Há mais de 15 anos que há problemas com a colocaçao de professores, é por isso tempo de resolver de vez um problema que embaraça governos e ministros de várias cores. A colocação por graduação profissional parece ser o modelo mais transparente e justo.
Acho graça só ao fim de um mês e tal de trapalhadas, e depois de a demissão do DGAE nada ter adiantado, terem obrigado o cascanova a assumir publicamente as suas responsabilidades, o que faz com evidente contrariedade.
Mas acima de tudo é preciso manter o excelente escolha até ao fim, caso contrário tornar-se-ia evidente, mais do que já é, que demasiada gente andou demasiado tempo a apostar no cavalo errado.
o texto é de uma ironia brilhante.
Subscrevo o comentário do AD e a aposta no cavalo errado.
Crato apenas mexeu levemente nos fortes interesses de alguns anexos do MEC – RBE – ESE e outros tornou ainda pior a EE.
Crato foi o executor quase perfeito da Troika para a Educação! Retirou muito onde não devia e manteve uma teia interesses onde não teve coragem de mexer! Mais que uma desilusão, um terramoto cujos efeitos se vão sentir daqui a uns anos.
Nuno Crato garante 800 professores até quarta-feita (ele próprio dará aulas se for preciso) Isso é que era notícia,
Ministro da Educação voltou a reconhecer erros. Mil vezes os reconhecesse não deixariam de ser erros gravísssimos!
#5,
Eu se fosse a ti ia beijar o espelho em que te vês tão belo e esperto todas as manhãs.
Há é quem não esconda o que achou e disse.
Mas… eu acho que já tinhas percebido que a tua opinião deixou de me interessar a partir do momento em que soube que, no quotidiano, fazes nada e te limitas a chatear quem faz*.
Eu, ao menos, assumo quase todos os dias as minhas opções boas ou más.
E esta é a última vez que reajo a um comentário teu, pelas razões conhecidas.
Não consigo compreender como podem as coisas chegar a este ponto tão “pacificamente”…
Os responsáveis máximos ficam impunes?! Na sua arrogância, não (re)conhecem a sua incompetência. Ninguém tem “mão” neles?
NC começou o seu mandato da pior maneira possível do ponto de vista da sua credibilidade política, quer perante o país, quer no que toca à sua posição no governo: confrontado com os cortes da troika, tomou a iniciativa de… aumentá-los ainda mais. A sua arrogância pueril (“vamos fazer mais com menos”) revelou, não força e determinação, mas inexperiência e, sobretudo, falta de visão – um erro crasso, prenhe de consequências.
De facto, NC não compreendeu duas coisas essenciais:
– Com tão desatinada declaração, dava sinal ao país de que a Educação não passaria de um parente pobre nas políticas governativas.
– E assumia a sua subalternidade política perante o núcleo duro (político-financista) do executivo, pois com a sua irreflectida posição perdia peso negocial (contentava-se com qualquer coisa que lhe dessem) e aceitava que o seu ministério fosse subestimado e secundarizado.
A isto, tem conseguido vir acrescentar toda uma série de tropelias que revelam uma flagrante falta de competência e de carácter, de honestidade política e pessoal.
A última – faltar à palavra dada aos professores achincalhados pelos erros concursais em sede de BCE – deveria ser a gota de água que transbordaria para a sua demissão. Estivéssemos nós num país em que as instituições funcionassem regularmente….
#10
Não sei o que é que presumes saber sobre o meu quotidiano, que nunca foi para aqui chamado, tal como nunca aqui coloquei questões desse género a qualquer dos intervenientes no blogue.
Ainda assim, e a quem interesse saber, o meu quotidiano profissional é, desde há 28 anos, o de um professor do ensino básico e secundário a tempo inteiro, com todos os deveres e obrigações que a profissão implica. Nem mais, nem menos.
De modo que não me revejo no teu comentário acintoso e que falha por completo o alvo, por razões que me abstenho de estar publicamente a enumerar.
Percebo que insistir em certas ideias nos meus comentários tenha feito de mim um comentador incómodo. Mas acho escusado reagires com insinuações e insultos, pois acho que sabes que não vou por aí.
Comentei, que julgo que é para isso que serve a caixa de comentários, e não preciso que, se desgostas do que escrevo, te incomodes a responder.
Quanto à tese sugerida no artigo do Público, de que Nuno Crato seria uma excelente escolha ministerial, desde que acolitado por secretários de estado tecnicamente competentes, já em tempos aqui deixei a minha posição, que em síntese é a seguinte:
Excelente escolha, apenas na perspectiva do governo, que perante os cortes orçamentais negociados com a troika e um programa que em matérias educativas, pouco mais tinha do que o acentuar das tendências negativas que vinham de trás, como os mega-agrupamentos, a privatização e a municipalização da educação, o empobrecimento curricular, a redução do número de professores e o aumento do número de alunos por turma, precisaria de um ministro com uma aura de competência e popularidade junto dos professores e da opinião pública. Aura essa que, como sabemos, tinha vindo a ser laboriosamente construída através da comunicação social e da blogosfera nos tempos socratinos e que durante algum tempo (demasiado tempo!) disfarçou a falta de uma verdadeira política educativa.
Péssima escolha, na perspectiva dos professores, alunos, pais e de todos os que se interessam seriamente pela qualidade da educação pública, na medida em que se tratava apenas de escamotear, com um nome sonante, políticas gravosas que outros governos só conseguiram impor de forma parcial e sob forte contestação. Com o bónus, ainda para mais, da examocracia retrógrada em que o horizonte educativo de Crato, já bastante limitado à partida, cristalizou. E a vantagem adicional de ser um ministro independente, sem peso político próprio que lhe permitisse de alguma maneira fazer exigências ou objecções aos ditames orçamentais do ministério das finanças.
Infelizmente o MEC não implodiu. Avariou apena.
A implosão do MEC só terá acontecido quando e se, um dia, deixar de ser uma gigantesca máquina burocrática (ainda por cima avariada), que se esgota na colocação dos professores (ainda por cima da forma que se conhece) e na verificação mesquinha dos livros de ponto das escolas e lhes der (às escolas) real autonomia, assumindo o papel de regulador, em função dos resultados adequadamente apurados.
#13,
Para os especialistas, a fórmula está correcta. Não é a minha opinião.
O que deverá sair é uma nova lista ordenada, da qual serão retirados os docentes entretanto colocados.
Outubro 7, 2014 at 11:50 am
Crato superou as espectativas.
Outubro 7, 2014 at 12:14 pm
Colocação de professores – Basta.
Há mais de 15 anos que há problemas com a colocaçao de professores, é por isso tempo de resolver de vez um problema que embaraça governos e ministros de várias cores. A colocação por graduação profissional parece ser o modelo mais transparente e justo.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/colocacao-de-professores-basta=f892531#ixzz3FSNDgENf
Outubro 7, 2014 at 12:15 pm
Ou será antes da hipocrisia sem cerimónia?
http://expresso.sapo.pt/colocacao-de-professores-basta=f892531
Outubro 7, 2014 at 12:29 pm
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/caro-nuno-crato-ainda-ai-esta-1671995
Outubro 7, 2014 at 12:37 pm
Acho graça só ao fim de um mês e tal de trapalhadas, e depois de a demissão do DGAE nada ter adiantado, terem obrigado o cascanova a assumir publicamente as suas responsabilidades, o que faz com evidente contrariedade.
Mas acima de tudo é preciso manter o excelente escolha até ao fim, caso contrário tornar-se-ia evidente, mais do que já é, que demasiada gente andou demasiado tempo a apostar no cavalo errado.
Outubro 7, 2014 at 12:51 pm
o texto é de uma ironia brilhante.
Subscrevo o comentário do AD e a aposta no cavalo errado.
Crato apenas mexeu levemente nos fortes interesses de alguns anexos do MEC – RBE – ESE e outros tornou ainda pior a EE.
Outubro 7, 2014 at 1:03 pm
1º encontro mundial de gays católico na pousada da juventude de Portimão
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/gays_catolicos_pedem_inclusao.html?gotocomments=1
Outubro 7, 2014 at 1:10 pm
Crato foi o executor quase perfeito da Troika para a Educação! Retirou muito onde não devia e manteve uma teia interesses onde não teve coragem de mexer! Mais que uma desilusão, um terramoto cujos efeitos se vão sentir daqui a uns anos.
Outubro 7, 2014 at 1:14 pm
Nuno Crato garante 800 professores até quarta-feita (ele próprio dará aulas se for preciso) Isso é que era notícia,
Ministro da Educação voltou a reconhecer erros. Mil vezes os reconhecesse não deixariam de ser erros gravísssimos!
Outubro 7, 2014 at 1:17 pm
#5,
Eu se fosse a ti ia beijar o espelho em que te vês tão belo e esperto todas as manhãs.
Há é quem não esconda o que achou e disse.
Mas… eu acho que já tinhas percebido que a tua opinião deixou de me interessar a partir do momento em que soube que, no quotidiano, fazes nada e te limitas a chatear quem faz*.
Eu, ao menos, assumo quase todos os dias as minhas opções boas ou más.
E esta é a última vez que reajo a um comentário teu, pelas razões conhecidas.
* – Que é o que fazes comigo.
Outubro 7, 2014 at 1:19 pm
Parabéns pelo artigo!
Não consigo compreender como podem as coisas chegar a este ponto tão “pacificamente”…
Os responsáveis máximos ficam impunes?! Na sua arrogância, não (re)conhecem a sua incompetência. Ninguém tem “mão” neles?
Isto não parece real…
Outubro 7, 2014 at 1:41 pm
O que nasce torto…
NC começou o seu mandato da pior maneira possível do ponto de vista da sua credibilidade política, quer perante o país, quer no que toca à sua posição no governo: confrontado com os cortes da troika, tomou a iniciativa de… aumentá-los ainda mais. A sua arrogância pueril (“vamos fazer mais com menos”) revelou, não força e determinação, mas inexperiência e, sobretudo, falta de visão – um erro crasso, prenhe de consequências.
De facto, NC não compreendeu duas coisas essenciais:
– Com tão desatinada declaração, dava sinal ao país de que a Educação não passaria de um parente pobre nas políticas governativas.
– E assumia a sua subalternidade política perante o núcleo duro (político-financista) do executivo, pois com a sua irreflectida posição perdia peso negocial (contentava-se com qualquer coisa que lhe dessem) e aceitava que o seu ministério fosse subestimado e secundarizado.
A isto, tem conseguido vir acrescentar toda uma série de tropelias que revelam uma flagrante falta de competência e de carácter, de honestidade política e pessoal.
A última – faltar à palavra dada aos professores achincalhados pelos erros concursais em sede de BCE – deveria ser a gota de água que transbordaria para a sua demissão. Estivéssemos nós num país em que as instituições funcionassem regularmente….
Outubro 7, 2014 at 1:59 pm
Não oiço os media a falar sobre o novo erro da formula… Nem os colegas.
Alguém sabe se vai haver uma BCE3?
Outubro 7, 2014 at 2:26 pm
A Justiça em estado de Citius…
«CITIUS funciona em metade das Comarcas, mas aos “tropelões”» (CM).
O moralista Cavaco não acha que as instituições estão a funcionar de um modo algo irregular?…
Outubro 7, 2014 at 3:45 pm
Nem no programa de rescisões houve clareza. Uma palhaçada.
Até ao momento, não houve balanço nenhum. As pessoas não foram devidamente informadas dos critérios utilizados e dos motivos dos indeferimentos.
Nem para deixarem sair os professores têm habilidade!
Outubro 7, 2014 at 3:52 pm
O Crato em todo o seu esplendor!
http://ruadopatrocinio.wordpress.com/2014/10/06/as-toupeiras-no-dia-mundial-do-professor/
Outubro 7, 2014 at 4:37 pm
#10
Não sei o que é que presumes saber sobre o meu quotidiano, que nunca foi para aqui chamado, tal como nunca aqui coloquei questões desse género a qualquer dos intervenientes no blogue.
Ainda assim, e a quem interesse saber, o meu quotidiano profissional é, desde há 28 anos, o de um professor do ensino básico e secundário a tempo inteiro, com todos os deveres e obrigações que a profissão implica. Nem mais, nem menos.
De modo que não me revejo no teu comentário acintoso e que falha por completo o alvo, por razões que me abstenho de estar publicamente a enumerar.
Percebo que insistir em certas ideias nos meus comentários tenha feito de mim um comentador incómodo. Mas acho escusado reagires com insinuações e insultos, pois acho que sabes que não vou por aí.
Comentei, que julgo que é para isso que serve a caixa de comentários, e não preciso que, se desgostas do que escrevo, te incomodes a responder.
Outubro 7, 2014 at 4:52 pm
Quanto à tese sugerida no artigo do Público, de que Nuno Crato seria uma excelente escolha ministerial, desde que acolitado por secretários de estado tecnicamente competentes, já em tempos aqui deixei a minha posição, que em síntese é a seguinte:
Excelente escolha, apenas na perspectiva do governo, que perante os cortes orçamentais negociados com a troika e um programa que em matérias educativas, pouco mais tinha do que o acentuar das tendências negativas que vinham de trás, como os mega-agrupamentos, a privatização e a municipalização da educação, o empobrecimento curricular, a redução do número de professores e o aumento do número de alunos por turma, precisaria de um ministro com uma aura de competência e popularidade junto dos professores e da opinião pública. Aura essa que, como sabemos, tinha vindo a ser laboriosamente construída através da comunicação social e da blogosfera nos tempos socratinos e que durante algum tempo (demasiado tempo!) disfarçou a falta de uma verdadeira política educativa.
Péssima escolha, na perspectiva dos professores, alunos, pais e de todos os que se interessam seriamente pela qualidade da educação pública, na medida em que se tratava apenas de escamotear, com um nome sonante, políticas gravosas que outros governos só conseguiram impor de forma parcial e sob forte contestação. Com o bónus, ainda para mais, da examocracia retrógrada em que o horizonte educativo de Crato, já bastante limitado à partida, cristalizou. E a vantagem adicional de ser um ministro independente, sem peso político próprio que lhe permitisse de alguma maneira fazer exigências ou objecções aos ditames orçamentais do ministério das finanças.
Outubro 7, 2014 at 5:04 pm
Infelizmente o MEC não implodiu. Avariou apena.
A implosão do MEC só terá acontecido quando e se, um dia, deixar de ser uma gigantesca máquina burocrática (ainda por cima avariada), que se esgota na colocação dos professores (ainda por cima da forma que se conhece) e na verificação mesquinha dos livros de ponto das escolas e lhes der (às escolas) real autonomia, assumindo o papel de regulador, em função dos resultados adequadamente apurados.
Outubro 7, 2014 at 5:06 pm
… avariou apenaS…
Outubro 7, 2014 at 5:26 pm
#13,
Para os especialistas, a fórmula está correcta. Não é a minha opinião.
O que deverá sair é uma nova lista ordenada, da qual serão retirados os docentes entretanto colocados.