O problema é que a responsabilização é só para alguns e depois remete-se para eleições o acerto de contas, mas a verdade é que a não recondução em cargos públicos não é castigo justo para quem defrauda milhões de cidadãos.
Só que o rotativismo político (que vai à escala local e não fica pelo aparelho central) desaconselha a que exista qualquer pretensão de penalização pelo mau exercício de funções públicas e, em especial, executivas e legislativas. Até porque os fiscais de governantes e deputados são, na sua maior parte, resultado de cooptações.
Correio da Manhã, 28 de Fevereiro de 2013
Fevereiro 28, 2013 at 9:56 am
“Um tribunal grego condenou o antigo presidente da Câmara de Salónica a uma pena de prisão perpétua, pelo crime de peculato. Vassilis Papageorgopoulos, que presidiu à segunda maior autarquia da Grécia entre 1999 e 2010, foi considerado culpado do desvio de 17 milhões de euros do erário público, sensivelmente metade do orçamento disponível para obras no município.”
Jornal “Público”- 28/02/2013
Fevereiro 28, 2013 at 10:02 am
Dá-me ideia que este tipo de notícias/títulos de prrimeira página é cada vez mais inóquo.
Quando muito serve para ajudar a legitimar e justificar algumas das políticas e medidas que vão sendo implementadas.
Quanto ao acerto de contas eleitoral é, como se sabe, apenas temporário. Dizem que é por falta de alternativas credíveis aos partidos do arco da governação…
Fevereiro 28, 2013 at 10:10 am
Havia um comentador que por aqui “gritava”: PSD – PSD – PSD…
Esquecia-se ele que o correcto era: PS/PSD – PS/PSD – PS/PSD…
Fevereiro 28, 2013 at 10:31 am
Afinal, sempre há quem ande a viver acima das suas possibilidades… mas enfim, estes podem.
Fevereiro 28, 2013 at 11:23 am
e mais: … e os contratos continuam a valer? Os outros outorgantes eram anjos confiantes de boa-fé do outro?
E aqui bate um ponto que nos afunda? Onde pára a jUSTIÇA?
Fevereiro 28, 2013 at 11:25 am
Se a lei os não penaliza que passe o cidadão a penalizá-los!
Não houve uma lei ou prática na Roma antiga em que se escrevia publicamente o nome dos tipos a julgar? Que se faça o mesmo. Indivíduos que se prove que praticaram crimes publicar o seu nome e julgá-los e aplicar a pena! Onde não há lei que seja o cidadão a fazê-la e aplicá-la! Não nos fazem pagar o que não gastámos? Até quando brincam com o povo?
Fevereiro 28, 2013 at 11:35 am
Este é isento de quaisquer culpas. É um bom exemplo daqueles que foram devidamente premiados pela elevada qualidade no desempenho das funções públicas ao serviço do Estado português…
http://economico.sapo.pt/noticias/barroso-portugal-e-o-culpado-da-sua-crise_163719.html
Fevereiro 28, 2013 at 11:54 am
Se calhar, num país a sério, com partidos sérios, não haveria lugar para tanto aldrabão e corrupto em lugar de destaque.
Por essa razão, e porque continua tudo na mesma, vamos continuar a nossa caminhada para o abismo, porque só um cataclismo político pode mudar alguma coisa a sério neste país de castrados e anestesiados.
Fevereiro 28, 2013 at 1:04 pm
Num país a sério mais de metade dos políticos estava presa e a outra metade impedida de exercer qualquer cargo político.
Fevereiro 28, 2013 at 2:20 pm
Para 3
Carlos VC.
Veja bem o que se passa nas autarquias da CDU e na única que o BE tem (Salvaterra de Magos) e depois diga-me lá se é só PS e PSD. A diferença reside apenas na dimensão e não no conteúdo. Concorda comigo?
Fevereiro 28, 2013 at 3:28 pm
um distribuiu o dinheiro aos amigos privados o outro obriga-nos a pagar.
Fevereiro 28, 2013 at 3:43 pm
Já perceberam quem tem pago as contas lá pela zona parisiense?
PS e PSD é tudo igual…desde há 30 anos a viverem à custa de quem trabalha, agora e nos próximos 40 anos…Só há uma letra que distingue estes vígaros, o “D” de decadência.Não é o Estado que precisa de reforma, é a política, que está cada vez mais porcalhona. O fedor jão não se aguenta!
Fevereiro 28, 2013 at 3:44 pm
Corrijo: “já não”
Fevereiro 28, 2013 at 4:36 pm
Há partidos sérios?
Qual o preço de cada eleitor para o partido ou partidos?
basta o que me roubam… não ao voto… e não me venham falar de democracia.
Fevereiro 28, 2013 at 4:53 pm
e os outros que não fogem às responsabilidades pagam………..
Fevereiro 28, 2013 at 5:26 pm
#11
#12
Exacto! 😦
sempre me meteu impressão como deixaram este artista sair do país sem mais…
E os casos do vara e companhia… como estão a decorrer esses “julgamentos”?
Ah pois,todos ese figurões têm uma boa agenda de contactos e conhecem os podres uns dos outros . Desde que o povo continue a pagar, uma mão vai lavando a outra.
temos de exigir uma nova forma de fazr política,não deixando à rédea solta os clubes de privilégios blindados em que se tornaram os partidos, depois se décadashabituados a apenas presta algumas contas no dia das eleições.
Fevereiro 28, 2013 at 5:27 pm
…habituados a apenas prestar…
Fevereiro 28, 2013 at 5:48 pm
É impressionante como este tipo se safa de ser julgado pelos tribunais, Esse paleio roto de que já foi julgado pelo povo não cola. Aliás, quando saiu do País fê-lo por perceber a gravidade do que tinha feito enquanto 1.º Ministro. Se voltar cá o Povo deverá pressionar fortemente o poder judicial para ver se mexem uma palha.
Fevereiro 28, 2013 at 7:26 pm
#10, Vítor Agostinho,
Desconheço o que se passa nas autarquias que referiu. Contudo, se algo de menos claro ocorre, é condenável.
Mesmo que a diferença fosse “apenas de dimensão”, como opina, deixe-me que lhe diga que já era suficienetemente distintivo da qualidade das situações.
Mas, já agora, pode deixar aqui algum dado mais concreto sobre o que se passa nessas autarquias da CDU e do BE? Deixou-me curioso…