Charlie Hebdo : les kiosques pris d’assaut
REPORTAGE – Les Français se sont rués vers les kiosques pour espérer obtenir un exemplaire du nouveau numéro de Charlie Hebdo. Certains vendeurs sont déjà en rupture de stock.
Pelos vistos, foi descoberta a fórmula para salvar a comunicação social impressa.
Janeiro 14, 2015 at 10:58 am
O Pavlov lá onde se encontra deve estar maravilhado.
Janeiro 14, 2015 at 11:21 am
Je suis kiosque!
Janeiro 14, 2015 at 11:51 am
A maravilhosa mão cega que guia os mercados deu mais uma vez prova de que existe e que está ligada aos Estados repressivos do Ocidente e totalitários teológicos do Oriente,
Alá e Deus de mãos dadas na manif de todos os enganos e de união transnacional das mafias e dos ingénuos que se deixam arrastar pelas porno chançadas criminosas e obscenas que comandam os shows noticiosos em todo o mundo.
Tenho pena que Sócrates e Ricardo Salgado não tenham participado na impostura, de braço dado com os clowns da 1º fila da manif mais infame dos últimos anos.
Janeiro 14, 2015 at 12:24 pm
Paulo, és um bocado mais novo que eu, não deves ter essa memória, e longe de querer forçar a comparação, recordo-me dos “milhões” de aintifascistas que invadiram as ruas em Abril de 74. Eu sei que historica e socialmente são tempos incomparáveis mas que me lembrei … lembrei.
Janeiro 14, 2015 at 3:12 pm
#4
Estive nas ruas em Abril de 74 sem ser convocado nem enquadrado pelo Estado. Era jovem e estava deslumbrado
Muita gente espontaneamente saía à rua; não marchavam contra, numa marcha fúnebre, mas sobretudo festejavam a liberdade, que não é a mesma coisa que alinhar numa “Guerra Contra o Terrorismo”.
Que as pessoas são facilmente manipuláveis, isso não tenho dúvidas, quanto ao resto, a idade faz ver as coisas de outra maneira, mas de qualquer maneira o espírito crítico deveria refinar-se e aconselhar a não fazer comparações abusivas, ou mesmo aberrantes, porque o essencial está no carácter de “atentados” demasiado óbvios e espectaculares, com entrevistas e tudo das estrelas terroristas.
O resto é transumância…
Janeiro 14, 2015 at 4:07 pm
#5, Eu não falei da “muita gente”, nem dos “jovens deslumbrados” que lá estavam “espontaneamente”. Só me lembrei da situação porque encontrei na rua alguma gente a “fesetejar a liberdade” que há uns tempos antes ma tinham tirado tal como a outros que conhecia. Também afirmei a imprudência da comparação. As minhas desculpas ao ofendido com a “aberrante comparação”.
Janeiro 14, 2015 at 5:57 pm
Ironia amarga…
O “Charlie” foi, sobretudo, uma pedrada no charco do unanimismo, do “bom gosto”, da opinião corrente.
E eis que esse unanimismo se precipita sobre o corpo do moribundo (o que resta do velho, do “autêntico” “Charlie) para recobrar os seus direitos: quer ressuscitar um “Charlie” para as grandes massas, para estas limparem ou aliviarem a sua consciência (sabem, no fundo, que não mereceram o sacrif´´icio dos cartonistas, quixotes que a maioria olhava com a condescendência distante dos resignados) e dormirem melhor no velho travesseiro da mediocridade e da alienação.
Janeiro 14, 2015 at 6:28 pm
Filas de ávidos clientes, antes da abertura das portas das lojas, num mimetismo ao consumismo dos iPhones. A igualdade dos produtos aplanada numa combinação de sentimentos agradáveis dá lugar à prostituição do “gosto” e ao vazio intelectual. O Capital é grande e Maomé o seu aliado.
Janeiro 14, 2015 at 7:17 pm
Muito complexa esta questão dos terroristas e dos charlies, quando se tenta ir um pouco para além dos unanimismos em torno da condenação do terrorismo e da violência.
Nas manifestações que juntaram milhões de pessoas creio que o elemento mobilizador foi a violência e a desumanidade dos ataques terroristas e o consequente sentimento de insegurança colectiva que se propagou por toda a França. A que se somou o aproveitamento político de governantes a precisar de uma injecção de popularidade.
A liberdade de expressão, sobretudo da forma praticada pelo Charlie Hebdo, essa veio claramente para segundo plano. Porque é uma questão contraditória, que semeia divisões não só na opinião pública mas nas próprias consciências individuais.
No meu caso, aprecio a tradição de um certo humorismo francês que brinca e às vezes goza descaradamente com a religião, mas ao mesmo tempo vejo que o respeito devido aos crentes de todas as religiões torna certas brincadeiras em exercícios de pura provocação.
Penso contudo que a contradição aparentemente insanável se resolve quando a religião invade a esfera secular e os crentes saem do seu casulo e tentam impor aos não-crentes os dogmas inerentes à sua forma de pensar e de viver: aí o humor e a crítica fazem todo o sentido, seguindo aliás uma tradição do pensamento de esquerda que vai desde o marxismo ao anarquismo…
Janeiro 14, 2015 at 7:47 pm
Já agora, este também é Charlie…
http://www.dn.pt/storage/DN/2015/big/ng3850215.jpg?type=big&pos=0
Blogger poderá não resistir à segunda dose de chicotadas
http://www.dn.pt/storage/DN/2015/big/ng3850215.jpg?type=big&pos=0
Janeiro 14, 2015 at 8:28 pm
Filas…
Como para os concertos
ou telemóveis…
Será?!…
Janeiro 14, 2015 at 8:34 pm
“aí o humor e a crítica fazem todo o sentido, seguindo aliás uma tradição do pensamento de esquerda que vai desde o marxismo ao anarquismo”
Eu também lhes achei uma certa piada – mas do lado de cá do muro.
É que isto de paraísos terrestres… é para desconfiar.
Janeiro 14, 2015 at 8:34 pm
Tredecim!
Janeiro 14, 2015 at 9:07 pm
Janeiro 14, 2015 at 9:33 pm
#4,
Mas lembro-me de outras coisas, de observação directa ou relato pelo meu pai, nos subúrbios que ficaram vermelhos quando antes a maioria andava acagachada.
Janeiro 14, 2015 at 9:38 pm
#4
E se eu te adiar o teste – vais culpar o Dinintel?