A análise dos quadros é muito elucidativa das diferenças culturais e dos equívocos que existem acerca destas matérias.
Por exemplo…. os finlandeses têm excelentes resultados mas isso não os faz felizes.
A posição de Portugal é bastante equilibrada…
Where In The World You Can Find The Best Schools — And The Happiest Kids
Agradeço a referência à Teresa Almeida.
Janeiro 18, 2014 at 12:12 pm
FELICIDADE NESTES DIAS É O DINHEIRO…É UM MUNDO SCROGEANO QUE ESTÁ A NASCER..
QUANDO CONHECES ALGUÉM PERGUNTAS APÓS ALGUMA CONVERSA O QUE FAZES..ALGUMA VEZ ALGUÉM PERGUNTA É FELIZ’?
Janeiro 18, 2014 at 1:59 pm
Felicidade plena não existe. O que existe são momentos de felicidade. Assim sendo, há que apurar o sd entre o crédito e o débito.
O povo moçambicano é tido como o mais feliz do mundo. No entanto, está entre os cinco mais pobres…
A felicidade será inversamente proporcional à expetativa? Acho que será por aqui…
Janeiro 18, 2014 at 4:47 pm
A felicidade é da ordem da subjectividade, não há um modelo de escola – e de sociedade, pois elas pressupõem-se e implicam-se mutuamente na ideia de Homem e da axiologia conexa que defendem – que se possa dizer que a pode “oferecer” ou “garantir”. Em todo ocaso, podemos observar de que modo os modelos de escola que têm surgido se propõem promover as condições objectivas e subjectivas para que os indivíduos se realizem de acordo com as suas aspirações – talvez aquilo que de mais perto podemos dizer que pode conduzir a um “estado de felicidade”.
À esquerda, o eduquês facilitista e paternalista – perspectiva ideológica reactiva e defensiva – julgou, de algum modo, promover essa humanização através do nivelamento pedagógico e da homogeneização do ensino, mas acabou apenas por incentivar o nivelamento pela mediocridade, instalando uma cultura de desresponsabilização e indisciplina, cilindrando a diferença e a autonomia dos indivíduos.
À direita, a visão triunfal e descomplexada de uma educação “menos ideológica”, pugnando por uma perspectiva meramente utilitária e tecnocrática de ensino, subordinada aos imperativos do mercado, incentiva a emulação e a competição entre os indivíduos, mas não se preocupa em que bases e com que custos isso é realizado, acabando por promover objectivamente a desigualdade e a segregação.
Janeiro 18, 2014 at 6:30 pm
Mas que raio é a felicidade?
John Lennon dizia que era ” uma arma quente”, e nunca se soube muito bem o que queria dizer com isso.
Os alunos albaneses são felizes?
A OCDE e a porra das estatísticas fazem o mundo mais feliz…
Janeiro 19, 2014 at 2:53 pm
Sinceramente ,não acho que os alunos portugueses sejam felizes .Miúdos na Primária que entram cedo de manhã e que só acabam de trabalhar ( TPC ) às 22hoo não podem ser felizes .Alunos do 9º ano que têm aulas à segunda-feira até ás 16hoo e que têm aínda de trabalhar até às 22h30 da noite !!!! Treze horas de trabalho !!!!! Pois ,os professores esquecem-se que todos mandam TPC ,quando há testes ,quando há trabalhos para apresentar .Isto para mim não é felicidade ,eu não passei por isto e aprendi !
Janeiro 22, 2014 at 11:04 am
china é que está a perceber…
isto é escola! não é nem para rir tipo os tontos dos Peruanos ou chorar como os tristes dos Coreanos, toca mas é estudar…
Janeiro 25, 2014 at 9:18 pm
[…] Paulo Guinote já comentou este quadro resultante de um estudo da OCDE. Aqui, pelo menos, houve uma tentativa de […]