Não me levem a mal, mas eu não tenho capacidade para ler todos os comentários feitos no Umbigo. Não é humanamente possível fazê-lo e não perder a minha escassa sanidade mental, em virtude do volume que por vezes atingem.

Muito menos ando a recortar comentários daqui e dali e a emaranhá-los em busca de lógicas ocultas e conspirativas. Conheço pessoalmente alguns dos comentadores habituais e habituei-me a contactar em off com outros. Só isso.

Mas há quem se dê ao trabalho – dos dois (três? quatro?) lados da barricada – de fazer isso e depois tecer elaboradas teorias que, em on ou off me comunica para melhorar o meu desempenho (não falo de quem me aponta erros de facto ou de grafia, que esses são os meus anjos de guarda 😉 …). Pior, há quem o faça para outros efeitos arquivísticos e analíticos.

O meu conselho a essas pessoas é: arranjem uma vida a sério, que esta passagem pela Terra dura muito pouco. Eu já gasto, mesmo assim, umas quantas horas nisto e começam a achar demasiado cá em casa. Com toda a razão.

Já quanto a controleiros mais reais, de carne e osso, também já conheci alguns. Tenho tido sorte, quase sempre gente simpática e afável, a sondar-me e examinar-me em busca de sinais de não sei o quê. Acho que voltam com pouco que dizer, porque é mesmo verdade que há pouco para dizer. Faço isto por convicção e não por particular interesse. No dia em que isto deixar de me dar prazer, passo à fase seguinte.

Até lá, escreverei e darei espaço a quem eu bem entender, a menos que alguma santa aliança se faça no sentido de me fechar a loja.

Quanto ao resto, recomendo esta música. Pior, só mesmo uma enguia