… mas daria um trabalho que é passado…
A todos, quase sem excepção, um grande bem-haja…
Março 25, 2015
… mas daria um trabalho que é passado…
A todos, quase sem excepção, um grande bem-haja…
Fevereiro 6, 2015
… e outros danos no mobiliário para afiar as unhas, que eu não gosto muito de manicure aos felinos.
Vem isto a propósito do valor que damos à vida, humana ou não, e da demagogia imensa em seu redor, seja dramatizando as tragédias, seja hiperbolizando os custos da vida dos cidadãos portugueses para o Estado, leia-se, para os senhores dos governos ocasionais, no presente o PM Pedro e o ministro da Saúde Paulo, que se apresentam ambos como pessoas de bem e o segundo, ao que consta, temente a Deus.
De acordo com o que se vai sabendo, a indústria farmacêutica – habituada a fazer cavalgar os lucros na miséria alheia (basta ler O Fiel Jardineiro do Le Carré para a ficção nos dar uma pálida imagem da realidade) – exige pelos tratamentos para a Hepatite C (assim como para outras doenças potencialmente letais) uma porrada de massa, alegando os investimentos na investigação e produção dos fármacos.
Vou passar adiante a evidência de que deveria ser função dos poderes públicos providenciarem muita dessa investigação.
Concentremo-nos no que é colocado cá fora para justificar práticas de avaliação do valor de uma vida:
Há aqui duas questões essenciais, penso eu, a destacar:
Comecemos pelo mais fundamental: a vida. O valor que há quem diga defender, desde que os encargos não atinjam os 5000 euros por mês, ou seja, o que é pago em migalhas a consultores jurídicos externos ou um décimo de um parecer encomendado para lixar os direitos laborais dos funcionários públicos.
Pagar 25.000 euros por seis meses de tratamento é algo incomportável para a larguíssima maioria da população portuguesa, mesmo que isso signifique a diferença entre vida e morte. Pelo que fica nas mãos do Estado para que esses cuidados de saúde lhe sejam prestados e a sua vida seja mantida.
No entanto, o “Estado” (que é uma entidade abstracta, sem actos concretos, pelo que devemos concentrar-nos nas pessoas reais que tomam decisões) considera que isso não é comportável e manipula números sobre pacientes potenciais a precisar de tratamento.
E há quem aplauda, como se fosse um executivo de uma seguradora de modelo americano, do género que mede o risco e decide que acima de 55 ou 60 anos só dá lucro fazer apólices contra o acne juvenil.
E é esta parte que arrepia, porque até se enquadra na lógica explicitada inicialmente pelo Relvas de que os portugueses, caso não se sintam bem, devem emigrar, sair da zona de conforto e ir, metafórica e literalmente, morrer longe.
A lógica que acha que os problemas na Saúde são por causa de enfermeiros e médicos. Na Educação por causa dos professores. Na Justiça por causa dos juízes e na Segurança Pública por causa dos polícias.
O problema de Portugal é ter cá portugueses. Que querem viver e não morrer, havendo hipóteses de sobreviver.
A quem desgosta imenso ter cá portugueses (e há dias que a mim também bate cá uma vontade de ver muitos pelas costas) é que deve ser indicado o voo mais próximo da Lufthansa ou da Air Malasia. E é algo que digo também a quem se queixa sempre de ser culpa dos portugueses votarem nos mesmos, serem burros, etc, etc, até dar a volta quase toda e acabar com esta coisa moralmente repugnante de avaliar a vida de outros, não a considerando o mesmo tipo de “direito adquirido” que o de uma empresa privada que sacou um contrato “blindado” com o Estado.
Voltando ao início, eu estou disposto a gastar 10.000 euros para ter um felino cá por casa a arranhar-me os móveis e a saltar por cima de tudo e mais alguma coisa, a roer-me a papelada e tudo o mais. Não sei se é racional. Mas é uma opção minha, avaliando como positivos os ganhos em relação à despesa.
No caso do actual PM Pedro e do seu ministro da Saúde Paulo não me parece que seja seu direito fazer cálculos desses e optar pela vida ou morte dos cidadãos portugueses, a menos que a dita pena tenha sido reinstituída.
A parte da obscenidade dos preços da indústria farmacêutica seria bem fácil de resolver se em Bruxelas e Estrasburgo não imperassem os eunucos políticos, salivando por uma avença.
Outubro 20, 2014
Setembro 15, 2014
Abril 7, 2014
Abril 1, 2014
Março 5, 2014
Novembro 27, 2013
Agosto 4, 2013
Abril 30, 2013
A Harpa Do Crente
Abril 26, 2013
O governo agendou para as 20 horas uma conferência para explicar como parte dos seus (anteriores, actuais) membros, dos seus apoios na banca e diversos especialistas e consultores de escritórios de advogados amigos, produziram um buraco financeiro só ultrapassado pelo do BPN, o qual, por sua vez, foi produzido em grande parte por alguns dos membros do governo do actual PR. Tudo com a conivência, pelo caminho, dos governantes do outro grande partido do arco da governação.
Aguardam-se as medidas de diminuição das prestações sociais e de contenção salarial essenciais para cobrir mais este buraco.
Setembro 27, 2012
… que na profissão mai’linda do mundo há uma (über) profissão mai’lindona ou lindérrima do mundo e uma (sub) profissão mai’lindinha ou lindozeca do mundo.
Setembro 17, 2012
Agosto 21, 2012
… que se esquece do humano em troca dos números.
Acho que sou mais cristão do que eles, que se venderam aos vendilhões e ainda se deram ao trabalho de destruir os contratos.
Julho 17, 2012
Com o Paulo. Decidimos coisas na célula. A acta não será divulgada.
Maio 15, 2012
… é algo de difícil compreensão, em especial por parte de algumas (pessoal, eu escrevi algumas, ok?) avózinhas em relação aos seus netinhos que, depois de alimentados a condescendência, se tornam… enfim… aquilo que se vê…
Maio 4, 2012
… a leitura da decisão do juiz de instrução sobre se o processo Chitas vai mesmo a julgamento ou se fica arquivado para sempre no limbo da má memória.
Por diversos afazeres e compromissos não pude ir ao Tribunal de Oeiras e vou estar a maior parte do dia sem possibilidade de blogar, pelo que nem sei quando tomarei conhecimento da decisão.
Neste momento, já quase (quase!) tanto me faz, porque acho tudo isto demasiado anedótico perante o que se passa no país, estarmos a discutir judicialmente se eu posso ter ou não opinião sobre algo que julgo ter demonstrado de forma evidente, sendo que a evidência até ia para além da necessidade de demonstração.
De qualquer modo, comemorarei, pois ou fico livre daquilo ou terei hipótese de ver em Tribunal algumas pessoas que não gostam de mim e a quem correspondo, numa perspectiva do equilíbrio dos afectos, da mesma forma.
Fevereiro 1, 2012
É sempre complicado quando é necessário desligarmo-nos de parte relevante do nosso passado, daquele que nos trouxe até aqui. Que, quando aconteceu, nem sempre pareceu agradável mas que, volvido o tempo, ganha contornos de confortável nostalgia, refúgio da memória, local de abrigo.
As soluções simples e mais fáceis são as de tudo lançar borda fora ou de fazer os possíveis por guardar o máximo. A mais complicada é a da opção pela escolha, pela selecção, pela avaliação do que merece manter-se perto de nós, permanecer numa memória concreta, e o que pode ser lançado fora para o aterro municipal, dado a alguém para não mais ser visto. O que pode ser rasgado, partido, abandonado e o que deve ser respeitado, acarinhado, guardado. O que se suporta perder e o que não é possível deixar partir sem perder parte da alma.
Quantas vezes são as insignificâncias comuns de um quotidiano quase esquecido que nos prendem e puxam o sentimento, os tais afectos. Que nos deixam naquele limiar do desconfortável. Os detalhes que evocam o todo que já não é.
Novembro 2, 2011
… o Paulo está sem acesso à net. O Umbigo entra imediatamente em Serviços Mínimos.
Agosto 16, 2011
A cultura Like gosta de quê?
A great WordPress.com site
Apenas umas opiniões e pouco mais.
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
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