Tanta conversa sobre o país em crise, sobre a necessidade de todos contribuírem, de se cortar por igual em todos os sectores, e há quem receba o mesmo, sem cortes, desde 2009… pago pelo mesmo Estado que congelou progressões no sector público e impôs reduções de 20% ou mais nas despesas das escolas públicas…
O tal Estado Gordo que só o é para alguns que continuam a deliciar-se com os seus selectivos úberes.
Portaria n.º 269/2014 – Diário da República n.º 245/2014, Série I de 2014-12-19, do Ministério da Educação e Ciência
Fixa os montantes do subsídio anual por aluno concedido ao abrigo de contratos simples e de desenvolvimento celebrados entre o Estado e os estabelecimentos de ensino particular e cooperativo.(…)
Artigo 2.º
Subsídio
Para o ano letivo 2014-2015 mantêm-se os valores de referência às capitações e correspondentes escalões de comparticipação por parte do Estado, bem como o valor das anuidades médias definidas para os contratos simples e de desenvolvimento, através do Despacho n.º 6514/2009, de 11 de fevereiro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 41, de 27 de fevereiro de 2009.
O homem deles em Havana:
O Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, em 9 de dezembro de 2014.
Dezembro 20, 2014 at 4:36 pm
Continuem a votar nos mesmos que vamos longe.
Passos inquieta PSD com agenda liberal para 2015
20/12/2014 13:13:53
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Alargar a concessão de serviços públicos de Saúde e Educação a privados, reformar a Segurança Social – com a possibilidade de impor tectos máximos às pensões – e manter a linha de austeridade, só baixando impostos depois de aumentar os cortes na despesa. Passos Coelho está a desenhar um programa eleitoral para as legislativas com um objectivo claro: emagrecer o Estado. Mas no PSD receia-se que as medidas que o líder está a preparar possam fazer perder votos e tornar mais difícil um acordo com o CDS.
(…)
Ler mais:http://www.sol.pt/noticia/120743
O Passos que meta a agenda liberal no fofo.
O liberalismo que ele gosto é este:
Fazem a merd@, roubam o dinheiro e ó meu ordenado que paga esta palhaçada.
Contribuintes já pagaram 2206 milhões, mas Tribunal de Contas vem dizer agora que prejuízo total irá até 4691 milhões
Pesadelo. BPN vai custar mais 2,5 mil milhões de euros ao Estado
20/12/2014 | 00:01 | Dinheiro Vivo
Os contribuintes perderam até à data 2206 milhões de euros com o Banco Português de Negócios (BPN), nacionalizado em 2008, mas o pesadelo financeiro está longe de terminar. O Tribunal de Contas (TdC) diz, explicitamente, que há encargos adicionais de 2485 milhões de euros “que terão de ser suportados pelo Estado no futuro”.
É o que diz o parecer do TdC à Conta Geral do Estado do ano passado, que esta semana foi entregue na Assembleia da República.
Segundo o documento, “no final de 2013, o saldo acumulado das receitas e despesas orçamentais decorrentes da nacionalização e reprivatização do BPN e da constituição e funcionamento das sociedades-veículo Parups e Parvalorem ascendia a -2206 milhões de euros”.
“Estas entidades e a Parparticipadas apresentavam capitais próprios negativos que totalizavam 2485 milhões de euros (excluindo 1543 milhões de empréstimos do Estado), encargos que terão de ser suportados pelo Estado no futuro”.
Aterros financeiros
As entidades “par” são, na prática, depósitos para os quais foram vertidos alguns ativos passíveis de serem recuperados e a maior parte do lixo financeiro (com imparidades) do antigo BPN, imobiliário com e sem qualquer valor, empresas e fundos de investimento falidos, quadros de Joan Miró. Há de tudo.
Em 2012, a rede do banco (e alguns ativos interessantes) foi vendida ao Banco BIC por 40 milhões de euros.
Ou seja, nesta atualização, o Tribunal coloca a fatura do BPN para os contribuintes em pelo menos 4691 milhões de euros ou o equivalente a 2,6% do produto interno bruto, quase tanto quanto a meta do défice público definido pelo Governo para 2015.
Dinheiro empatado
Além da despesa que está para entrar nas contas públicas (os tais cerca de 2,5 mil milhões), há ainda o dinheiro que o Estado tem empatado na operação.
“As garantias prestadas pelo Estado a estas sociedades veículo, para as emissões obrigacionistas e de papel comercial [na prática, dívida dessas sociedades] subscritas pela CGD, totalizavam 3920 milhões de euros”. Além disso, há “mais 1543 milhões de euros em empréstimos do Estado”.
Ou seja, além do prejuízo direto, a exposição ao universo BPN subiu face a 2012 por causa desse enorme empréstimo, de 4100 milhões para 5463 milhões de euros. As garantias concedidas (às sociedades Par) recuaram ligeiramente, de 4100 milhões para os tais 3920 milhões de euros.
Falta de informação
Desde 2012 que o Governo descontinuou a prestação de informação regular no boletim mensal da execução orçamental sobre este assunto. O caso BPN passou a estar na sombra e nem sequer o Orçamento do Estado faz um balanço da situação ou oferece perspetivas sobre o que pode vir a acontecer.
O OE/2015 reconhece apenas que, em 2014, caiu mais uma parte do prejuízo com o ex-BPN. Más notícias, que normalmente são conhecidas apenas na reta final do ano, em conferência de imprensa sobre o OE.
O défice de 2014 ficou pior em 0,1 pontos percentuais do PIB por causa de um “perdão do empréstimo (write-off) que a Parvalorem detinha sobre o BPN Crédito (96 milhões de euros) associado à venda do BPN Crédito pela Parparticipadas”.
Assim tem sido todos os anos. O custo real do BPN está a ser reconhecido a conta gotas.
A segunda e última referência do relatório do OE à situação tem a ver com a despesa efetiva esperada no universo dos serviços e fundos autónomos. “As Empresas Públicas Reclassificadas com maior representatividade na despesa efetiva são: Parpública (193,3 milhões) e Parvalorem (139,9 milhões).”
Sinais inquietantes
O Tribunal de Contas admite que a despesa corrente com a operação BPN está a aparecer de forma suave, mas alerta para sinais inquietantes.
“Não constituindo, até ao final do primeiro trimestre de 2014, despesa orçamental significativa, é também de salientar que a empresa Parparticipadas adquirida ao BPN em 2012 por um euro (juntamente com as Parvalorem e Parups, mas reclassificada no sector das administrações públicas com efeitos a partir do OE/2015), apresentava, no fim de 2013, capitais próprios negativos de 170 milhões de euros, podendo também vir a constituir encargos significativos para o Estado”.
E só para se ter uma ideia do fracasso que é a recuperação dos ativos do BPN, hoje nas mãos do Estado, a receita dessas alienações foi de apenas 122 milhões de euros em 2012, tendo caído para 73 milhões no ano passado, diz o TdC.
http://www.dinheirovivo.pt/economia/interior.aspx?content_id=4306571&page=-1
Dezembro 20, 2014 at 4:44 pm
Continuem a votar nos mesmos do costume.
Levam no fofo uma vida inteira e não aprendem.
Não visionem, continuem de pestana fechada.
Dezembro 20, 2014 at 4:47 pm
Dezembro 20, 2014 at 4:50 pm
5.000 milhões pagos com o meu ordenado.
Rico liberalismo.
Qual liberalismo, qual carapuça, se isto é liberalismo vou ali e já venho.
Dezembro 20, 2014 at 4:53 pm
E esperem pela conta do BES:
“(…)Veja-se que nas comissões de inquérito parlamentar portuguesas, qualquer testemunha (mesmo que arguido de crimes graves) se senta no lugar de honra (!), ao lado direito do presidente da comissão. Neste caso do BES, o advogado Francisco Proença de Carvalho (filho de Daniel) até tinha um lugar à mesa ao lado de Ricardo Salgado, na audiência de 9-12-2014, com a mesma dignidade formal dos deputados, em vez de se sentar atrás, como os assessores parlamentares. Não é por causa da falta de espaço, ou de orçamento, que o parlamento português não tem uma sala onde cada pessoa se sente na posição que deve: é por causa da promiscuidade entre os entalados e o poder político.
Ainda não chegou a conta da nacionalização do BES, sob a forma do mecanismo de resolução, inintelígel para o povo. A fatura chegará, pouco a pouco (quem vier atrás que feche a porta…) aos bolsos do povo, sob a forma de traça: impostos, taxas, redução salarial e inflação (que isto de fazer dinheiro não é uma solução mágica, como os defensores da teoria do controlo do «quantitative easing» julgam). Aquando da nacionalização encapotada do BE, disse-me um financeiro notabilíssimo, a quem consultei para averiguar a dimensão do custo que o povo teria de suportar, que eu não contasse a fatura do BES para o povo em dez BPNs (cerca de 80 mil milhões de euros), como supunha – o BES tinha dez vezes (cerca de 20%) a quota de mercado do BPN (cerca de 2%) -, mas em vinte vezes (160 mil milhões de euros), devido à exposição internacional do grupo, em contraponto com o doméstico BPN… Devagar, mas pesando o acumulado. a conta irá aparecendo na volta dos acórdãos dos tribunais portugueses (como nos processos após as nacionalizações de 1975), a obrigatoriedade do Estado português pagar as indemnizações decididas por tribunais estrangeiros e as indemnizações, em dineiro, dívida e géneros, obtida por pressão de outros governos (que mais venderemos: o chão pátrio?).
O edifício legal na regulação económica em Portugal foi construído especificamente para permitir, e proteger, a corrupção económica e financeira. Não há crime sem lei. E, como sublinha o José, o crime de gestão danosa, na lei portuguesa atual, só se aplica a organismos públicos. Neste estertor da democracia representativa, não há relação entre lei e moral. Que fazer? Recuperar o Estado para o povo. Para mudar, precisamos de semear a esperança. É isso que fazemos diariamente.(…)
http://doportugalprofundo.blogspot.pt/2014/12/uma-janela-de-dez-meses.html
Dezembro 20, 2014 at 5:43 pm
O programa ideológico é para cumprir.
Já o eleitoral…
Dezembro 20, 2014 at 6:24 pm
Continuem a votar neles. Continuem. Comigo não contam mais. Nem que me tenha que tornar marxista leninista para mudar o país.
E, vindo de moi, antigo jota laranja entre os 20 e 23 anos é obra!
Dezembro 20, 2014 at 6:25 pm
O problema é que o programa ideológico foi habilmente escondido, enquanto que o programa eleitoral não passou de uma farsa.
A estratégia foi ardilosa, própria de quem não tem carácter, seriedade, honestidade nem dignidade. São assim Passos Coelho e Portas.
Dezembro 20, 2014 at 6:27 pm
# 7
Moi aussi… Subscrevo inteiramente.
Dezembro 20, 2014 at 7:43 pm
super taça de portugual de andebol com final estranho…
No último segundo o FCP tem 3 jogadores de campo e dRui Silva falha o penalty que podia levar ao prolongamento.
http://oduilio.wordpress.com/2014/12/20/open-juvenil-de-portimao/#respond
Dezembro 20, 2014 at 10:41 pm
Vá, não esqueçam os submarinos, assim é que se junta dinheiro, não é P@ulo Port@s?
A ler:
Público alemão desconhece “corrupção maciça” na venda de submarinos
Jornalista António Cascais, autor de uma reportagem transmitida pela televisão pública alemã, considera que até o julgamento do caso na Alemanha foi feito à medida.
29-04-2014 1:27 por Sandra Afonso
(…)
Ler mais:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=146822
A ver:
Reportagem de António Cascais para a Televisão Pública Alemã.▶ Corrupção – A Alma do Negócio?
Dezembro 20, 2014 at 10:42 pm
Não corram estes gajos que não é preciso.
Dezembro 20, 2014 at 11:38 pm
Em havendo banhas, o aperto do cinto desloca o pneu para outro lado. E o que num lado era colesterol, noutro passa por formosura.