Declaro desde já, sob compromisso de honra, que o Blue Velvet é um dos meus filmes de sempre, mas que neste momento estou um bocado atrapalhado. Faz de conta que isto que aqui se vê é da senilidade e que na altura o homem estava melhor e ainda não era deste tipo de génio alternativo.
Por outro lado, nunca comprei um disco dos Delfins ou dos Corvos, nunca fui a Pau Gordo e agora de certeza que não vou.
E nunca fiz meditação transcendental. Prefiro um pastelinho de Belém polvilhado com a canela e o açúcar do cânone, a acompanhar um bom café, moído e feito em máquina lavadinha de fresco, sem as borras da bica anterior.
Dá muito menos trabalho espiritual, mas muito mais prazer carnal. E eu não tenho este físico só de alimentar o meu espírito.
Lamento se por aqui passar algum devoto deste tipo de movimento, mas sinceramente, get a life…
Novembro 30, 2007 at 11:37 pm
Num livro de fc várias vezes relido, o indivíduo que medita é considerado um drogado (ou, em linguajar técnico… um adicto) nas endorfinas.
Creio que o medo da morte produz essas aproximações a crendices (mesmo institucionalizadas, como as religiões).
Dezembro 1, 2007 at 10:19 am
Que oportuno a música de fundo do ladrar dos cães.
Soltem os cães!