- Que um gabinete ministerial subsidie directamente – ou “apoie financeiramente” – um dos seus parceiros negociais?
- Que ninguém ao nível da imprensa ache o assunto estranho ou sequer se interrogue sobre o assunto?
Afinal há sempre há assuntos-tabu nesta matéria? Ou a “transparência” fica-se por uma recôndita publicação em Diário da República e ninguém dá por nada, procura nada, questiona nada?
Sei que alguns jornalistas da área da Educação passam por aqui. Que tal como pista para futuras peças inquirem-se sobre a forma como é possível que alguém – em declarado regime de voluntariado – se desloque pelo país com uma enorme frequência, em condições e horários que às pessoas comuns estão vedados? Eu, por exemplo, como qualquer outro professor comum, não poderia.
Novembro 13, 2007 at 9:53 am
«Declarado em regime de voluntariado?» Compreendite!
CONFAP financiada pelo ME?
Compreendite!
Só acho que este caso deveria ser mais eficazmente denunciado à comunicação social, para efectivamente a opinião pública tirar daí as suas conclusões.
A ser verdade, por mim estou perfeitamente esclarecido!
Novembro 13, 2007 at 10:04 am
E a comunicação social irá tornar pública esta situação?
Novembro 13, 2007 at 10:27 am
E então como é que a CONFAP pagava as almoçaradas, as jantaradas, as pequeno almoçaradas e o transporte dos amigos ?
http://www.fedapagaia.pt/
Novembro 13, 2007 at 10:59 am
«Há mais vida para além do défice», já diria o outro. Faz o que eu digo, não faças o que eu faço! O que é mau para ti é bom para mim!
Já agora leiam isto:
http://dn.sapo.pt/2007/11/13/economia/ministerio_justica_adquire_viaturas_.html
Novembro 13, 2007 at 11:26 am
Para quando uma distribuição de telemóveis no âmbito do Plano Tecnológico da Educação.
De borla para os alunos que, devem desenvolver as suas competências digitais dentro ou fora da sala de aula.
Para os professores a preço de mercado com uma fidelização de 99 anos à rede?
Novembro 13, 2007 at 2:22 pm
Qual a profissão do AA (Albino quê?), alguém sabe?
Há que passar este post e o de ontem para toda a gente que se conhece, inclusivamente jornalistas.
Novembro 13, 2007 at 3:25 pm
Almeida. Almeida, Lemos e Associados, Sociedade de Cangalheiros da Educação.
Novembro 13, 2007 at 6:20 pm
Normal= conforme a norma… Num estado do “eu quero, posso e mando” (via regulamento, despacho, circular, esclarecimento à circular ou outra variante qualquer) a norma é executar o que passou, pelo simples facto e desde logo, a ser norma… anormal é questionar, anormal é insurgir-se, anormal é a indignação… A NORMA é descontarmos os nossos impostos e: a) esperarmos meses pela consulta e se quisermos resolver o problema siga-se para o particular, b)aceitarmos que a produtividade do cirurgião seja tanto maior quanto maior o nº de doentes que operar numa hora, c)ouvir que a eficiência do bom psicólogo é inversamente proporcional ao tempo gasto com o doente, d)considerar que o bom professor é o que preenche mais papéis e apresenta mais projectos, e)ouvir e aceitar que em Portugal se cegue à espera de consulta e sorrir se Cuba ou a vizinha Espanha resolve parcialmente problemas básicos de um país que se quer desenvolvido, e)andarmos em estradas permanentemente esburacadas e/ou em obras sem condições de segurança e não reclamarmos o desgaste dos veículos – para não falar do stress+cansaço+ horas que se perdem a percorrer pequenas distâncias com todos os sobressaltos inerentes, f)aceitar os ordenados+ pensões de reforma+ subvenções+ subsídios de qualquer coisa de uma pequena grande elite, g)premiar gestores públicos ou ex-governantes ou amigos pouco briosos com ordenados+ comissões+ luxos fabulosos e se possível com novo cargo num qualquer organismo da administração central/regional, h)verificar continuadas derrapagens nos custos das obras sem mais, i) pagamentos de n+1 estudos, programas e pareceres a consultores externos quando a função pública tem gente nos quadros com competência para a tarefa, j)admissão de novos membros numa função pública que se diz querer emagrecer, l)nunca haver responsáveis por coisa alguma (a não ser o coitado da base das hierarquias – que de tão extensas não se sabe as competências dos que estão no topo, m)a ausência de resposta válida e em tempo útil(antes de, pelo menos, prescrever) dos tribunais quando se tratam de indivíduos com poder/conhecimentos e ou dinheiro, n) as passadeiras de peões nas curvas em ângulo recto, o entulho+ poeiras+ sujidade de obras públicas/autárquicas (as que deveriam dar, pelo menos, o exemplo)… o) o andar de organismo em organismo público para resolver um pequeno problema e de lá vir sem resposta, p) o deslindar que a vizinha, ainda que não seja deficiente, tem direito a lugar reservado de estacionamento, q) o verificar que a manutenção dos espaços verdes ou outros equipamentos anda ao ritmo das eleições ou de eventos internacionais a realizar por estas bandas, r) o aceno com a comparticipação no tratamento de casais inférteis ou de bandas gástricas (penso que na obesidade mórbida)- gotinhas de água, s) o termos que reclamar cobranças indevidas quando é público e por decisão de tribunais que eram ilegais (simplex em acção), t)criar invejas para melhor reinar, u) “distribuir” portáteis a professores e alunos do 10ºano enquanto na escolaridade obrigatória o subsídio escolar no escalão máximo (os que nada têm) não chega para pagar os manuais escolares (mas também é verdade que se não forem às aulas não precisam de livros), v) o pretender mudar o cartão de eleitor mas só o poder fazer num determinado mês … já estou saturada (e quem lê, também) sendo que exemplos são mais que muitos… logo, A NORMA É: apregoar, com pompa, circunstância e muito direito de antena, a relação óbvia (para os iluminados- os excelentes- obviamente) entre FALTAR à ESCOLA – maior exigência e rigor – melhores resultados – qualidade das aprendizagens e… sem qualquer oposição (“Faltar à escola versus menos indisciplina” talvez se compreenda : se lá não vão (à escola) também não dão problemas, logo a indisciplina diminui!) Esta é a norma que, infelizmente, evidencia o valor que a sociedade atribui à escola! Outra norma, cada vez mais válida e validada: “é mais importante parecê-lo do que sê-lo” (aqui está subjacente a notoriedade que determinados indivíduos conseguem alcançar e, mais grave, a diferenciação entre os competentes e os outros)! Admito não ser essa a intenção mas caminhamos para a escola (pública) mais perpetuadora da exclusão sócio-económica , do determinismo da pobreza e da segregação das ambições. Lavando, penteando e vestindo um pobre ele deixará de aparentar a sua pobreza mas continuará a sê-lo – Estas são as aparências que não sendo tão visíveis não chocam tanto e que, pelos vistos, a sociedade deseja!
Novembro 13, 2007 at 10:08 pm
Anti-Rosseau,tb fiquei escandalizada.E as escolas que por vezes nem dinheiro têm para o papel higiénico…
Novembro 13, 2007 at 10:09 pm
ROUSSEAU e não Rosseau
Novembro 13, 2007 at 11:09 pm
Obrigada PD 🙂 eheheh
Novembro 14, 2007 at 8:16 am
O AA é “consultor de comércio externo”:
http://www.fedapagaia.pt/arquivo/Documentos/Corpos%20Sociais/presidente.jpg.
Novembro 14, 2007 at 9:42 am
Parece que não vai lá directamente, tem de ser:
http://www.fedapagaia.pt/
e depois clicar nos “órgãos sociais” (lado esq.) clicar novamente em Albino Almeida et voilá:
“Consultor de Comércio Externo”
Novembro 14, 2007 at 10:54 am
Ah! Então está explicada a fatiota e o estilo que exibia no outro dia. É que fiquei baralhada, não sabia se estava a ver o Albino ou o Joe.
Novembro 14, 2007 at 8:41 pm
Talvez se continuasse a ser professor não tivesse tanta basófia…
Novembro 14, 2007 at 11:29 pm
J.F;
Estou consigo.
Eu não diria melhor.
Como consegue ainda estar tão lúcido?
Keep working!
Eu só quero aguentar até ao Natal. Já consegui passar o Dia de Finados….
Novembro 14, 2007 at 11:55 pm
Boooooooooooooooooooolaaaaaaaaaaaaas! h5n1, obrigada pela informação! Agora bolas e mais rebolas! Com esta não contava eu!
Como é que aquilo chegou ali? Bolas outra vez … Assim entendo porque se diz tanto mal dos professores! com exemplos destes a coisa só vai lá com bombas das grandes! De bom-senso evidentemente (às vezes minto imenso, faz parte da personagem).
Novembro 14, 2007 at 11:59 pm
Paulo, que susto! Baralhei-me … por momentos pensei que ele fosse prof e presidente de uma escola. É a falta dos óculos …
Se quiseres apaga este e o anterior, mas tb não me importo por me ter enganado.
Bj