O senhor Almeida continua zangadíssimo com o «snr Guinote» a quem dirige, agora a ritmo diário, diversos impropérios. Mentiroso compulsivo, cobarde, grotesco, caricato, todo o poder de fogo a que é capaz de lançar mão. Que sou fundamentalista, dirão colegas meus de profissão. Acredito. Devem ser os mesmos que o reverenciam e mandam mails quando lhe tocam, ao de leve, muito levemente, na emplumada sabedoria.
Diz que eu escrevo mentiras criminosas e que mostrou documentos que provam o contrário. Não percebo do que fala, pois só me lembro de ser eu a mostrar documentos. Considera-me incompetente e indigno do salário mensal que o Estado me paga.
Apesar disso, acha que deve aceitar um pretenso convite que lhe foi proposto para debater comigo, perante a Comunicação Social, as questões da Educação. O estranho é que a seguir recomenda que eu não aceite o repto. O senhor Almeida deseja esmagar-me com a sua sapiência estridente e os seus comentários espirituosos em off. Mas como é magnânimo abre-me a porta para que eu não aceite ser demolido perante testemunhas. O senhor Almeida é, pois, alguém com bom coração.
A verdade é que ele sabe que o «snr Guinote» não gosta muito de usar fato e gravata (casamentos, defesas de tese e foi porque me avisaram a tempo desta vez) e pode ter receio de ficar mal na fotografia perante o garbo e porte altivo do senhor Almeida. Que intimida quando dá aquele balanço de corpo de quem vai partir à desfilada. Já eu sou um tipo desgrenhado, nada fotogénico.
Mas sabe ainda o senhor Almeida, por certo, que o «snr Guinote» aprendeu com os seus ascendentes a distinguir o trigo do joio e uma provocação de questões sérias. E não se deixa levar por tácticas arruaceiras.
A verdade é que aqui o «snr Guinote» espera agora ansiosamente pelo seu correio todas as noites à espera de nova mensagem de escárnio e maldizer. Porque são estes ataques de irritação descontrolada, à beira da apoplexia verbal, que acabam por dar um pouco de colorido ao final de um dia de trabalho. São, no fundo, a prova de que uma parte da minha missão está a ser cumprida. A de revelar a verdadeira face daqueles que querem a toda a força «dar a cara», aparecer, ser vistos, mas depois não percebem que não devem medir os outros pela sua escassa medida.
Fevereiro 29, 2008 at 9:01 am
Paulo
Até pagava para assistir a tal confonto.
Fevereiro 29, 2008 at 10:34 am
“Considera-me incompetente e indigno do salário mensal que o Estado me paga.”
Então mas o homem já se permite fazer a avaliação profissional do Paulo?
Será isto o Novo Paradigma?
Assim se vê ao ponto a que isto chega.
A avaliação de professores feita ao volante do veículo em digressão pelo país, enquanto se desdobra em idas à TV. É o Plano Tecnológico aplicado à Avaliação: um misto de Avaliação Telemática.
Isto não é mais do que o desnorte de quem lhe vê fugir o tapete.
Prepare-se, Paulo, pois no dia 8 a azia deverá ser bem maior e quem paga é o seu email.
“deve aceitar um pretenso convite que lhe foi proposto para debater comigo, perante a Comunicação Social (…) a seguir recomenda que eu não aceite o repto.”
Em que é que ficamos? É o chamado avanço às “arrecuas”?
Fevereiro 29, 2008 at 11:59 am
Estás lixado – e avaliado – e mal pago…
A tua sorte é que isto ainda não é uma ditadura…
Fevereiro 29, 2008 at 12:24 pm
Coitado do “Almeidinha”!!! Só tenho pena que ele use o nome de uma terra TÃO NOBRE como é ALMEIDA (a minha terra). Como eu gostava também de assistir ao tal debate que o “fuinha” do CONFAP queria (ou não?).
Força colega GUINOTE. Para mim e para muitos outros professores, este sítio é como um bálsamo de final de dia, numa escola cada vez menos boa para os alunos (e professores!!!).
um abraço e até dia 8.
Fevereiro 29, 2008 at 12:30 pm
O que eu gostava que esse snr Almeida, em vez de te escrever em privado, escrevesse aqui, publicamente.
Vou lançar-lhe o desafio:
Ó Almeida, és capaz de escrever aqui, em vez de enviares mensagens privadas ao meu colega Doutor Paulo Guinote?
Fevereiro 29, 2008 at 12:41 pm
À falta dos duelos, um pouco em desuso, ou do “anda lá fora resolver isso”, parece-me bem, Paulo. Mas, por favor, reservas-me bilhete para o taco-a-taco? Embora penso que fique pelo 1º round… e muita foleirada à mistura. Um abraço 😉
Fevereiro 29, 2008 at 12:53 pm
Também quero lugar na primeira fila! 🙂
Fevereiro 29, 2008 at 1:11 pm
Almeida,
já almocei e ainda não há resposta?
A minha vida não é isto, não é andar a gastar a conta de internet paga pelos contribuintes, para lançar desafios a Almeidas.
É aqui ou não vale andar a enviar mensagens às escondidas, pela calada, pela “surra”. É um estilo muito pobre mas muito típico.
Agora tenho que ir.
Fevereiro 29, 2008 at 2:14 pm
Nós também pagaríamos para ver…
Não o convidaram para o Encontro Nacional da Confap, neste fim de semana em Gondomar?
Olhem que a senhora dona ministra vai lá estar, claro!…
Fevereiro 29, 2008 at 2:15 pm
Força, caríssimo colega Guinote.
Quem assim se quer esconder em duelos privados, é porque tem um medo muito grande. Aliás, foi medo que eu vi na segunda-feira à noite. Quem assim gesticula e se enfurece, é porque sabe que não tem razão nenhuma.
A serenidade está com os justos.
Fevereiro 29, 2008 at 2:16 pm
Albino Almeira acaba por representar simbolicamente toda a razão do nosso protesto e da nossa luta. É exactamente contra um modelo de escola “albiniana” que fazemos elevar a nossa voz! É contra ela que protestamos e dizemos NÃO!!!
Aguente-se Almeidinha. E por favor não vá mais para a televisão eludir as pessoas ao confundir “ausência de facilitismo do sistema” com excesso de “trabalhos de casa”. Chega a ser ridículo.
Fevereiro 29, 2008 at 2:53 pm
O senhor Almeida é parvo.
Fevereiro 29, 2008 at 2:59 pm
Também pago para ver. Será que não vai ser possível?
Fevereiro 29, 2008 at 4:47 pm
Os professores estudam e experimentam a vida inteira para serem Professores. A grande maioria dos pais (felizmente que ha bons pais) não estudam nem experimentam para serem Pais. Repetem ou repudiam (os progenitores que acaba por dar no mesmo), os modelos de comportamento e de funcionamento dos sistemas familiares de origem) dos seus progenitores.
Conclusão:
Os Professores estão melhor apetrechados para a transmissão cultural do que (a maioria) dos pais.
Cultura: enquanto processo de transmissão das formas de estar, pensar, ser, e saber fazer de um povo.
Fevereiro 29, 2008 at 4:50 pm
Cultura ou Ensino. Ensinamentos.
Fevereiro 29, 2008 at 5:45 pm
O Almeida só quer partilhar um pouco da sua popularidade, tal como fez com os sindicatos na noite do debate. Sem desprimor para os GNRs o Almeida faz-me lembrar uma antiga anedota que sobre eles se contava: qual o motivo de antes os GNRs andarem aos pares e agora em grupo de três? Explicação: um sabe ler, o outro escrever e o terceiro gosta de acompanhar com intelectuais! É o nosso Almeida também gosta de acompanhar com intelectuais… foi assim no debate, é assim na tentativa de ganhar protagonismo à sua custa.
Um Abraço
Fevereiro 29, 2008 at 6:10 pm
Eu gostava era que os pais dos conselhos pedagógicos e assembleias de escola também escrevessem actas e integrassem os grupos de trabalho destes órgãos. Mandar bocas, não custa.
Fevereiro 29, 2008 at 6:41 pm
Essa dos GNR é brutal! 😀
E aplicada ao Senhor Almeida das Quatro Línguas, melhor ainda!!!
Fevereiro 29, 2008 at 6:52 pm
Agora é que dizes tudo, Ulisses.
Ir só lá para o bate-papo é fácil.
Mas também… o trabalho difícil é sempre para os mesmos. Os outros só têm é ideias (e tristes).
Fevereiro 29, 2008 at 7:14 pm
o sr. Almeida adora-se…o melhor é deixá-lo continuar a falar sozinho, isto é, a gritar sozinho…
Fevereiro 29, 2008 at 7:52 pm
Era mesmo bom que fosses Paulo. Também quero estar na 1ª fila.
Já agora proponho que os resultados da avaliação dos docentes se reflictam na nota máxima que podem dar. Um prof regular não pode dar mais que 13, um prof Bom pode ir até ao 16 ……….. ao fim e ao cabo só um prof excelente é qie pode educar para a excelência. Se o Sr. Albino aceitar este parâmetro, eu aceito o sistema de avaliação!!
Fevereiro 29, 2008 at 11:23 pm
O quê, duelos?
Não temos pachorra para ouvir Almeidas, sem ofensa aos verdadeiros, claro.
Sabes Paulo, na minha terra têm uma rima gira para quem usa esse nome. depois eu ensino-ta pessoalmente, verbalizando.
Março 2, 2008 at 8:47 pm
Arrefinfa-lhe!
Dá-lhe mais!
Usa gravata:tenho cá em casa quase duas centenas, que te mando para escolheres.
:))
Março 2, 2008 at 8:58 pm
Por que razão será que o senhor Almeida me faz sempre recordar a anedocta sobre George Bush?
Quando o cérebro foi examinado o médico disse-lhe:
“On the left side of your brain, there is nothing right.
On the right side there is nothing left.”
Março 2, 2008 at 9:33 pm
E já agora, fiquemos a saber porque razão o sr. Albino Almeida, Presidente da CONFAP, apoia cegamente a Ministra da Educação e espuma ódio aos professores.
Sem palavras!
Para que conste e porque muita gente não sabe, a CONFAP recebeu do Gabinete da Ministra da Educação duas tranches de 38.717,50 euros cada uma, no segundo semestre de 2006, conforme publicação no Diário da República N. 109 de 6/6/2007 (pág. 15720).
Recebeu ainda mais 39.298,25 euros no primeiro semestre de 2007, conforme publicação no DR N. 201, de 18/10/2007 (Pág. 30115).
Trata-se da única organização que recebe verbas directamente do Gabinete da Ministra.
Com um salário destes, o que se pode esperar do sr. Albino Almeida?
Mais de 150.000 euros por ano é muito dinheiro.
O sr. Albino é apenas e só um assalariado do Ministério da Educação (por sinal, muito bem pago com os nossos impostos).
Fonte: Publico on-line