Mas, pronto, eu não sou matemático, só que alguém enviou a demonstração para o Arlindo.
A coisa é bicuda, mas a insistência em atribuir posições relativas entre 0 e 20 está errada, em especial no que se refere à graduação profissional.
Podem ensinar isso na disciplinas de estatísticas aprofundadas das Universidades, naquela coisa dos multicritérios, mas neste caso não se pode aplicar.
Outubro 5, 2014 at 11:33 pm
Não há qualquer insistência em atribuir posições relativas entre 0 e 20 na graduação profissional.
Como várias pessoas dizem, a GP não pode ser convertida em qualquer escala de 0 a 20 ou até 20.
A GP é a GP e ponto final, se lhe quiserem contar apenas 50% dessa graduação que o façam sem conversões. Quem tem 38 de GP fica com 19 quem tem 15 fica com 7,5.
E isso não é a mesma coisa que converter como foi feito agora.
Se da primeira BCE o erro foi no uso da escala de 0 a 100 na AC agora o erro é querer converter a GP para escala idêntica à da AC (0 a 20).
Outubro 5, 2014 at 11:51 pm
Isto está bonito, está…
Cada vez…melhor!
Proponho a criação de uma Comissão de eruditos de modo a estudar a melhor fórmula para colocar os professores em escolas com alunos de muitas etnias e culturas, oriundos de famílias com o poder económico abaixo do nível da miséria, de elevado nível de agressão familiar, etc,etc… (a quem decidiram chamar escolas TEIP e Escolas com Autonomia!!!)
Quem descobrir a fórmula mais adequada de encontrar o professor ideal para ensinar estas crianças e jovens em turmas com pelo menos 26 alunos e no final do ano atingir o pleno sucesso educativo com Abandono de zero % …é nomeado o próximo Ministro da Educação!!!
Hein? que tal?
Outubro 6, 2014 at 12:05 am
Não era preciso grande demonstração. Se uma é reduzida a 20, mesmo que se tenha mais, pode perder-se para quem tendo menos nessa, na outra possa ter mais.
E essa outra é completamente subjectiva.
Como exemplificava uma colega, ela e outra colega deram respostas exactamente iguais nos subcritérios numa mesma escola e obtiveram classificações muito diferentes. (relato no blog do Arlindo)
Outubro 6, 2014 at 12:09 am
#1
1)”Como várias pessoas dizem, a GP não pode ser convertida em qualquer escala de 0 a 20 ou até 20.”
No campo da ciência, e da matem´tica, “várias pessoas dizerem” não é argumento válido. Não estamos no campo das opiniões, apesar das pessoas terem o direito de ter essa opinião (é um problema deles).
2)”A GP é a GP e ponto final, se lhe quiserem contar apenas 50% dessa graduação que o façam sem conversões. Quem tem 38 de GP fica com 19 quem tem 15 fica com 7,5.”
A lei não estabelece que, para seriar os professores, se deve contar metade da GP, mas sim que deve ter um peso de 50% nesse processo, a par da AC.
Outubro 6, 2014 at 1:32 am
Além das situações relatadas no post do Arlindo aqui citado, há mais uma possibilidade curiosa que resulta da aplicação da nova fórmula:
Suponha-se que o candidato com maior graduação profissional tem 35 valores. Se um certo candidato A tiver 15 valores de graduação profissional e 10 valores na avaliação curricular, da aplicação da nova fórmula resulta que este candidato A obtém a classificação final de 9,28 valores, isto é, uma classificação “negativa”…
Com efeito, sendo C a classificação final deste candidato A, da fórmula resulta
C = 10 x15 / 35 + 10 / 2 = 9,28
Outubro 6, 2014 at 2:11 am
O crato ainda vai descobrir a pedra filosofal: já está co’a pedra bexigosa…
Outubro 6, 2014 at 10:30 am
fc semântica..ficção cientifica..a lei a lei…legalista…
Outubro 6, 2014 at 2:28 pm
Presumo que o NC teve um professor de estatística extraterrestre com fórmulas que os simples mortais não conseguem entender. Está explicado pq é necessário avaliar professores. Nenhum faria semelhante graduação, com base nos seus conhecimentos, dado que somos todos incompetentes, ignorantes and so on.
Outubro 6, 2014 at 5:38 pm
Não é difícil explicar por que é que apesar da seriação relativa se manter para a GP, a entrada na lista de um professor que aumenta o limite da escala – é apenas um exemplo, há também outros casos que têm o mesmo efeito – pode levar à troca de lugares na seriação baseada nos dois critérios (GP e AC). Com efeito, o que acontece é que, se se aumentar o limite de uma escala, as outras notas (que se mantêm, assim como a diferença absoluta entre elas), passam a ter um peso relativo diferente na seriação final, podendo pois, embora não necessariamente, levar à referida troca. Dito de outro modo: ter 25 num grupo onde o melhor classificado tem 30, não tem a mesma “força” que terá noutro grupo onde o melhor classificado tem 35.