Leia-se a notícia e repare-se como quase nenhum elemento surge a comprovar ou explicar o título. O facto até pode ser verdadeiro mas na notícia usa-se o condicional no corpo do texto, não se fundamenta nada e é um detalhe numa cadeia de ocorrências muito mais graves.
Aliás, se quisermos ser verdadeiros a este respeito, não seria a presença de um vigilante, a menos que a porta estivesse – no mínimo – fechada no trinco, a impedir a saída de um jovem, assustado e perturbado, em correria.
Quem disser o contrário incorre em rematado disparate.
Mas, já agora, sendo verdadeira a ausência seria muito importante saber a razão. Isso o jornal não procurou saber. Afinal o JN sempre publica coisas por ouvir dizer, ao contrário do que o seu director alegou recentemente a propósito do caso Crespo.
No seu desenvolvimento a notícia até está bem elaborada, parecendo que alguém quis apimentar as coisas para efeitos…
Desaparecido no rio Tua: Porteiro ausente quando Leandro fugiu da escola
O Ministério Público concluiu que Leandro faltou a uma aula antes de almoço por se ter desentendido com um colega e, à mesa da cantina, foi ameaçado. Saiu a correr da escola com os primos e irmão atrás. A EB 2,3 Luciano Cordeiro não tinha ninguém a vigiar o portão.
O Ministério Público tem praticamente concluído o inquérito de averiguações ao caso do rapaz de 12 anos que se atirou ao rio Tua, em Mirandela, e continua desaparecido desde terça-feira. Já foram ouvidos familiares, elementos da direcção da escola e testemunhas que viram as crianças desde a saída do estabelecimento de ensino até ao parque de merendas, de onde Leandro se lançou à água.
Ao que o JN apurou, a meio da manhã de terça-feira, Leandro Pires e um colega protagonizaram um desentendimento, levando o rapaz a faltar a uma aula. No refeitório, amigos do outro aluno tê-lo-ão ameaçado, o que o levou a dizer que “iria atirar-se ao rio”. Fugiu para a saída e, nessa altura, várias crianças, entre elas os primos, foram atrás, saindo todos pelo portão principal da escola, onde não haveria vigilante.
Março 6, 2010 at 11:24 am
Infelizmente há senhores que se aprestam a apontar o dedo ao elo mais fraco. Convém para desculpabilizar as decisões políticas e o caos que estas têm sucessivamente introduzido na educação e nas escolas. Na minha escola os porteiros são, frequentemente, mandados fazer outros serviços…há uma gritante falta de pessoal, como sabemos. Mas isso não interessa nada a quem passa a vida nos gabinetes, com assessores para tudo, nem a quem se cala (directores)para não afrontar a tutela omnisiciente e omnipresente, que julga resolver tudo com leis, decretos, contra decretos e sorrisos patetas.
Março 6, 2010 at 11:26 am
“…alguém quis apimentar as coisas para efeitos” de vender mais jornais.
É claramente pornografia da tragédia!
Março 6, 2010 at 11:28 am
E, já agora, vejo com apreço a rapidez do MP…pena que assim não seja com os processso Casa Pia, Freeport, Face Oculta, etc.. Acusar um desgraçado é realmente mais fácil para este doutos senhores que se lambuzam à nossa custa.
Março 6, 2010 at 11:31 am
Já naquele caso da hemodiálise de Évora, em que pessoas morreram intoxicadas com alumínio, disseram que o culpado foi o electricista…
Março 6, 2010 at 11:47 am
E no caso o Ruben Amorim foi o trolha que devia etr arranjado melhor o smafro…a corda oparte sempre pelo mais fraco.queerm apostar que ainda vai pagar o desgraçafdo do oporteiro que na altura estcva a ajudar na cantina?
Sabem que mais pena não morrer um dos filhos dos grandes ..mas morrer de forma atroz através de bullying talvez se fizessem leis e mais do que isso se agisse…essené meu desejo de fim der seman..deculpem se não é politicamnte correcto…mas é o que eu sinto..Carpe Diem…
Março 6, 2010 at 11:48 am
Quantos aos erros que se lixe…hoje em dia tanto faz escrever bem ou mal fazer algo bkm ou mal..tanto faz …Fui..
Março 6, 2010 at 12:01 pm
Esta forma de lidar com coisas muito sérias, dá-me sempre vontade de ironizar.
É um pouco como reduzir o Holocausto à função dos guardas que estavam à porta dos campos de concentração.
O que se passa, as relações educativas e pedagógicas, a organização do espaço escolar, as causas e os poderes, pequenos ou grandes, que estão na base dos processos, tudo é desvalorizado, em nome de uma propaganda miserável e doentia que pretende salvaguardar o essencial: o actual modelo de escola inclusiva não pode ser questionado.
Março 6, 2010 at 12:17 pm
A Face da Besta
http://www.legoergosum.blogspot.com/2010/02/face-da-besta.html
Março 6, 2010 at 12:25 pm
Quqlquer um sabe que não é preciso recorrer à porta de entrada para entrar ou saíre deuma escola… assim tem sido em todas as escolas por onde tenho passado… incluindo a actual que funciona com cartão… há sempre outras…vias…
Março 6, 2010 at 12:25 pm
As faces da besta
http://www.braganzamothers.blogspot.com/2010/03/paulo-pedroso-pronuncia-se-pela.html
Março 6, 2010 at 12:31 pm
Março 6, 2010 at 12:38 pm
Inadmissível Insensibilidade
O presidente do conselho directivo da escola, José Carlos Azevedo, continua a negar-se a prestar quaisquer esclarecimentos. A morte de Leandro tornou-se mesmo um assunto quase proibido na escola. Toda a direcção mantém o silêncio, até mesmo para com a família. Ainda não dirigiu uma palavra de conforto, e ontem, durante as buscas, em que estiveram presentes membros da direcção, ninguém se aproximou dos familiares, que num choro convulsivo atiravam flores ao rio onde Leandro decidiu pôr fim à sua dor.
Os fenómenos de violência escolar são da responsabilidade de todos nós, como ontem disse o Guinote numa prosa de antologia.
Mesmo subscrevendo esta afirmação, acho que alguns de nós hão-de ser mais culpados que outros.
Veja-se este triste caso do Leandro: os responsáveis pela escola – os tais que escondem números e fazem desaparecer as queixas – ainda não falaram à comunidade nem, muito menos, deixaram uma palavra de conforto aos familiares da criança desaparecida. Uma vergonha e uma escandalosa falta de responsabilidade que só pode ser limpa com o afastamento dos cargos que ocupam.
http://www.educacaosa.blogspot.com/2010/03/inadmissivel-insensibilidade.html
Março 6, 2010 at 12:43 pm
Brilhante! Mais Uma Linha De Rumo Para a Educação
«Culpados? Somos praticamente todos.
Vamos lá, por uma ordem que talvez vá do geral para o particular.
Uma sociedade imbuída de uma ideologia que proclama e não pratica valores éticos ou quaisquer que seja, Dominada por varas, ruispedros depois dos outros se terem servido na década anterior. Uma ideologia servida à mesa por aqueles pseudo-libertários herdeiros de 68 que, na maior parte, só queriam ser eles a mandar e que mandam relativizar porque sabem que o seu trajecto não suportaria análise apurada. Proclamam-se inclusivos para que eles se possam incluir. De forma vitalícia.
Um modelo de escola dita inclusiva que passou a misturar tudo e nada, servindo a todos e a ninguém, numa indiferenciação cheia de matizes burocráticos que nada distinguem, apenas servindo de corredores para um sucesso certificado. Uma escola onde se faz desaguar tudo, não percebendo que para isso são necessários espaços e pessoal técnico que não se pode resumir a funcionários e professores, mais um psicólogo para 1500 ou 2000 crianças e tomem lá um ou dois docentes do chamado Ensino Especial para se desenrascarem. Uma escola onde os professores são obrigados a fazer tudo e onde os directores são avaliados como excelenetes se fizerem
funcionar um par de CEF medíocres. Um modelo de escola que não tem fronteiras
com nada, onde tudo cabe.
Um número assinalável de responsáveis pela gestão da escola que mascaram activamente os números de ocorrências graves nas escolas para não terem problemas para cima. Que para isso são capazes de convencer docentes a não apresentarem queixas, a não as passarem a escrito, ou que as fazem desaparecer depois de apresentadas. Que preferem o diálogo, ou que têm a distinta lata de negar as evidências ou então de afirmar que não há provas. As provas que eles fazem o favor de filtrar para um ME que daí lava as suas mãos. Tudo com cobertura açucarada de especialistas em depurar estatísticas em nome da dificuldade em categorizar comportamentos ou aploicar conceitos.
Um grupo alargado de docentes que, para sua própria defesa, muitas vezes optam por sobreviver no trajecto entre a sala dos professores e a sala de aulas ignorando o que se passa em seu redor, falando quantas vezes entre si, olhando-se nos rostos, para evitarem o mundo ao redor, para poderem dizer que não se aperceberam. Que muitas vezes já procuram sobreviver ele(a)s mesmo(a)s até à aula seguinte, ao dia seguinte, ao fim de semana. É a verdade num número muito vasto de escolas, não vale a pena mascararmos os factos reais com representações oficiais, feitas de números filtrados em vários patamares da cadeia de comando.
Mas não esqueçamos as sacrossantas famílias ou o que resta delas, enredadas numa vida dura, igualmente sem grandes referenciais, mas que não justifica o absentismo moral ou ético na educação dos seus filhos. Que não pode revelar-se apenas quando um professor ou director de turma toma uma atitude mais firme. E não falemos apenas das chamadas classes perigosas de outros tempos. Há muito bom e aperaltado burguesinho que é tão ou mais besta quadrada quanto aqueloutro que ele despreza quando se cruza na rua. O que dizer daqueles que só aparecem na escola quando se levanta um processo disciplinar, em defesa do seu rebento que nada fez, de certeza que não foi ele, que a culpa é de tudo menos da educação e valores que não soube transmitir. O que dizer das famílias que têm como representante máximo alguém que nem tem filhos no ensino público, mas depois tem paradigmas para distribuir sempre que lhe colocam uma câmara ou microfone à frente?
E depois os miúdos nem se queixam? Claro que não se queixam. Eles são os primeiros a sentir na pele o medo e a inutilidade da denúncia.
Ahhhh… ia-me esquecendo: e tempo culpa a comunicação social quando só faz parangonas quando há mortes ou filmes. Aí já se fazem Prós e Contras e debates vespertinos para apelar ao sentimento. No resto do tempo, associa-se para o lado e enfileiram-se números ou casos dramáticos singulares».
Paulo Guinote
In,
http://www.educacaosa.blogspot.com/2010/03/brilhante-mais-uma-linha-de-rumo-para.html
Março 6, 2010 at 12:56 pm
Apreciei o editorial de hoje do Público, sempre é um antídoto para estas ‘pasquinadas’… mas entretanto o miúdo está morto.
Março 6, 2010 at 1:18 pm
eu acho que o/a jornalista não sabe o que é condicional…
Março 6, 2010 at 1:20 pm
Para quando o fim do actual estatuto do aluno?
Março 6, 2010 at 1:50 pm
“Sensacionalismo Ou A Pornografia Da Tragédia”
As duas coisas juntas. Estes indivíduos nunca foram responsablibizados pela parte que lhes toca neste fenómeno da indisciplina na escola. Foram eles que começaram a intimidar escolas e professores com reportagens sensacionalistas feitas às portas das escolas, enquanto pais e criancinhas atacavam sem qualquer contraditorio. Esta cultura ficou bem presente na célebre entrevista da Srª Cáncio, à porta da escola, a perguntar aos alunos o que achavam dos seus professores. Artigo validado pelo Director do jornal.
Março 6, 2010 at 3:31 pm
Um candidato a sofrer de bullying?
Escola autoriza aluno a vestir-se de mulher
O rapaz, que quer ser chamado Kylie, afirma «gostar de meninos» desde os quatro anos de idade
Um colégio na Argentina autorizou um aluno exemplar de 17 anos a vestir-se de mulher na escola, avança a edição online do jornal brasileiro «Folha de São Paulo».
O aluno tinha pedido permissão para usar roupas femininas nas aulas. «Não sou feliz dentro da roupa de homem», lamentou-se o rapaz.
O jovem, que quer ser chamado de Kylie e tratado como uma mulher, estuda na Escola Superior Doutor Antonio Sagarna, na cidade de Nogoyá.
«Desde os quatro anos que tenho essa opção sexual. Quando estava no jardim-de-infância e confessei à minha mãe que gostava de meninos, ela não deu importância, mas depois viu que era verdade», contou.
A presidente do Conselho Geral de Educação, a ex-senadora Graciela Bar, considerou que não se pode «fazer outra coisa senão respeitar a escolha do aluno, a dos pais e a decisão da escola».
http://www.tvi24.iol.pt/acredite-se-quiser/tvi24-aluno-roupas-mulher-autorizado-escola/1145027-4088.html
Março 6, 2010 at 3:38 pm
Se, em vez de “onde não haveria vigilante”, tivesse escrito “onde, alegadamente, não havia vigilante”, já estava de acordo com a “linguagem jurídica e/ou jornalística” e o facto do menino ter saído da escola para se matar era menos grave?
O Jornal tem de ser “preso por ter cão e por não o ter”?
Março 6, 2010 at 4:39 pm
#19:
O “não haveria vigilante” está correcto. O que está mal é o “porteiro ausente” que surge no título, que muitas vezes é a única coisa que as pessoas lêem. Sugere, como salienta o post, que o funcionário não estaria a cumprir o seu dever, ou que o simples facto de o porteiro lá estar evitaria a tragédia.
Março 6, 2010 at 5:24 pm
#16, a Ministra diz que é já no mês de Março.
Cá para mim, vai levar uma operaçãozita de cosmética.
Há que mudar um bocadinho para poder ficar tudo na mesma.
Março 6, 2010 at 5:39 pm
A tal petição que, há uns meses o Albino desdenhou…(o parecer do super-pai foi elaborado antes da morte da criança? Duvido!!)
Petição no Parlamento
Sublinhando que o parecer foi elaborado antes dos acontecimentos de Mirandela, o presidente daquela confederação, Albino Almeida, considerou, em declarações ao PÚBLICO, que “a violência escolar resulta muitas vezes do abandono a que estão votados os agressores, por parte dos pais e encarregados de educação”. “Não desejamos que sejam aplicadas multas, mas evitar que elas sejam necessárias”, disse, sublinhando que “os cidadãos são fáceis de encontrar pelo Estado para receber subsídios mas não quando são chamados a cumprir os deveres parentais”.
Não é a primeira vez que a questão se coloca. Luís Braga, um professor de História que lançou uma petição no sentido de responsabilizar os pais pelo comportamento dos filhos nas escolas, conseguiu recolher 17 mil assinaturas e fazer chegar a discussão ao Parlamento.
Ontem, Luís Braga disse ao PÚBLICO já ter contactado o Ministério da Educação, pedindo-lhe que tenha em conta a petição no âmbito da revisão em curso do estatuto do aluno.
Março 6, 2010 at 5:40 pm
Um minuto de silêncio na 2ª feira…
Num texto que tem como título Morreu para evitar agressão de colegas, as subscritoras convidam “todas as escolas do país a, segunda-feira, às 11h00, fazerem um minuto de silêncio, para recordar a gravidade daquele tipo de situações”. “A inacção e passividade dos responsáveis constituem uma grave violação de Direitos Humanos”, alertam
Março 6, 2010 at 5:44 pm
Isto é que não deverá acontecer. É preciso averiguar e responsabilizar. Meias tintas desautorizarão ainda mais os professores e especialmente o Director deste Agrupamento.
Março 6, 2010 at 10:25 pm
Quando a equipa do JN chegou à escola em questão, no dia seguinte, além de estar tudo a funcionar normalmente (despudor sem nome!) o porteiro gracejava sobre jornalistas e entrevistas.
Mas não digo que a culpa seja do porteiro. A culpa é de muita gente, a começar pelo Governo que permitou que isto chegassse a este ponto, deixando reinar o caos e a violência nas escolas por desautorização total dos professores.
E aquele Albino, no ano transacto, a sorrir de volúpia na televisão, de cada vez que uma agressão grave a professores acontecia. lembro que no ano transacto eram comunicadas 5 agressões a professores. Em média. A alunos e funcionários não se sabe. São ainda mais fracos que nós.
Tudo pelos bandidos! Tudo pelos marginais do CEF que infernizam a vida a toda a gente e só vão à escola para sacar o RSI! E transar umas ganzas e uns pós!
Março 7, 2010 at 1:24 am
#25 Afinal, eu pensava era só na minha escola, que acontecesse o que acontecesse, por mais grave que fosse, tudo continuava a funcionar normalmente. Afinal aconteceu também na escola deste jovem.
A quem interessa esta “politica” de enfiar a cabeça na areia!
Será por causa das “lideranças”?
Março 7, 2010 at 1:30 am
Vou fazer parte no dia 20 de Março do Projecto “Limpar Portugal”, para tentar que se acabe com muitas das lixeiras que perto de nós, nos sujam o “horizonte” todos os dias.
Se calhar, há outras “lixeiras” que também precisam de ser limpas, a começar pelas escolas!
Março 7, 2010 at 1:58 am
«Vou fazer parte no dia 20 de Março do Projecto “Limpar Portugal”, para tentar que se acabe com muitas das lixeiras que perto de nós, nos sujam o “horizonte” todos os dias.»
É uma iniciativa louvável. Já começa a faltar espaço para despejar o lixo.
Março 7, 2010 at 2:21 am
#26 Maria – Tenho para mim, e não é de agora, que o plano é deixar a escola pública tornar-se um simples viveiro de marginais. Cansar os professores até que estes desistam, mude de profissão ou se reformem o mais cedo possível. Promover o ensino privado onde a violência nunca terá entrada. A escola pública será umas novas oportunidades para pobres, com monitores do partido em vez de professores. Um gigantesco ATL.
Os Directores consideram-se TODOS como braços do Ministério, e têm ordens expressas para ignorar tudo o que dê estatísticas desfavoráveis.
Veja como na notícia deste blogue acerca da morte do menino de Mirandela apareceu logo alguém a sugerir que foi acidente, que quem se quer matar não se despe, etc..
Vivemos numa guerra fria. às vezes bem quente, para quem é agredido, insultado, cuspido, empurrado, etc., seja aluno, funcionário ou professor.
Abraço amigo para si, colega
B.
Março 7, 2010 at 11:04 pm
20,
Penso, aliás, estou convicta que a presença do porteiro tinha evitado a saída do miúdo e, portanto, a sua morte.
Março 7, 2010 at 11:49 pm
O pior é se o miúdo tivesse saltado o gradeamento. Ah, aí a aculpa era das funcionárias. Desde que não se culpem os culpados….
Março 8, 2010 at 12:32 am
31,
A culpa é sempre dos superiores hierárquicos (no caso, o director?).