Vou para mais umas reuniões de trabalho de início de ano lectivo, não tenho ainda a edição em papel pelo que, por agora, deixo apenas a miniatura ilegível e a entrada da minha verborreia (produzida ali por volta de vintes de Agosto, quando já se adivinhava tudo isto) e mais logo acrescento o resto. E já agora, vem ainda o texto de Santana Castilho e a cobertura da reentrada falhada de ontem nas primeiras páginas. Vale a pena comprar, passe a publicidade e o facto de eu não ganhar nada com isso.

No passado dia 21 de Agosto o Partido Socialista anunciou que a sua reentrada política em Setembro de 2008 se centraria em dois temas: a Educação e as políticas sociais. Nada que não se adivinhasse perante a sucessão de sinais que foram sendo deixados no período pré-estival.

Tendo sido a área da governação que mereceu uma oposição mais vocal e activa por parte de uma classe profissional, parece que o PS e o Governo decidiram usá-la como arena privilegiada para desenvolverem a sua actividade de propaganda na preparação das eleições legislativas de 2009.

O mês de Setembro de 2008, com o arranque do ano lectivo de 2008-09, tornou-se um momento decisivo nessa estratégia de contra-ataque, sendo o Ministério da Educação o principal instrumento de propaganda ao serviço do Governo em funções e do partido que o suporta.