In tempo tocou na mouche: provavelmente esqueceram-se de 1929 e os tempos modernos ou de jACQUES TATI que descreveram como ninguém esses tipo de relações.
Olha o robot é a ideia destessenhores dos numeros: admiravel mundo novo.
E ninguém vê o inevitável. portugal é o 7º país mais velho do mundo.
Já reflectiram no asunto: o porquè das pessoas não quererem ter filhos?
“A saída da ministra não está em causa”
Sócrates garante que sistema de avaliação dos professores é para manter
O primeiro-ministro garantiu hoje que vai manter o sistema de avaliação de desempenho dos professores, contestado sábado por cem mil docentes nas ruas de Lisboa, e manifestou a sua confiança na ministra da Educação.
Lusa
• Os professores são avaliados diariamente por inspectores (poedmasters), que avaliam a atitude pedagógica dos docentes na sala de aula.
• Depois de cada visita há uma reunião entre o inspector e o professor da qual resulta um relatório final. Este é a chave do processo, uma vez que fornece todas as informações necessárias para se tirarem conclusões sobre cada professor.
• A avaliação inclui feedback dos alunos e a participação indirecta dos pais (ainda que não seja nada institucionalizado)
• A principal falha deste sistema de avaliação é o facto de quando os professores atingem o topo da carreira não haver quem os avalie
França
• Sistema de avaliação dos professores já tem vários anos. A avaliação é feita a nível externo – por inspectores, que são vistos como ajudantes/ tutores/ companheiros dos professores – e a nível interno – por responsáveis do estabelecimento de ensino, segundo um plano administrativo e de organização do trabalho interno na escola
Espanha
• Cabe ao estado inspeccionar a educação, de modo a garantir o cumprimento das normas estabelecidas a nível do ensino. São elaborados planos para a avaliação dos docentes.
• As administrações públicas têm a seu cargo ordenar, regular e exercer a inspecção educativa dentro do território que abrangem. Esta é exercida por funcionários públicos nomeados para o efeito, os inspectores
• A avaliação é feita nos últimos meses de cada ano lectivo
Irlanda
• Na Irlanda toda a comunidade educativa participa na avaliação, desde a direcção da escola, aos restantes profissionais, aos pais e aos alunos. Só depois de concluído este processo é que os inspectores se reúnem com os professores para lhes dar um relatório com o resultado final da avaliação
Não tem sistema de avaliação
Finlândia
• Não existem sistemas de avaliação. Os professores têm total liberdade para estruturar as suas aulas, porque antes de ingressarem no ensino são submetidos a uma formação muito específica e prática
• Para leccionar é obrigatório ter-se um mestrado. O sucesso do ensino finlandês fez com que se criasse um mestrado chamado «Educação e Globalização», de modo a dar a possibilidade aos outros países de saberem como tudo se processa.
• Os professores têm a possibilidade de actualizar frequentemente as suas habilitações
• Há escolas que fornecem educação totalmente em Inglês, para as crianças que tenham vivido no exterior ou caso os pais sejam bilingues
• Apesar de encararem o ensino com seriedade, dão as aulas de uma maneira totalmente informal. Há uma grande proximidade entre professores e alunos, o que faz com que se diminua o abismo existente entre um e outro. Lá não há «senhores doutores», os alunos tratam os professores pelo primeiro nome
• Factores de sucesso:
o Todos os alunos recebem materiais educacionais básicos, uma refeição quente diária, têm direito a transporte e assistência médica. Assim, todos estão em pé de igualdade
o Estímulo da responsabilidade dos alunos pela sua própria aprendizagem
o Os alunos só entram para a escola aos 7 anos, o que lhes permite ganhar uma maior consciência das coisas, bem como «serem crianças» – no sentido literal da palavra – durante mais tempo. Assim, quando chegam à escola já estão prontos para tudo, principalmente, para encarar a escola com mais responsabilidade
o Crença que uma educação completa inclui o desenvolvimento da personalidade da criança.
por incrível que pareça, quem leva a melhor são os países que têm um método mais liberal.
Um exemplo de uma colega em espanha:
Maria Moreira
Avaliação em Espanha
sexta-feira, 7 de Março de 2008
Sou professora do 1º ciclo e estive a trabalhar em Espanha 6 anos, nas comunidades de Castilla y Leon e Asturias. Tanto numa como na outra, a avaliação a que assisti foi às escolas onde, naturalmente, cabiam entrevistas com professores e aulas assistidas, mas isso não resultava numa avaliação a cada professor individualmente. Os professores, se o desejam, podem pedir uma inspecção às suas aulas e o benefício que retiram daqui é o de acumular pontos que lhes podem servir para,por ex., concorrerem a director da escola, mas nunca para progredirm na carreira. Em Espanha, esta progressão faz-se por tempo de serviço, que se traduz por um aumento do salário, conforme é triénio ou sexténio. Ou seja, há um salário base a que se somam os triénios e os sexténios. Também não é verdade que ganhamos mais do que eles (como já se disse), pois um colega espanhol com o mesmo tempo de serviço que eu ganha cerca de 200 euros mais (nas duas Comunidades onde estive, pois noutras será bem mais já que há diferenças entre elas). Os professores em Portugal, não éramos os que menos trabalhavam, embora se possa dizer que éramos os que os normativos apontavam que passassem menos tempo na escola.Porquê? Porque as escolas estavam e ainda estão (muitas…)sobrelotadas, a maioria das vezes mal pensadas de raiz, o que fazia e faz com que não existam espaços na escola para podermos trabalhar, logo, temos de o fazer em casa. Relembro que estou a falar do 1º ciclo. Ainda o ano passado, na minha escola se trabalhava com três horários – manhã, tarde e normal- com 14 turmas, e ocupação dos espaços até às 18:15h, numa escola pensada para 8 turmas. Professores éramos 14 mais um de apoio educativo e outro com três dias para o ensino especial. Ah! sim, a coordenação de escola é feita por um colega que também tem turma, com 25h lectivas como todos. A escola tinha 350 alunos. A escola espanhola onde estive 4 anos, tinha por volta de 100 alunos,Pré-escolar, primária e 1º ciclo de secundária obrigatória, distribuídos por 9 turmas e com 21 professores. Quase 50% dos alunos são de origem cigana luso-descendentes. Pois, estas são algumas das diferenças…e poderia contar outras. Fica para outra vez. Os alunos não estão
Os professores estão de Parabéns. Finalmente uniram-se “à séria”. Mas, por favor, não voltem a permitir misturas muito menos oportunismos! Por que “raio de carga de água” foi falar o Carvalho da Silva na Praça do Comércio???
Cuidado também com os excessos que podem ser conotados com falta de educação. A razão que assiste aos professores não deve ser manchada por eles.
Março 9, 2008 at 7:11 pm
A 1ª foto dava uma óptima tshirt( os dizeres claro)
Março 9, 2008 at 7:19 pm
Boa.
Março 9, 2008 at 7:32 pm
Sócrates segura a ministra:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=925690&div_id=291
Março 9, 2008 at 7:40 pm
In tempo tocou na mouche: provavelmente esqueceram-se de 1929 e os tempos modernos ou de jACQUES TATI que descreveram como ninguém esses tipo de relações.
Olha o robot é a ideia destessenhores dos numeros: admiravel mundo novo.
E ninguém vê o inevitável. portugal é o 7º país mais velho do mundo.
Já reflectiram no asunto: o porquè das pessoas não quererem ter filhos?
Março 9, 2008 at 7:44 pm
Um pouco mais do mesmo mas com atenuante:
//ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1322057&idCanal=58
Março 9, 2008 at 7:45 pm
“A saída da ministra não está em causa”
Sócrates garante que sistema de avaliação dos professores é para manter
O primeiro-ministro garantiu hoje que vai manter o sistema de avaliação de desempenho dos professores, contestado sábado por cem mil docentes nas ruas de Lisboa, e manifestou a sua confiança na ministra da Educação.
Lusa
Março 9, 2008 at 7:57 pm
Vejam como se faz lá fora seundo a visão:
Áustria
• Os professores são avaliados diariamente por inspectores (poedmasters), que avaliam a atitude pedagógica dos docentes na sala de aula.
• Depois de cada visita há uma reunião entre o inspector e o professor da qual resulta um relatório final. Este é a chave do processo, uma vez que fornece todas as informações necessárias para se tirarem conclusões sobre cada professor.
• A avaliação inclui feedback dos alunos e a participação indirecta dos pais (ainda que não seja nada institucionalizado)
• A principal falha deste sistema de avaliação é o facto de quando os professores atingem o topo da carreira não haver quem os avalie
França
• Sistema de avaliação dos professores já tem vários anos. A avaliação é feita a nível externo – por inspectores, que são vistos como ajudantes/ tutores/ companheiros dos professores – e a nível interno – por responsáveis do estabelecimento de ensino, segundo um plano administrativo e de organização do trabalho interno na escola
Espanha
• Cabe ao estado inspeccionar a educação, de modo a garantir o cumprimento das normas estabelecidas a nível do ensino. São elaborados planos para a avaliação dos docentes.
• As administrações públicas têm a seu cargo ordenar, regular e exercer a inspecção educativa dentro do território que abrangem. Esta é exercida por funcionários públicos nomeados para o efeito, os inspectores
• A avaliação é feita nos últimos meses de cada ano lectivo
Irlanda
• Na Irlanda toda a comunidade educativa participa na avaliação, desde a direcção da escola, aos restantes profissionais, aos pais e aos alunos. Só depois de concluído este processo é que os inspectores se reúnem com os professores para lhes dar um relatório com o resultado final da avaliação
Não tem sistema de avaliação
Finlândia
• Não existem sistemas de avaliação. Os professores têm total liberdade para estruturar as suas aulas, porque antes de ingressarem no ensino são submetidos a uma formação muito específica e prática
• Para leccionar é obrigatório ter-se um mestrado. O sucesso do ensino finlandês fez com que se criasse um mestrado chamado «Educação e Globalização», de modo a dar a possibilidade aos outros países de saberem como tudo se processa.
• Os professores têm a possibilidade de actualizar frequentemente as suas habilitações
• Há escolas que fornecem educação totalmente em Inglês, para as crianças que tenham vivido no exterior ou caso os pais sejam bilingues
• Apesar de encararem o ensino com seriedade, dão as aulas de uma maneira totalmente informal. Há uma grande proximidade entre professores e alunos, o que faz com que se diminua o abismo existente entre um e outro. Lá não há «senhores doutores», os alunos tratam os professores pelo primeiro nome
• Factores de sucesso:
o Todos os alunos recebem materiais educacionais básicos, uma refeição quente diária, têm direito a transporte e assistência médica. Assim, todos estão em pé de igualdade
o Estímulo da responsabilidade dos alunos pela sua própria aprendizagem
o Os alunos só entram para a escola aos 7 anos, o que lhes permite ganhar uma maior consciência das coisas, bem como «serem crianças» – no sentido literal da palavra – durante mais tempo. Assim, quando chegam à escola já estão prontos para tudo, principalmente, para encarar a escola com mais responsabilidade
o Crença que uma educação completa inclui o desenvolvimento da personalidade da criança.
por incrível que pareça, quem leva a melhor são os países que têm um método mais liberal.
Um exemplo de uma colega em espanha:
Maria Moreira
Avaliação em Espanha
sexta-feira, 7 de Março de 2008
Sou professora do 1º ciclo e estive a trabalhar em Espanha 6 anos, nas comunidades de Castilla y Leon e Asturias. Tanto numa como na outra, a avaliação a que assisti foi às escolas onde, naturalmente, cabiam entrevistas com professores e aulas assistidas, mas isso não resultava numa avaliação a cada professor individualmente. Os professores, se o desejam, podem pedir uma inspecção às suas aulas e o benefício que retiram daqui é o de acumular pontos que lhes podem servir para,por ex., concorrerem a director da escola, mas nunca para progredirm na carreira. Em Espanha, esta progressão faz-se por tempo de serviço, que se traduz por um aumento do salário, conforme é triénio ou sexténio. Ou seja, há um salário base a que se somam os triénios e os sexténios. Também não é verdade que ganhamos mais do que eles (como já se disse), pois um colega espanhol com o mesmo tempo de serviço que eu ganha cerca de 200 euros mais (nas duas Comunidades onde estive, pois noutras será bem mais já que há diferenças entre elas). Os professores em Portugal, não éramos os que menos trabalhavam, embora se possa dizer que éramos os que os normativos apontavam que passassem menos tempo na escola.Porquê? Porque as escolas estavam e ainda estão (muitas…)sobrelotadas, a maioria das vezes mal pensadas de raiz, o que fazia e faz com que não existam espaços na escola para podermos trabalhar, logo, temos de o fazer em casa. Relembro que estou a falar do 1º ciclo. Ainda o ano passado, na minha escola se trabalhava com três horários – manhã, tarde e normal- com 14 turmas, e ocupação dos espaços até às 18:15h, numa escola pensada para 8 turmas. Professores éramos 14 mais um de apoio educativo e outro com três dias para o ensino especial. Ah! sim, a coordenação de escola é feita por um colega que também tem turma, com 25h lectivas como todos. A escola tinha 350 alunos. A escola espanhola onde estive 4 anos, tinha por volta de 100 alunos,Pré-escolar, primária e 1º ciclo de secundária obrigatória, distribuídos por 9 turmas e com 21 professores. Quase 50% dos alunos são de origem cigana luso-descendentes. Pois, estas são algumas das diferenças…e poderia contar outras. Fica para outra vez. Os alunos não estão
Março 9, 2008 at 10:25 pm
Sócrates não passa de um histrião.
Vamos contuniar a lutar contra esta mentira.
Não querem avaliar ninguém, querem sim reduzir a factura do M.E.
Março 10, 2008 at 7:15 pm
Os professores estão de Parabéns. Finalmente uniram-se “à séria”. Mas, por favor, não voltem a permitir misturas muito menos oportunismos! Por que “raio de carga de água” foi falar o Carvalho da Silva na Praça do Comércio???
Cuidado também com os excessos que podem ser conotados com falta de educação. A razão que assiste aos professores não deve ser manchada por eles.