João Amador e Ana Cristina Soares, os autores daquele estudo que diz que o pode negocial dos trabalhadores portugueses é muito elevado e dificulta as margens de lucro.
Concorrência na economia portuguesa: estimativas para as margens de preço-custo em mercados de trabalho imperfeitos
O Umbigo conseguiu uma imagem dos autores no seu processo de produção intelectual:
Dezembro 27, 2014 at 6:04 pm
Pois é Paulo, estive a fazer umas contas assim por alto e creio que a escravatura sairia ligeiramente mais barata e com menos conflitualidade http://atentainquietude.blogspot.pt/2014/12/a-escravatura-sairia-ainda-mais-barata.html
Dezembro 27, 2014 at 7:00 pm
Proponho desde já um par de grilhões para esses dois e uma dúzia de chimbatadas a cada um. Hoje dormem fora da senzala e amanhã não almoçam que é para ver se tem juízo.
Esta cambada anda a ser tratada melhor do que merece. Trabalha pouco, ganha muito e depois só dizem disparates.
Dezembro 27, 2014 at 8:26 pm
Texto em homenagem aos dois autores (vai em inglês que é para ser mais chique):
I have a dream that one day, from the factories of China to the factories of Europe, America and Africa, everybody will work 16 or even 18 hours a day, seven days a week.
I have a dream today.
I have a dream that one day the workers of the world will lose all their rights.
I have a dream today!
I have dream that one day young childrens will be allowed again to work in the factories, in the mines, in all kinds of jobs.
I have a dream today!
I have a dream that one day it will be legal to pay women less than half a man’s salary.
I have a dream today!
I have a dream that one day the foul word “democracy” will be eliminated from all the languages in the world and workers’ unions will be banned.
I have a dream today!
Esta gente sem vergonha na pu*a das ventas está toda a sair para a luz do dia.
Dezembro 27, 2014 at 9:08 pm
Estes professorés doutourés das “ciências” sóci áis e huma nas é um fartote. Abraço estoriador guinote
Dezembro 27, 2014 at 9:10 pm
preço-custo de aturar
imbecis deste calibre
já tem uma equação
na forma de deus nos livre
Dezembro 27, 2014 at 9:26 pm
A supervisão do BdP tem por objectivo garantir a estabilidade financeira das instituições e a segurança dos fundos que lhes foram confiados.
Coitados, estão tão ocupados com estes estudos que deixam escapar o essencial da sua supervisão.
Dezembro 27, 2014 at 9:40 pm
O precariado está aí para promover a baixa generalizada dos valor do trabalho, enquanto a acumulação de riqueza aumenta exponencialmente.
A escravatura assalariada já existe e é com base nela que os lucros têm aumentado. A escravatura pura e dura é mais para os infiéis que não se adaptaram às delícias do Capital.
Dezembro 27, 2014 at 9:50 pm
Ainda bem que se alerta desde logo que “eventuais erros e omissões são da exclusiva responsabilidade dos autores.”
Dezembro 27, 2014 at 9:52 pm
Ministro da Educação já provocou mal-estar no seio do Governo. 1,1 milhões de euros em viagens e alojamento em 2015.
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/crato_autoriza_um_milhao_em_viagens.html
No entanto,terminado o 1º período letivo há profissionais das AEC que ainda não receberam qualquer salário
Dezembro 27, 2014 at 9:58 pm
É muito fácil fazer contas reles com estimativas daquele calibre (ao nível de um finalista de uma licenciatura pós-Bolonha). E com o padrão euromarkgold que nos amordaça até me parece ser ao de leve.
Gostava de saber quem fez o peer review na publicação. Er… que revista é aquela mesmo? Não a encontro no Science Direct. Nem factor de impacto relevante tem…
Bom para a queima da lareira.
Dezembro 27, 2014 at 10:00 pm
Gostava de saber também se alguém conhece as personagens. É que eu não e não tive tempo de sondar os meus contactos. Gostava de saber se o estudo foi patrocinado por algum dos interessados nas margens lucro.
Just in case.
Dezembro 27, 2014 at 10:06 pm
Pág. 81
“Partindo de uma função de produção neoclássica”
BWAHAHAHAHAHAHA. Não li mais, tudo o que vier depois é lixo.
É que as “funções de produção neoclássica” são…fairy tales my friends.
Entre isto e os contos de Grimm, I prefer the ancient ones.
http://larspsyll.wordpress.com/2014/12/27/aggregate-production-functions-and-marginal-productivity-theory-neoclassical-fairy-tales/
Dezembro 27, 2014 at 10:11 pm
E, no entanto, este tipo de mensagem é eficaz. Certo dia, num autocarro pelo Minho profundo, dois passageiros zurziam as greves.Outros juntaram-se-lhes no libelo. E lá foram adiantando, entre outras coisas sobre os custos para o «patrão» que no tempo de Salazar não havia nada disso e que havia respeito. E que é mais difícil ser patrão do que empregado. Máximas aparentadas do espírito «se soubésseis o que custa mandar contentar-vos-ias em obedecer para sempre». Devagar devagarinho se chega lá.
Dezembro 27, 2014 at 11:01 pm
Não esqueçam, em 24/04/1974, 90% do povoléu da tugolândia ainda acreditava na boa vontade do ditador. O tuga estava convicto que o problema do país tinha a ver com o comunismo internacional e da guerra em África. O “botas” nas suas homilias familiares via TV lá os convencia com o choradinho da praxe. Foram só 52 anos de regime sem que os retardados dos tugas se apercebessem da fraude em que viviam.
Hoje, 40 anos de democracia da treta, o povoléu continua na mesma, uns otários empedernidos, incapazes de discernir que andam a ser manietados por uma elite criminosa e ruinosa para o país. Enfim, um povo manso!…
Dezembro 27, 2014 at 11:57 pm
Boa noite!
#12 Muito interessante.
Dezembro 28, 2014 at 12:28 pm
A escravatura tornara-se mais cara e foi por isso que acabou. O esquema mais barato será atingido quando cada um dos presentemente assalariados se tornar empresário por conta própria e for subcontratado pelas multinacionais virtualizadas. em vez de razões para o despedimento com justa causa passará a haver razões para a contratação com justa causa: doação de órgão ou aluguer do corpo; desenvolvimento de tecnologia inovadora; manutenção de servo-mecanismos.
Dezembro 28, 2014 at 12:30 pm
Há dois ou três problemas a resolver antes de implementar isto mas está tudo bem encaminhado.
Dezembro 28, 2014 at 4:04 pm
Lavagem ao cérebro e soma.Estamos cada vez mais no caminho de um admiravel mundo novo….
Dezembro 28, 2014 at 4:29 pm
#16
É verdade.
As empresas e as instituições cada vez utilizam mais o discurso de que estão a fazer um favor a quem dão trabalho.
A actual escravatura é mais implacável do que qualquer outra porque está criada a ilusão da liberdade e da responsabilidade individual pelo insucesso.
Dezembro 28, 2014 at 4:44 pm