, O Júdice, etc, figuras com as quais o público pode estabelecer laços de reconhimento. Porque os media não entregam as construções ideológicas a qualquer um. Nem o espactador gosta de ligar a tv e ter de perguntar “quem é aquele?”. Na democracia dos media, as opiniões constroem-se sem nós. E, muitas vezes, apesar de nós.
Março 28, 2008 at 1:13 pm
E também nós não teremos culpa desta realidade? Não teremos estado calados por muito tempo, suportando o insuportável?
Pergunto:
Existirá melhor altura para mudarmos esta opinião generalizada?
Haverá melhor momento que este para expormos a Escola à comunidade e mostrar-nos o que é ser professor?
Os holofotes ainda para cá apontam.
E nem todos os dias o mar tem boas ondas…
Março 28, 2008 at 1:33 pm
É claro que reparei no painel!
Nenhum professor do básico ou do secundário que esteja actualmente na escola…porque será? Que será que eles pensam de nós para que quando o assunto é a Escola Pública se ouçam as privadas, ou então pessoas que, ou confessam desde logo não estarem por dentro, o que pelo menos revela honestidade intelectual, que é uma coisa que eu repeito, ou então falam como se fossem autoridades na matéria. O problema é que de facto não são. É justamente este último grupo que mais estragos causa, porque ocupa os espaços de discussão e não esclarece nada, antes pelo contrário contribui para adensar o nevoeiro.
Para a próxima, por favor, convidem professores a sério. Não tenham medo, aquilo dos holligans, mal vestidos e despenteados era o Sr. Rangel a brincar…estava a fazer de adolescente rebelde… tipo pessoa muito mal educado.
Março 28, 2008 at 2:32 pm
Concordo plenamente. Mas noto mais, noto que quando entrevistam professores na rua, nas manifestações, etc, parece que escolhem o professor atípico, o que exagera no calão, fala demasiado alto, se apresenta de forma mais desleixada, ou com discurso mais politizado. Isto, subtilmente, deixa marcas muito fortes na imagem que o país tem do professor.
Março 28, 2008 at 3:29 pm
Já repararam que os comentadores funcionem em circuito fechado! É uma elite que comenta de tudo, desde economia, política, aeroportos, e por vezes futebol! São uma espécie de jet-set, verdadeiros senadores da república que inflenciam a opinião pública dizendo, por vezes, tantos disparates. Em muitos deles, até se nota uma certa decadência, MSTavares, ERangel, etc, etc. Até os comentários do professor ao Domingo, revelam um certo ligeirismo. Alguns até demonstram ignorância nos assuntos. Por exemplo na cobertura das eleições primárias norte-americanas, que acompanho regularmente, via CNN, CBS e Sky-News demonstram que pura e simplesmente nem acompanham as notícias! É confragedor. Até inventam autênticas “patranhas”.
Alguns jornalistas que conheço, confidenciam-me que para entrar no mundo dos comentadores, é preciso, ter muita vitamina C (unha)
Atenção: Como não gosto de generalizações, digo alguns comentadores.
Março 28, 2008 at 4:02 pm
Em relação aos posts 13 e 14, aqui deixo o link para o texto referido. É só clicar no meu nome. Espero não me enganar.
Um abraço para todos.
Março 28, 2008 at 4:32 pm
Há muito que me incomoda, entre outras minudências,a ausência de educadoras de infância, de professores do 2.º ciclo, de professores do 3.º ciclo, de professores do secundário, enfim, de professores(as)do ensino não superior nos debates.
Debates estes que parecem ocorrer(estarei enganada?) apenas em situações que se prestam ao circo mediático espúrio, que apelam ao sentimento pequeno, muito pequeno…até que algo mais básico as tire da ordem do dia.
E, após tanto debate(zinho),ainda não perceberam( irritante como não fazem o TPC!), que a maioria dos Regulamentos Internos das escolas proíbe, há anos, o telemóvel ligado nas aulas, como doutamente preconizam os fazedores de opinião?
Ainda a propósito de circo, aquelas imagens utubianas serão todas verdadeiras? Rectifico, pedaços de verdade? Ontem, o meu filho de 17 anos ao ver o professor americano a atirar o telemóvel do aluno ao chão achou que era uma encenação. Fiquei a pensar em como é fácil vender verdadeiras imagens falsas…
Março 28, 2008 at 4:41 pm
Em escavações arqueológicas nos meus arquivos, e por entre muita coisa, achei uns nacos interessantes do MST da primeira metade de 90. Hei-de postá-los só para ver como ele então se opunha ao método da reforma a todo o preço e vamos em frente.
Se calhar ainda era novo, não pensava bem.
Março 28, 2008 at 4:59 pm
Eu tenho alguma dificuldade em perceber como é uma profissão de risco tão “elevado”
mantêm tanta gente tão apegada a ela.
A vocação sacerdotal dos Professores é tão “grande” que não querem mudar de profissão, preferindo manter o risco de estar em contacto permanente, com esta juventude “perigosa, delinquente e marginal”.
Vale a pena ler a “carta aberta à juventude” aqui:
http://antifalsospedagogos.wordpress.com/
Março 28, 2008 at 5:45 pm
De vez em quando os barões dos partidos mandam alguns “paus mandados” fazer o trabalho sujo! Não acham?
Coitados não passam de miseráveis “paus mandados”.
Março 28, 2008 at 5:46 pm
Uma provocação:
Às tantas somos, no básico e secundário, mesmo uns inúteis, não na semântica mstavaresca.iol.pt, mas naquela que a sociedade portuguesas não precisa de nós para nada. Matemática – muita gente não percebe mesmo nada do assunto apesar dos milhares de profes. Língua Portuguesa – é açoite atrás de açoite apesar de se dizer que mais de 200 milhões a falam. Os economistas são todos de Harvard ou da feira de carcavelos. Os médicos só se fazem bons à custa dos profes de medicina. Jornalista aprendem nos jornais, o que aprendem nas escolas é só naquele ensaio de experiência vã da escola da Damaia. Os peda e psiquè são bons para declamar coisas que ninguém entende e são inteligentes por isso. Os políticos só precisam de viagra… quem sai da escola por abandono acaba na cadeia ou no sucesso de novas oportunidades em que só precisam de quem passe o certificado, não precisam de que ensine ou numa empresa de baldes de massa. Começo a ter dúvidas que precisem mesmo de nós.
Só inúteis aturam esta ministra.
Não acredito no que escrevi. Será um dos meus ajudantes que escreveu isto? O Alzheimer? O Parkinson?
Março 28, 2008 at 5:54 pm
albino mau:
é verdade,
só não percebo porque pôs elevado e grande entre aspas…
se tem dificuldades em perceber… está no sítio certo, os professores são especialistas em dificuldades de aprendizagem.
Março 28, 2008 at 7:32 pm
Só uma sociedade (como a portuguesa) muito complexada, muito (in)culta e bárbara consente o que o Paulo acaba de descrever.
Março 28, 2008 at 7:39 pm
para todos os pseudo especialistas da educação:
Deixa-me rir
essa história não e tua
falas da festa, do sol e do prazer
mas nunca aceitaste o convite
tens medo de te dar
e não e teu o que queres vender
Deixa-me rir
tu nunca lambeste uma lágrima
desconheces os cambiantes do seu sabor
nunca seguiste a sua pista
do regaço à nascente
não me venhas falar de amor
Pois é, pois é
há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor, o que vai dizer
Segunda Feira
Deixa-me rir
Tu nunca auscultaste esse engenho
de que falas com tanto apreço
esse curioso alambique
onde são destilados
noite e dia o choro e o riso
Deixa-me rir
Ou entao deixa-me entrar em ti
ser o teu mestre so por um instante
iluminar o teu refúgio
aquecer-te essas mãos
rasgar-te a mascara sufocante
Pois é, pois é
ha quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor, o que vai dizer
Segunda Feira
Março 28, 2008 at 9:55 pm
“professor-vítima”
Infelizmente, alguns nós, pulamos de alegria, quando se faz este “estandeirete” todo à volta de uma professora agredida.
Por estes dias somos os coitadinhos dos desrespeitados, há uns dias atrás éramos os coitadinhos maltratatos pela ministra…
Apresentámo-nos sempre como vítimas.
Março 29, 2008 at 12:11 am
Albino mau, estava com a esperança de o ver transformado num Albino bonzinho, agora que se confessou nesta época de paz e amor da Quaresma e da Páscoa.
Março 29, 2008 at 12:31 am
“Quem procura (quase) sempre encontra!
Já estava careca de saber que tinham copiado o modelo de avaliação de algum sitio, só não sabia de onde. Talvez não tenha ficado tão
surpreendido por copiarem descaradamente uma ditadura sul-americana…
Achavam que iam perder tempo a criar um modelo original? Era já a seguir…!”:
Click to access MBE.pdf
Este PDF saiu daqui:
http://www.docentemas.cl/documentos.php
Março 31, 2008 at 6:17 pm
Leio com frequência os seus textos e sorrio quase sempre por me ver retratada neles, seja na ironia seja na critica constante. Obrigada
Março 31, 2008 at 6:21 pm
[…] para conseguir vê-los e ouvi-los." (Paulo Guinote) Continuar a ler o post aqui: https://educar.wordpress.com/2008/03/28/o-professor-do-ensino-basico-e-secundario-esse-ser-mitico/PARABÉNS PAULO! Arquivado em: EDUCAÇÃO, AMIZADE, CULTURA, blogues, grandes […]