… aquela ideia peregrina de cumprir as promessas eleitorais. Parece que na “Europa dos crescidos” isso é considerada uma doença infantil da Democracia ou “radicalismo”.
Janeiro 30, 2015
A Maior Criancice Do Syriza Até Ao Momento Parece Ser…
Posted by Paulo Guinote under Conceitos Vencedores, Grécia, Política, Ponto Da Situação[16] Comments
Janeiro 30, 2015 at 7:24 pm
Realmente, que disparate! Cumprir o prometido? Ser digno e mostrar ser-se de palavra? Que mania infantil de ser sério…
Janeiro 30, 2015 at 7:25 pm
Ao menos por cá não há radicais!
Janeiro 30, 2015 at 7:28 pm
Têm saudades de um.novo Adolfo Merkel…anseiam por ele..esse cumpre…
Janeiro 30, 2015 at 8:14 pm
O meu sincero e profundo desejo é que os “grandes democratas” europeístas forcem a Grécia a sair do Euro e da UE e que depois, os outros povos percebam que há mais vida para além da treta europeísta, como o provam a Suíça, a Noruega ou as Islândia (esta saiu de uma brutal bancarrota sem precisar da UE para nada)…
Mas eu sou preto de Angola; não sou europeu (e menos ainda europeísta) e acredito que o futuro de Portugal está numa federação ou confederação de Estados de língua portuguesa (sem o brasil que não quer nada disso e só engana quem se quer deixar enganar como o monhé Bava, o maior bandido depois do Sócrates…)…
Janeiro 30, 2015 at 9:14 pm
#4
Ambos medalhados pela covilhã…
São bons!!!!
Janeiro 30, 2015 at 9:24 pm
a china pode ter interesse em investir na grécia 😉 pois claro! por que não?
e putin também pode querer uma ilhas cá no sul.
e também pode ser uma porta de entrada aos africanos ou aos muçulmanos.
e a grécia também pode querer recuperar todo aquele espólio da qual foi expropriada ou até roubada e que vale muitos milhares de milhões.
e…
pois!
aguardemos que nos brindem com mais uma lição de democracia.
Janeiro 30, 2015 at 9:42 pm
Sejamos claros! A Grécia acaba de demonstrar que os interesses de meia dúzia de “bandidos do sistema económico” que tem muitos e variados seguidores em Portugal pode ser afrontado. Eles estão petrificados de medo pois sabem que a podridão que grassa a coberto de Governos “legítimos, é verdade” vai estoirar. Hoje temos o direito e o dever de colocar em causa a “dita legalidade desses governos” em virtude de não passarem de meros agentes, ou “testas de ferro” de interesses instalados. Ainda vamos ver esses filhos da m~~ com as calças na mão a concordar com as legítimas aspirações dos Gregos. Admiro a sociedade Grega pela resiliência demonstrada. Tratados abaixo de “cão” por quem lhes devia lamber as botas mostraram que estão disponíveis para lutar pela sua dignidade. Nós e outros como nós não podemos orgulharmo-nos do mesmo. Somos fracos. A maior parte dos Europeus são fracos. Tudo porque líderes fracos transformam em fracos fortes povos. Obrigado Grécia por nos mostrares o caminho.
Janeiro 30, 2015 at 9:58 pm
Realmente a política atingiu um nível tão rasteiro, tão rasteiro, que já nada espanta nem aflige os zombies e outros animais domesticados da Comunidade Europeia!
A Grécia pode ser um rastilho para detonar uma mudança radical no Velho Continente, porque as velhas múmias estão a começar a largar uma pestilência insuportável que revela o estado de podridão do sistema que já não se resolve com um simples desodorizante.
O recurso a atentados “terroristas” pode ser o último recurso do sistema mafiosos financeiro para afrontar a revolta.
Janeiro 30, 2015 at 10:23 pm
#8
O terrorismo de Estado já aí está há muito tempo, a começar nas guerras sujas contra os terroristas-maus, passando pelo apoio incondicional ao Estado racista de Israel e pelas tentativas quase sempre falhadas, a prazo, de criar e instrumentalizar grupos fundamentalistas islâmicos para defender interesses ocidentais.
Ah, e nunca é demais recordar que o que acendeu o “rastilho grego” foi a mudança política imposta democraticamente nas urnas pelo povo grego.
Serve de pouco louvarmos a revolta alheia se quando nos toca a nós preferimos optar entre o situacionismo nihilista dos que não votam ou o dos que deitam no cavacão do costume…
Janeiro 30, 2015 at 10:53 pm
O presidente holandês do Euro-grupo já levou uma lição de democracia. Ir a Atenas sem mais nada para informar do que “Conferência Europeia sobre a dívida já existe, é o Euro-grupo” equivale a ir a exame sem assistir a uma aula e sem abrir um livro. Resultado: saiu mais depressa do que entrou.
Janeiro 30, 2015 at 11:18 pm
Desejo tudo de melhor à Grécia.
Espero que o PPC engula tudo o que disse e desapareça de vez.
Janeiro 30, 2015 at 11:24 pm
Entre Países não existem amizades, mas interesses.
A Europa envelheceu, corrompeu-se. A União Europeia é um centro de negócios. Esta União é uma fraude.
Janeiro 30, 2015 at 11:55 pm
Como se defende a soberania?
Esclarecendo que negociações que interessam à vida de milhões de pessoas não podem ser feitas com tecnocratas, mas ao nível político mais alto, de ministro para ministro.
Varoufakis and the new Greek prime minister, Alexis Tsipras, who also met Dijsselbloem on Friday, are adamant that the government will deal only with individual institutions and on a minister-to-minister basis within the EU. They have vowed to shun auditors appointed by the troika of the EU, the European Central Bank and the International Monetary Fund.
Helena Smith
Janeiro 31, 2015 at 12:18 am
Entretanto levo com este que tem os tom@tes entalados.
Só lido.
O Paulinho para fazer cópias e fazer desaparecer papel é um artista.
Não se pedia uma segunda via? (atenção ao bold)
Só lido.
Submarinos: Carta que o Ministério Público diz estar desaparecida afinal não foi enviada
por Carlos Rodrigues LimaOntem31 comentários
Submarinos: Carta que o Ministério Público diz estar desaparecida afinal não foi enviada
Documento do caso dos submarinos que Ministério Público e eurodeputada dizem ter desaparecido nunca chegou. Procuradores interpretaram mal uma resposta do Ministério dos Negócios Estrangeiros
Afinal, o que aconteceu a uma Carta Rogatória enviada pelo Ministério Público português para as autoridades das Bahamas, no âmbito do processo dos submarinos? Desapareceu, tal como referiram os procuradores que arquivaram o caso e a eurodeputada Ana Gomes, que pretende reabri-lo? Ou, simplesmente, a resposta nunca chegou e aqueles dois intervenientes não leram corretamente a informação?
De acordo com uma informação adiantada, esta tarde ao DN, pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, depois de o MP ter enviado a Carta, esta foi remetida à embaixada portuguesa em Washinghton. Esta, a 24 de junho de 2013, respondeu “a confirmar que a carta rogatória das autoridades portuguesas foi entregue às autoridades competentes das Bahamas”. Nesse mesmo dia, o MNE informou a Procuradoria que o pedido de informações “foi entregue às autoridades”, referindo-se à autoridade judicial das Bahamas.
Porém, os procuradores que arquivaram o caso leram nesta resposta que as Bahamas tinham respondido ao pedido de informação sobre o dinheiro que chegou a um fundo sedeado naquelas ilhas. Diz o despacho de arquivamento que o MNE remeteu à Procuradoria uma informação, afirmando que tais elementos foram “de acordo com a notícia das autoridades das Bahamas enviados às autoridades portuguesas”. Porém, como não se encontravam em lado algum no processo, chegou a conclusão dos magistrados do MP: “Tais elementos não foram localizados”.
Foi precisamente esta descrição que levou a eurodeputada socialista Ana Gomes a afirmar no requerimento de abertura de instrução que os elementos chegaram a Portugal, mas terão desaparecido do MNE, numa altura em quem Paulo Portas era ministro dos Negócios Estrangeiros. “Ora, consultados os autos, não se vislumbra qualquer ação no sentido de averiguar o porquê do desaparecimento deste elemento essencial de prova, nem de ato de insistência com o MNE ou com as autoridades das Bahamas pelo envio de segunda via das informações fornecidas mas, eventualmente, extraviadas”, escreveu a eurodeputada, assistente no processo.
Esta quinta-feira, Paulo Portas, vice-primeiro ministro, reagindo ao pedido de reabertura do processo feito por Ana Gomes, disse que a eurodeputada “voltou às suas obsessões” com as quais, afirmou, nada tem a ver. “Há uma única coisa que é importante que as pessoas saibam, ao contrário do que ela disse, enquanto fui ministro dos Negócios Estrangeiros as cartas rogatórias transmitidas ao ministério foram transmitidas às autoridades judiciais portuguesas no dia 24 de junho de 2013, era eu ministro dos Negócios Estrangeiros, essa senhora é compulsivamente mentirosa”, afirmou.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4373141
Janeiro 31, 2015 at 4:11 pm
#9
Curiosamente, ou não, os partidos tradicionais, como o velho PC grego, não despertaram nenhuma esperança e perspectiva de mudança no eleitorado.
Mas isso não parece perturbar o discurso cristalizado dos fiéis do comunismo e esquerda tradicional, que olham com um misto de satisfação e inquietação a fuga dos revoltados e descontentes para um terreno desconhecido…
A mudança a sério só poderá vir, efectivamente, de uma nova conjugação de forças exterior ao estafado jogo político mafioso dos partidos tradicionais.
Janeiro 31, 2015 at 8:06 pm
#15
Claro que a mudança precisa de novos protagonistas, e é natural que partidos que não saibam evoluir no seu discurso, na sua prática política e na resposta aos anseios dos diferentes grupos sociais estejam condenados à decadência ou mesmo à definitiva extinção.
Mas há na ascensão ao poder do Syriza um pormenor curioso, que por aqui tem sido pouco ou nada comentado, que é a aliança com os nacionalistas de direita, preterindo aliados aparentemente mais “naturais” ou próximos como os comunistas ou até mesmo o PASOK.
Não estou a criticar, percebo a lógica destas alianças aparentemente contra-natura, mas recordo-me bem de como certos “bernardinos” foram em tempos acusados por fazerem acordos à direita…