Como resistir a um artigo que anuncia:
The Ten Best Ways for a Man to Impress a Woman
E tem uma frase como esta:
There is no girl alive who doesn’t want a priapic response to a new dress.
Bom… é possível resistir quando se percebe que os conselhos de tipo romântico são globalmente maus pois, o que é praticamente sinónimo, são ingleses.
Janeiro 30, 2010 at 6:21 pm
mau/inglês – ideia um pouco xenófoba, generalização excessiva, não?
Janeiro 30, 2010 at 7:09 pm
Nada de novo no paraíso….
Janeiro 30, 2010 at 7:16 pm
😆
Janeiro 30, 2010 at 7:23 pm
Como é na Alemanha?
Primeiro engano: semântico. A palavra “flirt” tem dois significados: um para os alemães e outro para o resto do mundo. A maior parte dos três mil milhões de homens na Terra estima que a melhor maneira é em tornar óbvias as suas intenções. O raciocínio é simples: se ela não souber que você está interessado, as suas chances são nulas, mas se ela não puder ignorar as suas investidas, pelo menos terá que tomar uma decisão.
As mulheres alemãs, porém, deixam-se conduzir por um estilo totalmente diverso de galanteio. O interesse é sinalizado por uma forma estudada, compenetrada do olhar por parte do homem — um olhar fixo que pode incluir um sorriso, mas não inclui na maior parte das vezes. O olhar, porém, não deve se ostensivo, antes breve e fugidio — e o trabalho do homem está completo. No flirt entre alemães, o poder permanece solidamente no lado da mulher.
Der Spiegel
Janeiro 30, 2010 at 7:46 pm
Quarta-feira, Janeiro 27, 2010
Flashback.
Os saltos (mais) altos e a mini que corrias a abraçar entre o dia de trabalho e o meu olhar, tão ávido como enternecido. O “gira lá para dentro”, dito por mim, exigido em silêncio por ti. O amor, que não se faz, mas sente. A tua cabeça no meu ombro, a minha recente paz no teu colo. O caminho inesperado entre desejo e gratidão. As saudades, que entravam antes de saíres. E me davam certeza agridoce – se um dia não voltasses, aceitava; mas nem Deus, nem amo, como diria o velho Ferré, me obrigariam a concordar.
posted by Julio Machado Vaz at 10:09 PM
Janeiro 30, 2010 at 7:47 pm
o Blog é:
http://murcon.blogspot.com/
Janeiro 30, 2010 at 8:27 pm
#6 bem melhor que estes artigos de jornal desenxabidos. mas falar de sentimentos, sensualidade, sexoa ainda é tabu. é muito fácil fazer ed. sexual com base na biologia reprodutiva (os professores de biologia já têm 20 anos de luuta com o assunto) mas falar de sensualidade e sentimentos…é toda outra escola. implica que tenhamos, nós mesmos, essa vertente desenvolvida. na verdade o conservadorismo dos costumes dificilmente permite o diálogo franco e aberto. e porque? porque frequentemente se resvala para a pornografia. e a pornografia, para mim, nao é mais que o primarismo do impulso sexual.
so
sofisticação na sensualidade precisa-se para poder ir discutindo isto sem se cair na vulgaridade.
Janeiro 30, 2010 at 9:41 pm
#1,
OK, acho que percebeu tudo descontextualizado.
Associei maus conselhos românticos aos ingleses por causa de uma notícia em comentário mais abaixo sobre polémica em torno do ponto G, que uns cientistas ingleses negam, enquanto os franceses dizem que sim.
Por vezes as associações de ideias são só minhas…
Janeiro 30, 2010 at 10:29 pm
Cientistas e ponto G, hummm, também me deu xenofobia!
Janeiro 30, 2010 at 10:43 pm
oRA bem, o assunto é sério de mais para estas boquinhas que se lançam por aqui.
Femmes, digam lá de sua justiça: quem tem razão, os franceses ou os ingleses?
🙂
Janeiro 30, 2010 at 10:50 pm
Falando do tema do post:
Por muito intelectuais que sejamos ( e somos 🙂 ) não prescindimos dos tais piropos, desde que honestos.
Se me disserem que estou com boa cara e eu souber que as olheiras vão até à boca, irrito-me. 🙂
Mas nada pior que ter estreado um vestido com um decote generoso e não ouvir nenhum galanteio.
Que é isto? Já nem reparam? 😉