And then there were three… 😆
Take That, These Days
Fevereiro 6, 2015
And then there were three… 😆
Take That, These Days
Fevereiro 6, 2015
Fevereiro 6, 2015
Fevereiro 6, 2015
Há de tudo, como antigamente na farmácia ou drogaria.
Fevereiro 6, 2015
Esta “Aquisição de Serviços de Consultadoria Espezializados.” [sic] tem um contrato absolutamente fabuloso pela sua opacidade de objectivos.
Fevereiro 6, 2015
E logo na área da Saúde?
E sempre por ajuste directo, devido a “ausência de recursos próprios”…
Os exemplos podem ser imensos, pelo que apenas escolho alguns ridículos…
Fevereiro 6, 2015
O negócio dos pareceres jurídicos para organismos públicos é um manancial enorme, desde organismos centrais a “entidades” autónomas, passando pelas autarquias.
Quase sempre alegando “falta de recursos próprios”.
Fevereiro 6, 2015
Aqui, através de uma publicação no Fbook.
Atenção, é apenas UMA máquina por quase 30.000 €, como se pode ler no contrato.
Fevereiro 6, 2015
… e outros danos no mobiliário para afiar as unhas, que eu não gosto muito de manicure aos felinos.
Vem isto a propósito do valor que damos à vida, humana ou não, e da demagogia imensa em seu redor, seja dramatizando as tragédias, seja hiperbolizando os custos da vida dos cidadãos portugueses para o Estado, leia-se, para os senhores dos governos ocasionais, no presente o PM Pedro e o ministro da Saúde Paulo, que se apresentam ambos como pessoas de bem e o segundo, ao que consta, temente a Deus.
De acordo com o que se vai sabendo, a indústria farmacêutica – habituada a fazer cavalgar os lucros na miséria alheia (basta ler O Fiel Jardineiro do Le Carré para a ficção nos dar uma pálida imagem da realidade) – exige pelos tratamentos para a Hepatite C (assim como para outras doenças potencialmente letais) uma porrada de massa, alegando os investimentos na investigação e produção dos fármacos.
Vou passar adiante a evidência de que deveria ser função dos poderes públicos providenciarem muita dessa investigação.
Concentremo-nos no que é colocado cá fora para justificar práticas de avaliação do valor de uma vida:
Há aqui duas questões essenciais, penso eu, a destacar:
Comecemos pelo mais fundamental: a vida. O valor que há quem diga defender, desde que os encargos não atinjam os 5000 euros por mês, ou seja, o que é pago em migalhas a consultores jurídicos externos ou um décimo de um parecer encomendado para lixar os direitos laborais dos funcionários públicos.
Pagar 25.000 euros por seis meses de tratamento é algo incomportável para a larguíssima maioria da população portuguesa, mesmo que isso signifique a diferença entre vida e morte. Pelo que fica nas mãos do Estado para que esses cuidados de saúde lhe sejam prestados e a sua vida seja mantida.
No entanto, o “Estado” (que é uma entidade abstracta, sem actos concretos, pelo que devemos concentrar-nos nas pessoas reais que tomam decisões) considera que isso não é comportável e manipula números sobre pacientes potenciais a precisar de tratamento.
E há quem aplauda, como se fosse um executivo de uma seguradora de modelo americano, do género que mede o risco e decide que acima de 55 ou 60 anos só dá lucro fazer apólices contra o acne juvenil.
E é esta parte que arrepia, porque até se enquadra na lógica explicitada inicialmente pelo Relvas de que os portugueses, caso não se sintam bem, devem emigrar, sair da zona de conforto e ir, metafórica e literalmente, morrer longe.
A lógica que acha que os problemas na Saúde são por causa de enfermeiros e médicos. Na Educação por causa dos professores. Na Justiça por causa dos juízes e na Segurança Pública por causa dos polícias.
O problema de Portugal é ter cá portugueses. Que querem viver e não morrer, havendo hipóteses de sobreviver.
A quem desgosta imenso ter cá portugueses (e há dias que a mim também bate cá uma vontade de ver muitos pelas costas) é que deve ser indicado o voo mais próximo da Lufthansa ou da Air Malasia. E é algo que digo também a quem se queixa sempre de ser culpa dos portugueses votarem nos mesmos, serem burros, etc, etc, até dar a volta quase toda e acabar com esta coisa moralmente repugnante de avaliar a vida de outros, não a considerando o mesmo tipo de “direito adquirido” que o de uma empresa privada que sacou um contrato “blindado” com o Estado.
Voltando ao início, eu estou disposto a gastar 10.000 euros para ter um felino cá por casa a arranhar-me os móveis e a saltar por cima de tudo e mais alguma coisa, a roer-me a papelada e tudo o mais. Não sei se é racional. Mas é uma opção minha, avaliando como positivos os ganhos em relação à despesa.
No caso do actual PM Pedro e do seu ministro da Saúde Paulo não me parece que seja seu direito fazer cálculos desses e optar pela vida ou morte dos cidadãos portugueses, a menos que a dita pena tenha sido reinstituída.
A parte da obscenidade dos preços da indústria farmacêutica seria bem fácil de resolver se em Bruxelas e Estrasburgo não imperassem os eunucos políticos, salivando por uma avença.
Fevereiro 6, 2015
A separação e as áreas de actuação entre os poderes legislativo, executivo e judicial, devem ser uma tónica forte de qualquer Estado, e ainda mas pretendendo sê-lo democrático, como o tentamos ser.
Sabendo-se das necessidade de cada um destes poderes no dito Estado, e da cada um cumprir a sua função, possivelmente por estarmos a viver tempos demasiado conturbados, parece ao comum dos cidadãos que tudo está demasiado confuso.
E nem querendo referir – aqui – o 4º poder, a comunicação social, que está com excessivo espaço e talvez “poder”.
Mas quanto aos 3 poderes instituídos, face ao que aparente ser a incapacidade de melhor cumprir as suas funções, tanto legislativo como executivo, fazem com que o judicial se veja obrigado, por demasiadas vezes a substituí-los.
Assim, todos os últimos Orçamentos de Estado, seja pelo que possa ser, vão sistematicamente do Executivo ao Tribunal Constitucional para fiscalização, e consequente alteação.
Situação idêntica – mesmo antes tendo passado por outras instâncias – acontece quanto à possibilidade de um autarca – e são vários – fazer-se a um 4º mandato noutra autarquia que não a onde já cumpriu 3 mandatos consecutivos. Deveria ser a Assembleia a legislar sobre este tema, não o faz, vai ao Tribunal Constitucional.
A penalização adequada ou não face à lei vigente quanto a condutores “apanhados “ pelas polícias a conduzir com elevado álcool no sangue, que parece não estar em conformidade – a penalização – com a legislação. Logo, porventura estará algo desadequado e será função legislativa e também executiva, alterar. Ou não!
E mais um caso, o fecho ou não, da Maternidade Alfredo da Costa – Lisboa – num tempo em que nascem cada vez menos crianças – infelizmente – neste nosso País, em que se fecharam – por que tinha que ser – maternidades por todo o lado – e não só, fora de Lisboa, e se concentram várias valências em todos e cada hospital. Parece, desconexado o caso da MAC!
E esta decisão com uma pendencia entre o legislativo e o executivo, mas claro mais deste, vai ter que ser tomada pelo poder Judicial, uma vez mais.
A assim querer continuar-se, terá que ser revista por certo a dimensão do legislativo e do executivo, encolhendo-os e muito e dando cada vez mas espaço e dimensão ao judicial, o que poderá, talvez, não ser o mais aconselhável numa possível democracia, mas perante esta realidade, será, consequentemente a alternativa
E, já agora, perceber-se também até onde vai querer estar o 4º poder – a comunicação social – que caso consiga posicionar genericamente com bastante mas qualidade e menos mediatismo, seria um benefício para o País, quando todos temos que rapidamente querer e saber mudar, para bem melhor!
Augusto Küttner de Magalhães
Fevereiro 6, 2015
Fevereiro 6, 2015
o soares velho não se cuida
A great WordPress.com site
Apenas umas opiniões e pouco mais.
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Gaveta aberta de textos e memórias a pretexto da Educação que vamos tendo. Este blogue discorda ortograficamente. Contacto: guinote@gmail.com
Just another WordPress.com weblog