Gostou, mas logo tenta desvirtuar, ou não consegue alcançar mais. É por estes e por outros que, por aqui, meses depois de tantos elogios à escolha ministerial, continuam a ladrar às árvores erradas. Será que ainda estaremos esperançados numa nomeação para uma qualquer comissão de consecução da liquidação (ão, ão, ão ão) das escolas públicas?
Falterá, por aqui, falar nos processos de constituição dos agrupamentos em curso, que vão atirar mais uns milhares de “lumens” borda fora. Os privados, a quem passam a entregar cursos financiados pelo QREN, passarão a dispor de um leque alargado de renitentes à emigração para pagar pouco e “demonstrar” que conseguem fazer muito mais com menos dinheiro. Não perceberam, ainda, que é essa a lógica de colocar a velha guarda dos privados a concorrer em pé de igualdade? Assim, virão dizer que as escolas estatais ficam muito caras por aluno. O melhor será, então, a tal Comissão, que alguém deste blogue deve estar ansioso por integrar.
“O Desencanto dos Professores” apresentado na Futurália
O livro “O Desencanto dos Professores” de João Ruivo, professor universitário e fundador da revista “Ensino Magazine” foi hoje, 16 de Março, apresentado num evento paralelo à Futurália 2012.
Compilação de editoriais do autor, escritos com o intuito de “evitar que [os professores] caíssem numa amnésia profissional”, como o próprio enfatizou, os temas aqui tratados procuram apresentar uma versão alternativa da situação dos professores portugueses que, segundo os argumentos de João Ruivo vivem desde 2008 uma “desprofissionalização, com o pior sistema de formação de professores desde 1974 e uma enorme descredibilização social.”
O livro conta com um prefácio de Paulo Guinote, professor e autor do blog “A educação do meu umbigo”, o que é um dado curioso visto que, como ambos confessaram, nunca haviam estado juntos, tendo mantido, até esta tarde, contacto apenas por via electrónica.
A escolha deste professor para a escrita do prefácio prende-se com o facto de este ter divulgado no seu blog os textos de João Ruivo, o que permitiu a chegada do pensamento de João Ruivo a um maior número de professores.
Paulo Guinote, de resto, mostrou-se muito crítico em relação à actual situação dos professores, dizendo mesmo que estes ainda vivem “um dos períodos mais críticos da história do ensino em Portugal”.
Para este blogger, os escritos de João Ruivo são “uma forma de os professores se reverem na sua amargura quotidiana”, realçando com esta frase a importância que estas crónicas tiveram e continuarão a ter para manter unida uma falange de profissionais da educação que vive insatisfeita com o estado do ensino.
De resto, o livro começa com uma dedicatória a “todos os professores não baixam os braços e erguem a voz da sua indignação.”
#5 e 6,
Essas ansiedades e desejos são muito comuns em ex-camaradas do varguitas.
Aliás, é só vê-los.
O problema é quando certos cérebros formatados para a cunha (leia-se “publicação em parceria” com autarquias camaradas) não conseguem perceber pessoas que não funcionam nesse registo.
Por exemplo… conheci pessoalmente o João Ruivo meia hora antes da apresentação.
Mas isso não impediu uma interessante colaboração.
Em outros quadrantes, só depois de umas reuniões de célula e de umas controleirices é que alguém poderia fazer qualquer coisa.
um merdas escreves livros (é o JV director da RVJ)…. ele diz que é autor mas os outros é que lhe fazem o trabalho (hello onde andam vocês)… escrever sobre lugares comuns também eu mas à mesa do café
És o maior JV
investigação aprofundada é o que te falta pá … vai dar banho ao cão
Março 16, 2012 at 10:14 pm
Gosto disto…
Março 16, 2012 at 10:18 pm
Hoje ouvi dizer que a CCAD agora passou a chamar-se SAD… 😆
Março 16, 2012 at 10:57 pm
#0
Falta referir que até o período de descanso nos tiram, chamando às férias interrupções lectivas e marcando aí reuniões de caca frita.
Março 16, 2012 at 10:59 pm
Gostei do que li e tb subscrevo o Fafe
Março 17, 2012 at 8:48 am
Gostou, mas logo tenta desvirtuar, ou não consegue alcançar mais. É por estes e por outros que, por aqui, meses depois de tantos elogios à escolha ministerial, continuam a ladrar às árvores erradas. Será que ainda estaremos esperançados numa nomeação para uma qualquer comissão de consecução da liquidação (ão, ão, ão ão) das escolas públicas?
Março 17, 2012 at 9:00 am
Falterá, por aqui, falar nos processos de constituição dos agrupamentos em curso, que vão atirar mais uns milhares de “lumens” borda fora. Os privados, a quem passam a entregar cursos financiados pelo QREN, passarão a dispor de um leque alargado de renitentes à emigração para pagar pouco e “demonstrar” que conseguem fazer muito mais com menos dinheiro. Não perceberam, ainda, que é essa a lógica de colocar a velha guarda dos privados a concorrer em pé de igualdade? Assim, virão dizer que as escolas estatais ficam muito caras por aluno. O melhor será, então, a tal Comissão, que alguém deste blogue deve estar ansioso por integrar.
Março 17, 2012 at 9:01 am
Prefácio que é uma síntese do actual estado da educação portuguesa.
Infelizmente a chuva também não ajuda a limpar a poluição que nos atrofia e paira sobre as nossas vidas a todos os níveis.
Março 17, 2012 at 10:44 am
O link tem fotos da apresentação:
“O Desencanto dos Professores” apresentado na Futurália
O livro “O Desencanto dos Professores” de João Ruivo, professor universitário e fundador da revista “Ensino Magazine” foi hoje, 16 de Março, apresentado num evento paralelo à Futurália 2012.
Compilação de editoriais do autor, escritos com o intuito de “evitar que [os professores] caíssem numa amnésia profissional”, como o próprio enfatizou, os temas aqui tratados procuram apresentar uma versão alternativa da situação dos professores portugueses que, segundo os argumentos de João Ruivo vivem desde 2008 uma “desprofissionalização, com o pior sistema de formação de professores desde 1974 e uma enorme descredibilização social.”
O livro conta com um prefácio de Paulo Guinote, professor e autor do blog “A educação do meu umbigo”, o que é um dado curioso visto que, como ambos confessaram, nunca haviam estado juntos, tendo mantido, até esta tarde, contacto apenas por via electrónica.
A escolha deste professor para a escrita do prefácio prende-se com o facto de este ter divulgado no seu blog os textos de João Ruivo, o que permitiu a chegada do pensamento de João Ruivo a um maior número de professores.
Paulo Guinote, de resto, mostrou-se muito crítico em relação à actual situação dos professores, dizendo mesmo que estes ainda vivem “um dos períodos mais críticos da história do ensino em Portugal”.
Para este blogger, os escritos de João Ruivo são “uma forma de os professores se reverem na sua amargura quotidiana”, realçando com esta frase a importância que estas crónicas tiveram e continuarão a ter para manter unida uma falange de profissionais da educação que vive insatisfeita com o estado do ensino.
De resto, o livro começa com uma dedicatória a “todos os professores não baixam os braços e erguem a voz da sua indignação.”
Esta obra conta com a edição da RVJ.
Tiago Pacheco Ribeiro
http://hardmusica.pt/noticia_detalhe.php?cd_noticia=12391
Março 17, 2012 at 11:00 am
#8
Vou levar para o meu FB.
Março 17, 2012 at 3:01 pm
#5 e 6,
Essas ansiedades e desejos são muito comuns em ex-camaradas do varguitas.
Aliás, é só vê-los.
O problema é quando certos cérebros formatados para a cunha (leia-se “publicação em parceria” com autarquias camaradas) não conseguem perceber pessoas que não funcionam nesse registo.
Por exemplo… conheci pessoalmente o João Ruivo meia hora antes da apresentação.
Mas isso não impediu uma interessante colaboração.
Em outros quadrantes, só depois de umas reuniões de célula e de umas controleirices é que alguém poderia fazer qualquer coisa.
Outubro 28, 2012 at 12:57 pm
um merdas escreves livros (é o JV director da RVJ)…. ele diz que é autor mas os outros é que lhe fazem o trabalho (hello onde andam vocês)… escrever sobre lugares comuns também eu mas à mesa do café
És o maior JV
investigação aprofundada é o que te falta pá … vai dar banho ao cão