Nada de essencial mudou pois o objectivo dos municípios será eliminarem as contratações “regulares” para se mostrarem eficientes e ficam, deste modo, com 25% do currículo para entregarem a quem bem entenderem.
Isto não passa de mais um truque, uma manigância, uma cortina de fumo do ministro Maduro, em conivência com este lote de autarcas, prontos para toda a obra.
Ao que parece, o Conselho de Escolas vai, mais do que tardiamente, pronunciar-se hoje sobre esta questão.
Quanto ao mais, penso que as formalidades que o próprio desgoverno apresentou para avançar com esta municipalização educativa não foram cumpridas, mas quase toda a gente assobia para o lado.
Teremos, assim, em 2015, muitas escolas dirigidas à distância, em diversos casos, por malta que mal conseguiu se pirou das escolas, pois não aguentava uma semana de aulas a sério.
Diário Económico, 15 de Dezembro de 2014
Dezembro 15, 2014 at 1:17 pm
Deixa,deixa…deixa que eu chuto !
Dezembro 15, 2014 at 2:31 pm
chamo à atenção a este particular.podendo adaptar o calendário escolar…pois..será que as interrupções de actividades lectivas coiso e tal??
Dezembro 15, 2014 at 2:43 pm
cena possível de acontecer daqui a uns tempos ..funcionário autárquico entra na sal dos professores..
Dezembro 15, 2014 at 2:55 pm
transferir pra vazadouro
num camião com taipal
as arrobas de maduros
que aqui já cheiram mal
Dezembro 15, 2014 at 3:54 pm
Religião volta a contar para a média na reforma da Educação em Espanha
http://www.publico.pt/mundo/noticia/religiao-passa-a-contar-para-a-nota-na-reforma-da-educacao-em-espanha-1594813
Dezembro 15, 2014 at 4:34 pm
Aquilo das “disciplinas criadas localmente”, eufemismo para dizer que os senhores autarcas brincam aos currículos e inventam disciplinas para dar emprego aos “filhos da terra” e aos que têm cartão do partido. é um autêntico crime anunciado contra a escola pública e o direito de todos os alunos a uma educação de qualidade. E o ministro que em 2011 anunciava que…
«vamos recentrar o conhecimento nas áreas estruturantes. Vamos reforçar a aprendizagem nas disciplinas centrais: língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia, inglês…»
…deveria demitir-se de imediato, se tivesse vergonha na cara!
Dezembro 15, 2014 at 5:52 pm
#6 É isso mesmo.
Dezembro 15, 2014 at 5:59 pm
Alguém sabe quais são as autarquias?
Dezembro 15, 2014 at 6:51 pm
A EXIGIR AOS FUTUROS GOVERNOS!
os tempos mudaram é certo e a democracia está em crise, mas…
os próximos governos não poderão, nem deverão ter legitimidade para:
– vender portugal a retalho;
– tratar os portugueses como números;
– (…)
é preciso alterar regras fundamentais no que diz respeito à representatividade;
é urgente referendar, sempre que os interesses sejam de nível nacional, à semelhança do que se faz no Suiça, por exemplo.
questões fundamentais como a venda da PT, EDP, Águas de Portugal, TAP, deveriam ter sido referendadas;
urge também debater e referendar a Privatização da Educação e da Saúde com dinheiros públicos;
(…)
hoje há a possibilidade, caso eles queiram, de se ouvir o povo gastando muito pouco.
É urgente renovar esta velha democracia.
é preciso encontrar novos contributos para a política, que não sejam os políticos de carreira, mas sim individualidades com uma carreira profissional de reconhecido mérito e que vão à política fazer um mandato em comissão de serviço, por exemplo. Isto iria acabar com muitos tachos e panelas.
Dezembro 15, 2014 at 7:13 pm
Nem queria acreditar!
Fui ver três vezes, não fosse estar a ver mal.
Mas não.
O post “Realmente É Uma Grande Ideia”, de ontem, não tem mesmo comentários.
Eu sei que houve o Porto -Benfica,
Mas, antes disso, houve vários comentários à reação do autor ao próprio post.
Isto demonstra como, num espaço de educação, as prioridades estão invertidas.
Ou será que alguém tem dúvidas de que a avaliação é o pivô de todo o processo ensino-aprendizagem?!
Dezembro 15, 2014 at 7:41 pm
# 10 Vai-te catar!
Dezembro 15, 2014 at 7:46 pm
Nunca pode confiar-se nesta gente. Continuam na saga da privatização ou melhor dizendo na repartição do que resta do Estado pelos amigos caciques que estão nas Camaras Municipais.
Mentem, mas nada lhes acontece.
Nomenklatura podre!
Dezembro 15, 2014 at 7:57 pm
Avaliação classificativa (tradicional)
1. programas
2. turmas
3. fixismo
4. classificação
5. escalas
6. competição
7. estigma
8. confusão
9. punição
10. retenção
11. quantidade
12. intolerância
13. pronto-a-vestir
14 números
15. distância
16. facilitismo a)
17.objetivos mínimos
a) Fala-se muito em facilitismo, mas de forma deslocada. O facilitismo não deve existir, em primeiro lugar, do lado de toda a comunidade educativa. E reter os alunos, por via da classificação, é mais fácil que recuperá-los por outras vias.
Avaliação pedagógica
1. projetos
2. grupos
3. mobilidade
4. avaliação
5. pessoas
6. superação
7. estímulo
8. simplicidade
9. recuperação
10. bom senso
11. qualidade
12. compreensão
13. feito à medida
14. informação
15. proximidade
16. exigência
17. objetivos máximos (de cada um)
Notas/Dúvidas/Inquietações :
a) E se o principal factor do insucesso escolar fosse a desmotivação, a sistemática atribuição de números negativos motivaria os alunos?!
b) E se a avaliação fosse um instrumento pedagógico e não uma forma de fazer justiça entre alunos (tentando comparar o incomparável)?!
c) E se, ainda que subconscientemente, estivéssemos a usar a classificação como instrumento de poder?!
Finalmente, uma provocaçãozinha – Nós, professores, como reagimos, quando nos querem classificar?!…