Do site do respectivo Ministério da Educação, uma declaração algo centralista, com laivos mesmo algo esquerdistas:
In Finland, the basic right to education and culture is recorded in the Constitution. Public authorities must secure equal opportunities for every resident in Finland to get education also after compulsory schooling and to develop themselves, irrespective of their financial standing. Legislation provides for compulsory schooling and the right to free pre-primary and basic education. Most other qualifying education is also free for the students, including postgraduate education in universities.
Parliament passes legislation concerning education and research and determines the basic lines of education and science policy. The Government and the Ministry of Education, as part of it, are responsible for preparing and implementing education and science policy. The Ministry of Education is responsible for education financed from the state budget. The Government adopts a development plan for education and research every four years.
E fica aqui o documento estratégico para a educação finlandesa para o período de 2003 a 2008.
Março 27, 2008 at 12:58 am
Aqui lhe deixo a legislação finlandesa que suporta o documento estratégico para a educação. Gostaria de lhe chamar a atenção para as secções 35 e 36 do capítulo disciplina. Algo deste género talvez fosse o caminho. Se não largarmos certos fantasmas do passado nunca mais daremos o passo em frente.
Click to access en19980628.pdf
Um cidadão inconformado
Março 27, 2008 at 2:14 am
Da breve leitura deste documento, saltaram-me à vista dois pequenos pormenores que têm ditado as grandes, diria as enormes diferenças no que se refere aos resultados conseguidos pelos alunos finlandeses e de que ninguém fala por cá.
Na Finlândia nenhuma criança inicia o 1º ciclo sem ter frequentado pelo menos um ano, o Jardim de Infância.
A entrada no 1º ciclo só acontece no ano em que a criança completa 7 anos de idade.
Por cá, quanto mais cedo melhor. Há crianças que são matriculadas no 1º ano com apenas 5 anos de idade.
Parece que as crianças portuguesas de 5 e 6 anos estão mais “precocemente preparadas” do que as finlandesas.
E, o pior é que tudo isto já está tão entranhado, que já ninguém pára para pensar.
Para pensar por exemplo, que as elevadas taxas de retenção no 2º ano de escolaridade, referidas e não compreendidas pelo ME e outros, se calhar são apenas,o resultado da imaturidade das crianças de 5 e 6 anos deste país, algumas das quais continuam a entrar na escola sem nunca ter frequentado o JI.
Se calhar…Este deveria ser o trabalho do ME.
Dantes, dizia quem sabia: “Depressa e bem, há pouco quem”
Março 27, 2008 at 3:32 am
E não esquecer que na Finlândia a profissão de professor é a segunda mais respeitada e cotada, a seguir aos médicos.