O zé cherne e os seus amigos… o Juncker e aquela tralha toda.
Luxemburgo: crianças portuguesas punidas por falarem português
Menores são castigados quando falam português nas creches e ATL. Ministra da Família aplaudiu, no Facebook, decisão de um diretor de turma de proibir o uso da língua portuguesa.
Fossemos um país decente e com o MNE no uso das suas faculdades (políticas ou outras) e isto não seria uma nota de rodapé nas notícias em que o que importa é que dois caças F-16 tenham conseguido descolar e acompanhar dois bombardeiros russos no regresso a casa.
Só uma adenda… não desatem a protestar contra isto todos aqueles que castigam alunos por falarem crioulo, pode ser?
Novembro 2, 2014 at 12:58 pm
E quanto aos russos, mostrámos-lhes como é! Apanharam um cagaço que não se voltam a meter noutra. Olarila!
Novembro 2, 2014 at 1:51 pm
Com os F-16, os submarinos, os Panduru e mais material bélico de primeira – e sobretudo com o garboso ministro da defesa que temos -, nada temos a recear pela nossa soberania.
Mesmo já deswcontando a influência protectora do Cherne, que valia pra aí um porta-aviões.
Novembro 2, 2014 at 2:32 pm
Mas alguém castiga os alunos por falarem crioulo ou romeno ou russo ou árabe??? Muito castigo se tinha de aplicar…e sem pouco resultado…
Mas por cá os governantes até acham bem que não se fale português por esse mundo fora… porque a língua para estas gentes deixou de ser um símbolo da nação (e que nação… que manda os seus filho de cá para fora…)
Novembro 2, 2014 at 3:21 pm
Também a notícia.
E toadas as partes envolvidas negam o fato. O ministro das comunidades, um luso-descendente, não quer acreditar que tenha acontecido.
Ele que foi eleito pela comunidade lusa ( 20% da população do Lux.) considerada como a mais produtivada da Europa. ( é um case-study mundial como um povo , quando deslocalizado para este local, a sua produtividade cresce exponencialmente, para deleite de todas as teorias sociológicas e políticas 😉 )
Novembro 2, 2014 at 4:12 pm
Questão complexa e que se presta a demagogias fáceis, tanto de um lado como de outro.
Acho que nas escolas públicas de qualquer país se deve usar a língua ou línguas oficiais. Parece-me evidente que as crianças, que usarão a língua natal em casa, com os pais, só terão a ganhar em aprender rapidamente na escola a exprimir-se, com correcção e fluência, na língua do país em que vivem. Integração é isto, e se os pais optaram por viver, trabalhar e criar os seus filhos no Luxemburgo, acho importante que lhes sejam criadas as condições para serem cidadãos de pleno direito, acedendo aos mesmos percursos académicos que existem para os luxemburgueses de origem.
Aliás, é isto mesmo que se faz no nosso país. Os nossos alunos podem ter variadas origens, mas o ensino é em português em todo o lado, tirando algumas modernaças “scoolavebizniss” que preferem o inglês para lavar mais branco a banha da cobra neoliberal que por lá vendem.
Claro que isto não justifica de alguma forma os alegados “castigos”, nem qualquer tipo de censura linguística às conversas dos miúdos no recreio, nem quaisquer outros exageros que, além de despropositados, serão contraproducentes em relação ao fim pretendido.
Novembro 2, 2014 at 5:06 pm
Tenho um problema: os alunos que chegam a Portugal sem saberem falar em português e têm LPNM (quem não sabe o que é, talvez não pertença a este debate) para aprenderem exactamente o português mais básico devem ser proibidos de falar entre si na sua língua natal?
Isto não é nenhuma adesão a um multiculturalismo globalizado. é mero bom senso.
Baralhar coisas destas, ainda para mais em crianças da pré ou 1º ciclo, e outras é querer tudo menos ajudar a compreender as coisas.
Novembro 2, 2014 at 5:50 pm
De facto a questão é complexa, e correndo o risco da a baralhar ainda mais, noto que a sociedade luxemburguesa é, de facto, poliglota, e os miúdos têm de ser estimulados a integrar-se nessa realidade que só os enriquece a todos os níveis:
“…o sistema escolar luxemburguês ‘é complicado’ porque a pré-primária é leccionada em luxemburguês, a primária em alemão, o secundário clássico em francês e o secundário técnico também em alemão. ‘O principal problema das crianças é terem de aprender a primária numa língua que não conhecem. É logo uma dificuldade…'”
http://www.dnoticias.pt/actualidade/mundo/166576-comunidade-portuguesa-no-luxemburgo-esta-bem-integrada
Nesta matéria, não acompanho certas teses-do-coitadinho habitualmente associadas ao eduquês dito de esquerda, que em vez de promover políticas activas de integração e de igualdade de oportunidades preferem o facilitismo de defender o”direito” do emigrante em ficar confinado, e confinar os seus filhos à sua língua, à sua cultura, ao seu gueto
Claro que, volto a dizer, rejeito os castigos ou actos discriminatórios inúteis, vexatórios e contraproducentes que são relatados nas notícias. Há outras e melhores maneiras de fazer as coisas e, ao que parece, os próprios luxemburgueses andam a trabalhar nisso…
Luxemburgo investiga importância do português no sucesso escolar de emigrantes
Ler mais: http://visao.sapo.pt/luxemburgo-investiga-importancia-do-portugues-no-sucesso-escolar-de-emigrantes=f796671#ixzz3Hw0X8R83
Novembro 2, 2014 at 7:25 pm
#1 Estão cheios de medo!!! Com um peido atiravam os F16 para o polo Norte!
Novembro 2, 2014 at 7:37 pm
#4 e #5 não é demagogia nem o faCto foi desmentido porque é verdade. Proibir crianças de falarem entre si em língua naterna mesmo no recreio e em visitas de estudo, proibir funcionários e pais do mesmo revela o medinho que o Português passe a ser a língua número um nas escolas em vez da língua da treta deles (“inventada” em 1984 e que ninguém se entende como se escreve.
Novembro 2, 2014 at 9:55 pm
#9
Sendo verdade, é sempre condenável, sem reservas.
E percebo que numa escola onde grande parte dos alunos e pessoal auxiliar são portugueses seja praticamente impossível evitar que a nossa língua não seja usada nos intervalos e noutras situações menos formais ou que haja algum interesse ou direito de o evitar, muito menos com punições.
Também não conheço suficientemente a realidade luxemburguesa para fazer afirmações peremptórias e definitivas sobre a matéria e por isso preferi alertar para a complexidade do tema e tentar alargar um pouco o âmbito da discussão.
A verdade é que os emigrantes portugueses no Luxemburgo, sendo uma percentagem importante da população, exercem sobretudo empregos pouco qualificados, embora bem remunerados comparativamente aos salários de cá. Mas os seus filhos provavelmente terão outras ambições académicas e profissionais. Ora bem, a verdade é que está estatisticamente demonstrado que os filhos dos emigrantes portugueses têm em média menor aproveitamento, abandonam mais cedo a escola e frequentam menos a universidade. E uma parte importante desta realidade deverá estar relacionada com as questões linguísticas…
Novembro 2, 2014 at 10:49 pm
Não me parece que o problema seja a aprendizagem dos alunos. É que fala-se tanto português no Luxemburgo que os nosso tão liberais “amigos” estão preocupados. Qualquer um de nós que lá vá esquece-se facilmente que não está em Portugal dado que , na rua, o português predomina.