O problema é que a responsabilização é só para alguns e depois remete-se para eleições o acerto de contas, mas a verdade é que a não recondução em cargos públicos não é castigo justo para quem defrauda milhões de cidadãos.

Só que o rotativismo político (que vai à escala local e não fica pelo aparelho central) desaconselha a que exista qualquer pretensão de penalização pelo mau exercício de funções públicas e, em especial, executivas e legislativas. Até porque os fiscais de governantes e deputados são, na sua maior parte, resultado de cooptações.

CM28Fev13Correio da Manhã, 28 de Fevereiro de 2013