Lá vem o FMI novamente dizer que errou, mas!
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Mas uma vez a francesa Lagarde, vem dizer que o FMI errou quanto à austeridade imposta em demasiado curto tempo nos empréstimos feitos a Portugal e à Grécia. E que de facto se não houver uma política de investimento e de crescimento, não vê como nos vamos “safar”.
Independentemente de, a dado passo dizer que algumas das medidas teriam que ser tomadas, para controlar despesas e gastos descontrolados, mas o tempo e a forma como tudo foi feito criou situações de bloqueio.
Claro que todos estamos a sentir “isso”, cá dentro, e a senhora só o sabe pelos números do não crescimento económico e real do nosso País, mas começa a ser caricato, no mínimo, a senhora Lagarde, como francesa – Europeia, ainda! – , vir novamente assumir erros do FMI, sendo a Presidente do mesmo, e nada mais do que “isso” fazer.
Fazer erros e assumi-los, é de facto bonito, há muito quem não o faça. Mas quando esses erros implicam com vidas de milhares de pessoas, e com o futuro de muitas mais, ainda se vai a tempo de os corrigir.
E, corrigir, será da parte que ainda há de dívidas com o FMI as mesmas poderem ser pagas em 40 ou 50 anos, dado que já não é possível corrigir o erro do empréstimo em tão curro prazo, já feito. E a senhoria francesa como responsável mundial pelo FMI fazer-se impor à Sra. Merkel para um entendimento, pacifico, mas produtivo, para que, evidentemente, de forma faseada e controlada – para não haver desvarios – entre dinheiro em Portugal, na Grécia, e em mais países em aflição na Europa, para fazer criar verdadeiros postos de tralho, para aumentar e muito o emprego, algo mais importante que diminuir o desemprego, se isto se der pela emigração, como está a ser o nosso caso.
Ou, haverá na forja algum país a ter que vir a ser intervencionado rapidamente, aqui pela Europa, e para não se cometerem os erros de Portugal e Grécia, já vem a exortação que por cá se errou, e nada mais.
Esperemos, dado que já não é a primeira vez que a Sra. Lagarde em nome do FMI nos diz que errou, que emende a mão, que faça bem, que corrija o erro, e que não deixe a Grécia e Portugal atolarem-se, mais do que já estão.
Claro, convém repetir, não é de boa pratica despejar para cá dinheiro de qualquer forma, dado que pode cair-se em alguma tentação de o gastar depressa demais, mas é indispensável, não continuar a aumentar a austeridade pela austeridade, não continuar a nada fazer pelo crescimento da economia e só vir dizer que errou, e tem pena.
Augusto Küttner de Magalhães
Dezembro 2013