Ainda há quem não tenha percebido que quem não lê com mestria e compreende o que lê, comunicando de forma eficaz, dificilmente consegue dominar as restantes matérias.

O trabalho revela também que, em Portugal, a língua materna ocupa uma percentagem menor no currículo nos quatro primeiros anos do que a generalidade dos países. Apesar de, na última revisão curricular, de 2012, a redução dos tempos lectivos se ter feito acompanhar do reforço das chamadas “áreas fundamentais”, Portugal continua a dedicar “uma percentagem de tempo ao Português (literacia) inferior à de grande parte dos outros países”. “Não temos menos horas de literacia, português, do que a generalidade dos outros países. O que acontece é que cá o Português tem menor percentagem no conjunto do currículo, sobretudo nos quatro primeiros anos”, frisa Maria Isabel Festas.

E depois temos aqueles excelentes governantes a errar as contas ano após ano, mês após mês, discurso após discurso.