Transparência


Swedish Trade Minister Borelius Resigns

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Borelius, 46, came under intense pressure this week after Swedish media revealed she had hired a nanny in the 1990s without reporting it to tax authorities and paying the required employment fees.

She made matters worse by saying she couldn’t afford to hire a nanny legally, although tax records showed she and her husband had a combined income several times that of an average Swedish family.

Swedish cabinet toppling over unpaid TV fees

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Cecilia Stego Chilo resigned today after a week of intense media pressure following the revelation that she had an unpaid TV licence bill estimated at 15,000 kronor (£1,160).

Since her job as culture minister includes overseeing policies concerning Sweden’s public service broadcaster, SVT, Ms Stego Chilo said she considered her position untenable.

 

Desde 2007, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) está legalmente obrigado a enviar para o TdC todos os contratos cujo valor seja igual ou superior a 350 mil euros e só pode fazer a transferência de verbas depois de ter o visto prévio daquela entidade.

No entanto, apenas em 2014 o MEC enviou pela primeira vez os contratos celebrados com as escolas de ensino especial, artístico e profissional para análise e atribuição de visto prévio.

Questionado mais uma vez sobre a razão de só no ano passado o Governo ter dado cumprimento à lei do TdC, o MEC voltou a não prestar qualquer esclarecimento.

Da peça do Expresso sobre o mesmo assunto do post anterior, outra vez com o Queirozeze a negar “perfídia” e a vender banha da cobra. Nos maiores 25 desvios, desta vez medidos pela sua frequência na notas internas, a presença das escolas privadas é esmagadora e completamente desfasada do seu peso global na rede.

Exp24Jan15As declarações do Queirozeze a repetir a mesma inanidade, tipo k7.

Exp24Jan15b

 

E agora as declarações dos autores do estudo:
Exp24Jan15aExpresso, 24 de Janeiro de 2015

 

E depois querem convencer-nos da imensa bondade das contratualizações destas coisas com os “operadores privados”. Se mesmo as IPSS dão nisto…

Pais pagam atividades extra às IPSS nas horas que deviam ser grátis

Ministério da Educação fiscalizou 76 instituições privadas financiadas pelo Estado. Maioria não cumpre as cinco horas letivas.

O relatório da IGEC está aqui.

Se Vinhais ainda não está na lista dos concelhos destinados à municipalização da Educação, é uma pena.

Autarca de Vinhais quer que sejam proibidos estudos como o da transparência municipal

O presidente da Câmara de Vinhais, o socialista Américo Pereira, contestou nesta terça-feira o índice de transparência municipal divulgado no início de Novembro e ameaça com uma “reacção jurídica” para impedir este tipo de estudos.

E não é por causa da centralização, mas da completa opacidade e desregulação.

Directores e professores denunciam falta de meios para detectar falsas declarações de candidatos às vagas nas escolas

Há quem se esteja a aproveitar disto para desacreditar os concursos, mas isto aconteceu exactamente porque este foi o meio que o MEC encontrou para lixar o que poderia ser claro e transparente.

Integrity. Why do so-called professionals in education operate in an environment where conflicts of interest no longer matter?

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Não é só entre nós que o caminho para o sucesso passa exactamente por fazer dos (nunca assumidos) conflitos de interesses uma forma de vida…

O segredo está em ter um pé aqui (política, cargos públicos), outro ali (empresas, cargos privados), salta-pocinhar e assim conseguir afocinhar no pote com mais facilidade.

A lei da rolha disfarçada de código de ética

NOVO | Relatórios Técnicos 2013

Divulgam-se os relatórios técnicos de resultados das provas finais de ciclo e dos exames finais nacionais realizados em 2013.

Seria interessante ter disponíveis as estatísticas dos alunos apoiados pela Acção Social Escolar não apenas no ensino público ou mesmo no ensino privado dependente do Estado mas também no ensino privado do topo dos rankings.

Só para conhecermos.

Porque há quem tenha exigido que o MEC facultasse – e bem – o máximo de informação às famílias mas… depois… não corresponda da mesma forma.

Parece que a transparência só é boa para os outros.

Portistas acusam “leões” de “condicionamento da arbitragem” e de “constranger os agentes desportivos”.

O Bruno é um menino… não percebe que os agentes desportivos precisam de se “distender”… com fruta ao adormecer.

Mas o que há de tão importante a esconder a (quase) todo o custo?

Só falta descobrirem agora que os processos, ou partes deles, se perderam, sem que se saiba como.

Pub6Mar14

Público, 6 de Março de 2014

Porque há lobbys mesmo muito poderosos.

IGF divulgou menos de um quarto das auditorias já homologadas

Oito meses depois de o Parlamento ter recomendado ao Governo a divulgação integral das auditorias às autarquias muito pouco foi feito. Ministério diz que é por causa do “segredo de justiça” e da “protecção de dados pessoais”.

rolha

… eu gostaria de saber quando temos acesso aos dados das escolas privadas relativos ao contexto socio-económico dos seus alunos e respectivas famílias.

Seja das que levam dinheiros do Estado em contratos de associação ou outros apoios – pois afirmam-se parte do serviço público de Educação -, seja das completamente privadas que se orgulham de ficar no topo dos rankings mas não explicam verdadeiramente o como e porquê.

Começa a tardar uma convergência público-privada nestas matérias pois aqueles que exigem informação sobre a rede pública também devem estar disponíveis para fornecer a sua, por forma a que se lhe apliquem também aquelas fórmulas destinadas a apurar os resultados expectáveis.

… o prazo para as candidaturas àqueles cargos em comissão de serviço no MEC. Aceitam-se apostas em como os escolhidos já o foram.

Tudo currículo.

Por cá é tudo off the record e nem passam recibos verdes:

Um vereador italiano fez constar no contrato de trabalho da sua secretária a obrigação de terem relações sexuais “pelo menos quatro vezes por mês”. É o mais recente escândalo sexual em Itália.

When Private Firms Run Schools, Financial Secrecy Is Allowed

Sugestão do Luís Braga.

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O MEC forneceu à imprensa os dados sobre o contexto sócio-económico e académico das famílias dos alunos. Porque não o fizeram as escolas privadas, para que se pudessem estabelecer comparações?

Os dados não seriam nominais, não existiria qualquer problema de privacidade…

Ou será que… isso revelaria que, provavelmente, até deveriam ter melhores resultados do que já têm e que andar a catar o cheque-ensino ao Estado é de uma enorme falta de… valores… (fiquemo-nos assim).

Que moralidade têm os defensores da liberdade de escolha ao exigirem transparência e informação ao Estado quando são eles os primeiros a não fazer o que exigem a terceiros?

Se o sector público deve prestar contas quanto ao uso do dinheiro dos contribuintes, o que dizer daqueles que o querem usar sem sequer se dignarem fazer o mesmo?

Querem subsídios, directos ou encapotados? Apresentem os vossos dados para comparar… mas os reais, nada de ficções fiscais.

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