Novos Pobres
Médicos e Professores pedem comida para os filhos
Nos últimos três meses dispararam os casos de famílias da classe média e média-alta que recorrem ao Banco Alimentar
O empobrecimento súbito de famílias habituadas ao bem-estar é cada vez mais sentido. Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, refere que 30 por cento de todos os pedidos de ajuda são feitos por pessoas com rendimentos acima da média nacional.
A notícia vem na primeira página do Expresso e tem desenvolvimento na página 18.
É verdade que há muito crédito mal calculado, muito gasto sumptuário em tempo de vacas gordas, muito pagar por conta do cartãozinho dourado tão fácil de adquirir ao exibir-se um título ou uma profissão de prestígio (não falo dos professores do ensino não-superior, obviamente) sem saber que o que sobe pode descer, mas a verdade é que as dificuldades atingem aqueles que o governo considera “privilegiados”.
Ora, se esses começam a ficar assim como estarão os “não-privilegiados”?
Como me dizia um colega, um pouco mais entrado nos entas do que eu, quando percebeu que ficaria com a carreira bloqueada nos próximos 20 anos, «o que vale é que eu já estou habituado a viver com pouco». E é verdade, quem cresceu com pouco e aprendeu a gerir as suas expectativas está muito melhor preparado para resistir às consequências das socretinices, pretensamente modernaças e muito tecnológicas, do que muita gente das gerações mais novas que já não se lembra, ou nunca conheceu, os tempos agrestes de outrora, sendo que o outrora tem 50, 40, mas também apenas 25 anos.
Porque quem está bem, como revelava a Sábado na 5ª feira, são os homens e mulheres-sombra do do Bloco Central colocados em cargos dourados lá fora, no Parlamento Europeu (Edite Estrela, Capoulas Santos, Manuel dos Santos e uns desconhecidos que respondem pelos nomes de Sérgio Marques e Duarte Freitas) que sub-contratam metade da família para assessorias, em alguns casos recusando a responder a razão de tais actos ou defendendo-os em nome da «unidade familiar».
Dezembro 1, 2007 at 1:03 pm
É o chamado efeito de cremalheira, ou seja, é muito difícil “andar de cavalo para burro”!E não se afigura que possa haver, a médio/longo prazo, uma alteração desta tendência, antes pelo contrário, basta tentar compreender os valores que estão subjacentes à política educativa.
Dezembro 1, 2007 at 1:04 pm
Paulo, estou parva com o título que escolheste. Tu achas mesmo que a culpa é de Sócrates?!!! Não sabia que o homem tinha assim tanto poder…
Dezembro 1, 2007 at 1:07 pm
Lalage tem muita razão, Sócrates é apenas um lacaio!!!
Dezembro 1, 2007 at 1:58 pm
O que me pasma efectivamente, são as criticas sem propostas alternativas…
PG faça um favor aqueles que entram aqui e não são seus alinhados.
Apresenta ideias para resolução dos problemas, considerando obviamente os condicionalismos económicos presentes e futuros deste País
Provadamente não reconhece , que os problemas presentes são consequentes das politicas erradas passadas.
Para muitos os melhores tempos foram os do PREC… pois havia dinheiro para se consumir, mas “népia” de produzir.
Dezembro 1, 2007 at 2:35 pm
Portuga, já que fala no PREC… vá para o sítio que o Almirante Pinheiro de Azevedo referiu.
Gosto de ler boas opiniões e bons comentários em bons blogues, como é o caso d’A Educação do meu Umbigo, e não andar sempre a tropeçar em escolhos de um semi-analfabeto com neurónios entupidos, muito pouco para fazer na vida e muito ódio para destilar.
Dezembro 1, 2007 at 2:49 pm
Parece-me óbvio, hoje, que Sócrates falhou. Não pelo que não fez ou não conseguiu fazer, mas sim pelo muito que prometeu, ainda por cima embrulhado na palavra “socialismo”.
Falta-lhe sentido do humano, da realidade crua da vida. A ele e aos que governam com ele.
As sondagens positivas devem-se – penso eu – à única coisa positiva que conseguiu, a mesma que garantiu longa vida política a Salazar: tendência para equilibrar as contas públicas.
No entanto, o fosso entre ricos e pobres é cada vez maior. E se muitos sobrevivem e enchem os restaurantes e os cafés é porque persiste uma economia paralela, a do desenrascanço das classes baixas, que é simétrica da outra, a dos “ricos”, que dominam os mecanismos fiscais e os alçapões das leis. Mas são estes que tudo mandam e ditam as regras económicas, as que são decisivas.
Sócrates governa sobre este país de faz-de-conta, e nós fazemos de conta que ele é que governa. Porque sabemos que, quando ele for embora, virá um meneses qualquer, ou o santana outra vez, ou o baixinho de novo, ou o gabiru do cds.
De maneira que é assim…
Dezembro 1, 2007 at 3:10 pm
Estes joquinhas da treta, que vem a sua imagem retratada nos outros, mas que não passam de uns palhaços ( que me desculpem os palhaços) pseudo-intelectuais , que trabalham pouco, mas como fingem que pensam muito, acham que merecem melhores salários…
Mas palhaço ignorante, sabias que em sede de IRS os Médicos e Advogados são os que apresentam mais baixos rendimentos, e sabes porquê intelectualzinho da treta?
Tu como estiveste e continuas a estar onde o Pinheiro de Azevedo vos mandou, a tua conversa é compatível com o local…
Dezembro 1, 2007 at 3:35 pm
Para garantir, simultaneamente, o lucro (dos que realmente mandam nisto!) e a redução do défice orçamental (exigida por aqueles!), é necessário destruir a política social e baixar os salários (mão-de-obra barata e pouco exigente é o que não falta neste mundo!). Mas para que os salários desçam a níveis da concorrência que se impõe pela globalização e não surjam convulsões sociais é necessário educar, convenientemente, os “meninos”…
Ao que se chama internacionalização da economia e mundialização do consumo, será mais correcto chamar globalização da pobreza! São as leis de mercado a funcionar à escala planetária!!!
Dezembro 1, 2007 at 3:39 pm
As aprendizagens são significativas quer pelas vírgulas que surgem onde não devem quer pelas concordâncias… Diz-me com quem andas…
Dezembro 1, 2007 at 4:07 pm
Em muitas famílias portuguesas, vive-se com os vencimentos dos dois elementos do casal, por conseguinte quando falta o vencimento de um deles (situação de doença, desemprego…), já não há como fazer face às despesas correntes e básicas: a casa e a alimentação, por exemplo. Se a família for monoparental, o problema é ainda mais grave.
No caso particular dos professores portugueses, muitos são contratados há anos e a sua “estabilidade”oscila entre o 3º escalão e o desemprego, com direito ou não a subsídio, consoante …
Todavia, para os seres muito satisfeitos, fãs das socretinices e eruditos como o Portuga, (e a fim de lhe poupar trabalho com os “rótulos”) acrescento que nunca andei a colar cartazes (os favores políticos pagam-se a peso de oiro) e não uso cartões dourados nem prateados (não gosto da cor). Mas como sou muito condescendente, até compreendo o seu gosto pela cola dos cartazes nos dedos e o brilho nos olhos cada vez que pega em todos os seus cartões dourados (prateados, não, claro) e brinca com o baralho.
Muitos políticos da nossa praça têm a memória curta. Ou num ataque súbito e fulminante de amnésia, esqueceram as suas origens.
Em guisa de conclusão, quem tem fome, não está disponível para pensar em “reformas” nem em “planos tecnológicos”. Importa-lhe sobreviver.
Dezembro 1, 2007 at 4:24 pm
Quanto ao post e aos comentários sérios: a situação é deveras preocupante -sejam quem forem os mandantes e os lacaios- embora, por vezes, a tentemos aligeirar para não carregarmos com tons mais sombrios este “Inverno do Nosso Descontentamento”.
Medina Carreira,nem sempre consensual, parece acertar na MOUCHE (?) quando, no seu último livro, nos identifica mais com outras épocas e latitudes.
Dezembro 1, 2007 at 4:54 pm
Dividir para reinar! E estão a conseguir!
O Sócrates falhou, o Santana falhou, o Durão falhou, o Guterres falhou…
isso é só a nossa humilde opinião.
Olhem para eles tão bem na vida! O Guterres e o Durão em extase pelos cargos de projecção internacional que ocupam, o Sócrates a preparar já o terreno e o Santana a afiar as garras para tirar o tapete ao Menezes e ao Sócrates, se não for desta vez, para a próxima serve.
Falhar, falhar, pessoalmente, não falharam. Arranjaram-se até muito bem!
Quem anda a falhar somos nós. Como sociedade e como nação.
Digam-me lá quando é que em Portugal o povo se impôs, mostrou aos dirigentes do país o que queria, lhes apontou os defeitos, os confrontou, se revoltou?
Não me venham com a história do 25 de Abril porque todos sabem que foi um golpe militar, feita por militares, cujos graduados ocuparam de imediato as cadeiras do poder. Os militares não graduados que deram o corpo ao manifesto foram votados ao silêncio e esquecimento. O povo não aprendeu nada! Assistiu como quem acompanha um rally, aplaudiu, insultou, festejou e acomodou-se. Esqueceu. Não soube transmitir o que aconteceu antes e no 25 de Abril nem ao Portugal profundo, nem às gerações vindouras.
Este é o espírito português, infelizmente. Acomodar-se, rosnar contra o poder e insultar o vizinho que inveja e que julga melhor e mais bem sucedido que ele próprio. Esperar que venha um D. Sebastião, ou uma família, ou uma figura qualquer que os salve do destino que os maltrata. Exactamente há 287 anos, foi diferente? Não.
União e acção? Só em algumas comunidades do Norte e do Alentejo é que não deixam pisar-lhes os calos. Mostram coragem e impõem-se.
Os políticos também não aprenderam nada. Sempre que o Poder tentou amordaçar/controlar intelectuais, especialistas, peritos, artistas, profissionais liberais deu-se uma debandada de mão de obra qualificada e cabeças pensantes para o estrangeiro que asfixiou de vez o país, acabando por dar um tiro no próprio pé.
Não sou de História, nem me arrogo em especialista, mas esta sensação de impotência e de “déjá vu” não me larga. Quem for de História diga-me lá em que época o Poder actuou como Estado em prol do povo, actuando pelo seu verdadeiro desenvolvimento, fomentando a participação activa e a cidadania?
Comparar com a Filândia é fácil. Estado e povo a actuarem como os filandeses, isso é que era bom!
Dezembro 1, 2007 at 5:28 pm
Diz a Elsie, “Quem for de História diga-me lá em que época o Poder actuou como Estado em prol do povo…”
Nunca, talvez! Só se for por efeito de arrasto, pois os interesses são antagónicos, basta, para tanto, vermos a génese do Estado. Mas, como também não sou de História, deixemos que os nossos colegas (que são de História) nos elucidem melhor sobre a forma como o mundo se veio a organizar.
Dezembro 1, 2007 at 5:34 pm
Lalage, o título do post não é pasmoso, se te lembrares que vem na sequência de outros anteriores.
E porquê individualizar Sócrates, quando ele é apenas o último (até agora) de uma linhagem de mandatos falhados (pelo menos desde o 2º de Cavaco em maioria)?
Porque eu não aceito que as promessas pré-eleitorais não passam de isso mesmo.
Porque me irrita que tenham acreditado na “banha da cobra” que ele vendeu e porque estarão dispostos a voltar a votar nele com a desculpa do que “ele encontrou”, desculpa já usada para muitos terem votado Guterres, Durão e Barroso.
Portuga,
Dois reparos a bem da mera civilidade de tratamento, se é que a pretende ter de volta (aceita-os se quiser):
a) As opiniões aqui são livres, mas isso não é sinónimo de ofensa injustificada e quando digo ofensa não me refiro a discordância acesa, mas a disparate e a tentativa espúria de provocação para afastar as pessoas. Quem define “disparate”. Aqui, neste canto absoluto-democrático, somos todos nós a começar por mim.
Se reparar a generalidade dos comentadores já deixou de lhe reagir. Aprenda com isso.
b) Espero que dirija o seu tipo de crítica igualmente a todos os opinadores que semanalmente fazem o mesmo que eu, com públicos muito mais vastos. Se possível comunique-nos como tem protestado com António Barreto, Vasco Pulido Valente, Daniel Oliveira, Marcelo Rebelo de Sousa, Miguel Sousa Tavares, MAria Filomena Mónica, Pacheco pereira, Lobo Xavier, etc, etc. Porque não é justo ser só eu a aturá-lo.
Mas indo à essência do que questina: o que se pode fazer?
Ao contrário de si, que não responde às questões que lhe colocamos, eu não me incomodo de lhe dar uma opinião de leigo e vou dividi-la em duas partes, uma mais geral (país) e outra mais específica (função pública e classes intermédias).
1) Em termos nacionais é impossível apostar o desenvolvimento de Portugal em estratégias perdidas (competição pelos baixos salários) ou pouco espaçosas (onde já existem potentados instalados). Recuperando o relatório de Michael Porter dos anos 90, encomendado e abandonado pelo actual PR, Portugal deve apostar no que faz a sua “marca”, em “clusters” específicos de mercado onde tenha vantagens competitivas. Num comentário espero que não queira que vá mais longe e assumo que conheça o relatório em causa.
2) Deixando de parte a questão do IRS fraudulento (pelo que dizem isso está a ser combatido eficazmente) e que não afecta certamente os professores (olhe eu estou farto de me explicar às finanças só porque os funcionários da DGCI cometeram sucessivos erros), dir-lhe-ia que em todas as sociedades desenvolvidas existe uma classe média forte, sem a qual a clivagem social se torna insuperável e a coesão desaparece.
Combatendo a classe média (média mesmo, ou meramente baixa, onde está o grosso da FPública) combate-se a parte da população que, pelo número e rendimentos, pode dar maior dinamismo (pela via do consumo) a uma economia.
Despedindo professores, funcionários públicos, enfermeiros, médicos ou inviabilizando a actividade de alguns profissionais liberais, o que se ganha?
Umas centenas de milhar de famílias sem capacidade de consumir e, logo, arrastando uma mini-crise económica. Para além de que o aumento do desemprego qualificado de longa duração, sobrecarrega fortemente o lado das prestações sociais pagas pelo Estado.
Posso desenvolver um pouco mais, mas gostaria que me fosse replicando ao que fica acima escrito.
Será capaz de responder a esse desafio?
Dezembro 1, 2007 at 5:42 pm
Enquanto alguém pensa….
Aconselho uma leitura do artigo de JPP no Público de hoje. As “elites” têm dias. JPP está num dia bom. E há que aproveitar….
“As greves são sinais de vida no meio da pasmaceira geral”
” Há mais dignidade cívica nos grevistas do que naqueles que se queixam por tudo o que é recanto discreto ou anónimo dos males da governação Sócrates e não têm coragem para alto e bom som dizer o que pensam e sofrer as consequências”
Dezembro 1, 2007 at 6:28 pm
Fiquei chocado com o título da notícia do Expresso. Imediatamente associei áquilo que este fim de semana se está a passar à porta dos supermercados. Estou a falar, obviamente, do pedido de alimentos feito pelo Banco Alimentar Contra a Fome.
Relativamente a isto tenho uma ideia que, presumo, não alinha com a maioria. É bom ser solidário. É bom ajudar os outros. Mas o que está a passar-se não é mais do que um aliviar de responsabilidades àqueles que têm o dever de governar no sentido de encontrar soluções para construir um Portugal justo e feliz. São eles que têm que encontrar as soluções. Se se preocupam tanto com todas as coisas que todos nós conhecemos, têm a obrigação, política, ética e moral, de saber encontrar soluções e não o direito de criar os problemas.
Com tudo isto, e para que fique claro, qundo em determinadas circunstâncias estou a ser solidário, estou a agir no sentido de perpetuar o problema que quero ajudar a resolver. Isto parece-me evidente.
Dezembro 1, 2007 at 6:32 pm
[…] que me espanta, e o Portuga, com a truculência agitada do costume, dirigem-me duas questões sobre um dos posts de hoje, num caso inquirindo porque singularizo o actual PM como responsável pela situação de erosão […]
Dezembro 1, 2007 at 6:36 pm
Fernando, é certo que há excesso de dramatismo para optimizar a recolha de alimentos, sendo que sei de fonte segura que nem tudo tem o melhor destino.
Assim como há muita gente que deveria saber fazer continhas como as formigas e não andar a cantar de cigarra, sem olhar para lá do muro mais próximo.
A pena do Expresso apresenta casos em que os rendimentos dos endividados suplantam bastante o do meu agregado.
Mas o problema existe a outros níveis como, por exemplo, existirem no distrito onde vivo, e de acordo com notícias da imprensa regional, 30.000 licenciados desempregados, muitos deles entre os 25-35 anos.
Dezembro 1, 2007 at 6:52 pm
Estou para ver quando é que esta m… rebenta.
Dezembro 1, 2007 at 7:16 pm
“Alô, alô, marciano
Aqui quem fala é da Terra
P’ra variar estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura porque
Tá cada vez mais down o high society
Down, down, down
O high society” (…)
Assim cantava Elis Regina.
Dezembro 1, 2007 at 7:17 pm
A notícia do Expresso misturava tudo, aliás como acontece cada vez mais. Terá sido propositado?
Porém, não creio que haja excesso de dramatismo. Há pessoas e famílias a passar muito mal.
A sociedade civil tem responsabilidades, sim. Se o “estado” não cumpre com as suas obrigações, deve o cidadão assobiar para o lado?
Dezembro 1, 2007 at 7:21 pm
Só hoje vi o blogue dessa besta. É pior do que qualquer coisa que já tenha visto. Reaccionário, só pode ser de extrema direita, daqueles mal formados tipo a mulher do xaile aquando da movimentação anti-fascista contra o museu Salazar em Sta. Comba Dão.
Enfim, essas pessoas repugnam-me. É frequente serem violadores e agressores da família. São obsessivos e contam o tostão até à mais ínfima migalha. Têm um esgar em vez de boca e olhos de ratazana. Tratam-se bem, limpos e de trato ameno. Esta é uma visão breve, simples e não profissional mas que, não foge ao traço desse tipo de ‘coisa’.
Dezembro 1, 2007 at 7:31 pm
(…)Em termos nacionais é impossível apostar o desenvolvimento de Portugal em estratégias perdidas (competição pelos baixos salários) ou pouco espaçosas (onde já existem potentados instalados(…)
Carvalho da Silva pensa da mesma maneira, e não é só por ser sindicalista, mas sim por uma questão ideologica.
Só que nesta economia global o poder económica é que define o tipo de desenvolvimento que deve ter um País, independentemente da vontade do poder politico.
E isso meus Senhores com o Sócrates temos garantias que nada mais será igual, doa a quem doer, os sacrifícios do presente terão reflexos positivos nas gerações futuras.
O mesmo certamente não aconteceria se um Jerónimo ou outro do estilo alguma vez pudesse vir a governar. Vasco Gonçalves foi bem exemplo disso!
Será que os vossos interesses de classe se não tivessem sido alterados, estariam aqui a falar dos coitadinhos dos Médicos que recorrem ao Banco alimentar? Certamente só serviria para chacota… pois ninguém acredita nisso! Mas a conveniência circunstancial … assim o exige!
Dezembro 1, 2007 at 7:32 pm
“Comparar com a Filândia é fácil. Estado e povo a actuarem como os filandeses, isso é que era bom!”
Obviamente que o “ n “ da Finlândia e dos finlandeses ficou comigo.
Não lhes chegamos aos calcanhares. Deve ser por falta de “nês”.:))
Dezembro 1, 2007 at 7:39 pm
(…) As opiniões aqui são livres, mas isso não é sinónimo de ofensa injustificada e quando digo ofensa não me refiro a discordância acesa, mas a disparate e a tentativa espúria de provocação para afastar as pessoas. Quem define “disparate”. Aqui, neste canto absoluto-democrático, somos todos nós a começar por mim.
Se reparar a generalidade dos comentadores já deixou de lhe reagir. Aprenda com isso.(…)
O seu sentido democrático é muito limitado, leia os restante comentários e pense, se faz sentido o que escreve , em particular os comentários do atrasado mental que dá pelo nome de Moriea,
Dezembro 1, 2007 at 7:43 pm
“Só que nesta economia global o poder económica é que define o tipo de desenvolvimento que deve ter um País, independentemente da vontade do poder politico.”
E acha que, nesta economia global, esta é a forma de desenvolver Portugal e de obter poder económico, tornando-se competitivo? Então ainda é muito ingénuo. Até aposto que acredita no Pai Natal e na história da cegonha..
“E isso meus Senhores com o Sócrates temos garantias que nada mais será igual, doa a quem doer, os sacrifícios do presente terão reflexos positivos nas gerações futuras.”
Isto poderia ser uma declaração dada pelos manifestantes venezuelanos apoiantes do Presidente Chavez.
Agora estou mesmo preocupada!
Dezembro 1, 2007 at 7:47 pm
Moriae, não é necessário ir ao blog do dito cujo. Este último lapso desmascarou-o.
Dezembro 1, 2007 at 7:53 pm
(…)E acha que, nesta economia global, esta é a forma de desenvolver Portugal e de obter poder económico, tornando-se competitivo? Então ainda é muito ingénuo. Até aposto que acredita no Pai Natal e na história da cegonha (…)
Ehehehehe
Quer dizer o quê com isso?
Acho que quem acredita na cegonha e no Pai Natal é voçê!
Dezembro 1, 2007 at 7:58 pm
Já agora meus senhores democraticamente, dão-me o direito de apoiar quem eu acho que devo apoiar?
Ou o vosso sentido democrático é do tipo , viva a democracia se fores dos nossos ou estiveres do nosso lado!
Dezembro 1, 2007 at 8:09 pm
Moriae, sr. execrável. É esse o nome que uso aqui. Suponho que latim não faz parte da sua formação assim como literatura universal.
Paulo, desculpa. E se estiver a ser excessiva, diz-me por favor. A verdade é que estou farta destes burros afilados.
Elsie, ‘jinho.
Dezembro 1, 2007 at 8:19 pm
Moriae, desculpe o lapso no género, mas como sou analfabeto não estranha!
Dezembro 1, 2007 at 8:32 pm
Você não é analfabeto. É apenas um exemplo de insucesso:
– do sistema educativo deste país;
– dos pais que não fazem milagres;
– de má formação;
– falta de valores;
– falta de vergonha;
– e de um tipo de pessoas que já descrevi. Também (v)os há sem ser na extrema direita. agora parece que se dão bem com/os socretinos.
Dezembro 1, 2007 at 8:50 pm
Olá, Paulo! isto hoje por aqui está animado… será encomenda do governo, do PNR, ou simplesmente ataque de imbecilidade?
Proponho que nos deixemos disso, penso que não aprende nada, e nós tb não!
Não há pachorra!
Saudações democráticas 😉
Dezembro 1, 2007 at 8:52 pm
Perdão! Olá Paulo e Ca! 😉
Dezembro 1, 2007 at 8:53 pm
Portuga,
Pela primeira vez, o seu comentário 23 é honesto, concordemos ou não com ele.
Não é a primeira vez que alguém começa por lançar comentários avulsos e algo insultuosos e acaba entrando no diálogo.
Assim talvez consigamos comunicar melhor.
Dezembro 1, 2007 at 9:08 pm
A Fernanda tem razão, o comentário 23 ainda se aproveita, mesmo se pouco.
Mas, e julgo que o Portuga é o Henrique pois voltou à precipitação gramatical e ortográfica, assim como aos velhos demónios, o problema são as vistas curtas de quem acredita que com Sócrates é igual para todos, doa a quem doer.
Porque não dói de igual forma a todos.
Os remoques anti-gonçalvistas passam-me muito ao lado, assim como diatribes anti seja que partido for.
E é aí que o comentário começa a resvalar para o inútil.
Se quer tocar ideias, mesmo que de forma agressiva, não me importo.
Mas não me parece que justificar o “bom” Sócrates como o mau “Vasco Gonçalves” seja algo que faz sentido.
Quanto à frase que a Elsie já isolou no comentário 26 é um monumento à vacuidade.
Para isso temos 1001 infanto-opinadores pseudo-liberais.
Eu compro a Atlântico umas quantas vezes por ano para saber se os clichés ainda são os mesmos.
Porque não há nada mais triste do que um radical anti-globalização que um adepto da dita que a não percebe, mas apanhou umas bocas pelo ar.
Vamos lá, se é isso que tem para dar nesta matéria é pouco e falha a “muge”.
(eu aprendi com o grande mestre Goscinny a repetir o mesmo gag ao longo da história)
Dezembro 1, 2007 at 9:10 pm
Mas esta “dos sacrifícios (já é um ponto comum…)que terão efeitos positivos nas gerações futuras”, caro Portuga, é que me deixa na dúvida.
Será?
Será que nos precisam de “espremer” ainda mais, para os nossos filhos tenham uma vida melhor?
E se de tanto “espremer”, os meus filhos ficarem orfãos? (não estou a brincar).
E se eu sobreviver para ver que afinal os meus filhos terão, na melhor das hipóteses, de emigrar?
E se estivermos a ser enganados?
E se eu não quiser ser mais “sacrificada”?
E se soubermos que poderiam ser feitas as coisas de outro modo?
Os meus filhos, estou completamente convencida, não querem ver os pais assim sacrificados….o pai sempre a trabalhar fora do país e a mãe sempre a sair cedo, entrar tarde, e passar o fim-de-semana a trabalhar.
Complicado, não é?
Dezembro 1, 2007 at 9:20 pm
Nada é complicado para um prosélito de qualquer fé que se apresenta como firme e hirta.
À voz de comando mais autoritarista – mesmo nasalo-aflautada – o bom pretorião perfila-se logo de arma em punho.
Infelizmente é o caso em apreço.
E isto não é um insulto, é um diagnóstico psico-político-sociológico.
😛
Dezembro 1, 2007 at 9:40 pm
A propósito, ainda agora estive a ver uma publicidade na RTP1. Do género: A Maria, que está grávida, está a ajudar o João, mais velhote, que por sua vez está a ajudar a Maria e mais o António, que por sua vez estão a ajudar…Resumindo, todos se ajudam uns aos outros para uma Segurança Social mais justa!
Claro que há 2 maneiras de olhar para este anúncio publicitário.
Uma publicidade honesta e civicamente irrepreensível.
E uma publicidade enganosa e demagógica. Porque somos um país com elevados índices de corrupção, de fuga ao fisco e de injustiças sociais várias.
Logo, eu sorrio e desconfio.
Há que pagar a factura. Mas porque raio são sempre os mesmos?
Dezembro 1, 2007 at 9:45 pm
“E isso meus Senhores com o Sócrates temos garantias que nada mais será igual, doa a quem doer, os sacrifícios do presente terão reflexos positivos nas gerações futuras.”
Quem é que dá essas garantias? É que as únicas garantias que nos podem dar alguma segurança são as reais. E como se conseguirão esses reflexos positivos nas gerações futuras?
Reconheço, no entanto, que nada mais será igual e que vai fazer doer a muita gente.
Dezembro 1, 2007 at 9:48 pm
Está aí um novo livro de Paulo Morgado sobre o fenómeno da corrupção em Portugal. O outro foi o Contos de Colarinho Branco.
Para qualquer (Por)Tuga ler. Velho ou jovem.
Dezembro 1, 2007 at 10:36 pm
Paulo G diga o que você disser , associe-me a quem você quiser, mas um coisa fique ciente, não lhe reconheço qualquer competência intelectual, moral ou cívica ou até em matéria de vivências para me avaliar, mesmo que se esforce muito para não desiludir os seus escribas.
Mas não se preocupe porque eles são tão “cegos “ quanto você!
Vamos ver o que vai sair daí em matéria de resposta…
Dezembro 1, 2007 at 10:46 pm
Em terra de cegos, quem tem olho é rei.
Viva a Monarquia?
Dezembro 1, 2007 at 10:51 pm
Lembrei-me da anedota do “ceguinho”.
Num bote salva-vidas vão um marinheiro e mais três pessoas. Uma delas é um cego. Depois de muitos dias à deriva,e já sem comida nem bebida, o marinheiro exclama amargurado:”É o Fim, é o Fim!!”
E o cego apeou-se.
Dezembro 1, 2007 at 10:51 pm
Esta dos escribas faz parte das manias de conspiração (peço desculpa, mas são demasiado rasca para teorias) dos só-cretinos!
A falta de imaginação até chateia! na mesma semana já é a 2ª vez em que, grupalmente, sou apelidada de tal! Irra! 🙂
Dezembro 1, 2007 at 11:00 pm
Essa da associação não percebi.
Acho que só o meu caro não-escriba terá cheirado algo.
Estava a recomendar uma leitura à Fernanda.
Quanto a competências:
a) Se sou tão incompetente assim porque se dá ao trabalho.
b) Não é o primeiro a chamar-me. Eu próprio costumo chamar-me assim mesmo e em público, sempre que deparo com pessoas notoriamente competentes (ou convencidas disso) como Vª Exª. Está em boa companhia, com este Governo e este ME.
E não se irrite, olhe lá que ainda lhe afecta a albumina (que faz falta em caso de queimadura, ou pensava que era um trocadilho?).
Dezembro 1, 2007 at 11:01 pm
Meu caro PG, o grande complexo dos baixinhos é a altura , por isso você está sempre em bicos de pés para parecer maior e poder ser visto!
Dezembro 1, 2007 at 11:07 pm
Mas sempre sou visto, certo?
Olhe, eu vou ali e já venho.
Fique bem.
Vá para um chat deitar fora a bílis.
Eu para este tipo de pingue-pongue, sem qualquer conteúdo, tenho mais que fazer.
Até os meus miúdos com 10 anos do 5º ano conseguem melhor do que isso.
Se for para continuar sem escrever nada que se aproveite, fale consigo mesmo.
Eu limito-me a apreciá-lo.
Se julga que me irá irritar, a sério que vai perder tempo.
E leia, leia muito, nem que seja o rótulo da pasta de dentes.
Este é o comentário nº 48 a um post que não justifica tanto vazio.
Fique bem.
De novo.
Vá com os anjos.
Over and out.
Dezembro 1, 2007 at 11:08 pm
Portuga fica-lhe bem … bronco de todo. quem em seu juízo perfeito e razoável amor próprio se dá por esse nome?
Dezembro 1, 2007 at 11:14 pm
Hoje quando cheguei ao café para tomar o respectivo, dirigi-me ao sr. Rogério e disse-lhe:
“Bom, dia sr. Rogério. Hoje quero um café à Portuga.”
E o sr. Rogério pôs em cima do balcão um café fraquinho, fraquinho …. a Portuga.
Dezembro 1, 2007 at 11:16 pm
uffffffffffff!;)
Dezembro 1, 2007 at 11:35 pm
“Portuga fica-lhe bem … bronco de todo. quem em seu juízo perfeito e razoável amor próprio se dá por esse nome?”
As esquerdistas histéricas, obviamente que não!
Dezembro 1, 2007 at 11:51 pm
…incompetentes, baixinhos, ceguinhos, esquerdistas, histéricas, escribas merdosos…
Eu seja ceguinha se vou continuar a ter paciência para um diálogo andropáusico-prostático com recaídas anoréxico-nervosas.
Boa noite.
Dezembro 2, 2007 at 12:28 am
O portuga podia ir abaixo de Braga ver se está a chover!
Dezembro 2, 2007 at 10:38 am
O Portuga vive politica e mentalmente ainda em 1975.
Há que respeitar esse apego ao passado e ao maniqueísmo inerente a todos os que vivem ainda nesse passado, muito localizado (uns mais pós-11 de Março, outros mais pós 25 de Novembro, ficaram presos e não se conseguem libertar dos seus demónios).
Vivem funcionalmente em sociedade, mas com muito esforço.
Há mais vítimas deste stress pós-traumático do que podemos pensar.
Infelizmente ainda não é uma doença reconhecida pela ciência médica e o SNS e ADSE não comparticipam nos tratamentos.
Em nome do serviço público, o Umbigo sente-se bem por poder dar-lhes um espaço para a catarse.
Por isso, Portuga, mantenha-se entre nós, não o deixaremos sozinho a cair nesse abismo escuro para onde é impelido.
Dezembro 3, 2007 at 12:22 am
O Senhor que dá pelo nome de Portuga é muito mal educado!
Julho 5, 2008 at 3:03 pm
Devia ser tudo privatizado estes senhores não merecem o nosso dinheiro, e não tem a moralidade ética para governar uma empresa, o nosso dinheiro, e pelo menos se fôr tudo privatizado não se governam a eles com tanto.
Agosto 23, 2014 at 8:08 am
Oferta de empréstimo entre particular, séria e honesta
Você está procurando um empréstimo para qualquer elevar suas atividades ou para um projeto ou para comprar um apartamento mas infelizmente o banco pede-lhe para condições onde você é incapaz de s se preocupe, eu sou um indivíduo j ‘fornece empréstimos que variam de 1.000 € para 5.000.000 € a todas as pessoas aptas para atender a sua também a taxa de juros é de 2% ao ano. ou você precisa de dinheiro por outras razões; por favor contacte-me para mais informações. Obrigado não entrar em contato comigo mail: jetlaris@gmail.com